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Foram encontradas 150 questões.

3152746 Ano: 2010
Disciplina: Medicina
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: MPU

A figura abaixo representa o potencial de ação registrado em célula "P"(marcapasso) do nó sinusal humano. No eixo das ordenadas, são mostradas as variações do potencial elétrico transmembrana (em milivolts − mV) e, no eixo das abscissas, o tempo (em segundos). As fases do potencial de ação são indicadas pelos números 0, 3 e 4, apostos ao lado da curva. A linha tracejada representa o potencial limiar.

Enunciado 3507803-1


Considerando os aspectos morfológicos e fisiológicos envolvidos, julgue o item seguinte.

O nó sinoatrial é composto principalmente por dois tipos de células: as células P, pequenas, arredondadas e com poucas organelas e miofibrilas; e as células T (transicionais), mais alongadas e com características intermediárias entre as primeiras e as células miocárdicas atriais.

 

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3152745 Ano: 2010
Disciplina: Medicina
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: MPU

A figura abaixo representa o potencial de ação registrado em célula "P"(marcapasso) do nó sinusal humano. No eixo das ordenadas, são mostradas as variações do potencial elétrico transmembrana (em milivolts − mV) e, no eixo das abscissas, o tempo (em segundos). As fases do potencial de ação são indicadas pelos números 0, 3 e 4, apostos ao lado da curva. A linha tracejada representa o potencial limiar.

Enunciado 3507802-1


Considerando os aspectos morfológicos e fisiológicos envolvidos, julgue o item seguinte.

Um incremento na atividade do sistema nervoso simpático sobre o coração interfere nas correntes if e iK, entre outras, o que, por sua vez, causa alterações no potencial de ação em análise, resultando em aumento do automatismo cardíaco.

 

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3152744 Ano: 2010
Disciplina: Medicina
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: MPU

A figura abaixo representa o potencial de ação registrado em célula "P"(marcapasso) do nó sinusal humano. No eixo das ordenadas, são mostradas as variações do potencial elétrico transmembrana (em milivolts − mV) e, no eixo das abscissas, o tempo (em segundos). As fases do potencial de ação são indicadas pelos números 0, 3 e 4, apostos ao lado da curva. A linha tracejada representa o potencial limiar.

Enunciado 3507801-1


Considerando os aspectos morfológicos e fisiológicos envolvidos, julgue o item seguinte.

A fase 4 do potencial de ação está associada a complexas interações entre as correntes iônicas denominadas if (corrente secundária de escoamento de sódio), iCa-T (corrente ligada aos canais de cálcio de abertura transitória) e iK (corrente retificadora lenta de potássio).

 

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3152743 Ano: 2010
Disciplina: Medicina
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: MPU

A figura abaixo representa o potencial de ação registrado em célula "P"(marcapasso) do nó sinusal humano. No eixo das ordenadas, são mostradas as variações do potencial elétrico transmembrana (em milivolts − mV) e, no eixo das abscissas, o tempo (em segundos). As fases do potencial de ação são indicadas pelos números 0, 3 e 4, apostos ao lado da curva. A linha tracejada representa o potencial limiar.

Enunciado 3507800-1


Considerando os aspectos morfológicos e fisiológicos envolvidos, julgue o item seguinte.

A frequência de disparo da célula P em tela e o próprio cronotropismo cardíaco estão associados basicamente à velocidade de despolarização, durante a fase 4 do potencial de ação, e aos níveis tanto do potencial limiar quanto do potencial máximo de repouso.

 

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3152742 Ano: 2010
Disciplina: Medicina
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: MPU

A figura abaixo representa o potencial de ação registrado em célula "P"(marcapasso) do nó sinusal humano. No eixo das ordenadas, são mostradas as variações do potencial elétrico transmembrana (em milivolts − mV) e, no eixo das abscissas, o tempo (em segundos). As fases do potencial de ação são indicadas pelos números 0, 3 e 4, apostos ao lado da curva. A linha tracejada representa o potencial limiar.

Enunciado 3507799-1


Considerando os aspectos morfológicos e fisiológicos envolvidos, julgue o item seguinte.

A principal característica eletrofisiológica que distingue o potencial de ação evidenciado na figura daquele observado nas células miocárdicas contráteis é representada pela fase 3.

