As bacias do tipo pull apart formam-se em faixas de transcorrências intracontinentais, mais precisamente nas zonas transpressionais.

A migração primária ocorre em um único pulso, com a saída simultânea dos óleos leves e pesados, e pode alcançar 80% do óleo total gerado.

Na migração secundária, ocorre a passagem através de fraturas, falhas, discordâncias e rochas porosas para formar os campos comerciais de óleo e gás. Os principais controles são: imiscibilidade entre óleo e águas conatas de saturação, pressões capilares, diferenciais de pressão e concentração, bem como fluxo hidrodinâmico.

A migração primária inclui os mecanismos de expulsão e saída de óleo e gás da rocha geradora em direção aos reservatórios. Esse processo é facilitado de acordo com as propriedades permoporosas das rochas geradoras.

Para a formação de um campo de petróleo comercial, é suficiente a presença de rocha geradora, rocha-reservatório e rocha selante.

A Bacia de São Paulo foi originada em decorrência de rearranjos isostáticos ligados à evolução tectônica da Serra do Mar. Nessa bacia, não ocorrem efeitos tafrogênicos.

A associação de silvita, halita e carnalita indica menor isolamento da bacia que a associação dolomita e anidrita.

A micrita e a esparita, nas rochas carbonáticas, podem ser comparadas, respectivamente, ao cimento e à matriz das rochas terrígenas.

A associação de lamas dolomíticas com gretas de contração, lâminas algais e fragmentos de estromatólitos ocorre comumente em condições deposicionais de fácies atrás de recife.

Stromatactis típicos de recifes são estruturas compostas por grandes cavidades, que podem ser parcialmente preenchidas por cimento carbonático.