As escolhas dos dirigentes, perante dilemas éticos, são influenciadas por fatores de ordem individual, como idade, grau de instrução, valores morais, que são parâmetros decisivos no processo de tomada de decisão.

O estilo de gestão e de liderança praticado na organização é influenciado, de forma significativa, pelo contexto cultural e pelo quadro de referência ética de seus dirigentes.

O comportamento ético da organização independe da filosofia pessoal e dos processos cognitivos de decisão de seus dirigentes.

Constituem limitações inevitáveis e consideradas causas extrínsecas que levam ao absenteísmo as doenças, os acidentes, as responsabilidades familiares e os problemas de transporte.

O absenteísmo pode decorrer do desejo de afastar-se de situações indesejáveis no trabalho, do estresse do local, das relações entre colegas, consideradas causas incontroláveis.

As doenças devido às condições de trabalho e o abuso de droga e álcool são considerados como condições de pequena ou nenhuma importância para o absenteísmo.

O sentimento de mal-estar no trabalho e os conflitos com o estilo de liderança são apontados como fatores irrelevantes na determinação das causas do absenteísmo no trabalho.

A servidão voluntária relacionada às necessidades de emprego e de conforto ocorre nas empresas que reforçam a cultura do desempenho, onde as pessoas escondem o sofrimento por temerem ser rejeitadas dentro do contexto da produção.

A violência no trabalho, como, por exemplo, a agressividade contra os outros (assédio moral) e o patrimônio das organizações (vandalismo), constitui patologia do trabalho, ao passo que a agressividade contra si mesmo não é considerada uma patologia do trabalho.

A patologia da sobrecarga, decorrente de um volume de trabalho que extrapola a capacidade humana, é eliminada por uma ideologia de excelência do desempenho e pela necessidade de reconhecimento que minimize o desamparo vivido pelo trabalhador.