Magna Concursos

Foram encontradas 50 questões.

2444097 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: TRF-5

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

A importância de Rodolfo Coelho Cavalcante para o movimento cordelista pode ser comparada à de outros dois grandes nomes: Leandro Gomes de Barros − que montou, por volta de 1906, a primeira grande folhetaria do Recife, praticamente iniciando o gênero − e João Martins de Athayde − que em 1921 adquiriu as impressoras, a loja, os títulos dos folhetos e a rede de distribuição da folhetaria de Leandro, conseguindo expandi-la ainda mais, por todo o Nordeste.

Rodolfo produziu muito, mas não é sua atividade pessoal como autor e comerciante de folhetos que o torna tão importante para o movimento cordelista. Tampouco seu trabalho na indústria do cordel, que já estava bem firmada quando ele apareceu. Nunca, aliás, possuiu impressora própria. Sempre mandou fazer seus folhetos.

Sua ação foi a favor da classe sofrida dos folheteiros, que, em grande número, viviam − e vivem − em feiras, mercados, praças e locais de peregrinação a escrever e vender seus folhetos, para ganhar a vida e sustentar, às vezes, família numerosa. Quando Rodolfo surgiu, os cordelistas, considerados como camelôs, eram escorraçados, presos e maltratados.

Publicando artigos de jornal, fazendo contatos com as autoridades, organizando congressos, fundando associações e agremiações de classe, Rodolfo conseguiu modificar tal situação, dando dignidade e representatividade aos cordelistas. Não foi por acaso que a Academia Brasileira de Literatura de Cordel no Rio de Janeiro acolheu-o como patrono.

(Adaptado de Eno Theodoro Wanke. Introdução. Rodolfo Coelho Cavalcante. S. Paulo: Hedra, 2000. p. 34-5)

O segmento cujo sentido está adequadamente expresso em outras palavras é:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2443853 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: TRF-5

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

A importância de Rodolfo Coelho Cavalcante para o movimento cordelista pode ser comparada à de outros dois grandes nomes: Leandro Gomes de Barros − que montou, por volta de 1906, a primeira grande folhetaria do Recife, praticamente iniciando o gênero − e João Martins de Athayde − que em 1921 adquiriu as impressoras, a loja, os títulos dos folhetos e a rede de distribuição da folhetaria de Leandro, conseguindo expandi-la ainda mais, por todo o Nordeste.

Rodolfo produziu muito, mas não é sua atividade pessoal como autor e comerciante de folhetos que o torna tão importante para o movimento cordelista. Tampouco seu trabalho na indústria do cordel, que já estava bem firmada quando ele apareceu. Nunca, aliás, possuiu impressora própria. Sempre mandou fazer seus folhetos.

Sua ação foi a favor da classe sofrida dos folheteiros, que, em grande número, viviam − e vivem − em feiras, mercados, praças e locais de peregrinação a escrever e vender seus folhetos, para ganhar a vida e sustentar, às vezes, família numerosa. Quando Rodolfo surgiu, os cordelistas, considerados como camelôs, eram escorraçados, presos e maltratados.

Publicando artigos de jornal, fazendo contatos com as autoridades, organizando congressos, fundando associações e agremiações de classe, Rodolfo conseguiu modificar tal situação, dando dignidade e representatividade aos cordelistas. Não foi por acaso que a Academia Brasileira de Literatura de Cordel no Rio de Janeiro acolheu-o como patrono.

(Adaptado de Eno Theodoro Wanke. Introdução. Rodolfo Coelho Cavalcante. S. Paulo: Hedra, 2000. p. 34-5)

A importância de Rodolfo Coelho Cavalcante para o movimento cordelista pode ser comparada à de outros dois grandes nomes...

