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2173312 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: Pref. Porto Alegre-RS
Orgão: Pref. Porto Alegre-RS
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Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


Sentimentos Femininos


  • Se estou conversando com uma mulher e os olhos dela se enchem de lágrimas – isso acontece
  • frequentemente com amigas, colegas de trabalho e namoradas – tenho a sensação, tristíssima, de ser um
  • humano defeituoso. É como se faltasse alguma coisa em mim que me impedisse de expressar meus
  • sentimentos e emoções da mesma forma. Enquanto elas choram, abraçam, suspiram, tremem, riem, gritam
  • e coram, eu tenho apenas o silêncio constrangido ou a racionalidade. Diante da algaravia exuberante dos
  • sentimentos femininos, quase nada.
  • A sensação não é minha apenas. A perplexidade dos homens frente ao repertório de emoções das
  • mulheres é antiga e disseminada. Meu sentimento mais comum é de inveja – como elas conseguem ir tão
  • fundo e tão rápido dentro de si mesmas, enquanto eu me sinto preso numa espécie de insensibilidade? –
  • mas é possível também ter medo e raiva. É fácil ser frustrado ou afogado por essa aluvião de emoções. É
  • comum que, por causa de sentimentos ou da ausência deles, a conversa entre homens e mulheres
  • descambe para a mútua incompreensão.
  • Houve um tempo, que terminou recentemente, em que era possível passar a vida no universo
  • seguro das emoções masculinas. Nós ditávamos o mundo e estabelecíamos as regras de acordo com a
  • nossa objetividade. Fora da intimidade do casal ou da família, não havia espaço para o vasto vocabulário
  • das sensações femininas. Agora, isso mudou. As emoções das mulheres transbordaram para fora do
  • ambiente doméstico e exigem ser levadas a sério. Isso criou, para todos nós, um mundo mais justo, mas
  • muito mais complicado.
  • Antes, uma mulher chorando no trabalho era motivo de escárnio e piada. Agora, é pelo menos tão
  • sério quanto um cara esbravejando. Chefes perplexos passam horas administrando mágoas, inseguranças e
  • ressentimentos que não são capazes de entender. É um mundo novo de sutilezas e sensibilidades que se
  • impôs, a despeito da resistência dos homens. Se pudessem, eles diriam ___ mulheres que parassem de mimi-
  • mi e voltassem ao trabalho, mas não podem. Elas conquistaram o direito de ser elas mesmas durante o
  • expediente. Portanto, há que sentar, ouvir, conversar e acomodar sentimentos que aos homens,
  • frequentemente, parecem exagerados e injustos, mas que se tornaram parte da realidade. Os homens - ao
  • menos esta geração de homens - não compreendem, apenas aceitam. Este é outro motivo pelo qual as
  • mulheres tendem ___ prosperar nas organizações modernas. Elas compreendem, e compreensão tornou-se
  • essencial a qualquer projeto.
  • Fora do trabalho, quando as pessoas não têm obrigação de se entender, as coisas se tornaram
  • ainda mais difíceis. As mulheres querem colocar seus sentimentos na mesa e nós, homens, reagimos. Não é
  • apenas o fiu-fiu que incomoda as moças nas calçadas e que os homens terão de aprender a suprimir. Há
  • coisas mais sutis que emperram o convívio.
  • É óbvio que um mundo que responda aos sentimentos de metade da população é um mundo mais
  • justo. É evidente, até para o mais xucro dos homens, que não se pode construir uma sociedade, uma
  • família ou uma relação de casal harmônicas ignorando a sensibilidade feminina. As mulheres oferecem ao
  • planeta um olhar sutil, capaz de distinguir matizes de sentimentos e sensações que a cultura masculina não
  • percebe. Com esse olhar ganha-se inteligência, amplitude e profundidade, mas não só. Há confusão
  • também.
  • A cultura em preto e branco do universo masculino funciona como proteção. A objetividade é um
  • escudo contra o caos dos sentimentos. A cultura feminina permite a expressão de um leque maior de
  • emoções e a percepção de um mundo mais complexo em seus detalhes, mas tem um lado B. Como se
  • desliga a sensibilidade quando ela começa a se tornar autodestrutiva? Como se faz para lidar de forma
  • organizada com o mundo exterior quando uma multidão de vozes contraditórias grita dentro de nós,
  • exigindo expressão?
  • O silêncio interior dos homens é uma coisa triste – como as lágrimas das mulheres frequentemente
  • me fazem notar - mas ele permite ouvir o mundo com mais clareza. É um mundo mais simples esse que os
  • homens habitam e enxergam, mas ele vem funcionando há milênios. Agora, as mulheres nos propõem o
  • desafio de fazer funcionar um mundo mais parecido com elas – com mais cores, mais dimensões, mais
  • detalhes e muitos mais sentimentos. Não vai ser fácil, mas não há alternativa. O mundo que os homens
  • construíram ___ sua imagem e semelhança está ruindo. É necessário começar um mundo novo.

  • (Ivan Martins – Revista Época, 9 de março de 2016 – disponível em http://www.epoca.globo.com - adaptação)

    Considerando a concordância verbal, analise as assertivas a seguir:

    I. Na linha 13, em “Houve um tempo”, caso alterássemos a expressão “um tempo” para “tempos”, o verbo haver sofreria alteração.

    II. Na linha 14, a forma verbal “estabelecíamos” mantem relações de concordância com o pronome pessoal “nós” (l. 14).

    III. Na linha 37, caso substituíssemos a palavra “olhar” por sua forma plural, a forma verbal “ganha-se” deveria ser alterada.

    Quais estão corretas?

     

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    2173311 Ano: 2016
    Disciplina: Português
    Banca: Pref. Porto Alegre-RS
    Orgão: Pref. Porto Alegre-RS
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    Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


    Sentimentos Femininos


  • Se estou conversando com uma mulher e os olhos dela se enchem de lágrimas – isso acontece
  • frequentemente com amigas, colegas de trabalho e namoradas – tenho a sensação, tristíssima, de ser um
  • humano defeituoso. É como se faltasse alguma coisa em mim que me impedisse de expressar meus
  • sentimentos e emoções da mesma forma. Enquanto elas choram, abraçam, suspiram, tremem, riem, gritam
  • e coram, eu tenho apenas o silêncio constrangido ou a racionalidade. Diante da algaravia exuberante dos
  • sentimentos femininos, quase nada.
  • A sensação não é minha apenas. A perplexidade dos homens frente ao repertório de emoções das
  • mulheres é antiga e disseminada. Meu sentimento mais comum é de inveja – como elas conseguem ir tão
  • fundo e tão rápido dentro de si mesmas, enquanto eu me sinto preso numa espécie de insensibilidade? –
  • mas é possível também ter medo e raiva. É fácil ser frustrado ou afogado por essa aluvião de emoções. É
  • comum que, por causa de sentimentos ou da ausência deles, a conversa entre homens e mulheres
  • descambe para a mútua incompreensão.
  • Houve um tempo, que terminou recentemente, em que era possível passar a vida no universo
  • seguro das emoções masculinas. Nós ditávamos o mundo e estabelecíamos as regras de acordo com a
  • nossa objetividade. Fora da intimidade do casal ou da família, não havia espaço para o vasto vocabulário
  • das sensações femininas. Agora, isso mudou. As emoções das mulheres transbordaram para fora do
  • ambiente doméstico e exigem ser levadas a sério. Isso criou, para todos nós, um mundo mais justo, mas
  • muito mais complicado.
  • Antes, uma mulher chorando no trabalho era motivo de escárnio e piada. Agora, é pelo menos tão
  • sério quanto um cara esbravejando. Chefes perplexos passam horas administrando mágoas, inseguranças e
  • ressentimentos que não são capazes de entender. É um mundo novo de sutilezas e sensibilidades que se
  • impôs, a despeito da resistência dos homens. Se pudessem, eles diriam ___ mulheres que parassem de mimi-
  • mi e voltassem ao trabalho, mas não podem. Elas conquistaram o direito de ser elas mesmas durante o
  • expediente. Portanto, há que sentar, ouvir, conversar e acomodar sentimentos que aos homens,
  • frequentemente, parecem exagerados e injustos, mas que se tornaram parte da realidade. Os homens - ao
  • menos esta geração de homens - não compreendem, apenas aceitam. Este é outro motivo pelo qual as
  • mulheres tendem ___ prosperar nas organizações modernas. Elas compreendem, e compreensão tornou-se
  • essencial a qualquer projeto.
  • Fora do trabalho, quando as pessoas não têm obrigação de se entender, as coisas se tornaram
  • ainda mais difíceis. As mulheres querem colocar seus sentimentos na mesa e nós, homens, reagimos. Não é
  • apenas o fiu-fiu que incomoda as moças nas calçadas e que os homens terão de aprender a suprimir. Há
  • coisas mais sutis que emperram o convívio.
  • É óbvio que um mundo que responda aos sentimentos de metade da população é um mundo mais
  • justo. É evidente, até para o mais xucro dos homens, que não se pode construir uma sociedade, uma
  • família ou uma relação de casal harmônicas ignorando a sensibilidade feminina. As mulheres oferecem ao
  • planeta um olhar sutil, capaz de distinguir matizes de sentimentos e sensações que a cultura masculina não
  • percebe. Com esse olhar ganha-se inteligência, amplitude e profundidade, mas não só. Há confusão
  • também.
  • A cultura em preto e branco do universo masculino funciona como proteção. A objetividade é um
  • escudo contra o caos dos sentimentos. A cultura feminina permite a expressão de um leque maior de
  • emoções e a percepção de um mundo mais complexo em seus detalhes, mas tem um lado B. Como se
  • desliga a sensibilidade quando ela começa a se tornar autodestrutiva? Como se faz para lidar de forma
  • organizada com o mundo exterior quando uma multidão de vozes contraditórias grita dentro de nós,
  • exigindo expressão?
  • O silêncio interior dos homens é uma coisa triste – como as lágrimas das mulheres frequentemente
  • me fazem notar - mas ele permite ouvir o mundo com mais clareza. É um mundo mais simples esse que os
  • homens habitam e enxergam, mas ele vem funcionando há milênios. Agora, as mulheres nos propõem o
  • desafio de fazer funcionar um mundo mais parecido com elas – com mais cores, mais dimensões, mais
  • detalhes e muitos mais sentimentos. Não vai ser fácil, mas não há alternativa. O mundo que os homens
  • construíram ___ sua imagem e semelhança está ruindo. É necessário começar um mundo novo.

  • (Ivan Martins – Revista Época, 9 de março de 2016 – disponível em http://www.epoca.globo.com - adaptação)

    Assinale a alternativa na qual o vocábulo possa substituir a palavra “algaravia” (l. 05) sem alterar o sentido do período (desconsidere o emprego de palavras masculinas ou femininas).

     

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    2173310 Ano: 2016
    Disciplina: Português
    Banca: Pref. Porto Alegre-RS
    Orgão: Pref. Porto Alegre-RS
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    Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


    Sentimentos Femininos


  • Se estou conversando com uma mulher e os olhos dela se enchem de lágrimas – isso acontece
  • frequentemente com amigas, colegas de trabalho e namoradas – tenho a sensação, tristíssima, de ser um
  • humano defeituoso. É como se faltasse alguma coisa em mim que me impedisse de expressar meus
  • sentimentos e emoções da mesma forma. Enquanto elas choram, abraçam, suspiram, tremem, riem, gritam
  • e coram, eu tenho apenas o silêncio constrangido ou a racionalidade. Diante da algaravia exuberante dos
  • sentimentos femininos, quase nada.
  • A sensação não é minha apenas. A perplexidade dos homens frente ao repertório de emoções das
  • mulheres é antiga e disseminada. Meu sentimento mais comum é de inveja – como elas conseguem ir tão
  • fundo e tão rápido dentro de si mesmas, enquanto eu me sinto preso numa espécie de insensibilidade? –
  • mas é possível também ter medo e raiva. É fácil ser frustrado ou afogado por essa aluvião de emoções. É
  • comum que, por causa de sentimentos ou da ausência deles, a conversa entre homens e mulheres
  • descambe para a mútua incompreensão.
  • Houve um tempo, que terminou recentemente, em que era possível passar a vida no universo
  • seguro das emoções masculinas. Nós ditávamos o mundo e estabelecíamos as regras de acordo com a
  • nossa objetividade. Fora da intimidade do casal ou da família, não havia espaço para o vasto vocabulário
  • das sensações femininas. Agora, isso mudou. As emoções das mulheres transbordaram para fora do
  • ambiente doméstico e exigem ser levadas a sério. Isso criou, para todos nós, um mundo mais justo, mas
  • muito mais complicado.
  • Antes, uma mulher chorando no trabalho era motivo de escárnio e piada. Agora, é pelo menos tão
  • sério quanto um cara esbravejando. Chefes perplexos passam horas administrando mágoas, inseguranças e
  • ressentimentos que não são capazes de entender. É um mundo novo de sutilezas e sensibilidades que se
  • impôs, a despeito da resistência dos homens. Se pudessem, eles diriam ___ mulheres que parassem de mimi-
  • mi e voltassem ao trabalho, mas não podem. Elas conquistaram o direito de ser elas mesmas durante o
  • expediente. Portanto, há que sentar, ouvir, conversar e acomodar sentimentos que aos homens,
  • frequentemente, parecem exagerados e injustos, mas que se tornaram parte da realidade. Os homens - ao
  • menos esta geração de homens - não compreendem, apenas aceitam. Este é outro motivo pelo qual as
  • mulheres tendem ___ prosperar nas organizações modernas. Elas compreendem, e compreensão tornou-se
  • essencial a qualquer projeto.
  • Fora do trabalho, quando as pessoas não têm obrigação de se entender, as coisas se tornaram
  • ainda mais difíceis. As mulheres querem colocar seus sentimentos na mesa e nós, homens, reagimos. Não é
  • apenas o fiu-fiu que incomoda as moças nas calçadas e que os homens terão de aprender a suprimir. Há
  • coisas mais sutis que emperram o convívio.
  • É óbvio que um mundo que responda aos sentimentos de metade da população é um mundo mais
  • justo. É evidente, até para o mais xucro dos homens, que não se pode construir uma sociedade, uma
  • família ou uma relação de casal harmônicas ignorando a sensibilidade feminina. As mulheres oferecem ao
  • planeta um olhar sutil, capaz de distinguir matizes de sentimentos e sensações que a cultura masculina não
  • percebe. Com esse olhar ganha-se inteligência, amplitude e profundidade, mas não só. Há confusão
  • também.
  • A cultura em preto e branco do universo masculino funciona como proteção. A objetividade é um
  • escudo contra o caos dos sentimentos. A cultura feminina permite a expressão de um leque maior de
  • emoções e a percepção de um mundo mais complexo em seus detalhes, mas tem um lado B. Como se
  • desliga a sensibilidade quando ela começa a se tornar autodestrutiva? Como se faz para lidar de forma
  • organizada com o mundo exterior quando uma multidão de vozes contraditórias grita dentro de nós,
  • exigindo expressão?
  • O silêncio interior dos homens é uma coisa triste – como as lágrimas das mulheres frequentemente
  • me fazem notar - mas ele permite ouvir o mundo com mais clareza. É um mundo mais simples esse que os
  • homens habitam e enxergam, mas ele vem funcionando há milênios. Agora, as mulheres nos propõem o
  • desafio de fazer funcionar um mundo mais parecido com elas – com mais cores, mais dimensões, mais
  • detalhes e muitos mais sentimentos. Não vai ser fácil, mas não há alternativa. O mundo que os homens
  • construíram ___ sua imagem e semelhança está ruindo. É necessário começar um mundo novo.

  • (Ivan Martins – Revista Época, 9 de março de 2016 – disponível em http://www.epoca.globo.com - adaptação)

    Desconsiderando o emprego de maiúsculas e minúsculas, o vocábulo “se” (l.01, 1ª ocorrência) insere a ideia de ____________ e poderia ser substituído por _____________, desde que ____________ alterações no período.

     

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    2173309 Ano: 2016
    Disciplina: Português
    Banca: Pref. Porto Alegre-RS
    Orgão: Pref. Porto Alegre-RS
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    Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


    Sentimentos Femininos


  • Se estou conversando com uma mulher e os olhos dela se enchem de lágrimas – isso acontece
  • frequentemente com amigas, colegas de trabalho e namoradas – tenho a sensação, tristíssima, de ser um
  • humano defeituoso. É como se faltasse alguma coisa em mim que me impedisse de expressar meus
  • sentimentos e emoções da mesma forma. Enquanto elas choram, abraçam, suspiram, tremem, riem, gritam
  • e coram, eu tenho apenas o silêncio constrangido ou a racionalidade. Diante da algaravia exuberante dos
  • sentimentos femininos, quase nada.
  • A sensação não é minha apenas. A perplexidade dos homens frente ao repertório de emoções das
  • mulheres é antiga e disseminada. Meu sentimento mais comum é de inveja – como elas conseguem ir tão
  • fundo e tão rápido dentro de si mesmas, enquanto eu me sinto preso numa espécie de insensibilidade? –
  • mas é possível também ter medo e raiva. É fácil ser frustrado ou afogado por essa aluvião de emoções. É
  • comum que, por causa de sentimentos ou da ausência deles, a conversa entre homens e mulheres
  • descambe para a mútua incompreensão.
  • Houve um tempo, que terminou recentemente, em que era possível passar a vida no universo
  • seguro das emoções masculinas. Nós ditávamos o mundo e estabelecíamos as regras de acordo com a
  • nossa objetividade. Fora da intimidade do casal ou da família, não havia espaço para o vasto vocabulário
  • das sensações femininas. Agora, isso mudou. As emoções das mulheres transbordaram para fora do
  • ambiente doméstico e exigem ser levadas a sério. Isso criou, para todos nós, um mundo mais justo, mas
  • muito mais complicado.
  • Antes, uma mulher chorando no trabalho era motivo de escárnio e piada. Agora, é pelo menos tão
  • sério quanto um cara esbravejando. Chefes perplexos passam horas administrando mágoas, inseguranças e
  • ressentimentos que não são capazes de entender. É um mundo novo de sutilezas e sensibilidades que se
  • impôs, a despeito da resistência dos homens. Se pudessem, eles diriam ___ mulheres que parassem de mimi-
  • mi e voltassem ao trabalho, mas não podem. Elas conquistaram o direito de ser elas mesmas durante o
  • expediente. Portanto, há que sentar, ouvir, conversar e acomodar sentimentos que aos homens,
  • frequentemente, parecem exagerados e injustos, mas que se tornaram parte da realidade. Os homens - ao
  • menos esta geração de homens - não compreendem, apenas aceitam. Este é outro motivo pelo qual as
  • mulheres tendem ___ prosperar nas organizações modernas. Elas compreendem, e compreensão tornou-se
  • essencial a qualquer projeto.
  • Fora do trabalho, quando as pessoas não têm obrigação de se entender, as coisas se tornaram
  • ainda mais difíceis. As mulheres querem colocar seus sentimentos na mesa e nós, homens, reagimos. Não é
  • apenas o fiu-fiu que incomoda as moças nas calçadas e que os homens terão de aprender a suprimir. Há
  • coisas mais sutis que emperram o convívio.
  • É óbvio que um mundo que responda aos sentimentos de metade da população é um mundo mais
  • justo. É evidente, até para o mais xucro dos homens, que não se pode construir uma sociedade, uma
  • família ou uma relação de casal harmônicas ignorando a sensibilidade feminina. As mulheres oferecem ao
  • planeta um olhar sutil, capaz de distinguir matizes de sentimentos e sensações que a cultura masculina não
  • percebe. Com esse olhar ganha-se inteligência, amplitude e profundidade, mas não só. Há confusão
  • também.
  • A cultura em preto e branco do universo masculino funciona como proteção. A objetividade é um
  • escudo contra o caos dos sentimentos. A cultura feminina permite a expressão de um leque maior de
  • emoções e a percepção de um mundo mais complexo em seus detalhes, mas tem um lado B. Como se
  • desliga a sensibilidade quando ela começa a se tornar autodestrutiva? Como se faz para lidar de forma
  • organizada com o mundo exterior quando uma multidão de vozes contraditórias grita dentro de nós,
  • exigindo expressão?
  • O silêncio interior dos homens é uma coisa triste – como as lágrimas das mulheres frequentemente
  • me fazem notar - mas ele permite ouvir o mundo com mais clareza. É um mundo mais simples esse que os
  • homens habitam e enxergam, mas ele vem funcionando há milênios. Agora, as mulheres nos propõem o
  • desafio de fazer funcionar um mundo mais parecido com elas – com mais cores, mais dimensões, mais
  • detalhes e muitos mais sentimentos. Não vai ser fácil, mas não há alternativa. O mundo que os homens
  • construíram ___ sua imagem e semelhança está ruindo. É necessário começar um mundo novo.

  • (Ivan Martins – Revista Época, 9 de março de 2016 – disponível em http://www.epoca.globo.com - adaptação)

    Assinale a alternativa na qual o vocábulo esteja empregado como conjunção integrante.

     

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    Questão presente nas seguintes provas
    2173308 Ano: 2016
    Disciplina: Português
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    Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


    Sentimentos Femininos


  • Se estou conversando com uma mulher e os olhos dela se enchem de lágrimas – isso acontece
  • frequentemente com amigas, colegas de trabalho e namoradas – tenho a sensação, tristíssima, de ser um
  • humano defeituoso. É como se faltasse alguma coisa em mim que me impedisse de expressar meus
  • sentimentos e emoções da mesma forma. Enquanto elas choram, abraçam, suspiram, tremem, riem, gritam
  • e coram, eu tenho apenas o silêncio constrangido ou a racionalidade. Diante da algaravia exuberante dos
  • sentimentos femininos, quase nada.
  • A sensação não é minha apenas. A perplexidade dos homens frente ao repertório de emoções das
  • mulheres é antiga e disseminada. Meu sentimento mais comum é de inveja – como elas conseguem ir tão
  • fundo e tão rápido dentro de si mesmas, enquanto eu me sinto preso numa espécie de insensibilidade? –
  • mas é possível também ter medo e raiva. É fácil ser frustrado ou afogado por essa aluvião de emoções. É
  • comum que, por causa de sentimentos ou da ausência deles, a conversa entre homens e mulheres
  • descambe para a mútua incompreensão.
  • Houve um tempo, que terminou recentemente, em que era possível passar a vida no universo
  • seguro das emoções masculinas. Nós ditávamos o mundo e estabelecíamos as regras de acordo com a
  • nossa objetividade. Fora da intimidade do casal ou da família, não havia espaço para o vasto vocabulário
  • das sensações femininas. Agora, isso mudou. As emoções das mulheres transbordaram para fora do
  • ambiente doméstico e exigem ser levadas a sério. Isso criou, para todos nós, um mundo mais justo, mas
  • muito mais complicado.
  • Antes, uma mulher chorando no trabalho era motivo de escárnio e piada. Agora, é pelo menos tão
  • sério quanto um cara esbravejando. Chefes perplexos passam horas administrando mágoas, inseguranças e
  • ressentimentos que não são capazes de entender. É um mundo novo de sutilezas e sensibilidades que se
  • impôs, a despeito da resistência dos homens. Se pudessem, eles diriam ___ mulheres que parassem de mimi-
  • mi e voltassem ao trabalho, mas não podem. Elas conquistaram o direito de ser elas mesmas durante o
  • expediente. Portanto, há que sentar, ouvir, conversar e acomodar sentimentos que aos homens,
  • frequentemente, parecem exagerados e injustos, mas que se tornaram parte da realidade. Os homens - ao
  • menos esta geração de homens - não compreendem, apenas aceitam. Este é outro motivo pelo qual as
  • mulheres tendem ___ prosperar nas organizações modernas. Elas compreendem, e compreensão tornou-se
  • essencial a qualquer projeto.
  • Fora do trabalho, quando as pessoas não têm obrigação de se entender, as coisas se tornaram
  • ainda mais difíceis. As mulheres querem colocar seus sentimentos na mesa e nós, homens, reagimos. Não é
  • apenas o fiu-fiu que incomoda as moças nas calçadas e que os homens terão de aprender a suprimir. Há
  • coisas mais sutis que emperram o convívio.
  • É óbvio que um mundo que responda aos sentimentos de metade da população é um mundo mais
  • justo. É evidente, até para o mais xucro dos homens, que não se pode construir uma sociedade, uma
  • família ou uma relação de casal harmônicas ignorando a sensibilidade feminina. As mulheres oferecem ao
  • planeta um olhar sutil, capaz de distinguir matizes de sentimentos e sensações que a cultura masculina não
  • percebe. Com esse olhar ganha-se inteligência, amplitude e profundidade, mas não só. Há confusão
  • também.
  • A cultura em preto e branco do universo masculino funciona como proteção. A objetividade é um
  • escudo contra o caos dos sentimentos. A cultura feminina permite a expressão de um leque maior de
  • emoções e a percepção de um mundo mais complexo em seus detalhes, mas tem um lado B. Como se
  • desliga a sensibilidade quando ela começa a se tornar autodestrutiva? Como se faz para lidar de forma
  • organizada com o mundo exterior quando uma multidão de vozes contraditórias grita dentro de nós,
  • exigindo expressão?
  • O silêncio interior dos homens é uma coisa triste – como as lágrimas das mulheres frequentemente
  • me fazem notar - mas ele permite ouvir o mundo com mais clareza. É um mundo mais simples esse que os
  • homens habitam e enxergam, mas ele vem funcionando há milênios. Agora, as mulheres nos propõem o
  • desafio de fazer funcionar um mundo mais parecido com elas – com mais cores, mais dimensões, mais
  • detalhes e muitos mais sentimentos. Não vai ser fácil, mas não há alternativa. O mundo que os homens
  • construíram ___ sua imagem e semelhança está ruindo. É necessário começar um mundo novo.

  • (Ivan Martins – Revista Época, 9 de março de 2016 – disponível em http://www.epoca.globo.com - adaptação)

    Assinale a alternativa na qual a classificação da oração esteja INCORRETA:

     

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    2173307 Ano: 2016
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    Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


    Sentimentos Femininos


  • Se estou conversando com uma mulher e os olhos dela se enchem de lágrimas – isso acontece
  • frequentemente com amigas, colegas de trabalho e namoradas – tenho a sensação, tristíssima, de ser um
  • humano defeituoso. É como se faltasse alguma coisa em mim que me impedisse de expressar meus
  • sentimentos e emoções da mesma forma. Enquanto elas choram, abraçam, suspiram, tremem, riem, gritam
  • e coram, eu tenho apenas o silêncio constrangido ou a racionalidade. Diante da algaravia exuberante dos
  • sentimentos femininos, quase nada.
  • A sensação não é minha apenas. A perplexidade dos homens frente ao repertório de emoções das
  • mulheres é antiga e disseminada. Meu sentimento mais comum é de inveja – como elas conseguem ir tão
  • fundo e tão rápido dentro de si mesmas, enquanto eu me sinto preso numa espécie de insensibilidade? –
  • mas é possível também ter medo e raiva. É fácil ser frustrado ou afogado por essa aluvião de emoções. É
  • comum que, por causa de sentimentos ou da ausência deles, a conversa entre homens e mulheres
  • descambe para a mútua incompreensão.
  • Houve um tempo, que terminou recentemente, em que era possível passar a vida no universo
  • seguro das emoções masculinas. Nós ditávamos o mundo e estabelecíamos as regras de acordo com a
  • nossa objetividade. Fora da intimidade do casal ou da família, não havia espaço para o vasto vocabulário
  • das sensações femininas. Agora, isso mudou. As emoções das mulheres transbordaram para fora do
  • ambiente doméstico e exigem ser levadas a sério. Isso criou, para todos nós, um mundo mais justo, mas
  • muito mais complicado.
  • Antes, uma mulher chorando no trabalho era motivo de escárnio e piada. Agora, é pelo menos tão
  • sério quanto um cara esbravejando. Chefes perplexos passam horas administrando mágoas, inseguranças e
  • ressentimentos que não são capazes de entender. É um mundo novo de sutilezas e sensibilidades que se
  • impôs, a despeito da resistência dos homens. Se pudessem, eles diriam ___ mulheres que parassem de mimi-
  • mi e voltassem ao trabalho, mas não podem. Elas conquistaram o direito de ser elas mesmas durante o
  • expediente. Portanto, há que sentar, ouvir, conversar e acomodar sentimentos que aos homens,
  • frequentemente, parecem exagerados e injustos, mas que se tornaram parte da realidade. Os homens - ao
  • menos esta geração de homens - não compreendem, apenas aceitam. Este é outro motivo pelo qual as
  • mulheres tendem ___ prosperar nas organizações modernas. Elas compreendem, e compreensão tornou-se
  • essencial a qualquer projeto.
  • Fora do trabalho, quando as pessoas não têm obrigação de se entender, as coisas se tornaram
  • ainda mais difíceis. As mulheres querem colocar seus sentimentos na mesa e nós, homens, reagimos. Não é
  • apenas o fiu-fiu que incomoda as moças nas calçadas e que os homens terão de aprender a suprimir. Há
  • coisas mais sutis que emperram o convívio.
  • É óbvio que um mundo que responda aos sentimentos de metade da população é um mundo mais
  • justo. É evidente, até para o mais xucro dos homens, que não se pode construir uma sociedade, uma
  • família ou uma relação de casal harmônicas ignorando a sensibilidade feminina. As mulheres oferecem ao
  • planeta um olhar sutil, capaz de distinguir matizes de sentimentos e sensações que a cultura masculina não
  • percebe. Com esse olhar ganha-se inteligência, amplitude e profundidade, mas não só. Há confusão
  • também.
  • A cultura em preto e branco do universo masculino funciona como proteção. A objetividade é um
  • escudo contra o caos dos sentimentos. A cultura feminina permite a expressão de um leque maior de
  • emoções e a percepção de um mundo mais complexo em seus detalhes, mas tem um lado B. Como se
  • desliga a sensibilidade quando ela começa a se tornar autodestrutiva? Como se faz para lidar de forma
  • organizada com o mundo exterior quando uma multidão de vozes contraditórias grita dentro de nós,
  • exigindo expressão?
  • O silêncio interior dos homens é uma coisa triste – como as lágrimas das mulheres frequentemente
  • me fazem notar - mas ele permite ouvir o mundo com mais clareza. É um mundo mais simples esse que os
  • homens habitam e enxergam, mas ele vem funcionando há milênios. Agora, as mulheres nos propõem o
  • desafio de fazer funcionar um mundo mais parecido com elas – com mais cores, mais dimensões, mais
  • detalhes e muitos mais sentimentos. Não vai ser fácil, mas não há alternativa. O mundo que os homens
  • construíram ___ sua imagem e semelhança está ruindo. É necessário começar um mundo novo.

  • (Ivan Martins – Revista Época, 9 de março de 2016 – disponível em http://www.epoca.globo.com - adaptação)

    Considerando o emprego dos sinais de pontuação, analise as assertivas a seguir:

    I. O emprego dos travessões nas linhas 01-02 deve-se à separação de expressão explicativa e eles

    poderiam ser substituídos por vírgulas sem prejuízo da correção gramatical do período.

    II. Na linha 09, o emprego do ponto de interrogação deve-se à ocorrência de uma interrogação indireta.

    III. O emprego das vírgulas na linha 48 deve-se à enumeração de termos.

    Quais estão corretas?

     

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    2173306 Ano: 2016
    Disciplina: Português
    Banca: Pref. Porto Alegre-RS
    Orgão: Pref. Porto Alegre-RS
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    Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


