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Respondida
Neguinho vai pra Europa, States, Disney e volta cheio de si Neguinho cata lixo no Jardim Gramacho Considerados o contexto e a breve informação sobre o Jardim Gramacho, é correto afirmar que os versos acima
Respondida
Consideradas as relações semânticas estabelecidas entre palavras e expressões no texto, pode-se dizer que
A
o significado de humilhação contém todos os traços semânticos de experiências da impotência e mais alguns que o particularizam no campo léxico considerado.
B
provisória e não reparada, tendo significados contrários, são itens do léxico empregados em relação de oposição direta e absoluta.
C
a noção de “permanência” é essencial na composição do significado de humilhação não reparada , visto que tal significado se distingue, por exemplo, do de ameaça , que não pode ser compreendida como permanente.
D
humilhação provisória, comentário injurioso, ameaça são empregados como sinônimos, já que, sem apresentar distinções semânticas, correspondem à noção de “ultraje que pode ser reparado por uma resposta à altura ”.
E
as palavras ator e agente são antônimas: apenas a segunda está relacionada à noção de atividade, a qual, no texto, corresponde à possibilidade de exercer influência.
Respondida
Formula-se com correção e coerência o sentido da preocupação de Gramsci na seguinte frase:
Respondida
A respeito dos dois níveis complementares de análise das humilhações políticas expostos no texto, diz-se, corretamente, que
A
um deles está situado num domínio reconhecível como social ou coletivo, em que se observam antagonistas detentores de poderes desproporcionais; o outro, no domínio dos sentimentos individuais e íntimos.
B
um deles é compreendido como situação que envolve desigualdade objetiva entre quem humilha e quem é humilhado, enquanto o outro diz respeito a sentimento instalado no(s) humilhado(s) em decorrência da situação humilhante.
C
correspondem, ambos, à descrição de uma relação entre agente e paciente, vista, em um caso, como racional e implacável, e, no outro, como irracional e potencialmente motivadora de uma reação de quem foi humilhado.
D
são, ambos, correspondentes a processos de anulação do papel ativo dos sujeitos humilhados; a distinção está em que, como situação particular, a humilhação é peculiar, única; como sofrimento, perde a singularidade, posto que atinge a humanidade como um todo.
E
resultam, ambos, da percepção do ataque de um sujeito (individual ou coletivo) à integridade (física ou emocional) de um outro; este, porque sempre individualizado, é que experimenta o sofrimento , a ferida em seu amor próprio.
Respondida
Desta forma, neste boicote, ficam formalizadas a informação incorreta e a injustiça histórica. Não tem importância: primeiro, satisfaça-se o ego, a personalidade imperial; imparcialidade vem depois” (Alberto Dines). Considerado o trecho acima, em seu contexto, é correto afirmar que Alberto Dines, ao
A
referir-se a boicote , expressa seu entendimento de que, quando há uma recusa de articulistas ou colunistas a aceitar limitações em seu trabalho, eles podem sofrer injusta represália.
B
apresentar sua apreciação de que Não tem importância , e especificar o fundamento dessa opinião, está se valendo da ironia, pois essa avaliação contraria o que se tem no restante do seu texto.
C
referir-se a ficam formalizadas , expressa a ideia de que cada jornal ou jornalista, mesmo trabalhando sob clima de rivalidade, é capaz de reparar a informação incorreta e a injustiça.
D
empregar satisfaça-se , ao lado de vem , produz correlação imperfeita, recusada pelo padrão culto, pois a ideia de presente, que vem exprime obrigatoriamente, é incompatível com a ideia de ação futura expressa pela primeira forma.
E
formular satisfaça-se o ego, a personalidade imperial , evidencia que se valeu de duas expressões técnicas para significar o amor exagerado pela própria personalidade.
Respondida
A
classifica-se como relato autobiográfico pois, embora faça referências a questões importantes para as ciências da linguagem, mostra pouca preocupação em firmar conceitos ou em levar a discussão para um âmbito que ultrapasse o das percepções e sensações individuais.