Sem qualquer outra alteração da frase acima e sem prejuízo da correção, o elemento grifado pode ser substituído por:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2437272 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: TRF-5

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

A importância de Rodolfo Coelho Cavalcante para o movimento cordelista pode ser comparada à de outros dois grandes nomes: Leandro Gomes de Barros − que montou, por volta de 1906, a primeira grande folhetaria do Recife, praticamente iniciando o gênero − e João Martins de Athayde − que em 1921 adquiriu as impressoras, a loja, os títulos dos folhetos e a rede de distribuição da folhetaria de Leandro, conseguindo expandi-la ainda mais, por todo o Nordeste.

Rodolfo produziu muito, mas não é sua atividade pessoal como autor e comerciante de folhetos que o torna tão importante para o movimento cordelista. Tampouco seu trabalho na indústria do cordel, que já estava bem firmada quando ele apareceu. Nunca, aliás, possuiu impressora própria. Sempre mandou fazer seus folhetos.

Sua ação foi a favor da classe sofrida dos folheteiros, que, em grande número, viviam − e vivem − em feiras, mercados, praças e locais de peregrinação a escrever e vender seus folhetos, para ganhar a vida e sustentar, às vezes, família numerosa. Quando Rodolfo surgiu, os cordelistas, considerados como camelôs, eram escorraçados, presos e maltratados.

Publicando artigos de jornal, fazendo contatos com as autoridades, organizando congressos, fundando associações e agremiações de classe, Rodolfo conseguiu modificar tal situação, dando dignidade e representatividade aos cordelistas. Não foi por acaso que a Academia Brasileira de Literatura de Cordel no Rio de Janeiro acolheu-o como patrono.

(Adaptado de Eno Theodoro Wanke. Introdução. Rodolfo Coelho Cavalcante. S. Paulo: Hedra, 2000. p. 34-5)

Ao considerar a figura de Rodolfo Coelho Cavalcante no contexto do movimento cordelista, o autor

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2430773 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: TRF-5

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

É seguro afirmar que os entusiastas de histórias dedetetive de qualquer país ou nacionalidade, se solicitados a citar os três detetives fictícios mais famosos, começarão por Sherlock Holmes. Na longa lista de investigadores dos últimos noventa anos, ele permanece único, o incontestável Grande Detetive, cuja brilhante inteligência dedutiva é capaz de superar qualquer adversário, por mais astuto que seja, e resolver qualquer enigma, por mais bizarro que pareça.

Quando publicou Um estudo em vermelho, em 1887, Arthur Conan Doyle era um clínico geral recém-casado que morava em Southsea e cuja ambição era se tornar escritor, mas até esse momento tivera mais sucesso na medicina do que na literatura, apesar de ser tanto prolífico quanto dedicado. Então, em 1886, surgiu a ideia que daria frutos além do que se podia imaginar. Ele resolveu tentar a sorte com uma história de detetive, mas que fosse marcadamente diferente das narrativas publicadas na época, que considerava pouco imaginativas.Conan Doyle ganhou muito pouco com essa nova tentativa de ficção. Mas é aí, em sua primeira história de detetive, através dos olhos do amigo e parceiro de apartamento, dr. Watson, que Sherlock Holmes nos é apresentado com clareza, numa imagem que, somada ao chapéu de caçador e ao cachimbo, se fixou na imaginação popular:

“De estatura, ele tinha pouco mais de um metro e oitenta, e era tão extremamente magro que parecia ser consideravelmente mais alto. Os olhos eram vivos e penetrantes, salvo durante os intervalos de torpor a que aludi. [...] As mãos estavam invariavelmente manchadas de tinta e de produtos químicos, no entanto ele possuía enorme delicadeza de toque, como tive muitas vezes a oportunidade de observar
quando o via manipulando seus frágeis instrumentos científicos.”

Apesar da quantidade de informações detalhadas sobre Holmes e seus hábitos fornecidas por Watson nos contos, o cerne do homem permanece fugidio. Ele é obviamente astuto, com uma inteligência prática, racional, não ameaçadora – qualidades que espelham as de seu criador. Mesmo assim, eu teria esperado que ele fosse mais ligado ao corajoso dr. Watson, herói ferido na Segunda Guerra Anglo-Afegã. Embora o chamado para um novo caso produza em Holmes uma onda de entusiasmo, ele tem um traço incrédulo e pessimista, além de um toque de cinismo moderno. “O que se faz neste mundo não tem nenhuma consequência. A questão é o que você consegue fazer as pessoas acreditarem que você fez” (Um estudo em vermelho).

(Adaptado de P.D.James. Segredos do romance policial. Tradução José Rubens Siqueira. São Paulo: Três Estrelas, 2012)

... o incontestável Grande Detetive, cuja brilhante inteligência dedutiva é capaz de superar qualquer adversário ...

Mantendo-se, em linhas gerais, o sentido original, o trecho acima está corretamente reescrito em:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2430274 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: TRF-5

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

É seguro afirmar que os entusiastas de histórias dedetetive de qualquer país ou nacionalidade, se solicitados a citar os três detetives fictícios mais famosos, começarão por Sherlock Holmes. Na longa lista de investigadores dos últimos noventa anos, ele permanece único, o incontestável Grande Detetive, cuja brilhante inteligência dedutiva é capaz de superar qualquer adversário, por mais astuto que seja, e resolver qualquer enigma, por mais bizarro que pareça.

Quando publicou Um estudo em vermelho, em 1887, Arthur Conan Doyle era um clínico geral recém-casado que morava em Southsea e cuja ambição era se tornar escritor, mas até esse momento tivera mais sucesso na medicina do que na literatura, apesar de ser tanto prolífico quanto dedicado. Então, em 1886, surgiu a ideia que daria frutos além do que se podia imaginar. Ele resolveu tentar a sorte com uma história de detetive, mas que fosse marcadamente diferente das narrativas publicadas na época, que considerava pouco imaginativas.Conan Doyle ganhou muito pouco com essa nova tentativa de ficção. Mas é aí, em sua primeira história de detetive, através dos olhos do amigo e parceiro de apartamento, dr. Watson, que Sherlock Holmes nos é apresentado com clareza, numa imagem que, somada ao chapéu de caçador e ao cachimbo, se fixou na imaginação popular:

“De estatura, ele tinha pouco mais de um metro e oitenta, e era tão extremamente magro que parecia ser consideravelmente mais alto. Os olhos eram vivos e penetrantes, salvo durante os intervalos de torpor a que aludi. [...] As mãos estavam invariavelmente manchadas de tinta e de produtos químicos, no entanto ele possuía enorme delicadeza de toque, como tive muitas vezes a oportunidade de observar
quando o via manipulando seus frágeis instrumentos científicos.”

Apesar da quantidade de informações detalhadas sobre Holmes e seus hábitos fornecidas por Watson nos contos, o cerne do homem permanece fugidio. Ele é obviamente astuto, com uma inteligência prática, racional, não ameaçadora – qualidades que espelham as de seu criador. Mesmo assim, eu teria esperado que ele fosse mais ligado ao corajoso dr. Watson, herói ferido na Segunda Guerra Anglo-Afegã. Embora o chamado para um novo caso produza em Holmes uma onda de entusiasmo, ele tem um traço incrédulo e pessimista, além de um toque de cinismo moderno. “O que se faz neste mundo não tem nenhuma consequência. A questão é o que você consegue fazer as pessoas acreditarem que você fez” (Um estudo em vermelho).

(Adaptado de P.D.James. Segredos do romance policial. Tradução José Rubens Siqueira. São Paulo: Três Estrelas, 2012)

O segmento grifado foi substituído por um pronome de modo INCORRETO em:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2430180 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: TRF-5

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

É seguro afirmar que os entusiastas de histórias dedetetive de qualquer país ou nacionalidade, se solicitados a citar os três detetives fictícios mais famosos, começarão por Sherlock Holmes. Na longa lista de investigadores dos últimos noventa anos, ele permanece único, o incontestável Grande Detetive, cuja brilhante inteligência dedutiva é capaz de superar qualquer adversário, por mais astuto que seja, e resolver qualquer enigma, por mais bizarro que pareça.

Quando publicou Um estudo em vermelho, em 1887, Arthur Conan Doyle era um clínico geral recém-casado que morava em Southsea e cuja ambição era se tornar escritor, mas até esse momento tivera mais sucesso na medicina do que na literatura, apesar de ser tanto prolífico quanto dedicado. Então, em 1886, surgiu a ideia que daria frutos além do que se podia imaginar. Ele resolveu tentar a sorte com uma história de detetive, mas que fosse marcadamente diferente das narrativas publicadas na época, que considerava pouco imaginativas.Conan Doyle ganhou muito pouco com essa nova tentativa de ficção. Mas é aí, em sua primeira história de detetive, através dos olhos do amigo e parceiro de apartamento, dr. Watson, que Sherlock Holmes nos é apresentado com clareza, numa imagem que, somada ao chapéu de caçador e ao cachimbo, se fixou na imaginação popular:

“De estatura, ele tinha pouco mais de um metro e oitenta, e era tão extremamente magro que parecia ser consideravelmente mais alto. Os olhos eram vivos e penetrantes, salvo durante os intervalos de torpor a que aludi. [...] As mãos estavam invariavelmente manchadas de tinta e de produtos químicos, no entanto ele possuía enorme delicadeza de toque, como tive muitas vezes a oportunidade de observar
quando o via manipulando seus frágeis instrumentos científicos.”

Apesar da quantidade de informações detalhadas sobre Holmes e seus hábitos fornecidas por Watson nos contos, o cerne do homem permanece fugidio. Ele é obviamente astuto, com uma inteligência prática, racional, não ameaçadora – qualidades que espelham as de seu criador. Mesmo assim, eu teria esperado que ele fosse mais ligado ao corajoso dr. Watson, herói ferido na Segunda Guerra Anglo-Afegã. Embora o chamado para um novo caso produza em Holmes uma onda de entusiasmo, ele tem um traço incrédulo e pessimista, além de um toque de cinismo moderno. “O que se faz neste mundo não tem nenhuma consequência. A questão é o que você consegue fazer as pessoas acreditarem que você fez” (Um estudo em vermelho).

(Adaptado de P.D.James. Segredos do romance policial. Tradução José Rubens Siqueira. São Paulo: Três Estrelas, 2012)

... salvo durante os intervalos de torpor a que aludi.

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o grifado acima está em:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2429231 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: TRF-5

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

A importância de Rodolfo Coelho Cavalcante para o movimento cordelista pode ser comparada à de outros dois grandes nomes: Leandro Gomes de Barros − que montou, por volta de 1906, a primeira grande folhetaria do Recife, praticamente iniciando o gênero − e João Martins de Athayde − que em 1921 adquiriu as impressoras, a loja, os títulos dos folhetos e a rede de distribuição da folhetaria de Leandro, conseguindo expandi-la ainda mais, por todo o Nordeste.

Rodolfo produziu muito, mas não é sua atividade pessoal como autor e comerciante de folhetos que o torna tão importante para o movimento cordelista. Tampouco seu trabalho na indústria do cordel, que já estava bem firmada quando ele apareceu. Nunca, aliás, possuiu impressora própria. Sempre mandou fazer seus folhetos.

Sua ação foi a favor da classe sofrida dos folheteiros, que, em grande número, viviam − e vivem − em feiras, mercados, praças e locais de peregrinação a escrever e vender seus folhetos, para ganhar a vida e sustentar, às vezes, família numerosa. Quando Rodolfo surgiu, os cordelistas, considerados como camelôs, eram escorraçados, presos e maltratados.

Publicando artigos de jornal, fazendo contatos com as autoridades, organizando congressos, fundando associações e agremiações de classe, Rodolfo conseguiu modificar tal situação, dando dignidade e representatividade aos cordelistas. Não foi por acaso que a Academia Brasileira de Literatura de Cordel no Rio de Janeiro acolheu-o como patrono.