    Sentimentos Femininos


  • Se estou conversando com uma mulher e os olhos dela se enchem de lágrimas – isso acontece
  • frequentemente com amigas, colegas de trabalho e namoradas – tenho a sensação, tristíssima, de ser um
  • humano defeituoso. É como se faltasse alguma coisa em mim que me impedisse de expressar meus
  • sentimentos e emoções da mesma forma. Enquanto elas choram, abraçam, suspiram, tremem, riem, gritam
  • e coram, eu tenho apenas o silêncio constrangido ou a racionalidade. Diante da algaravia exuberante dos
  • sentimentos femininos, quase nada.
  • A sensação não é minha apenas. A perplexidade dos homens frente ao repertório de emoções das
  • mulheres é antiga e disseminada. Meu sentimento mais comum é de inveja – como elas conseguem ir tão
  • fundo e tão rápido dentro de si mesmas, enquanto eu me sinto preso numa espécie de insensibilidade? –
  • mas é possível também ter medo e raiva. É fácil ser frustrado ou afogado por essa aluvião de emoções. É
  • comum que, por causa de sentimentos ou da ausência deles, a conversa entre homens e mulheres
  • descambe para a mútua incompreensão.
  • Houve um tempo, que terminou recentemente, em que era possível passar a vida no universo
  • seguro das emoções masculinas. Nós ditávamos o mundo e estabelecíamos as regras de acordo com a
  • nossa objetividade. Fora da intimidade do casal ou da família, não havia espaço para o vasto vocabulário
  • das sensações femininas. Agora, isso mudou. As emoções das mulheres transbordaram para fora do
  • ambiente doméstico e exigem ser levadas a sério. Isso criou, para todos nós, um mundo mais justo, mas
  • muito mais complicado.
  • Antes, uma mulher chorando no trabalho era motivo de escárnio e piada. Agora, é pelo menos tão
  • sério quanto um cara esbravejando. Chefes perplexos passam horas administrando mágoas, inseguranças e
  • ressentimentos que não são capazes de entender. É um mundo novo de sutilezas e sensibilidades que se
  • impôs, a despeito da resistência dos homens. Se pudessem, eles diriam ___ mulheres que parassem de mimi-
  • mi e voltassem ao trabalho, mas não podem. Elas conquistaram o direito de ser elas mesmas durante o
  • expediente. Portanto, há que sentar, ouvir, conversar e acomodar sentimentos que aos homens,
  • frequentemente, parecem exagerados e injustos, mas que se tornaram parte da realidade. Os homens - ao
  • menos esta geração de homens - não compreendem, apenas aceitam. Este é outro motivo pelo qual as
  • mulheres tendem ___ prosperar nas organizações modernas. Elas compreendem, e compreensão tornou-se
  • essencial a qualquer projeto.
  • Fora do trabalho, quando as pessoas não têm obrigação de se entender, as coisas se tornaram
  • ainda mais difíceis. As mulheres querem colocar seus sentimentos na mesa e nós, homens, reagimos. Não é
  • apenas o fiu-fiu que incomoda as moças nas calçadas e que os homens terão de aprender a suprimir. Há
  • coisas mais sutis que emperram o convívio.
  • É óbvio que um mundo que responda aos sentimentos de metade da população é um mundo mais
  • justo. É evidente, até para o mais xucro dos homens, que não se pode construir uma sociedade, uma
  • família ou uma relação de casal harmônicas ignorando a sensibilidade feminina. As mulheres oferecem ao
  • planeta um olhar sutil, capaz de distinguir matizes de sentimentos e sensações que a cultura masculina não
  • percebe. Com esse olhar ganha-se inteligência, amplitude e profundidade, mas não só. Há confusão
  • também.
  • A cultura em preto e branco do universo masculino funciona como proteção. A objetividade é um
  • escudo contra o caos dos sentimentos. A cultura feminina permite a expressão de um leque maior de
  • emoções e a percepção de um mundo mais complexo em seus detalhes, mas tem um lado B. Como se
  • desliga a sensibilidade quando ela começa a se tornar autodestrutiva? Como se faz para lidar de forma
  • organizada com o mundo exterior quando uma multidão de vozes contraditórias grita dentro de nós,
  • exigindo expressão?
  • O silêncio interior dos homens é uma coisa triste – como as lágrimas das mulheres frequentemente
  • me fazem notar - mas ele permite ouvir o mundo com mais clareza. É um mundo mais simples esse que os
  • homens habitam e enxergam, mas ele vem funcionando há milênios. Agora, as mulheres nos propõem o
  • desafio de fazer funcionar um mundo mais parecido com elas – com mais cores, mais dimensões, mais
  • detalhes e muitos mais sentimentos. Não vai ser fácil, mas não há alternativa. O mundo que os homens
  • construíram ___ sua imagem e semelhança está ruindo. É necessário começar um mundo novo.

  • (Ivan Martins – Revista Época, 9 de março de 2016 – disponível em http://www.epoca.globo.com - adaptação)

    Considerando o emprego correto do acento gráfico em Língua Portuguesa, analise as assertivas a seguir:

    I. Na linha 17, a omissão do acento gráfico da palavra “sério” geraria vocábulo inexistente em Língua Portuguesa.

    II. Na linha 20, a supressão do acento gráfico da palavra “mágoas” geraria vocábulo pertencente à classe gramatical diferente da do vocábulo que o originou.

    III. Na linha 29, a supressão do acento gráfico da palavra “têm” geraria vocábulo pertencente à mesma classe gramatical da do vocábulo que o originou.

    Quais estão corretas?

     

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    2173305 Ano: 2016
    Disciplina: Português
    Banca: Pref. Porto Alegre-RS
    Orgão: Pref. Porto Alegre-RS
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    Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


