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Foram encontradas 40 questões.

3187984 Ano: 2022
Disciplina: Enfermagem
Banca: IDIB
Orgão: Pref. Itaocara-RJ
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No tocante a resposta imunológica, sabe-se que algumas vacinas não fornecem imunização adequada já na primeira dose, necessitando uma segunda ou terceira dose para que a sensibilização inicial seja potencializada e a resposta imunológica se torna maior. Nesse contexto, assinale o item que apresenta corretamente o tipo de vacina em que particularmente encontramos essa situação.

 

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3187983 Ano: 2022
Disciplina: Enfermagem
Banca: IDIB
Orgão: Pref. Itaocara-RJ
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Tendo em vista a assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva, assinale o item que apresenta corretamente o nome de escala utilizada para avaliar o nível de consciência e/ou de sedação do paciente.

 

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3187982 Ano: 2022
Disciplina: Enfermagem
Banca: IDIB
Orgão: Pref. Itaocara-RJ
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Sobre o período de incubação e transmissão da Covid-19, podemos afirmar que:

 

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3187981 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: IDIB
Orgão: Pref. Itaocara-RJ
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TEXTO I

Analfabetismo - Crônica de 15 de agosto de 1876

1 Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes

2 um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases: o

3 algarismo não tem frases, nem retórica.

4 Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país dirá:

5 - Quando uma constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo

caminhe para o futuro com

6 as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional.

7 A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre

8 mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito a todos superior a todos os direitos.

9 A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:

10 - A nação não sabe ler. Há 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão.

11 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles: é não saber o que ele vale, o que ele pensa,

12 o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber

13 por que nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, - por divertimento. A constituição é para eles uma coisa inteiramente

14 desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado.

15 Replico eu:

16 - Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições...

17 - As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo 18 político. Não se deve dizer:

19 “consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação”; mas – “consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes

20 dos 30%”. A opinião pública é uma metáfora sem base: há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: “Sr.

21 Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem...” dirá uma coisa extremamente sensata.

22 E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos

23 discursos, e ele tem o recenseamento.

Machado de Assis

Assinale a alternativa cujo termo sublinhado não é exemplo de concordância nominal.

 

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3187980 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: IDIB
Orgão: Pref. Itaocara-RJ
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TEXTO I

Analfabetismo - Crônica de 15 de agosto de 1876

1 Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes

2 um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases: o

3 algarismo não tem frases, nem retórica.

4 Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país dirá:

5 - Quando uma constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo

caminhe para o futuro com

6 as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional.

7 A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre

8 mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito a todos superior a todos os direitos.

9 A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:

10 - A nação não sabe ler. Há 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão.

11 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles: é não saber o que ele vale, o que ele pensa,

12 o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber

13 por que nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, - por divertimento. A constituição é para eles uma coisa inteiramente

14 desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado.

15 Replico eu:

16 - Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições...

17 - As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo 18 político. Não se deve dizer:

19 “consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação”; mas – “consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes

20 dos 30%”. A opinião pública é uma metáfora sem base: há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: “Sr.

21 Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem...” dirá uma coisa extremamente sensata.

22 E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos

23 discursos, e ele tem o recenseamento.

Machado de Assis

A respeito das classes gramaticais, observe o trecho a seguir e assinale a alternativa correta.

“Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas.” (l.1)

 

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3187979 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: IDIB
Orgão: Pref. Itaocara-RJ
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TEXTO I

Analfabetismo - Crônica de 15 de agosto de 1876

1 Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes

2 um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases: o

3 algarismo não tem frases, nem retórica.

4 Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país dirá:

5 - Quando uma constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo

caminhe para o futuro com

6 as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional.

7 A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre

8 mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito a todos superior a todos os direitos.

9 A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:

10 - A nação não sabe ler. Há 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão.

11 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles: é não saber o que ele vale, o que ele pensa,

12 o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber

13 por que nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, - por divertimento. A constituição é para eles uma coisa inteiramente

14 desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado.

15 Replico eu:

16 - Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições...

17 - As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo 18 político. Não se deve dizer:

19 “consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação”; mas – “consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes

20 dos 30%”. A opinião pública é uma metáfora sem base: há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: “Sr.

21 Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem...” dirá uma coisa extremamente sensata.

22 E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos

23 discursos, e ele tem o recenseamento.

Machado de Assis

Assinale a alternativa em que o uso da crase se dá pela mesma regra que acontece em “Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes um nome feio(...)” (l.1 - 2).

 

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3187978 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: IDIB
Orgão: Pref. Itaocara-RJ
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TEXTO I

Analfabetismo - Crônica de 15 de agosto de 1876

1 Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes

2 um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases: o

3 algarismo não tem frases, nem retórica.

4 Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país dirá:

5 - Quando uma constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo

caminhe para o futuro com

6 as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional.

7 A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre

8 mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito a todos superior a todos os direitos.

9 A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:

10 - A nação não sabe ler. Há 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão.

11 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles: é não saber o que ele vale, o que ele pensa,

12 o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber

13 por que nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, - por divertimento. A constituição é para eles uma coisa inteiramente

14 desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado.

15 Replico eu:

16 - Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições...

17 - As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo 18 político. Não se deve dizer:

19 “consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação”; mas – “consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes

20 dos 30%”. A opinião pública é uma metáfora sem base: há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: “Sr.

21 Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem...” dirá uma coisa extremamente sensata.

22 E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos

23 discursos, e ele tem o recenseamento.

Machado de Assis

Segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, ortografia é o conjunto de regras que, para uma determinada língua, estabelece a grafia correta das palavras e o uso de sinais de pontuação. De acordo com a ortografia vigente, assinale a alternativa que apresenta justificativa incorreta para o uso do sinal de pontuação.

 

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3187977 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: IDIB
Orgão: Pref. Itaocara-RJ
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TEXTO I

Analfabetismo - Crônica de 15 de agosto de 1876

1 Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes

2 um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases: o

3 algarismo não tem frases, nem retórica.

4 Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país dirá:

5 - Quando uma constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo

caminhe para o futuro com

6 as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional.

7 A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre

8 mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito a todos superior a todos os direitos.

9 A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:

10 - A nação não sabe ler. Há 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão.

11 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles: é não saber o que ele vale, o que ele pensa,

12 o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber

13 por que nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, - por divertimento. A constituição é para eles uma coisa inteiramente

14 desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado.

15 Replico eu:

16 - Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições...

17 - As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo 18 político. Não se deve dizer:

19 “consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação”; mas – “consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes

20 dos 30%”. A opinião pública é uma metáfora sem base: há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: “Sr.

21 Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem...” dirá uma coisa extremamente sensata.

22 E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos

23 discursos, e ele tem o recenseamento.

Machado de Assis

De acordo com o Novo Acordo Ortográfico, acentuam-se pela mesma regra os pares de vocábulos

 

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3187976 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: IDIB
Orgão: Pref. Itaocara-RJ
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TEXTO I

Analfabetismo - Crônica de 15 de agosto de 1876

1 Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes

2 um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases: o

3 algarismo não tem frases, nem retórica.

4 Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país dirá:

5 - Quando uma constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo

caminhe para o futuro com

6 as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional.

7 A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre

8 mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito a todos superior a todos os direitos.

9 A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:

10 - A nação não sabe ler. Há 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão.

11 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles: é não saber o que ele vale, o que ele pensa,

12 o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber

13 por que nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, - por divertimento. A constituição é para eles uma coisa inteiramente

14 desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado.

15 Replico eu:

16 - Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições...

17 - As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo 18 político. Não se deve dizer:

19 “consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação”; mas – “consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes

20 dos 30%”. A opinião pública é uma metáfora sem base: há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: “Sr.

21 Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem...” dirá uma coisa extremamente sensata.

22 E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos

23 discursos, e ele tem o recenseamento.

Machado de Assis

O que poderia ser considerado em seu valor expletivo (de realce) em

 

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3187975 Ano: 2022
Disciplina: Português
Banca: IDIB
Orgão: Pref. Itaocara-RJ
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TEXTO I

Analfabetismo - Crônica de 15 de agosto de 1876

1 Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes

2 um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases: o

3 algarismo não tem frases, nem retórica.

4 Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país dirá:

5 - Quando uma constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo caminhe para o futuro com

6 as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional.

7 A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre

8 mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito a todos superior a todos os direitos.

9 A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:

10 - A nação não sabe ler. Há 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão.

11 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles: é não saber o que ele vale, o que ele pensa,

12 o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber

13 por que nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, - por divertimento. A constituição é para eles uma coisa inteiramente

14 desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado.

15 Replico eu:

16 - Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições...

17 - As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo 18 político. Não se deve dizer:

19 “consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação”; mas – “consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes

20 dos 30%”. A opinião pública é uma metáfora sem base: há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: “Sr.

21 Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem...” dirá uma coisa extremamente sensata.

22 E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos

23 discursos, e ele tem o recenseamento.

Machado de Assis

Cada uma das funções da linguagem enfatiza um elemento da comunicação. Assinale a alternativa que marca a ênfase apresentada no TEXTO I.

 

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