(Adaptado de Eno Theodoro Wanke. Introdução. Rodolfo Coelho Cavalcante. S. Paulo: Hedra, 2000. p. 34-5)

Os folheteiros vivem em feiras, mercados, praças e locais de peregrinação.

O verbo da frase acima NÃO pode ser mantido no plural caso o segmento grifado seja substituído por:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2428571 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: TRF-5

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

É seguro afirmar que os entusiastas de histórias dedetetive de qualquer país ou nacionalidade, se solicitados a citar os três detetives fictícios mais famosos, começarão por Sherlock Holmes. Na longa lista de investigadores dos últimos noventa anos, ele permanece único, o incontestável Grande Detetive, cuja brilhante inteligência dedutiva é capaz de superar qualquer adversário, por mais astuto que seja, e resolver qualquer enigma, por mais bizarro que pareça.

Quando publicou Um estudo em vermelho, em 1887, Arthur Conan Doyle era um clínico geral recém-casado que morava em Southsea e cuja ambição era se tornar escritor, mas até esse momento tivera mais sucesso na medicina do que na literatura, apesar de ser tanto prolífico quanto dedicado. Então, em 1886, surgiu a ideia que daria frutos além do que se podia imaginar. Ele resolveu tentar a sorte com uma história de detetive, mas que fosse marcadamente diferente das narrativas publicadas na época, que considerava pouco imaginativas.Conan Doyle ganhou muito pouco com essa nova tentativa de ficção. Mas é aí, em sua primeira história de detetive, através dos olhos do amigo e parceiro de apartamento, dr. Watson, que Sherlock Holmes nos é apresentado com clareza, numa imagem que, somada ao chapéu de caçador e ao cachimbo, se fixou na imaginação popular:

“De estatura, ele tinha pouco mais de um metro e oitenta, e era tão extremamente magro que parecia ser consideravelmente mais alto. Os olhos eram vivos e penetrantes, salvo durante os intervalos de torpor a que aludi. [...] As mãos estavam invariavelmente manchadas de tinta e de produtos químicos, no entanto ele possuía enorme delicadeza de toque, como tive muitas vezes a oportunidade de observar
quando o via manipulando seus frágeis instrumentos científicos.”

Apesar da quantidade de informações detalhadas sobre Holmes e seus hábitos fornecidas por Watson nos contos, o cerne do homem permanece fugidio. Ele é obviamente astuto, com uma inteligência prática, racional, não ameaçadora – qualidades que espelham as de seu criador. Mesmo assim, eu teria esperado que ele fosse mais ligado ao corajoso dr. Watson, herói ferido na Segunda Guerra Anglo-Afegã. Embora o chamado para um novo caso produza em Holmes uma onda de entusiasmo, ele tem um traço incrédulo e pessimista, além de um toque de cinismo moderno. “O que se faz neste mundo não tem nenhuma consequência. A questão é o que você consegue fazer as pessoas acreditarem que você fez” (Um estudo em vermelho).

(Adaptado de P.D.James. Segredos do romance policial. Tradução José Rubens Siqueira. São Paulo: Três Estrelas, 2012)

A autora do texto

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2428066 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: TRF-5

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

A importância de Rodolfo Coelho Cavalcante para o movimento cordelista pode ser comparada à de outros dois grandes nomes: Leandro Gomes de Barros − que montou, por volta de 1906, a primeira grande folhetaria do Recife, praticamente iniciando o gênero − e João Martins de Athayde − que em 1921 adquiriu as impressoras, a loja, os títulos dos folhetos e a rede de distribuição da folhetaria de Leandro, conseguindo expandi-la ainda mais, por todo o Nordeste.

Rodolfo produziu muito, mas não é sua atividade pessoal como autor e comerciante de folhetos que o torna tão importante para o movimento cordelista. Tampouco seu trabalho na indústria do cordel, que já estava bem firmada quando ele apareceu. Nunca, aliás, possuiu impressora própria. Sempre mandou fazer seus folhetos.

