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Respondida
Para que se obtenham resultados confiáveis nas avaliações ambientais, se faz necessário normatizar critérios e procedimentos. Em relação ao uso de alguns instrumentos de avaliação dos agentes ambientais, é correto afirmar que
Respondida
O mapeamento de riscos tem sua origem atrelada à militância sindical italiana na área de segurança e saúde do trabalhador, iniciada na década de 60, que visava possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações afins entre os trabalhadores. A respeito da experiência brasileira em relação ao mapa de riscos, é correto afirmar que
A
em relação ao modelo operário italiano, o modelo que se popularizou no Brasil se caracterizou por considerar um número maior de classes de riscos, de forma que, além dos riscos mecânicos imanentes à operação das máquinas, fosse concebida a classe dos riscos de acidentes, que incorporava os fatores organizacionais ao mapeamento dos riscos.
B
em consonância com Anexo à Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994, publicada pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, um dos objetivos do mapa de riscos é reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa.
C
por tratar-se de metodologia aberta, passível de adaptações, a utilização do mapeamento no trabalho rural considerou, na classe dos riscos biológicos, os vírus, as bactérias, os protozoários, os fungos, os parasitas, os bacilos, os roedores e os animais peçonhentos como serpentes, aranhas, escorpiões, lacraias, abelhas, vespas e marimbondos.
D
sofreu forte rejeição no meio empresarial brasileiro por se tratar de ferramenta gerada no meio sindical de trabalhadores, circunstância que dificultou sua utilização no Brasil, somada à dificuldade de padronização das classes de riscos e da métrica aplicada em relação à sua percepção pelos trabalhadores.
E
o modelo original foi, aos poucos, incorporando traços da organização dos órgãos internos à empresa na gestão das condições de trabalho no Brasil, como a interface entre CIPA e SESMT, que ensejou a necessidade de o mapa produzido pelos trabalhadores sujeitar-se à validação pelo SESMT antes de sua publicação.
Respondida
O objetivo do Programa de Proteção Respiratória, conforme publicação da Fundacentro/MTE, é auxiliar os profissionais responsáveis pela elaboração, implementação e administração de um programa que abrange a seleção, a utilização e a manutenção corretas dos equipamentos de proteção respiratória (EPR). De acordo com esse programa, é correto afirmar que
A
o oxigênio gasoso comprimido não deve ser usado em respiradores de linha de ar ou em máscaras autônomas de circuito aberto que tenham sido usadas previamente com ar comprimido, pois o ar comprimido pode conter vapores de óleo em baixas concentrações, introduzidos pelos equipamentos usados para a compressão e contaminar a máscara com essas substâncias e, com isso, gerar risco de fogo ou explosão.
B
o empregador pode disponibilizar respiradores para uso voluntário, ou seja, quando solicitado espontaneamente pelos trabalhadores, de maneira a não permitir que utilizem seus próprios respiradores, independentemente de possuírem Certificado de Aprovação – CA, pois essa possibilidade traria sérias dificuldades na gestão do Programa e poderia implicar novos riscos à saúde dos trabalhadores.
C
há respiradores de circuito aberto que utilizam substâncias que, em contato com o dióxido de carbono do ar exalado, produzem oxigênio, fazendo com que esse tipo de equipamento apresente peso total inferior ao daqueles de circuito fechado, que têm a vantagem da autonomia, que, dependendo do modelo, varia de 30 (trinta) minutos a 4 (quatro) horas.
D
o texto de um programa de proteção respiratória a ser adotado pela organização deverá incluir, entre outros aspectos, política da empresa na área de proteção respiratória; regras e responsabilidades dos principais atores envolvidos; avaliação dos riscos respiratórios; uso do respirador e política da barba; resultados dos testes de função pulmonar dos trabalhadores abrangidos pelo programa e responsabilidades das empresas contratadas.
E
na realização do ensaio de vedação quantitativo pelo método do controle da pressão neutra (CPN), a ocorrência de qualquer vazamento, no intervalo de tempo do ensaio, provocará um diferencial de pressão entre o ar ambiente e o interior da peça facial, que não deve permitir o ingresso dos contaminantes presentes na atmosfera do ambiente de trabalho.
Respondida
A Norma de Higiene Ocupacional NHO 08 – Coleta de Material Particulado Sólido Suspenso no Ar de Ambientes de Trabalho tem por objetivo estabelecer um procedimento padronizado para coleta de material particulado sólido em filtros de membrana com a finalidade de obter amostras representativas das partículas suspensas no ar dos ambientes de trabalho. De acordo com essa norma técnica, é correto afirmar que
A
particulado respirável é a fração de material particulado suspenso no ar constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 100 μm (cem micrômetros), capaz de penetrar além dos bronquíolos terminais e se depositar na região de troca de gases dos pulmões, causando efeito adverso nesse local.