    Sentimentos Femininos


  • Se estou conversando com uma mulher e os olhos dela se enchem de lágrimas – isso acontece
  • frequentemente com amigas, colegas de trabalho e namoradas – tenho a sensação, tristíssima, de ser um
  • humano defeituoso. É como se faltasse alguma coisa em mim que me impedisse de expressar meus
  • sentimentos e emoções da mesma forma. Enquanto elas choram, abraçam, suspiram, tremem, riem, gritam
  • e coram, eu tenho apenas o silêncio constrangido ou a racionalidade. Diante da algaravia exuberante dos
  • sentimentos femininos, quase nada.
  • A sensação não é minha apenas. A perplexidade dos homens frente ao repertório de emoções das
  • mulheres é antiga e disseminada. Meu sentimento mais comum é de inveja – como elas conseguem ir tão
  • fundo e tão rápido dentro de si mesmas, enquanto eu me sinto preso numa espécie de insensibilidade? –
  • mas é possível também ter medo e raiva. É fácil ser frustrado ou afogado por essa aluvião de emoções. É
  • comum que, por causa de sentimentos ou da ausência deles, a conversa entre homens e mulheres
  • descambe para a mútua incompreensão.
  • Houve um tempo, que terminou recentemente, em que era possível passar a vida no universo
  • seguro das emoções masculinas. Nós ditávamos o mundo e estabelecíamos as regras de acordo com a
  • nossa objetividade. Fora da intimidade do casal ou da família, não havia espaço para o vasto vocabulário
  • das sensações femininas. Agora, isso mudou. As emoções das mulheres transbordaram para fora do
  • ambiente doméstico e exigem ser levadas a sério. Isso criou, para todos nós, um mundo mais justo, mas
  • muito mais complicado.
  • Antes, uma mulher chorando no trabalho era motivo de escárnio e piada. Agora, é pelo menos tão
  • sério quanto um cara esbravejando. Chefes perplexos passam horas administrando mágoas, inseguranças e
  • ressentimentos que não são capazes de entender. É um mundo novo de sutilezas e sensibilidades que se
  • impôs, a despeito da resistência dos homens. Se pudessem, eles diriam ___ mulheres que parassem de mimi-
  • mi e voltassem ao trabalho, mas não podem. Elas conquistaram o direito de ser elas mesmas durante o
  • expediente. Portanto, há que sentar, ouvir, conversar e acomodar sentimentos que aos homens,
  • frequentemente, parecem exagerados e injustos, mas que se tornaram parte da realidade. Os homens - ao
  • menos esta geração de homens - não compreendem, apenas aceitam. Este é outro motivo pelo qual as
  • mulheres tendem ___ prosperar nas organizações modernas. Elas compreendem, e compreensão tornou-se
  • essencial a qualquer projeto.
  • Fora do trabalho, quando as pessoas não têm obrigação de se entender, as coisas se tornaram
  • ainda mais difíceis. As mulheres querem colocar seus sentimentos na mesa e nós, homens, reagimos. Não é
  • apenas o fiu-fiu que incomoda as moças nas calçadas e que os homens terão de aprender a suprimir. Há
  • coisas mais sutis que emperram o convívio.
  • É óbvio que um mundo que responda aos sentimentos de metade da população é um mundo mais
  • justo. É evidente, até para o mais xucro dos homens, que não se pode construir uma sociedade, uma
  • família ou uma relação de casal harmônicas ignorando a sensibilidade feminina. As mulheres oferecem ao
  • planeta um olhar sutil, capaz de distinguir matizes de sentimentos e sensações que a cultura masculina não
  • percebe. Com esse olhar ganha-se inteligência, amplitude e profundidade, mas não só. Há confusão
  • também.
  • A cultura em preto e branco do universo masculino funciona como proteção. A objetividade é um
  • escudo contra o caos dos sentimentos. A cultura feminina permite a expressão de um leque maior de
  • emoções e a percepção de um mundo mais complexo em seus detalhes, mas tem um lado B. Como se
  • desliga a sensibilidade quando ela começa a se tornar autodestrutiva? Como se faz para lidar de forma
  • organizada com o mundo exterior quando uma multidão de vozes contraditórias grita dentro de nós,
  • exigindo expressão?
  • O silêncio interior dos homens é uma coisa triste – como as lágrimas das mulheres frequentemente
  • me fazem notar - mas ele permite ouvir o mundo com mais clareza. É um mundo mais simples esse que os
  • homens habitam e enxergam, mas ele vem funcionando há milênios. Agora, as mulheres nos propõem o
  • desafio de fazer funcionar um mundo mais parecido com elas – com mais cores, mais dimensões, mais
  • detalhes e muitos mais sentimentos. Não vai ser fácil, mas não há alternativa. O mundo que os homens
  • construíram ___ sua imagem e semelhança está ruindo. É necessário começar um mundo novo.

  • (Ivan Martins – Revista Época, 9 de março de 2016 – disponível em http://www.epoca.globo.com - adaptação)

    Considerando o acento indicativo de crase, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas 22, 27 e 50.

     

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    2173304 Ano: 2016
    Disciplina: Português
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    Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


    Sentimentos Femininos


  • Se estou conversando com uma mulher e os olhos dela se enchem de lágrimas – isso acontece
  • frequentemente com amigas, colegas de trabalho e namoradas – tenho a sensação, tristíssima, de ser um
  • humano defeituoso. É como se faltasse alguma coisa em mim que me impedisse de expressar meus
  • sentimentos e emoções da mesma forma. Enquanto elas choram, abraçam, suspiram, tremem, riem, gritam
  • e coram, eu tenho apenas o silêncio constrangido ou a racionalidade. Diante da algaravia exuberante dos
  • sentimentos femininos, quase nada.
  • A sensação não é minha apenas. A perplexidade dos homens frente ao repertório de emoções das
  • mulheres é antiga e disseminada. Meu sentimento mais comum é de inveja – como elas conseguem ir tão
  • fundo e tão rápido dentro de si mesmas, enquanto eu me sinto preso numa espécie de insensibilidade? –
  • mas é possível também ter medo e raiva. É fácil ser frustrado ou afogado por essa aluvião de emoções. É
  • comum que, por causa de sentimentos ou da ausência deles, a conversa entre homens e mulheres
  • descambe para a mútua incompreensão.
  • Houve um tempo, que terminou recentemente, em que era possível passar a vida no universo
  • seguro das emoções masculinas. Nós ditávamos o mundo e estabelecíamos as regras de acordo com a
  • nossa objetividade. Fora da intimidade do casal ou da família, não havia espaço para o vasto vocabulário
  • das sensações femininas. Agora, isso mudou. As emoções das mulheres transbordaram para fora do
  • ambiente doméstico e exigem ser levadas a sério. Isso criou, para todos nós, um mundo mais justo, mas
  • muito mais complicado.
  • Antes, uma mulher chorando no trabalho era motivo de escárnio e piada. Agora, é pelo menos tão
  • sério quanto um cara esbravejando. Chefes perplexos passam horas administrando mágoas, inseguranças e
  • ressentimentos que não são capazes de entender. É um mundo novo de sutilezas e sensibilidades que se
  • impôs, a despeito da resistência dos homens. Se pudessem, eles diriam ___ mulheres que parassem de mimi-
  • mi e voltassem ao trabalho, mas não podem. Elas conquistaram o direito de ser elas mesmas durante o
  • expediente. Portanto, há que sentar, ouvir, conversar e acomodar sentimentos que aos homens,
  • frequentemente, parecem exagerados e injustos, mas que se tornaram parte da realidade. Os homens - ao
  • menos esta geração de homens - não compreendem, apenas aceitam. Este é outro motivo pelo qual as
  • mulheres tendem ___ prosperar nas organizações modernas. Elas compreendem, e compreensão tornou-se
  • essencial a qualquer projeto.
  • Fora do trabalho, quando as pessoas não têm obrigação de se entender, as coisas se tornaram
  • ainda mais difíceis. As mulheres querem colocar seus sentimentos na mesa e nós, homens, reagimos. Não é
  • apenas o fiu-fiu que incomoda as moças nas calçadas e que os homens terão de aprender a suprimir. Há
  • coisas mais sutis que emperram o convívio.
  • É óbvio que um mundo que responda aos sentimentos de metade da população é um mundo mais
  • justo. É evidente, até para o mais xucro dos homens, que não se pode construir uma sociedade, uma
  • família ou uma relação de casal harmônicas ignorando a sensibilidade feminina. As mulheres oferecem ao
  • planeta um olhar sutil, capaz de distinguir matizes de sentimentos e sensações que a cultura masculina não
  • percebe. Com esse olhar ganha-se inteligência, amplitude e profundidade, mas não só. Há confusão
  • também.
  • A cultura em preto e branco do universo masculino funciona como proteção. A objetividade é um
  • escudo contra o caos dos sentimentos. A cultura feminina permite a expressão de um leque maior de
  • emoções e a percepção de um mundo mais complexo em seus detalhes, mas tem um lado B. Como se
  • desliga a sensibilidade quando ela começa a se tornar autodestrutiva? Como se faz para lidar de forma
  • organizada com o mundo exterior quando uma multidão de vozes contraditórias grita dentro de nós,
  • exigindo expressão?
  • O silêncio interior dos homens é uma coisa triste – como as lágrimas das mulheres frequentemente
  • me fazem notar - mas ele permite ouvir o mundo com mais clareza. É um mundo mais simples esse que os
  • homens habitam e enxergam, mas ele vem funcionando há milênios. Agora, as mulheres nos propõem o
  • desafio de fazer funcionar um mundo mais parecido com elas – com mais cores, mais dimensões, mais
  • detalhes e muitos mais sentimentos. Não vai ser fácil, mas não há alternativa. O mundo que os homens
  • construíram ___ sua imagem e semelhança está ruindo. É necessário começar um mundo novo.