B
instaura, a partir do uso da primeira pessoa e de outros artifícios de subjetivação, uma contradição à tese defen- dida, na medida em que mostra um enunciador soberano em relação a todas as suas escolhas linguístico-discursivas.
C
respeita certas exigências do discurso acadêmico: atende a mecanismos de citação e referência, define certa perspectiva de análise, apresenta justificativas para escolhas realizadas.
D
toma o mundo oficial da literatura (linha 4) como única forma de preservação e de difusão de um certo patrimônio imaterial: aquele representado pelas vozes da tradição oral, historicamente negligenciadas.
E
alerta para o perigo de não se notar que as sucessivas retomadas de Chapeuzinho Vermelho estão a serviço de outras enunciações, ou seja, daquelas que se descolam do mágico universo infantil no qual o texto-base se fundou.
Respondida
Tendo em vista variedades atuais do português do Brasil, mostra-se adequado o seguinte comentário:
A
Nego/Neguinho é personagem identificada como um homem, cujas características físicas e preferências estão bem descritas ao longo do texto: Se o mar do Rio tá gelado / Só se vê neguinho entrar e sair correndo azul.
B
Nego/neguinho é forma de referir, de maneira indefinida, uma pessoa ou várias; pode corresponder, no primeiro caso, a “pessoa”, “sujeito”, “cara”, como se nota nas seguintes substituições: O cara compra 3 TVs de plasma, um carro, GPS e acha que é feliz; “O sujeito compra”; “A pessoa compra”.
C
Comprova-se, pelo uso de inicial maiúscula no verso Neguinho que eu falo é nós, que Neguinho é nome próprio, atribuído pelo enunciador a si mesmo e a uma terceira pessoa.
D
Nego/Neguinho é sinônimo, exclusivamente, de “todo mundo”, já que as ações realizadas pelo ator assim nomeado correspondem às de todo homem de nossos dias.
E
Neguinho , no diminutivo, é, exclusivamente, forma afetiva de se referir, em registro informal e familiar, a pessoa com quem se tem intimidade, como se nota no fragmento Neguinho compra o jornal, neguinho fura o sinal .
Respondida
Na primeira estrofe, Caetano Veloso
Respondida
A
a repetição de palavras e de segmentos sonoros contribui para o reforço de uma das linhas de interpretação do texto: embora Neguinho pareça se considerar socialmente “o máximo”, há dúvidas significativas sobre seu verdadeiro status .
B
o encadeamento mais ou menos aleatório de palavras semelhantes do ponto de vista fônico (rei, sei ) tem como função exclusiva explorar as semelhanças sonoras sob a forma de rimas.
C
Sim, sei é equivalente a “Não tenho dúvida” e também a seu contrário, o que corresponde a uma ampliação, neste texto, do significado que a expressão tem na língua.
D
a sequência fônica grafada como , quando ocorre no começo dos versos, corresponde, inequivocamente, a uma interjeição; no final deles, à expressão do substantivo cujo conteúdo pode ser “monarca de uma nação”.
E
a presença ou a ausência da forma verbal é indiferente em neguinho rei e neguinho é rei : trata-se de estruturas absolutamente equivalentes, seja do ponto de vista sintático, semântico ou pragmático.
Respondida
Assinale a alternativa que avalia, em conformidade com noções básicas da Linguística, a linguagem empregada no texto.
A
Além de variantes informais (furar o sinal, se dar bem ), de uso mais ou menos generalizado entre os falantes da língua, estão presentes no texto variantes regionais exclusivas do meio rural (neguinho; se acha ).
B
O texto mescla estruturas sintáticas características dos registros eruditos da língua (harmonia para, se possível, todo mundo ) a um vocabulário extremamente informal (neguinho; gozou ).
C
Formas como pra, tá, den’dum , que representam processos fônicos comuns na fala, emprestam à letra um tom mais informal e descontraído.
D
A frase Neguinho que eu falo é nós é estruturada de modo pouco usual: são raros na língua a ausência de preposição antes do pronome relativo e o tipo de concordância estabelecido entre os dois últimos termos.
E
O segmento Sei não , em que o advérbio de negação sucede verbo, é bom exemplo de estrutura mais produtiva entre os falantes mais jovens do português do Brasil.