Para os especialistas, o mais grave problema vivenciado pela economia do interior do Brasil é sua excessiva dependência a uma única atividade econômica de expressão, a agropecuária, desconsiderando outras atividades potencialmente dinâmicas, como calçados, móveis e cerâmica, por exemplo.

Enquanto as taxas de desemprego explodem nas regiões metropolitanas, o dinamismo apresentado pela economia no interior do país permite supor que, neste, novos postos de trabalho estejam sendo gerados.

Com o desenvolvimento econômico de áreas do interior do país, que o texto exemplifica, é natural que também cresçam outros indicadores, como a arrecadação fiscal, as exportações, as vendas e o consumo de energia.

O texto confirma o dinamismo da economia de Mato Grosso e, pelo consumo de energia elétrica, vê-se que a opção de desenvolvimento assumida atualmente pelo estado centra-se na indústria de bens duráveis.

O caso de Blumenau, mencionado no texto, confirma o que as estatísticas oficiais sempre demonstraram: micro e pequenas empresas, justamente por seu reduzido porte, têm dificuldades intransponíveis para a geração de empregos.

A chamada política neoliberal, muito em voga a partir de meados da penúltima década do século passado, correspondeu, entre diversos outros aspectos, ao enrijecimento da legislação trabalhista, pelo aprofundamento das normas de proteção ao trabalho.

Quando o texto fala em “emprego formal”, está-se referindo à modalidade de trabalho remunerado que segue a legislação relativa ao setor, a começar pelo registro do trabalhador em carteira profissional.

Infere-se do texto que os investimentos industriais feitos pelo Brasil são extremamente centralizados, o que determina a concentração de pólos industriais nas regiões metropolitanas.

Um dos fatores determinantes para o florescimento econômico de várias regiões do interior do Brasil é o agronegócio, marcado pela utilização de expressivas inovações tecnológicas e responsável por crescente parcela das exportações brasileiras.

A redução da maioridade penal, de 18 anos para 16 anos de idade, foi decidida em votação dramática do Congresso Nacional. Para os analistas, deputados federais e senadores assim agiram em razão da forte pressão exercida pela sociedade, assustada com a banalização da violência entre os jovens.