No último quadrinho do texto II, Mafalda lança uma pergunta, a qual garante a produção de humor na tira. Essa construção humorística está no fato de Mafalda:
Em “Quantas vezes você já ouviu hoje alguém dizer pontuar, robusto, assertivo, resiliência e empatia?”, o autor dirige-se ao leitor com o tratamento “você”. Tal estratégia deflagra:
“Ninguém está a fim de virgular, exclamar, interrogar e muito menos ponto-virgular.” (l.2-3). O termo em destaque é classificado, sintaticamente, como um sujeito:
“Até há pouco, designava uma pessoa forte, rija, maciça.” (l.13-14). O verbo sublinhado pode ser substituído na sentença, sem prejuízo de sentido, por:
“...não no sentido original de ‘não é complicado’, mas no de ‘Ponto final!’, ‘Cala a boca!’,...” (l.9-10). A conjunção sublinhada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por
“No passado, já foram palavras de 100 dólares e só os intelectualizados as usavam...” (l.17-18). A passagem reescrita a seguir, que mantém a norma culta da língua portuguesa, no que tange à pontuação, sem alteração do sentido original, é: