O tumor renal em crianças mais frequente é o tumor de Wilms, que acomete crianças entre os 3 e 4 anos de idade, em sua grande maioria. Os sintomas mais frequentes são os listados abaixo, EXCETO:

Na prevenção das doenças renais, devemos observar alguns aspectos importantes nas consultas pediátricas. NÃO faz parte desses aspectos:

São históricos que levam à aferição da pressão arterial em crianças antes dos 3 anos de idade:

I. Prematuros <32 semanas.

II. Muito baixo peso ao nascer.

III. Cateterismo umbilical.

IV. Outras complicações no período neonatal requerendo internação em UTI.

Quais estão corretos?

Mãe observou sangue no vaso sanitário. Ao questionar seu filho de 8 anos de idade, ele relatou estar apresentando urina escura há 3 dias, cansaço, vontade de dormir e muita dor de cabeça. Urinando a quantidade habitual, sem outras queixas. Mãe relata que há 2 semanas ele fez um tratamento para uma amigdalite com amoxicilina durante 7 dias. A família não notou outras alterações. Previamente hígido. Ao exame físico, apresenta-se em bom estado geral, hidratado, com taquipneia, sem tiragem intercostal (40mrpm). Ausculta pulmonar com estertores bolhosos em bases pulmonares. Ausculta cardíaca normal, frequência cardíaca=120bpm, abdome flácido, depressível, sem defesa, sem visceromegalias. Edema em membros inferiores de ++/4+, pressão arterial=120x80 mmHg (acima do percentil 95). O sedimento urinário mostra: densidade 1020, pH 6,5, leucócitos 3/campo, hemáceas > 100 / campo, bacteriúria discreta. Qual a hipótese diagnóstica inicial?

Lactente, sexo masculino, 4 meses, com febre acima de 39,5ºC há 36 horas, realiza exame comum de urina e urocultura por saco coletor com os seguintes resultados: aspecto turvo, densidade 1020, pH 5,5, nitrito negativo, 20 leucócitos por campo, bacteriúria discreta. Urocultura: E. coli >100.000 colônias/ml. Hemograma com 20.000 leucócitos, PCR>40. Assinale a resposta correta em relação a esse caso.

Os distúrbios metabólicos mais frequentes na injúria renal aguda são:

Adolescente com 30 semanas de idade gestacional apresentou, durante uma ecografia pré-natal, os seguintes achados: menino, com bexiga distendida que não apresentou esvaziamento durante o exame (durou 30 minutos), ureteres e pelves dilatados bilateralmente. Qual a hipótese diagnóstica mais provável?

Na infância, 90% dos casos de síndrome hemolítico-urêmica típica são desencadeados por infecção pela Escherichia coli, produtora de Shiga-toxina (STEC), com predomínio em crianças entre 2 e 6 anos. As manifestações clínicas variam na gravidade, mas, na maioria das vezes, um quadro de diarreia é seguido por:

Sobre a injúria renal aguda, é correto afirmar que:

Nas crianças com síndrome nefrótica, a resposta ao tratamento com corticoide é um fator prognóstico importante. Pacientes que respondem ao tratamento inicial raramente evoluem para insuficiência renal crônica. O Ministério da Saúde classifica os pacientes de acordo com a resposta ao tratamento nas categorias abaixo. Relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando a classificação adequada de acordo com a resposta ao tratamento com corticosteroides.

Coluna 1

1. Dependência ao corticoide em remissão completa.
2. Remissão completa.
3. Resistência ao glicocorticoide.
4. Recidivas frequentes.
5. Remissão parcial.

Coluna 2

( ) Exame qualitativo de urina (EQU) com proteína indetectável por mais de 3 dias ou índice proteína-creatinina igual ou abaixo de 0,3.
( ) Presença de qualquer dos itens a seguir: proteinúria entre 0,3 e 3,5 g/1,73 m2/24h ou índice proteína-creatinina acima de 0,3 e abaixo de 2,0 ou redução da proteinúria abaixo de 50% do valor basal.
( ) Falência em atingir remissão completa com uso de prednisona por 8 semanas na dose recomendada ou por 4 semanas associada à pulsoterapia com metilprednisolona em 3 doses de 1.000 mg/1,73 m2 ou 20-30 mg/kg com máximo de 1 g, em dias alternados, em 3 a 6 doses.
( ) 2 ou mais recidivas em até 6 meses ou 4 recidivas no período de 1 ano após o término do tratamento.
( ) 2 ou mais recidivas durante o uso de glicocorticoide ou em até 14 dias após o término do tratamento.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: