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Considere o seguinte trecho do relato de uma intérprete de libras:
Depois de muita luta o surdo hoje pode solicitar um intérprete de língua de sinais para interpretar no vestibular, em provas e concursos. [...] Neste tipo de trabalho, há candidatos que possuem nível escolar que deixa a desejar e por isso esperam que o intérprete auxilie-os na resolução das questões. [...].
(Adaptado de: OLAH, Cirley Vilanova. A atuação do intérprete de língua de sinais em provas e concursos)
Em uma situação análoga, a melhor escolha do interprete é
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Classificadores, de uma forma geral, levando em conta um universo linguístico específico, representam a relação significado/função em determinado contexto, e diversas línguas orais utilizam-se desse recurso de organização. As línguas de sinais também fazem uso de classificadores. Segundo Pizzio, Campello, Rezende e Quadros (2009) O classificador é um tipo de morfema, utilizado através das configurações de mãos que pode ser afixado a um morfema lexical (sinal) para mencionar a classe a que pertence o referente desse sinal, para descrevê-lo quanto à forma e tamanho, ou para descrever a maneira como esse referente se comporta na ação verbal (semântico).
Considere a seguinte tabela de configurações de mão:
Levando em conta as informações fornecidas no enunciado, a tabela e seus conhecimentos de libras, são apresentadas configurações de mãos (numeradas de acordo com a tabela) para, respectivamente
Tamanho e forma |
Identidade humana/humanoide |
Identidade animal | Identidade de veículo |
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Considere a seguinte situação:
Em um evento político, no período que antecede eleições municipais, há uma intérprete de libras interpretando o que está sendo dito no palanque, para que os surdos presentes ou que acompanham a transmissão on-line possam ter acesso ao evento. Tudo caminha bem, até que o candidato em seu discurso inflamado diz algumas palavras de baixo calão para se referir aos seus adversários. A intérprete, chocada e ofendida, ameniza o que foi dito.
O comportamento da intérprete pode ser considerado
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As imagens abaixo são exemplos da transformação da significação a depender da expressão não manual.
São possíveis significações das imagens, respectivamente:
I | II | III | IV |
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Para alguns autores, os termos tradução e interpretação se complementam e, em certa medida, remetem à mesma tarefa: versar conteúdos de uma dada língua para outra, buscando trazer neste processo os sentidos pretendidos, sem que eles se percam ou sejam distorcidos no percurso.
(LACERDA, 2017, p. 14)
Contudo, os pesquisadores dos Estudos da Tradução e da Interpretação reconhecem a diferença na atividade de traduzir e de interpretar. Uma importante diferença entre as atividades de tradução e de interpretação é:
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Em 1857 foi fundada por Hernest Huet uma importante instituição para a educação de surdos que resiste até hoje. Essa instituição nos dias de hoje chama-se
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Como é amplamente sabido, no ano de 1880 ocorreu o famoso Congresso de Milão, um marco triste, porém importante na história da educação de surdos. O Congresso opta pela adoção do método oralista de ensino, em detrimento das línguas de sinais. Essa decisão, concernente à área educacional, repercute em outros aspectos da vida cotidiana das pessoas surdas. Atualmente no Brasil, principalmente após o reconhecimento legal da libras como língua, estão sendo superados os estragos do Congresso de Milão; no entanto, para aqueles que integram a comunidade surda é fácil perceber que ele ainda reverbera em atitudes paternalistas, assistencialistas e na desvalorização da libras.
Uma possível repercussão do Congresso de Milão é:
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Considere as seguintes citações:
I. [...] não é só de sujeitos surdos, há também sujeitos ouvintes − membros de família, intérpretes, professores, amigos e outros − que participam e compartilham os mesmos interesses em comum em uma determinada localização. [...] Em que lugares? Geralmente em associações de surdos, federações de surdos, igrejas e outros. (STROBEL, 2008, p. 29)
II. [...] estamos nos referindo aos sujeitos surdos que não habitam no mesmo local, mas que estão ligados por uma origem, por um código ético de formação visual, independente do grau de evolução linguística, tais como a língua de sinais, a cultura surda e quaisquer outros laços. (STROBEL, 2008, p. 29)
III. Em sua forma oposicional ao surdo, o ouvinte estabelece uma relação de poder, de dominação em graus variados, em que predomina a hegemonia por meio do discurso e do saber. (PERLIN, 2016, p. 59)
Os conceitos de que trata cada uma das citações são, respectivamente:
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As duas situações a seguir ocorrem em escolas por todo o Brasil e ilustram duas metodologias diferentes que a educação de pessoas surdas pode assumir.
I. A professora entra na sala de aula, encontra seus alunos já sentados, com as carteiras arranjadas em semicírculo, os cumprimenta e inicia sua aula. Toda a comunicação – seja entre os alunos, seja entre a professora e os alunos − se dá através da libras, independente do componente curricular em questão.
II. A professora entra na sala, encontra os alunos já acomodados em suas carteiras, que estão arranjadas em fileiras. Na frente da sala há uma intérprete de libras. A aula começa em português falado, e quando um dos alunos surdos presente na turma deseja participar, o faz por meio da intérprete de libras.
Corresponde às duas situações, respectivamente, educação
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A história da educação de surdos foi marcada por diferentes momentos e correntes, entre elas o oralismo, a comunicação total e o bilinguismo. Com relação ao oralismo é correto afirmar que
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