Composições isotópicas de enxofre entre 0‰ e 9‰ obtidas em sulfetos pertencentes à paragênese de minério dos depósitos de ouro orogênicos são coerentes com associação complexa de diferentes fontes de enxofre e de fluidos mineralizadores, inclusive devolatização metamórfica, rochas intrusivas félsicas e fontes mantélicas.

O conjunto E corresponde a espinélio sintético, produzido por técnica de crescimento de cristais que inclui fusão em chama, dentro de forno apropriado, de pó de material cuja composição química é de espinélio.

O conjunto de propriedades apresentadas na tabela permite sugerir que os grupos A e F podem ser constituídos de diamante. Entretanto, são necessárias análises complementares para eliminar a possibilidade de o grupo A compreender vidro.

O diamante, quando não montado em jóia, pode ser facilmente distinguido de quartzo e topázio incolor pelo uso da balança de densidade e do refratômetro.

Apesar de representar grande desafio para um gemólogo experiente, a distinção precisa entre o diamante e os simulantes sintéticos existentes atualmente no mercado que mais se aproximam do diamante — zircão cúbico e moissanita — pode ser feita por meio do medidor de inércia térmica.

Técnicas de tratamento por irradiações, geralmente seguidas de tratamento térmico, produzem cores variadas em diamantes, que podem ser distinguidas das correspondentes naturais por análise gemológica criteriosa, que envolve investigação em microscópio gemológico e análise em dicroscópio, equipamento que possibilita a medição dos comprimentos de onda das bandas ou linhas de absorção da luz visível, produzidas pela gema ao ser exposta à luz.

Os valores de idade-modelo obtidos podem ser interpretados como idade de formação da rocha-fonte do diamante estudado.

Teores de nitrogênio da ordem de dezenas de microgramas por grama (partes por milhão), utilizados para a comparação entre diamantes de diferentes depósitos, podem ser obtidos rotineiramente por meio de microssonda eletrônica convencional com quatro espectrômetros, desde que sejam utilizados padrões que contenham teores semelhantes aos do material a ser analisado para fins de calibração do equipamento.

Independentemente da composição da rocha-fonte, a ascensão do diamante deu-se certamente por meio de kimberlito diamantífero, rocha ígnea ultrabásica potássica rica em componentes voláteis, especialmente CO2, que ocorre em núcleos cratônicos arqueanos.

Os dados obtidos são coerentes com fonte isotopicamente homogênea para os cristais de diamante analisados, gerados provavelmente no manto inferior.