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Foram encontradas 40 questões.

2433235 Ano: 2012
Disciplina: Odontologia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Marque a alternativa CORRETA. Segundo Moyers (1995), a sequência da calcificação inicial dos dentes decíduos é:
 

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2432909 Ano: 2012
Disciplina: Odontologia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Segundo Proffit (1995), é necessário considerar os mecanismos de controle biológico que vão desde o estímulo da aplicação da força de equilíbrio até a resposta do movimento dentário ortodôntico. Acerca deste tema marque a alternativa CORRETA:
 

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Sobre o tema “discriminação contra pessoa em razão de sua orientação sexual”, conforme regulamentado pelo Decreto Estadual nº 43.683/2003, marque “V” para as assertivas verdadeiras e “F” para as assertivas falsas. Em seguida, marque a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo.
( ) A coibição de manifestação de afeto em estabelecimento aberto ao público, inclusive o de propriedade de ente privado, constitui atentado contra os direitos da pessoa, desde que comprovadamente praticado em razão da orientação sexual da vítima.
( ) A interdição do estabelecimento por prazo determinado é uma das penalidades previstas à pessoa jurídica de direito privado que praticar qualquer dos atos de discriminação previsto na legislação.
( ) Para uma mesma infração, não pode ser aplicada à pessoa jurídica de direito privado mais de uma sanção dentre as previstas na legislação.
( ) Quando a infração cometida por pessoa jurídica de direito privado estiver associada a preconceito por condição econômica caberá tanto a aplicação da pena de advertência quanto da de multa.
 

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2431911 Ano: 2012
Disciplina: Odontologia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Segundo Moyers (1995), Nolla dividiu o desenvolvimento dos dentes permanentes em 10 estágios. Sobre esses estágios, relacione a 1ª coluna de acordo com a 2ª coluna, em seguida, marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo.
1. Estágio 3. ( ) Coroa quase completa.
2. Estágio 5. ( ) Raiz quase completa, ápice aberto.
3. Estágio 7. ( ) Um terço da coroa completa.
4. Estágio 9. ( ) Um terço de raiz completa.
 

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2431288 Ano: 2012
Disciplina: Odontologia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Em relação à etiologia da má oclusão, segundo Moyers (1995), marque a alternativa CORRETA:
 

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2430695 Ano: 2012
Disciplina: Odontologia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Segundo Vitor Gomes Pinto (2008), “Os serviços complexos, tipicamente terciários, referem-se a doenças de menor prevalência ou a atividades que exigem tecnologia de ponta e conhecimentos aprofundados. Quase sempre são proporcionados via clínica liberal ou com apoio de esquemas de seguro-saúde, sendo, portanto, custeados pelos pacientes sem interferência do setor público.”. Sobre esses serviços complexos supracitados, é CORRETO afirmar que:
 

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2429854 Ano: 2012
Disciplina: Odontologia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Sobre as anormalidades da morfologia dentária, marque nas assertivas abaixo, “V” para as verdadeiras e “F” para as falsas. Em seguida, marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo.
( ) Geminação é a divisão completa de um único germe dentário, criando dois dentes.
( ) Concrescência é a união do cemento celular de dois dentes, a partir de dois germes dentários.
( ) Maclação é a divisão incompleta de um germe dentário.
( ) Fusão é a união da dentina de dois dentes, a partir de dois germes dentários.
 

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2429556 Ano: 2012
Disciplina: Odontologia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
As atividades do sistema mastigatório podem ser divididas em dois tipos: funcionais e parafuncionais. Dentre as alternativas abaixo, marque a alternativa CORRETA:
 

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2429431 Ano: 2012
Disciplina: Odontologia
Banca: PM-MG
Orgão: PM-MG
Segundo Enlow (1993), a movimentação dentária acontece em interação com o processo de crescimento e desenvolvimento craniofacial. Marque a alternativa CORRETA:
 

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Uma Galinha
Clarice Lispector
Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.
Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.
Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.
Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre.
Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma.
Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:
— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! ela quer o nosso bem!
Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:
— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!
— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.
Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: "E dizer que a obriguei a correr naquele estado!" A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.
Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.
Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.
Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.
Texto extraído do livro “Laços de Família”, Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1998, pág. 30. Selecionado por Ítalo Moriconi, figura na publicação “Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século”.
Marque a alternativa CORRETA com relação ao que propiciou o desfecho da história da galinha:
 

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