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Foram encontradas 50 questões.

2964370 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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TEXTO I

Cercado por árvores no meio da floresta, Bruno Pereira entoa um canto em katukina, língua dos Kanamari:

– Wahanararai wahanararai, marinawah kinadik marinawah kinadik; tabarinih hidya hidyanih, hidja hidjanih.

As palavras falam literalmente sobre o modo como a arara alimenta seus filhotes e é um hino em defesa da floresta e dos povos originários. A risada gostosa de Bruno exibe seu jeito de mostrar que a vida pode ser maravilhosa, mas foi interrompida tão cedo, provocando o sentimento ambíguo de desespero e esperança.

(Adaptado de BESSA FREIRE, J. R. Dom e Bruno: Amazônia, sua linda! Disponível em https://www.taquiprati.com.br/cronica/1645-dom-e-bruno-amazonia-sua-linda. Acesso em 20/06/2022.)

TEXTO II

Enunciado 3306931-1

(Tweet de @LaerteCoutinho1. Disponível em https://mobile.twitter.com/LaerteCoutinho1/status/1538487867600687105. Acesso em 24/06/2022.)

Considerando a cena relatada nos textos I e II e os diferentes gêneros de texto, é correto afirmar que

 

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2964369 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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A professora Débora Diniz e o artista plástico Ramon Navarro criaram um álbum de memórias para homenagear mulheres mortas pela pandemia de Covid-19. Nesse álbum, é apresentada uma imagem de cada mulher homenageada seguida de um texto a seu respeito, como o exemplo a seguir.

Enunciado 3306930-1

Ela se foi no dia seguinte a ele. Sobre ele, a notícia disse ser uma “liderança indígena”. Sobre ela, nem mesmo o nome do povo. Morreu aos 86 anos, em Dourados, Mato Grosso do Sul.

Arte não se explica. Na ousadia de palavrear o que se vê, uma tentativa de oferecer mais palavras ao luto: “Há orgulho na pose, no apertar de olhos de quem quer olhar longe. Os raios saem dela, o sol lhe presta homenagem. Uma combinação de terra e tempos se encontra nos pássaros e no mar. Parece o tempo do início, mas o manto cobre a nudez de quem encontrou a regra do conquistador. A folhagem nasce da mão, não é enfeite. É raiz.”

(Debora Diniz e Ramon Navarro, no perfil @reliquia.rum.)

No trecho “o sol lhe presta uma homenagem”, a autora faz uso da figura de linguagem

 

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2964368 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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A professora Débora Diniz e o artista plástico Ramon Navarro criaram um álbum de memórias para homenagear mulheres mortas pela pandemia de Covid-19. Nesse álbum, é apresentada uma imagem de cada mulher homenageada seguida de um texto a seu respeito, como o exemplo a seguir.

Enunciado 3306929-1

Ela se foi no dia seguinte a ele. Sobre ele, a notícia disse ser uma “liderança indígena”. Sobre ela, nem mesmo o nome do povo. Morreu aos 86 anos, em Dourados, Mato Grosso do Sul.

Arte não se explica. Na ousadia de palavrear o que se vê, uma tentativa de oferecer mais palavras ao luto: “Há orgulho na pose, no apertar de olhos de quem quer olhar longe. Os raios saem dela, o sol lhe presta homenagem. Uma combinação de terra e tempos se encontra nos pássaros e no mar. Parece o tempo do início, mas o manto cobre a nudez de quem encontrou a regra do conquistador. A folhagem nasce da mão, não é enfeite. É raiz.”

(Debora Diniz e Ramon Navarro, no perfil @reliquia.rum.)

O trecho em discurso direto é

 

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2964367 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Pranto Geral dos Indígenas do Javari

Wilmar D’Angelis

Ouço o lamento marubo

das mortes anunciadas.

(...)

Não faz tempo, parecia

serem fatos isolados;

no dizer de autoridades:

“infeliz fatalidade”.

Mas já não existem meios

de esconder a realidade,

ou negar os interesses

por trás dessas crueldades.

(...)

Ouço vozes embargadas

pelo choro dos matsés;

os prantos intermináveis

dos korubus consternados,

e o mais profundo lamento

nas línguas desconhecidas

de povos abandonados.

Nos unimos aos seus prantos

que nos vêm do Javari.

Também a floresta chora

seus filhos mortos ali.

Ela já os adotara

e chora ao vê-los partir.

(Adaptado de: https://kamuri.org.br/kamuri/pranto-geral-dos-indigenas-do-javari/. Acesso em 22/07/2022.)

As palavras que resumem os principais temas do poema são

 

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2964366 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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“A mãe do Brasil é indígena, ainda que o país tenha mais orgulho de seu pai europeu que o trata como um filho bastardo. Sua raiz vem daqui, do povo ancestral que veste uma história, que escreve na pele sua cultura, suas preces e suas lutas. Nunca vou entender o nacionalismo estrangeiro que muitas pessoas têm. Nós somos um país rico, diverso e guerreiro, mas um país que mata o seu povo originário e aqueles que construíram uma nação, que ainda marginaliza povos que já foram escravizados e seguem tentando se recuperar dos danos.”

