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Poluição na floresta
Na semana passada, o ar da capital do Acre, em plena Amazônia, estava mais poluído que o da cidade de São Paulo. O fenômeno, que se repete nos meses de agosto e setembro, é uma espécie de maldição geográfica combinada à irresponsabilidade ambiental. Localizado em uma confluência de correntes de vento que passam sobre o Pará, Mato Grosso e Rondônia, o Acre recebe boa parte da fumaça gerada pelas queimadas nos três estados, os líderes do ranking dos incêndios florestais. Para piorar, tem um relevo que amplia o problema. A barreira das correntes de vento representada pela Cordilheira dos Andes faz as nuvens de fumaça pararem sobre o Acre. Com a tendência de aumento das queimadas na região, sabe-se que a situação se tornará cada vez mais grave. Neste ano, a questão ganhou dimensão ainda mais dramática porque o estado vive uma das piores secas de sua história. Os níveis de umidade do ar — num lugar cercado de floresta úmida — chegam a rivalizar com os de Brasília, uma das cidades com o ar mais seco do país.
O ar seco e a falta de chuvas deixam a vegetação mais vulnerável ao fogo. O resultado é que os primeiros focos de queimada na região começam a aparecer pelo menos um mês antes do esperado. “O próprio Acre está produzindo muito da fumaça que o sufoca”, explica o agrônomo Evandro Orfanó Figueiredo, da Embrapa. Segundo o cientista, cada hectare de mata consumido pelo fogo lança na atmosfera cerca de 115 toneladas de carbono. Isso é o mesmo que dizer que o peso das árvores é dissolvido e diluído no ar. Só em agosto, o número de focos de incêndio no estado foi cinco vezes maior que o registrado ao longo de todo o ano de 2004. O físico Saulo de Freitas, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos climáticos do INPE, explica que a fumaça é apenas a parte visível do problema. No Hospital de Base de Rio Branco, mais de 30% dos atendimentos médicos registrados em agosto foram de crianças e idosos com problemas respiratórios provocados pelo ar contaminado.
Revista Veja, 31 ago. 2005
Indique a opção em que o verbo haver está empregado de modo INCORRETO.
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Poluição na floresta
Na semana passada, o ar da capital do Acre, em plena Amazônia, estava mais poluído que o da cidade de São Paulo. O fenômeno, que se repete nos meses de agosto e setembro, é uma espécie de maldição geográfica combinada à irresponsabilidade ambiental. Localizado em uma confluência de correntes de vento que passam sobre o Pará, Mato Grosso e Rondônia, o Acre recebe boa parte da fumaça gerada pelas queimadas nos três estados, os líderes do ranking dos incêndios florestais. Para piorar, tem um relevo que amplia o problema. A barreira das correntes de vento representada pela Cordilheira dos Andes faz as nuvens de fumaça pararem sobre o Acre. Com a tendência de aumento das queimadas na região, sabe-se que a situação se tornará cada vez mais grave. Neste ano, a questão ganhou dimensão ainda mais dramática porque o estado vive uma das piores secas de sua história. Os níveis de umidade do ar — num lugar cercado de floresta úmida — chegam a rivalizar com os de Brasília, uma das cidades com o ar mais seco do país.
O ar seco e a falta de chuvas deixam a vegetação mais vulnerável ao fogo. O resultado é que os primeiros focos de queimada na região começam a aparecer pelo menos um mês antes do esperado. “O próprio Acre está produzindo muito da fumaça que o sufoca”, explica o agrônomo Evandro Orfanó Figueiredo, da Embrapa. Segundo o cientista, cada hectare de mata consumido pelo fogo lança na atmosfera cerca de 115 toneladas de carbono. Isso é o mesmo que dizer que o peso das árvores é dissolvido e diluído no ar. Só em agosto, o número de focos de incêndio no estado foi cinco vezes maior que o registrado ao longo de todo o ano de 2004. O físico Saulo de Freitas, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos climáticos do INPE, explica que a fumaça é apenas a parte visível do problema. No Hospital de Base de Rio Branco, mais de 30% dos atendimentos médicos registrados em agosto foram de crianças e idosos com problemas respiratórios provocados pelo ar contaminado.