B
a bomba de amostragem portátil deve ser leve e fornecer uma vazão de até 10 L/min (dez litros por minuto), com bateria recarregável e blindada contra explosão e sistema automático de controle de vazão, com capacidade para mantê-la constante, dentro de um intervalo de ± 1% (um por cento), durante o tempo de coleta.
C
particulado torácico é a fração de material particulado suspenso no ar constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 25 μm, capaz de passar pela laringe, entrar pelas vias aéreas superiores e penetrar nas vias aéreas dos pulmões.
D
seu campo de aplicação está na coleta de partículas de origem mineral, metálica, vegetal e animal, de negro de fumo e de partículas na forma de fibras, incluindo partículas que não tenham um limite de exposição estabelecido; que sejam insolúveis ou fracamente solúveis em água ou nos fluidos aquosos dos pulmões.
E
particulado inalável é a fração de material particulado suspenso no ar constituída por partículas de diâmetro aerodinâmico menor que 500 μm (quinhentos micrômetros), capaz de entrar pelas narinas e pela boca, penetrando no trato respiratório durante a inalação.
Respondida
A Norma de Higiene Ocupacional NHO 06 – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Calor tem por objetivo o estabelecimento de critérios e procedimentos para avaliação da exposição ocupacional ao calor que implique sobrecarga térmica ao trabalhador, resultando em risco potencial de dano à sua saúde. De acordo com essa norma técnica, é correto afirmar que
A
considerando-se a exatidão admitida nos valores atribuídos para as taxas metabólicas e as incertezas envolvidas nos valores fornecidos por sensores de temperatura, a interpretação dos resultados deve considerar os valores médios da série de medidas, de forma a se aproximar da real exposição do trabalhador ao calor.
B
as condições térmicas de curta duração, inferiores ao tempo de estabilização do conjunto de medição, podem ser avaliadas por meio de ponderação, procedimento que consiste em simular, com suporte de modelos matemáticos, o impacto de uma fonte que libera cargas de calor de forma intermitente na exposição ocupacional do trabalhador.
C
a avaliação do risco de sobrecarga térmica para o trabalhador se dá de forma indireta, por meio do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG), que é o índice utilizado para avaliação da exposição ocupacional ao calor que leva em consideração temperatura, velocidade e umidade do ar, taxa metabólica e calor radiante.
D
a aclimatização deve ser específica para o nível de sobrecarga térmica a que o trabalhador será submetido e, consequentemente, para a qual deverá estar adaptado, sendo considerados não aclimatizados os trabalhadores que, mesmo já anteriormente aclimatizados, tenham se afastado da condição de exposição por mais de 7 (sete) dias.
E
para se obter medições representativas da exposição ocupacional, é importante que o período de amostragem seja adequadamente escolhido de forma a considerar os 60 minutos corridos de exposição que correspondam à condição de sobrecarga térmica mais duradoura.
Respondida
A respeito dos limites de tolerância e de exposição, no campo da Higiene do Trabalho, é correto afirmar que
A
considerando a adoção de estudos epidemiológicos abrangentes no tempo e no espaço, é possível afirmar, usualmente, que substâncias químicas com limites de tolerância numericamente equivalentes tenham efeitos toxicológicos e potência biológica similares.
B
os órgãos de pesquisa vêm aprimorando a metodologia utilizada na proposição de limites de tolerância de tal maneira que, contrariamente à impressão já superada, os valores adotados podem ser considerados como uma linha divisória entre um ambiente de trabalho saudável ou insalubre.
C
os limites de exposição que apresentam valor de teto explicitam concentração que não deve ser ultrapassada no ambiente de trabalho por intervalos de tempo superiores a 15 (quinze) minutos em jornadas de 8 (oito) horas e, para substâncias que implicam insalubridade máxima, em momento algum.
D
entre as possibilidades de construção do limite de exposição, o método mais prático e satisfatório para monitorar contaminantes no ar é a concentração média ponderada pelo tempo, que pode ser utilizada independentemente das propriedades toxicológicas do contaminante.
E
os limites de exposição referem-se às concentrações das substâncias químicas dispersas no ar e representam condições às quais, acredita-se, a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, dia após dia, durante toda uma vida de trabalho, sem sofrer efeitos adversos à saúde.
Respondida
Em relação à exposição ocupacional a temperaturas extremas, causa do estresse por frio, a preocupação, no campo da Higiene do Trabalho, é proteger os trabalhadores dos efeitos mais graves da hipotermia. Assim, é correto afirmar que
Respondida
Em relação ao estudo da exposição ocupacional aos agentes químicos, conforme estudado na Higiene do Trabalho, é correto afirmar que
A
a pressão atmosférica pode interferir de forma significativa; por exemplo, o nitrogênio presente na atmosfera é usualmente inerte, mas quando hiperbárico (acima de 2 ou 3 vezes a pressão normal) apresenta toxicidade apreciável, pois, com o aumento da pressão, aumenta a concentração de nitrogênio nos tecidos orgânicos, originando a “embriaguez das profundidades” no caso de mergulhadores e trabalhadores em tubulões pneumáticos.
B
os gases e vapores podem ser classificados segundo a sua ação sobre o organismo humano e divididos em 5 grupos: inócuos; irritantes, anestésicos, asfixiantes simples e asfixiantes químicos, sendo que a classificação de uma substância em um desses grupos implica que ela não possua também as principais características dos outros grupos.
C
a prática de substituir um produto industrial por outros menos tóxicos encontra exemplo quando se trata do benzeno, que pode ser substituído pelo tolueno ou pelo xileno que, embora tenham propriedades similares ao benzeno, não apresentam quaisquer efeitos nocivos à saúde humana, ainda que em exposições mais severas.
D
grupo homogêneo de exposição corresponde a um grupo de trabalhadores que, em face de uma exposição semelhante, produzem uma quantidade padrão de metabólitos associados ao contaminante, de maneira que o acompanhamento do índice biológico de exposição de um trabalhador reflete a realidade de um coletivo homogêneo.
E
para as substâncias classificadas como asfixiantes físicos, os limites de exposição ocupacional adotados são sensivelmente maiores que os de outras substâncias, pois o fator limitante é o oxigênio disponível, que tem sua utilização na troca aeróbica comprometida pelo contaminante atmosférico.
Respondida
Em relação ao estudo da exposição ocupacional aos agentes físicos, conforme estudado na higiene do trabalho, é correto afirmar que
A
para a vibração de corpo inteiro induzida mecanicamente, em que não se observa o fenômeno do acoplamento entre o corpo e o objeto vibratório, que se vê no uso de ferramentas portáteis, praticamente inexiste influência da suscetibilidade individual e, portanto, os limites propostos consubstanciam uma fronteira entre condições seguras e potencialmente adversas à saúde.
B
em atenção à radiação ultravioleta coerente, com comprimentos de onda entre 500 (quinhentos) e 1000 (um mil) nanômetros, que são comuns em ambientes de trabalho e em ambientes abertos, com incidência de luz solar, os limites de exposição propostos visam proteger os trabalhadores de efeitos agudos, como eritemas e fotoqueratites.
C
nos ambientes de trabalho com presença de campos magnéticos estáticos, a exposições ocupacionais de rotina não devem exceder 2 T (dois Teslas) no ambiente geral de trabalho, podendo, entretanto, valores-teto de 8 T (oito Teslas) para trabalhadores com treinamento especial, operando em um ambiente de trabalho controlado.
D
a aplicação dos Limites de Exposição Ocupacional deve proteger a moda da população exposta dos efeitos adversos da exposição ao ruído, de forma que a perda auditiva média induzida pelo ruído, nas frequências de 0,5; 1; 2 e 3 KHz, após 40 (quarenta) anos de exposição, não exceda 2 dB (dois decibéis).
E
o Índice de Bulbo úmido – Termômetro de Globo – IBUTG é um índice primário que quantifica a contribuição ambiental para a sobrecarga térmica por considerar a temperatura do ar, o calor radiante, a velocidade do ar, a umidade relativa do ar e outras fontes de calor, como micro-ondas e radiofrequência.
Respondida
No âmbito da dimensão previdenciária da área de segurança e saúde do trabalhador, merece destaque o perfil profissiográfico previdenciário – PPP. A esse respeito, atentando para a legislação afim, é correto afirmar que
A
a empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico previdenciário, ou o conjunto de documentos que instruíram seu preenchimento, no qual deverão ser contempladas as atividades desenvolvidas ordinária e excepcionalmente durante o período laboral, garantido ao trabalhador o acesso às informações nele contidas.
B
o trabalhador ou o sindicato representativo de sua categoria profissional terá acesso às informações prestadas pela empresa sobre o seu perfil profissiográfico previdenciário e poderá, inclusive, em conformidade com a Instrução Normativa nº 136/06, solicitar a retificação de informações que estejam em desacordo com a realidade do ambiente de trabalho.
C
a cooperativa de trabalho e a empresa contratada para prestar serviços mediante cessão ou empreitada de mão de obra atenderão ao disposto na Lei com base nos laudos técnicos de condições ambientais de trabalho emitidos sob sua responsabilidade, quando o serviço for prestado em estabelecimento da contratante.
D
o PPP busca prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite o pagamento de adicionais, em virtude de condições de trabalho, indevidamente.
E
o laudo técnico de condições ambientais do trabalho, expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, conterá informações sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual e sobre a sua eficácia e será elaborado com observância às normas editadas pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia e aos procedimentos adotados pelo INSS.