(Myrian Krexu @myrianveloso, médica Guarani Mbyá (17/05/2020). Disponível em https://www.instagram.com/p/CdTRkvYuOXM/. Acesso em 03/05/2022.)

Em “Nunca vou entender o nacionalismo estrangeiro que muitas pessoas têm”, a autora recorre à figura de linguagem

 

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2964365 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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“A mãe do Brasil é indígena, ainda que o país tenha mais orgulho de seu pai europeu que o trata como um filho bastardo. Sua raiz vem daqui, do povo ancestral que veste uma história, que escreve na pele sua cultura, suas preces e suas lutas. Nunca vou entender o nacionalismo estrangeiro que muitas pessoas têm. Nós somos um país rico, diverso e guerreiro, mas um país que mata o seu povo originário e aqueles que construíram uma nação, que ainda marginaliza povos que já foram escravizados e seguem tentando se recuperar dos danos.”

(Myrian Krexu @myrianveloso, médica Guarani Mbyá (17/05/2020). Disponível em https://www.instagram.com/p/CdTRkvYuOXM/. Acesso em 03/05/2022.)

Assinale a alternativa que mantém o mesmo sentido do primeiro enunciado do texto, reproduzido a seguir.

“A mãe do Brasil é indígena, ainda que o país tenha mais orgulho de seu pai europeu que o trata como um filho bastardo.”

 

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2964364 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Árvore ameaçada de extinção é sagrada para o povo xokleng; iniciativa calcula já ter produzido 50 mil mudas.

Reflorestar a Terra Indígena Laklãnõ Xokleng com sua árvore sagrada, a araucária, é o objetivo de um projeto criado no oeste de Santa Catarina. O trabalho, segundo os indígenas que participam da iniciativa, já resultou em 50 mil mudas.

A população de xoklengs em Santa Catarina está estimada em 2.200 pessoas. A área, reivindicada para demarcação, é a base para o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a tese do marco temporal – critério segundo o qual indígenas só poderiam requerer terras já ocupadas por eles antes da promulgação da Constituição de 1988.

“A araucária representa nossa vida, o ar que a gente respira, a árvore sagrada que nossos ancestrais deixaram para nós há mais de 2.000 anos”, diz Isabel Gakran, que ocupa o cargo de kujá, uma jovem xamã. Ela e o marido, Carl Gakran, são os idealizadores do Instituto Zág (araucária, na língua xokleng).

(Adaptado de LUC, M. Projeto de indígenas planta araucárias em Santa Catarina. Folha de São Paulo, 16/07/2022.)

No gênero notícia, predomina a função referencial da linguagem. No texto, o que evidencia essa predominância é a

 

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2964363 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Leia o depoimento da professora e ativista indígena Célia Xakriabá.

“E o mundo, por exemplo, olha para a Amazônia por satélite. O mundo olha pra essa Amazônia com um olhar de satélite, por cima, e só consegue enxergar o verde e a beleza dos rios. Mas a vida dessas pessoas aqui embaixo, que não consegue ser olhada, tem sido impactada, e ninguém cuida das pessoas. As pessoas querem proteger as árvores, o rio, mas não cuidam das pessoas que protegem as árvores e os rios. A gente precisa inverter os olhares, porque a vida dessas pessoas é mais importante, porque são elas que mantêm a floresta em pé. São elas que conseguem proteger o rio a partir desse modo de vida, de respeito com a natureza, o meio ambiente, a fauna, a flora, tudo que nos cerca. Porque a gente compreende, também, que somos parte, que nós somos ela, que a gente está conectado em todos os sentidos.”

(Disponível em https://www.instagram.com/reel/Ce3ZthyFw1a/. Acesso em 20/07/2022.)

Em seu depoimento, a indígena destaca a existência de uma relação de

 

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2964362 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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Enunciado 3306923-1

Os escritores indígenas Yaguarê Yamã, Elias Yaguakãg, Eliomar Leite, Uziel Guaynê, Moises Costa e Timoteo Hakii publicaram, com apoio da Lei Aldir Blanc, pela editora Filos (SP), o livro Marãduwa Tupanawara – Contos Sagrados, em português brasileiro e em nheengatu, língua geral indígena amazônica. Para Yaguarê Yamã, “[o] livro veio para salvar a alma amazonense, que é indígena”.

(Adaptado de NOGUEIRA, W. Escritores indígenas lançam livro de contos de origem e assombração. Disponível em https://www.amazonamazonia. com.br/2022/05/28/. Acesso em 30/06/2022.)

Assinale a alternativa que transpõe corretamente a fala de Yaguarê Yamã para o discurso indireto.

 

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2964361 Ano: 2023
Disciplina: Português
Banca: UNICAMP
Orgão: UNICAMP
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A imagem a seguir foi publicada no Instagram da professora de português, Laura Boesing.

Enunciado 3306922-1

Disponível em https://www.instagram.com/p/CdzDGaFLBFh/. Acesso em 20/07/2022.)

Qual a função dos elementos não-verbais na imagem?

 

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