Revista Veja, 31 ago. 2005
A expressão que, no texto, substitui, de acordo com a norma culta, o adjetivo destacado em “irresponsabilidade ambiental” é:
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Poluição na floresta
Na semana passada, o ar da capital do Acre, em plena Amazônia, estava mais poluído que o da cidade de São Paulo. O fenômeno, que se repete nos meses de agosto e setembro, é uma espécie de maldição geográfica combinada à irresponsabilidade ambiental. Localizado em uma confluência de correntes de vento que passam sobre o Pará, Mato Grosso e Rondônia, o Acre recebe boa parte da fumaça gerada pelas queimadas nos três estados, os líderes do ranking dos incêndios florestais. Para piorar, tem um relevo que amplia o problema. A barreira das correntes de vento representada pela Cordilheira dos Andes faz as nuvens de fumaça pararem sobre o Acre. Com a tendência de aumento das queimadas na região, sabe-se que a situação se tornará cada vez mais grave. Neste ano, a questão ganhou dimensão ainda mais dramática porque o estado vive uma das piores secas de sua história. Os níveis de umidade do ar — num lugar cercado de floresta úmida — chegam a rivalizar com os de Brasília, uma das cidades com o ar mais seco do país.
O ar seco e a falta de chuvas deixam a vegetação mais vulnerável ao fogo. O resultado é que os primeiros focos de queimada na região começam a aparecer pelo menos um mês antes do esperado. “O próprio Acre está produzindo muito da fumaça que o sufoca”, explica o agrônomo Evandro Orfanó Figueiredo, da Embrapa. Segundo o cientista, cada hectare de mata consumido pelo fogo lança na atmosfera cerca de 115 toneladas de carbono. Isso é o mesmo que dizer que o peso das árvores é dissolvido e diluído no ar. Só em agosto, o número de focos de incêndio no estado foi cinco vezes maior que o registrado ao longo de todo o ano de 2004. O físico Saulo de Freitas, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos climáticos do INPE, explica que a fumaça é apenas a parte visível do problema. No Hospital de Base de Rio Branco, mais de 30% dos atendimentos médicos registrados em agosto foram de crianças e idosos com problemas respiratórios provocados pelo ar contaminado.
Revista Veja, 31 ago. 2005
Indique a opção que avalia corretamente como verdadeira (V) ou falsa (F) cada afirmação abaixo sobre o segundo parágrafo do texto.
( ) As condições climáticas favoreceram o incêndio na Amazônia.
( ) O número de focos de incêndio quintuplicou em agosto.
( ) Velhos e crianças constituem 1/3 dos que procuraram ajuda hospitalar.
A seqüência correta é:
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Poluição na floresta
Na semana passada, o ar da capital do Acre, em plena Amazônia, estava mais poluído que o da cidade de São Paulo. O fenômeno, que se repete nos meses de agosto e setembro, é uma espécie de maldição geográfica combinada à irresponsabilidade ambiental. Localizado em uma confluência de correntes de vento que passam sobre o Pará, Mato Grosso e Rondônia, o Acre recebe boa parte da fumaça gerada pelas queimadas nos três estados, os líderes do ranking dos incêndios florestais. Para piorar, tem um relevo que amplia o problema. A barreira das correntes de vento representada pela Cordilheira dos Andes faz as nuvens de fumaça pararem sobre o Acre. Com a tendência de aumento das queimadas na região, sabe-se que a situação se tornará cada vez mais grave. Neste ano, a questão ganhou dimensão ainda mais dramática porque o estado vive uma das piores secas de sua história. Os níveis de umidade do ar — num lugar cercado de floresta úmida — chegam a rivalizar com os de Brasília, uma das cidades com o ar mais seco do país.
O ar seco e a falta de chuvas deixam a vegetação mais vulnerável ao fogo. O resultado é que os primeiros focos de queimada na região começam a aparecer pelo menos um mês antes do esperado. “O próprio Acre está produzindo muito da fumaça que o sufoca”, explica o agrônomo Evandro Orfanó Figueiredo, da Embrapa. Segundo o cientista, cada hectare de mata consumido pelo fogo lança na atmosfera cerca de 115 toneladas de carbono. Isso é o mesmo que dizer que o peso das árvores é dissolvido e diluído no ar. Só em agosto, o número de focos de incêndio no estado foi cinco vezes maior que o registrado ao longo de todo o ano de 2004. O físico Saulo de Freitas, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos climáticos do INPE, explica que a fumaça é apenas a parte visível do problema. No Hospital de Base de Rio Branco, mais de 30% dos atendimentos médicos registrados em agosto foram de crianças e idosos com problemas respiratórios provocados pelo ar contaminado.
