A taxa de acumulação de lodo é equivalente ao tempo de acumulação de lodo no interior do tanque séptico, estando relacionada à temperatura ambiente e ao intervalo de limpeza do tanque, que é uma escolha do projetista.

A norma ABNT NBR-9649/1986 fixa o valor mínimo de 1,0 Pa nas redes coletoras, e a norma ABNT NB-569/1989 fixa o valor mínimo de 1,5 Pa nos interceptores, para a tensão trativa, visando, entre outras coisas, o controle de corrosão das tubulações.

Utilizando-se determinada velocidade de escoamento no coletor, independentemente do diâmetro desse coletor, a ação de autolimpeza é menos efetiva para grandes diâmetros. Portanto, os pequenos coletores são superdimensionados e os grandes coletores, subdimensionados, quando não se utiliza o critério da tensão trativa.

Mantendo-se um determinado valor de tensão trativa, a velocidade na tubulação aumenta em função do aumento do diâmetro do coletor.

Uma das críticas ao critério da tensão trativa é que ela não está relacionada com o controle de sulfetos em tubulações de esgotos, responsáveis pela sua corrosão.

É possível demonstrar que a relação entre a tensão trativa para conduto parcialmente cheio e a tensão trativa para conduto com seção plena é a mesma relação entre os raios hidráulicos dos condutos.

O valor igual a 1,0 d^-1 adotado para a constante de decaimento bacteriano (K_b) é o mesmo para todo o volume da represa, não sendo considerado que o hipolímnio esteja em região afótica.

Como hipótese de cálculo, foi considerado que ocorrem na represa correntes preferenciais, curtos-circuitos e volumes mortos.

O fenômeno de estratificação térmica na represa, com formação de camadas bem definidas, foi considerado nas hipóteses de cálculo.

O decaimento de coliformes (e patógenos por eles indicados) foi considerado nos cálculos como apresentando uma cinética de primeira ordem, segundo a lei de Chick.