Os estudos analíticos visam a testar hipóteses, que relacionam eventos para aferir correlações de causalidade.

Um estudo que vise a detectar o número dos casos de dengue que se desenvolvem em determinada população acompanhada durante um ano é classificado como uma coorte prospectiva.

O processo de articulação entre os gestores, nos diferentes níveis do SUS, ocorre, preferencialmente, em dois colegiados de negociação: a Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e a Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

Os conselhos de saúde, compostos por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atuam na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive em relação a aspectos econômicos e financeiros. Suas decisões são homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.

O SUS conta, em cada esfera de governo, com duas instâncias colegiadas — conferência de saúde e conselho de saúde —, ambas com caráter permanente e deliberativo.

A direção do SUS é única, sendo centralizada por órgãos específicos em cada esfera de governo.

De acordo com a legislação vigente no Brasil, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais são fatores determinantes e condicionantes da saúde.

Compete ao SUS executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador.

Conforme determinado pela Emenda Constitucional n.º 29/2000, foi promulgada lei que deve ser revista anualmente e que define os recursos mínimos a serem aplicados pela União, pelos estados, pelo DF e pelos municípios em ações e serviços públicos de saúde.

O SUS é financiado exclusivamente com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios.