Existem nas organizações muitas barreiras que interferem na eficácia da comunicação, como, por exemplo, as relações de poder, status e autoridade.

Os novos paradigmas da comunicação privilegiam os estudos dos efeitos de longo prazo, centrados nos processos de significação.

A indústria cultural, estudada pelos teóricos da Escola de Frankfurt, revelou-se, por sua abrangência, a forma mais democrática de difusão da cultura e da informação na sociedade de massa, propiciando maior conscientização dos públicos.

O estudo dos emissores, conhecido por gatekeeper, e o estudo dos receptores tiveram baixa aceitação por desconsiderar a relevância do conteúdo da mensagem no processo de comunicação.

De acordo com a Hipótese de Agenda Setting, os meios de comunicação têm a capacidade de dizer às pessoas como pensar sobre os temas agendados na esfera pública.

A Teoria Hipodérmica, do início do século XX, assume que o receptor da mensagem reage de forma instantânea e inevitável, por isso os efeitos da comunicação não eram estudados e sim dados como certos.

O modelo de imprensa/propaganda, considerado o primeiro modelo, tem as mesmas características de atuação do modelo de informação pública e se utiliza de técnicas do jornalismo.

Em relação à proposta do modelo assimétrico de duas mãos, percebe-se que a prática das relações públicas evolui qualitativamente ao abandonar a perspectiva persuasiva e manipuladora em suas ações de comunicação.

Baseado nas escolas de jornalismo, o modelo de informação pública reduz a prática das relações públicas à disseminação de informação na mídia e em meios específicos.

O modelo simétrico de duas mãos tem por base a busca de equilíbrio entre os interesses da organização e dos públicos envolvidos.