  • (Ivan Martins – Revista Época, 9 de março de 2016 – disponível em http://www.epoca.globo.com - adaptação)

    Considerando os argumentos expostos no texto, assinale a alternativa que NÃO representa uma mudança de comportamento frente às emoções femininas.

     

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    2173303 Ano: 2016
    Disciplina: Português
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    Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


    Sentimentos Femininos


  • Se estou conversando com uma mulher e os olhos dela se enchem de lágrimas – isso acontece
  • frequentemente com amigas, colegas de trabalho e namoradas – tenho a sensação, tristíssima, de ser um
  • humano defeituoso. É como se faltasse alguma coisa em mim que me impedisse de expressar meus
  • sentimentos e emoções da mesma forma. Enquanto elas choram, abraçam, suspiram, tremem, riem, gritam
  • e coram, eu tenho apenas o silêncio constrangido ou a racionalidade. Diante da algaravia exuberante dos
  • sentimentos femininos, quase nada.
  • A sensação não é minha apenas. A perplexidade dos homens frente ao repertório de emoções das
  • mulheres é antiga e disseminada. Meu sentimento mais comum é de inveja – como elas conseguem ir tão
  • fundo e tão rápido dentro de si mesmas, enquanto eu me sinto preso numa espécie de insensibilidade? –
  • mas é possível também ter medo e raiva. É fácil ser frustrado ou afogado por essa aluvião de emoções. É
  • comum que, por causa de sentimentos ou da ausência deles, a conversa entre homens e mulheres
  • descambe para a mútua incompreensão.
  • Houve um tempo, que terminou recentemente, em que era possível passar a vida no universo
  • seguro das emoções masculinas. Nós ditávamos o mundo e estabelecíamos as regras de acordo com a
  • nossa objetividade. Fora da intimidade do casal ou da família, não havia espaço para o vasto vocabulário
  • das sensações femininas. Agora, isso mudou. As emoções das mulheres transbordaram para fora do
  • ambiente doméstico e exigem ser levadas a sério. Isso criou, para todos nós, um mundo mais justo, mas
  • muito mais complicado.
  • Antes, uma mulher chorando no trabalho era motivo de escárnio e piada. Agora, é pelo menos tão
  • sério quanto um cara esbravejando. Chefes perplexos passam horas administrando mágoas, inseguranças e
  • ressentimentos que não são capazes de entender. É um mundo novo de sutilezas e sensibilidades que se
  • impôs, a despeito da resistência dos homens. Se pudessem, eles diriam ___ mulheres que parassem de mimi-
  • mi e voltassem ao trabalho, mas não podem. Elas conquistaram o direito de ser elas mesmas durante o
  • expediente. Portanto, há que sentar, ouvir, conversar e acomodar sentimentos que aos homens,
  • frequentemente, parecem exagerados e injustos, mas que se tornaram parte da realidade. Os homens - ao
  • menos esta geração de homens - não compreendem, apenas aceitam. Este é outro motivo pelo qual as
  • mulheres tendem ___ prosperar nas organizações modernas. Elas compreendem, e compreensão tornou-se
  • essencial a qualquer projeto.
  • Fora do trabalho, quando as pessoas não têm obrigação de se entender, as coisas se tornaram
  • ainda mais difíceis. As mulheres querem colocar seus sentimentos na mesa e nós, homens, reagimos. Não é
  • apenas o fiu-fiu que incomoda as moças nas calçadas e que os homens terão de aprender a suprimir. Há
  • coisas mais sutis que emperram o convívio.
  • É óbvio que um mundo que responda aos sentimentos de metade da população é um mundo mais
  • justo. É evidente, até para o mais xucro dos homens, que não se pode construir uma sociedade, uma
  • família ou uma relação de casal harmônicas ignorando a sensibilidade feminina. As mulheres oferecem ao
  • planeta um olhar sutil, capaz de distinguir matizes de sentimentos e sensações que a cultura masculina não
  • percebe. Com esse olhar ganha-se inteligência, amplitude e profundidade, mas não só. Há confusão
  • também.
  • A cultura em preto e branco do universo masculino funciona como proteção. A objetividade é um
  • escudo contra o caos dos sentimentos. A cultura feminina permite a expressão de um leque maior de
  • emoções e a percepção de um mundo mais complexo em seus detalhes, mas tem um lado B. Como se
  • desliga a sensibilidade quando ela começa a se tornar autodestrutiva? Como se faz para lidar de forma
  • organizada com o mundo exterior quando uma multidão de vozes contraditórias grita dentro de nós,
  • exigindo expressão?
  • O silêncio interior dos homens é uma coisa triste – como as lágrimas das mulheres frequentemente
  • me fazem notar - mas ele permite ouvir o mundo com mais clareza. É um mundo mais simples esse que os
  • homens habitam e enxergam, mas ele vem funcionando há milênios. Agora, as mulheres nos propõem o
  • desafio de fazer funcionar um mundo mais parecido com elas – com mais cores, mais dimensões, mais
  • detalhes e muitos mais sentimentos. Não vai ser fácil, mas não há alternativa. O mundo que os homens
  • construíram ___ sua imagem e semelhança está ruindo. É necessário começar um mundo novo.

  • (Ivan Martins – Revista Época, 9 de março de 2016 – disponível em http://www.epoca.globo.com - adaptação)

    Analise as afirmações abaixo, em relação ao assunto discutido no texto.

    I. De acordo com os argumentos empregados pelo autor, os homens têm uma capacidade menor do que as mulheres para expressar sentimentos.

    II. O autor coloca a diferença na forma de sentir como uma das possíveis justificativas para os desentendimentos entre homens e mulheres.

    III. O autor vê de forma negativa a necessidade de aceitação das emoções femininas em ambientes de trabalho.

    Quais estão corretas?

     

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