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Foram encontradas 40 questões.

2497195 Ano: 2014
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Assinale a alternativa CORRETA.
Como exemplos de produtos que representam o que se compreende por segmentação no jornalismo, podem-se citar:
 

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2497134 Ano: 2014
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Assinale a alternativa CORRETA a respeito da atividade jornalística.
 

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O viajante clandestino
Mia Couto
– Não é arvião. Diz-se: avião.
O menino estranhou a emenda de sua mãe. Não mencionava ele uma criatura do ar? A criança tem a vantagem de estrear o mundo, iniciando outro matrimônio entre as coisas e os nomes. Outros a elas se assemelham, à vida sempre recém-chegando. São os homens em estado de poesia, essa infância autorizada pelo brilho da palavra.
– Mãe: avioneta é a neta do avião?
– Vamos para a sala de espera, ordenou a mãe.
Ela lhe admoestou, prescrevendo juízo. Aquilo era um aeroporto, lugar de respeito. A senhora apontou os passageiros, seus ares graves, soturnos. O menino mediu-se com aquele luto, aceitando os deveres do seu tamanho. Depois, se desenrolou do colo materno, fez sua a sua mão e foi à vidraça. Espreitou os imponentes ruídos, alertou a mãe para um qualquer espanto. Mas a sua voz se afogou no tropel dos motores.
Eu assistia a criança. Procurava naquele aprendiz de criatura a ingenuidade que nos autoriza a sermos estranhos num mundo que nos estranha. Frágeis onde a mentira credencia os fortes.
Seria aquele menino a fratura por onde, naquela toda frieza, espreitava a humanidade? No aeroporto eu me salvava da angústia através de um exemplar da infância.
O menino agora contemplava as traseiras do céu, seguindo as fumagens, lentas pegadas dos instantâneos aviões. Ele então se fingiu um aeroplano, braços estendidos em asas. Descolava do chão, o mundo sendo seu enorme brinquedo. E viajava por seus infinitos, roçando as malas e as pernas dos passageiros entediados. Até que a mãe debitou suas ordens. Ele que recolhesse a fantasia, aquele lugar era pertença exclusiva dos adultos.
– Te ajeita. Estamos quase partindo.
– Então vou me despedir do passaporteiro.
A mãe corrigiu em dupla dose. Primeiro, não ia a nenhuma parte. Segundo, não se chamava assim ao senhor dos passaportes. Mas só no presente o menino se deixava calar. Porque, em seu sonho, mais adiante, ele se proclama:
– Quando for grande quero ser passaporteiro.
E ele já se antefruía, de farda, dentro do vidro. Ele é que autorizava a subida aos céus.
– Vou estudar para migraceiro.
– Tá doido, filho. Fica quieto.
O garoto guardou seus jogos, contido. Que criança, neste mundo, tem vocação para adulto?
Saímos da sala para o avião. Chuviscava. O menino seguia seus passos quando, na lisura do asfalto, ele viu o sapo. Encharcado, o bicho saltiritava. Sua boca, maior que o corpo, traduzia o espanto das diferenças. Que fazia ali aquele representante dos primórdios, naquele lugar de futuros apressados?
O menino parou, observador, cuidando os perigos do batráquio. Na imensa incompreensão do asfalto, o bicho seria esmagado por cega e certeira roda.
– Mãe, eu posso levar o sapo?
A senhora estremeceu de horror. Olhou envergonhada, pedindo desculpas aos passantes. Então, começou a disputa. A senhora obrigava o braço do filho, os dois se teimavam. Venceu a secular maternidade. O menino, murcho como acento circunflexo, subiu as escadas, ocupou seu lugar, ajeitou o cinto.
Do meu assento eu podia ver a tristeza desembrulhando líquidas miçangas no seu rosto. Fiz-lhe sinal, ele me encarou de soslado. Então, em seu rosto se acendeu a mais grata bandeira de felicidade. Porque do côncavo de minhas mãos espreitou o focinho do mais clandestino de todos os passageiros.
Disponível em: <http://jardimdasdelicias.blogs.sapo.pt/277137.html>.
[Adaptado] Acesso em: 8 abr. 2014.
Glossário
Admoestar – repreender branda e benevolamente
Antefruir – usufruir antecipadamente
Batráquio – anfíbio
Debitar suas ordens – anunciar, proclamar suas regras
Fumagem – fumaça
Soslado – lado, oblíquo
Soturno – aspecto triste, taciturno
Tropel – grande ruído
Com base no Texto, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às asserções abaixo.
( ) Em Não mencionava ele uma criatura do ar? o sujeito da oração não está em ordem direta.
( ) O sufixo utilizado pelo menino ao criar as palavras “passaporteiro” e “migraceiro” tem a mesma função que o sufixo utilizado para formar as palavras “cabeleireiro” e “nevoeiro”.
( ) As palavras “matrimônio”, “fratura” e “miçangas” estão empregadas com sentido conotativo.
( ) Ao criar as palavras “arvião” e “avioneta”, o menino o faz por meio do processo de derivação parassintética.
( ) Em Vou estudar para migraceiro. a perífrase verbal poderia ser substituída por um verbo no futuro do subjuntivo sem provocar alterações no significado da frase.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
 

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2495313 Ano: 2014
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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A respeito do jornalismo on-line, é CORRETO afirmar que:
 

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2494757 Ano: 2014
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à pergunta a seguir.
Qual dos grupos abaixo reúne exemplos do que pode ser compreendido como jornalismo especializado?
 

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2493078 Ano: 2014
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Assinale a alternativa CORRETA sobre a reportagem jornalística.
 

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2492617 Ano: 2014
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Em telejornalismo, é CORRETO afirmar que:
 

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2492567 Ano: 2014
Disciplina: Ética e Regulação Profissional
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à pergunta a seguir.
Ética jornalística é o conjunto de normas e procedimentos éticos que regem a atividade do jornalismo. Ela se refere à conduta esperada do profissional. Com base no Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, aprovado em Vitória, em 2007, qual a postura desejável ao jornalista?
 

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2491843 Ano: 2014
Disciplina: Comunicação Social
Banca: UFSC
Orgão: UFSC
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Leia o trecho a seguir:
“Icushiro Shimada, um dos antigos proprietários da Escola Base, morreu em sua casa no último dia 16, em São Paulo, aos 70 anos, depois de sofrer um infarto. A informação foi confirmada ontem pelo advogado dele, Kalil Rocha Abdalla. Shimada foi uma das pessoas acusadas erroneamente no caso da Escola Base […]”.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/05/1448429-ex-dono-da-
escola-base-morre-apos-sofrer-infarto-em-sao-paulo.shtml>. Acesso em: 1 maio 2014.
Sobre o caso Escola Base, ao qual a notícia se refere, é CORRETO afirmar que:
 

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Cabecinhas feitas
Aos pais que se preocupam com o tempo que o filho passa na frente do computador, um aviso: a coisa só tende a piorar. E isso pode ser bom. Educadores e profissionais da área de tecnologia do mundo todo estão empenhados em uma cruzada para dar uma utilidade prática ao fascínio da meninada por smartphones, tablets e laptops, e um dos caminhos são as aulas de programação ministradas desde a mais tenra idade. A ideia é que crianças e adolescentes dominem pelo menos uma linguagem dos códigos e, em vez de simplesmente usar o que já vem pronto no computador, aprendam a pôr a máquina a seu serviço.
Embora pesquisas de maior calibre ainda estejam em curso, a experiência já sinaliza que o exercício intelectual envolvido nesse aprendizado ajuda a desenvolver o raciocínio lógico e a capacidade de resolver problemas. Um dos estudiosos da área, o polonês Jakub Lacki, técnico da seleção de informática de seu país, enfatiza que, se bem administradas, as lições de programação podem dar um impulso naquilo que é mais essencial à vida escolar: “O exercício de conversa com o computador ajuda a sedimentar o conhecimento e a refletir sobre o que se aprende”.
Mesmo que ainda se debata como e quando os algoritmos devem entrar na vida da garotada, ganha força a teoria que compara o ensino da programação ao de uma língua estrangeira: quanto mais cedo, maior a capacidade de absorção. Mas que fique claro para pais que esperam milagres de seus pequenos gênios: aos 5 anos, ninguém vai escrever códigos de verdade, tarefa que exige uma maturidade intelectual que se pronunciará só lá pelos 10, 11 anos. O que os mais novinhos assimilam é o abecê mais básico, conhecimento que provavelmente lhes dará mais traquejo para aprender o que virá depois.
Muitas rodas de educadores são entusiastas da ideia de introduzir a linguagem dos códigos que o computador entende na grade de matérias obrigatórias desde o jardim de infância. Do outro lado do debate, há quem critique acrescentar mais essa obrigação à vida da meninada. Sobre um ponto todos concordam: para iniciar-se no universo dos códigos, é preciso ter a ferramenta adequada e, para a maioria, uma boa orientação – seja ela na escola ou em casa. Está comprovado que nos bancos escolares a exploração dos códigos só dá certo mesmo se o professor souber se portar como uma espécie de regente da investigação digital.
Se bem guiada, a garotada nascida e criada na era digital tem tudo para desenvolver as habilidades latentes em sua geração. O aprendizado do algoritmo na escola pode contribuir ainda para apagar duas imagens recorrentes: a de que a ciência da computação, tão crucial para o futuro, é uma matéria indecifrável para os comuns mortais e a de que o menino ou a menina versado nessa arte é um ser desinteressante e esquisito. Em outras palavras: o coding como segunda língua universal dos jovens será a vingança dos nerds.
BORGES, Helena. Cabecinhas feitas. Veja, n. 17, p. 96-97, abr. 2014.
[Adaptado]
Segundo o Texto, é CORRETO afirmar que:
 

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