Revista Veja, 31 ago. 2005
A questão ganhou dimensão ainda mais dramática porque o estado vive uma das piores secas de sua história.
Assinale a única opção em que o trecho em destaque NÃO equivale ao trecho sublinhado no período acima.
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Poluição na floresta
Na semana passada, o ar da capital do Acre, em plena Amazônia, estava mais poluído que o da cidade de São Paulo. O fenômeno, que se repete nos meses de agosto e setembro, é uma espécie de maldição geográfica combinada à irresponsabilidade ambiental. Localizado em uma confluência de correntes de vento que passam sobre o Pará, Mato Grosso e Rondônia, o Acre recebe boa parte da fumaça gerada pelas queimadas nos três estados, os líderes do ranking dos incêndios florestais. Para piorar, tem um relevo que amplia o problema. A barreira das correntes de vento representada pela Cordilheira dos Andes faz as nuvens de fumaça pararem sobre o Acre. Com a tendência de aumento das queimadas na região, sabe-se que a situação se tornará cada vez mais grave. Neste ano, a questão ganhou dimensão ainda mais dramática porque o estado vive uma das piores secas de sua história. Os níveis de umidade do ar — num lugar cercado de floresta úmida — chegam a rivalizar com os de Brasília, uma das cidades com o ar mais seco do país.
O ar seco e a falta de chuvas deixam a vegetação mais vulnerável ao fogo. O resultado é que os primeiros focos de queimada na região começam a aparecer pelo menos um mês antes do esperado. “O próprio Acre está produzindo muito da fumaça que o sufoca”, explica o agrônomo Evandro Orfanó Figueiredo, da Embrapa. Segundo o cientista, cada hectare de mata consumido pelo fogo lança na atmosfera cerca de 115 toneladas de carbono. Isso é o mesmo que dizer que o peso das árvores é dissolvido e diluído no ar. Só em agosto, o número de focos de incêndio no estado foi cinco vezes maior que o registrado ao longo de todo o ano de 2004. O físico Saulo de Freitas, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos climáticos do INPE, explica que a fumaça é apenas a parte visível do problema. No Hospital de Base de Rio Branco, mais de 30% dos atendimentos médicos registrados em agosto foram de crianças e idosos com problemas respiratórios provocados pelo ar contaminado.
Revista Veja, 31 ago. 2005
Os incêndios florestais que ocorrem partir de agosto caminham em direção grandes cidades e tendem se alastrar pela região.
Preenche corretamente as lacunas do período acima a opção:
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Na semana passada, o ar da capital do Acre, em plena Amazônia, estava mais poluído que o da cidade de São Paulo. O fenômeno, que se repete nos meses de agosto e setembro, é uma espécie de maldição geográfica combinada à irresponsabilidade ambiental. Localizado em uma confluência de correntes de vento que passam sobre o Pará, Mato Grosso e Rondônia, o Acre recebe boa parte da fumaça gerada pelas queimadas nos três estados, os líderes do ranking dos incêndios florestais. Para piorar, tem um relevo que amplia o problema. A barreira das correntes de vento representada pela Cordilheira dos Andes faz as nuvens de fumaça pararem sobre o Acre. Com a tendência de aumento das queimadas na região, sabe-se que a situação se tornará cada vez mais grave. Neste ano, a questão ganhou dimensão ainda mais dramática porque o estado vive uma das piores secas de sua história. Os níveis de umidade do ar — num lugar cercado de floresta úmida — chegam a rivalizar com os de Brasília, uma das cidades com o ar mais seco do país.
O ar seco e a falta de chuvas deixam a vegetação mais vulnerável ao fogo. O resultado é que os primeiros focos de queimada na região começam a aparecer pelo menos um mês antes do esperado. “O próprio Acre está produzindo muito da fumaça que o sufoca”, explica o agrônomo Evandro Orfanó Figueiredo, da Embrapa. Segundo o cientista, cada hectare de mata consumido pelo fogo lança na atmosfera cerca de 115 toneladas de carbono. Isso é o mesmo que dizer que o peso das árvores é dissolvido e diluído no ar. Só em agosto, o número de focos de incêndio no estado foi cinco vezes maior que o registrado ao longo de todo o ano de 2004. O físico Saulo de Freitas, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos climáticos do INPE, explica que a fumaça é apenas a parte visível do problema. No Hospital de Base de Rio Branco, mais de 30% dos atendimentos médicos registrados em agosto foram de crianças e idosos com problemas respiratórios provocados pelo ar contaminado.
Revista Veja, 31 ago. 2005
A palavra “isso”, na frase “Isso é o mesmo que dizer que ...”, se refere ao fato de que:
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Na semana passada, o ar da capital do Acre, em plena Amazônia, estava mais poluído que o da cidade de São Paulo. O fenômeno, que se repete nos meses de agosto e setembro, é uma espécie de maldição geográfica combinada à irresponsabilidade ambiental. Localizado em uma confluência de correntes de vento que passam sobre o Pará, Mato Grosso e Rondônia, o Acre recebe boa parte da fumaça gerada pelas queimadas nos três estados, os líderes do ranking dos incêndios florestais. Para piorar, tem um relevo que amplia o problema. A barreira das correntes de vento representada pela Cordilheira dos Andes faz as nuvens de fumaça pararem sobre o Acre. Com a tendência de aumento das queimadas na região, sabe-se que a situação se tornará cada vez mais grave. Neste ano, a questão ganhou dimensão ainda mais dramática porque o estado vive uma das piores secas de sua história. Os níveis de umidade do ar — num lugar cercado de floresta úmida — chegam a rivalizar com os de Brasília, uma das cidades com o ar mais seco do país.
O ar seco e a falta de chuvas deixam a vegetação mais vulnerável ao fogo. O resultado é que os primeiros focos de queimada na região começam a aparecer pelo menos um mês antes do esperado. “O próprio Acre está produzindo muito da fumaça que o sufoca”, explica o agrônomo Evandro Orfanó Figueiredo, da Embrapa. Segundo o cientista, cada hectare de mata consumido pelo fogo lança na atmosfera cerca de 115 toneladas de carbono. Isso é o mesmo que dizer que o peso das árvores é dissolvido e diluído no ar. Só em agosto, o número de focos de incêndio no estado foi cinco vezes maior que o registrado ao longo de todo o ano de 2004. O físico Saulo de Freitas, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos climáticos do INPE, explica que a fumaça é apenas a parte visível do problema. No Hospital de Base de Rio Branco, mais de 30% dos atendimentos médicos registrados em agosto foram de crianças e idosos com problemas respiratórios provocados pelo ar contaminado.
Revista Veja, 31 ago. 2005
O trecho “Os níveis de umidade do ar – num lugar cercado de floresta úmida – chegam a rivalizar com os de Brasília, uma das cidades com o ar mais seco do país.” traz uma noção de:
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Poluição na floresta
Na semana passada, o ar da capital do Acre, em plena Amazônia, estava mais poluído que o da cidade de São Paulo. O fenômeno, que se repete nos meses de agosto e setembro, é uma espécie de maldição geográfica combinada à irresponsabilidade ambiental. Localizado em uma confluência de correntes de vento que passam sobre o Pará, Mato Grosso e Rondônia, o Acre recebe boa parte da fumaça gerada pelas queimadas nos três estados, os líderes do ranking dos incêndios florestais. Para piorar, tem um relevo que amplia o problema. A barreira das correntes de vento representada pela Cordilheira dos Andes faz as nuvens de fumaça pararem sobre o Acre. Com a tendência de aumento das queimadas na região, sabe-se que a situação se tornará cada vez mais grave. Neste ano, a questão ganhou dimensão ainda mais dramática porque o estado vive uma das piores secas de sua história. Os níveis de umidade do ar — num lugar cercado de floresta úmida — chegam a rivalizar com os de Brasília, uma das cidades com o ar mais seco do país.
O ar seco e a falta de chuvas deixam a vegetação mais vulnerável ao fogo. O resultado é que os primeiros focos de queimada na região começam a aparecer pelo menos um mês antes do esperado. “O próprio Acre está produzindo muito da fumaça que o sufoca”, explica o agrônomo Evandro Orfanó Figueiredo, da Embrapa. Segundo o cientista, cada hectare de mata consumido pelo fogo lança na atmosfera cerca de 115 toneladas de carbono. Isso é o mesmo que dizer que o peso das árvores é dissolvido e diluído no ar. Só em agosto, o número de focos de incêndio no estado foi cinco vezes maior que o registrado ao longo de todo o ano de 2004. O físico Saulo de Freitas, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos climáticos do INPE, explica que a fumaça é apenas a parte visível do problema. No Hospital de Base de Rio Branco, mais de 30% dos atendimentos médicos registrados em agosto foram de crianças e idosos com problemas respiratórios provocados pelo ar contaminado.
Revista Veja, 31 ago. 2005
A causa de a capital do Acre receber parte da fumaça proveniente das queimadas é que:
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Na semana passada, o ar da capital do Acre, em plena Amazônia, estava mais poluído que o da cidade de São Paulo. O fenômeno, que se repete nos meses de agosto e setembro, é uma espécie de maldição geográfica combinada à irresponsabilidade ambiental. Localizado em uma confluência de correntes de vento que passam sobre o Pará, Mato Grosso e Rondônia, o Acre recebe boa parte da fumaça gerada pelas queimadas nos três estados, os líderes do ranking dos incêndios florestais. Para piorar, tem um relevo que amplia o problema. A barreira das correntes de vento representada pela Cordilheira dos Andes faz as nuvens de fumaça pararem sobre o Acre. Com a tendência de aumento das queimadas na região, sabe-se que a situação se tornará cada vez mais grave. Neste ano, a questão ganhou dimensão ainda mais dramática porque o estado vive uma das piores secas de sua história. Os níveis de umidade do ar — num lugar cercado de floresta úmida — chegam a rivalizar com os de Brasília, uma das cidades com o ar mais seco do país.
O ar seco e a falta de chuvas deixam a vegetação mais vulnerável ao fogo. O resultado é que os primeiros focos de queimada na região começam a aparecer pelo menos um mês antes do esperado. “O próprio Acre está produzindo muito da fumaça que o sufoca”, explica o agrônomo Evandro Orfanó Figueiredo, da Embrapa. Segundo o cientista, cada hectare de mata consumido pelo fogo lança na atmosfera cerca de 115 toneladas de carbono. Isso é o mesmo que dizer que o peso das árvores é dissolvido e diluído no ar. Só em agosto, o número de focos de incêndio no estado foi cinco vezes maior que o registrado ao longo de todo o ano de 2004. O físico Saulo de Freitas, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos climáticos do INPE, explica que a fumaça é apenas a parte visível do problema. No Hospital de Base de Rio Branco, mais de 30% dos atendimentos médicos registrados em agosto foram de crianças e idosos com problemas respiratórios provocados pelo ar contaminado.
Revista Veja, 31 ago. 2005
A irresponsabilidade ambiental a que se refere o texto se deve a:
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Na semana passada, o ar da capital do Acre, em plena Amazônia, estava mais poluído que o da cidade de São Paulo. O fenômeno, que se repete nos meses de agosto e setembro, é uma espécie de maldição geográfica combinada à irresponsabilidade ambiental. Localizado em uma confluência de correntes de vento que passam sobre o Pará, Mato Grosso e Rondônia, o Acre recebe boa parte da fumaça gerada pelas queimadas nos três estados, os líderes do ranking dos incêndios florestais. Para piorar, tem um relevo que amplia o problema. A barreira das correntes de vento representada pela Cordilheira dos Andes faz as nuvens de fumaça pararem sobre o Acre. Com a tendência de aumento das queimadas na região, sabe-se que a situação se tornará cada vez mais grave. Neste ano, a questão ganhou dimensão ainda mais dramática porque o estado vive uma das piores secas de sua história. Os níveis de umidade do ar — num lugar cercado de floresta úmida — chegam a rivalizar com os de Brasília, uma das cidades com o ar mais seco do país.
O ar seco e a falta de chuvas deixam a vegetação mais vulnerável ao fogo. O resultado é que os primeiros focos de queimada na região começam a aparecer pelo menos um mês antes do esperado. “O próprio Acre está produzindo muito da fumaça que o sufoca”, explica o agrônomo Evandro Orfanó Figueiredo, da Embrapa. Segundo o cientista, cada hectare de mata consumido pelo fogo lança na atmosfera cerca de 115 toneladas de carbono. Isso é o mesmo que dizer que o peso das árvores é dissolvido e diluído no ar. Só em agosto, o número de focos de incêndio no estado foi cinco vezes maior que o registrado ao longo de todo o ano de 2004. O físico Saulo de Freitas, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos climáticos do INPE, explica que a fumaça é apenas a parte visível do problema. No Hospital de Base de Rio Branco, mais de 30% dos atendimentos médicos registrados em agosto foram de crianças e idosos com problemas respiratórios provocados pelo ar contaminado.
Revista Veja, 31 ago. 2005
De acordo com o texto, os estados que são os maiores responsáveis por incêndios florestais são:
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