É gramaticalmente obrigatório o emprego da forma verbal no singular em "levou três anos" (L.23) por se tratar de verbo impessoal.

O emprego do tempo verbal em "tem produzido" (L.7-8), "tem fracassado" (L.11) e "tem gerado" (L.14) reforça, no texto, a idéia de repetição de atos com continuidade até o presente.

As regras de regência da norma culta exigem o emprego da preposição "a" imediatamente antes de "pessoas pobres" (L.3) para que se complemente sintaticamente o termo "garantia" (L.2).

Cresce, no Brasil dos dias atuais, a luta empreendida pelo poder público e pela sociedade para erradicar o trabalho escravo — em suas distintas manifestações — e a exploração ilegal do trabalho infantil.

O fato de nenhum proprietário rural pego em flagrante utilização de trabalho escravo em suas terras ter sofrido algum tipo de condenação é, provavelmente, fator de estímulo à continuidade dessa forma de exploração de trabalhadores no Brasil.

Embora tardia, a abolição da escravidão no Brasil se fez acompanhar de medidas viabilizadoras da inserção da mão-de-obra recém-libertada no mercado de trabalho e nos caminhos da cidadania.

A preferência estilística pela primeira pessoa do plural em "continuamos" (L.8) e em "nosso" (L.9) justifica-se por tornar o texto mais interativo e incluir o leitor como participante das afirmações do texto.

Na linha 3, o que determina a exigência de sinal indicativo de crase na expressão "à melhoria" é a presença da forma verbal "manifestava-se", que antecede essa expressão.

A forma verbal manifestou-se, no lugar de "manifestava-se" (L.3), prejudicaria a coerência textual e a correção gramatical do período.

Nos termos utilizados no texto, a construção da identidade do ethos humano, respeitados os contornos de sua universalidade, "na antevisão de uma sociedade perfeita", é o que, na prática, a atual globalização promove, com seus caminhos e efeitos simétricos.