 

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3152741 Ano: 2010
Disciplina: Medicina
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: MPU

A figura abaixo representa o potencial de ação registrado em célula "P"(marcapasso) do nó sinusal humano. No eixo das ordenadas, são mostradas as variações do potencial elétrico transmembrana (em milivolts − mV) e, no eixo das abscissas, o tempo (em segundos). As fases do potencial de ação são indicadas pelos números 0, 3 e 4, apostos ao lado da curva. A linha tracejada representa o potencial limiar.

Enunciado 3507798-1

Considerando os aspectos morfológicos e fisiológicos envolvidos, julgue o item seguinte.

Do ponto de vista eletrofisiológico, o potencial de ação visto na figura apresenta características típicas das chamadas células miocárdicas de resposta lenta.

 

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3152740 Ano: 2010
Disciplina: Medicina
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: MPU
Texto para o item

Rosa, uma mulher de 50 anos de idade, procurou atendimento médico relatando que, há cerca de quatro semanas, passou a apresentar dispneia aos grandes esforços que rapidamente evoluiu para ortopneia e episódios de dispneia paroxística noturna. Associadamente, informou ter astenia e diminuição do volume urinário. Há cerca de duas semanas, somaram-se a esses sintomas: edema de membros inferiores, aumento do volume abdominal, empachamento pós-prandial e inapetência. Relatou ter sentido palpitações taquicárdicas frequentes desde o início do quadro supramencionado, porém não associadas a escurecimento visual, sensação de desmaio ou perda de consciência. Nega dor torácica, febre, calafrios ou perda ponderal no período.

Antecedentes clínicos relevantes: informou ter diagnóstico de hipertensão arterial há cinco anos, com uso irregular de diurético (de cujo nome não se lembra) e negou o uso de digitálicos e de outros medicamentos. Disse nunca ter residido em zona rural. Negou transfusões sanguíneas, diabetes melito e outras doenças. Exame físico: pressão arterial de 150 mmHg × 100 mmHg, frequência cardíaca de 110 bpm, frequência respiratória de 28 incursões/min. Paciente em regular estado geral, dispneica, aceitando com dificuldade o decúbito dorsal (ortopneica), acianótica, anictérica, brevilínea, consciente e orientada no tempo e no espaço. Aparelho Cardiovascular: pré-córdio calmo, sem abaulamentos ou retrações. Ictus cordis visível e palpável no 7.º espaço intercostal esquerdo, a 18 cm da linha médio-esternal, impulsivo, com extensão de 6 cm, deslocando-se 4 cm com decúbito de Pachon (onde apresenta extensão de 8 cm), globoso, bífido (presença de impulsão pré-sistólica). Ritmo cardíaco regular, tríplice, às custas de galope de 4.ª bulha, bulhas taquicárdicas, 2.ª bulha hiperfonética em tambour (clangorosa) em foco aórtico e foco aórtico acessório (componente aórtico mais intenso que o pulmonar), presença de desdobramento paradoxal da 2.ª bulha em foco pulmonar. Foram auscultados: sopro mesotelessistólico, tipo honk, grau 3 (classificação de Levine), mais bem audível em foco mitral, irradiado para linha axilar posterior, que fica mais intenso durante a realização da manobra de preensão manual (hand grip) e sopro holossistólico, suave, grau 2 (classificação de Levine) localizado no foco tricúspide, sem irradiação, intensificado com a manobra de Rivero Carvallo. Pulsos arteriais palpáveis e simétricos. Pulso carotídeo, endurecido, rítmico e alternante (pulsus alternans). Constatou-se turgência da veia jugular direita, com cabeceira do leito a 45º (chegando ao ângulo da mandíbula). Apresentava onda V gigante no pulso venoso jugular e refluxo hepatojugular anormal. Ausência de varizes e de sinais periféricos de trombose venosa profunda. Aparelho respiratório: murmúrio vesicular rude, com estertores inspiratórios, em ambas as bases pulmonares. Sibilos esparsos. Abdome: globoso. Presença de hepatomegalia dolorosa e ascite. Baço impalpável. Sem circulação colateral patológica. Ruídos hidroaéreos presentes. Extremidades: presença de importante edema de membros inferiores em bota, com sinal de Godet presente e perfusão periférica lentificada.

Considere, ainda, que, durante o atendimento médico da paciente Rosa, citada no caso clínico anterior, tenha sido realizado o registro da tira de ritmo eletrocardiográfico, conforme mostra a imagem a seguir.


Enunciado 3507793-1


Com base nessas informações, julgue o próximo item.

O mecanismo de reentrada raramente está envolvido como mecanismo eletrofisiológico desse tipo de arritmia, especialmente em paciente com a condição clínica hipotética em tela.

 

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3152739 Ano: 2010
Disciplina: Medicina
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: MPU
Texto para o item

Rosa, uma mulher de 50 anos de idade, procurou atendimento médico relatando que, há cerca de quatro semanas, passou a apresentar dispneia aos grandes esforços que rapidamente evoluiu para ortopneia e episódios de dispneia paroxística noturna. Associadamente, informou ter astenia e diminuição do volume urinário. Há cerca de duas semanas, somaram-se a esses sintomas: edema de membros inferiores, aumento do volume abdominal, empachamento pós-prandial e inapetência. Relatou ter sentido palpitações taquicárdicas frequentes desde o início do quadro supramencionado, porém não associadas a escurecimento visual, sensação de desmaio ou perda de consciência. Nega dor torácica, febre, calafrios ou perda ponderal no período.

Antecedentes clínicos relevantes: informou ter diagnóstico de hipertensão arterial há cinco anos, com uso irregular de diurético (de cujo nome não se lembra) e negou o uso de digitálicos e de outros medicamentos. Disse nunca ter residido em zona rural. Negou transfusões sanguíneas, diabetes melito e outras doenças. Exame físico: pressão arterial de 150 mmHg × 100 mmHg, frequência cardíaca de 110 bpm, frequência respiratória de 28 incursões/min. Paciente em regular estado geral, dispneica, aceitando com dificuldade o decúbito dorsal (ortopneica), acianótica, anictérica, brevilínea, consciente e orientada no tempo e no espaço. Aparelho Cardiovascular: pré-córdio calmo, sem abaulamentos ou retrações. Ictus cordis visível e palpável no 7.º espaço intercostal esquerdo, a 18 cm da linha médio-esternal, impulsivo, com extensão de 6 cm, deslocando-se 4 cm com decúbito de Pachon (onde apresenta extensão de 8 cm), globoso, bífido (presença de impulsão pré-sistólica). Ritmo cardíaco regular, tríplice, às custas de galope de 4.ª bulha, bulhas taquicárdicas, 2.ª bulha hiperfonética em tambour (clangorosa) em foco aórtico e foco aórtico acessório (componente aórtico mais intenso que o pulmonar), presença de desdobramento paradoxal da 2.ª bulha em foco pulmonar. Foram auscultados: sopro mesotelessistólico, tipo honk, grau 3 (classificação de Levine), mais bem audível em foco mitral, irradiado para linha axilar posterior, que fica mais intenso durante a realização da manobra de preensão manual (hand grip) e sopro holossistólico, suave, grau 2 (classificação de Levine) localizado no foco tricúspide, sem irradiação, intensificado com a manobra de Rivero Carvallo. Pulsos arteriais palpáveis e simétricos. Pulso carotídeo, endurecido, rítmico e alternante (pulsus alternans). Constatou-se turgência da veia jugular direita, com cabeceira do leito a 45º (chegando ao ângulo da mandíbula). Apresentava onda V gigante no pulso venoso jugular e refluxo hepatojugular anormal. Ausência de varizes e de sinais periféricos de trombose venosa profunda. Aparelho respiratório: murmúrio vesicular rude, com estertores inspiratórios, em ambas as bases pulmonares. Sibilos esparsos. Abdome: globoso. Presença de hepatomegalia dolorosa e ascite. Baço impalpável. Sem circulação colateral patológica. Ruídos hidroaéreos presentes. Extremidades: presença de importante edema de membros inferiores em bota, com sinal de Godet presente e perfusão periférica lentificada.

Considere, ainda, que, durante o atendimento médico da paciente Rosa, citada no caso clínico anterior, tenha sido realizado o registro da tira de ritmo eletrocardiográfico, conforme mostra a imagem a seguir.


Enunciado 3507792-1


Com base nessas informações, julgue o próximo item.

O principal diagnóstico eletrocardiográfico dessa tira de ritmo é taquicardia helicoidal (torsades de pointes).
 

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3152738 Ano: 2010
Disciplina: Medicina
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: MPU
Texto para o item

Rosa, uma mulher de 50 anos de idade, procurou atendimento médico relatando que, há cerca de quatro semanas, passou a apresentar dispneia aos grandes esforços que rapidamente evoluiu para ortopneia e episódios de dispneia paroxística noturna. Associadamente, informou ter astenia e diminuição do volume urinário. Há cerca de duas semanas, somaram-se a esses sintomas: edema de membros inferiores, aumento do volume abdominal, empachamento pós-prandial e inapetência. