Os sedimentos formados em condições de deposição a partir do talude continental comumente formam condições favoráveis à acumulação de hidrocarbonetos.

O rifte do Takutu formou-se devido a esforços extensivos E-W. Sua direção geral (N50E) é relacionada a importantes zonas de fraquezas presentes no embasamento, que priorizaram a formação dos grabens assimétricos nessa direção.

Na fase principal de abertura dos riftes, ocorre ambiente fluvial, de fan delta e de lago, entretanto não ocorrem sistemas turbidíticos nessa fase.

Entre as teorias para a gênese do petróleo, a que considera o processo de pirólise sobre rochas geradoras ricas em matéria orgânica é a mais aceita. Os principais suportes dessa teoria são: razões isotópicas de carbono ¹²C e ¹³C, forte relação entre petróleo e rochas sedimentares e origem bioquímica de alguns hidrocarbonetos.

A matéria orgânica do tipo I é a que apresenta maior potencial para geração de petróleo, pois apresenta maior razão O/H.

A estratificação de águas em lagos é controlada por variações de temperatura e oxigenação. No epilímio de lagos profundos, as condições de temperatura e oxigenação são similares às que ocorrem em lagos rasos.

Tilitos de sublimação são comuns em fácies glaciomarinhas da zona pró-glacial.

Os processos de cimentação, infiltração mecânica de argilas, dissolução, substituição, recristalização e precipitação de películas de óxido são mecanismos aditivos e funcionam no sentido de obliterar a porosidade original em sedimentos terrígenos.

A compactação mecânica em arenitos e arcóseos pode limitar a porosidade, com a evolução da história de subsidência da bacia. A análise do contato entre os grãos do arcabouço, a presença de micas detríticas dobradas e a deformação de feldspatos alterados são aspectos petrográficos úteis para a avaliação do grau de compactação.