Sua ação foi a favor da classe sofrida dos folheteiros, que, em grande número, viviam − e vivem − em feiras, mercados, praças e locais de peregrinação a escrever e vender seus folhetos, para ganhar a vida e sustentar, às vezes, família numerosa. Quando Rodolfo surgiu, os cordelistas, considerados como camelôs, eram escorraçados, presos e maltratados.

Publicando artigos de jornal, fazendo contatos com as autoridades, organizando congressos, fundando associações e agremiações de classe, Rodolfo conseguiu modificar tal situação, dando dignidade e representatividade aos cordelistas. Não foi por acaso que a Academia Brasileira de Literatura de Cordel no Rio de Janeiro acolheu-o como patrono.

(Adaptado de Eno Theodoro Wanke. Introdução. Rodolfo Coelho Cavalcante. S. Paulo: Hedra, 2000. p. 34-5)

Os verbos empregados nos mesmos tempo e modo estão agrupados em:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2427680 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: TRF-5

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

É seguro afirmar que os entusiastas de histórias dedetetive de qualquer país ou nacionalidade, se solicitados a citar os três detetives fictícios mais famosos, começarão por Sherlock Holmes. Na longa lista de investigadores dos últimos noventa anos, ele permanece único, o incontestável Grande Detetive, cuja brilhante inteligência dedutiva é capaz de superar qualquer adversário, por mais astuto que seja, e resolver qualquer enigma, por mais bizarro que pareça.

Quando publicou Um estudo em vermelho, em 1887, Arthur Conan Doyle era um clínico geral recém-casado que morava em Southsea e cuja ambição era se tornar escritor, mas até esse momento tivera mais sucesso na medicina do que na literatura, apesar de ser tanto prolífico quanto dedicado. Então, em 1886, surgiu a ideia que daria frutos além do que se podia imaginar. Ele resolveu tentar a sorte com uma história de detetive, mas que fosse marcadamente diferente das narrativas publicadas na época, que considerava pouco imaginativas.Conan Doyle ganhou muito pouco com essa nova tentativa de ficção. Mas é aí, em sua primeira história de detetive, através dos olhos do amigo e parceiro de apartamento, dr. Watson, que Sherlock Holmes nos é apresentado com clareza, numa imagem que, somada ao chapéu de caçador e ao cachimbo, se fixou na imaginação popular:

“De estatura, ele tinha pouco mais de um metro e oitenta, e era tão extremamente magro que parecia ser consideravelmente mais alto. Os olhos eram vivos e penetrantes, salvo durante os intervalos de torpor a que aludi. [...] As mãos estavam invariavelmente manchadas de tinta e de produtos químicos, no entanto ele possuía enorme delicadeza de toque, como tive muitas vezes a oportunidade de observar
quando o via manipulando seus frágeis instrumentos científicos.”

Apesar da quantidade de informações detalhadas sobre Holmes e seus hábitos fornecidas por Watson nos contos, o cerne do homem permanece fugidio. Ele é obviamente astuto, com uma inteligência prática, racional, não ameaçadora – qualidades que espelham as de seu criador. Mesmo assim, eu teria esperado que ele fosse mais ligado ao corajoso dr. Watson, herói ferido na Segunda Guerra Anglo-Afegã. Embora o chamado para um novo caso produza em Holmes uma onda de entusiasmo, ele tem um traço incrédulo e pessimista, além de um toque de cinismo moderno. “O que se faz neste mundo não tem nenhuma consequência. A questão é o que você consegue fazer as pessoas acreditarem que você fez” (Um estudo em vermelho).

(Adaptado de P.D.James. Segredos do romance policial. Tradução José Rubens Siqueira. São Paulo: Três Estrelas, 2012)

O detetive Gervase Fen, que apareceu em 1944, é um homem de face corada, muito afeito ...... frases inteligentes e citações dos clássicos; sua esposa, Dolly, uma dama meiga e sossegada, fica sentada tricotando tranquilamente, impassível ...... propensão de seu marido ...... investigar assassinatos.

(Adaptado de P.D.James, op.cit.)

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

 

Provas

Questão presente nas seguintes provas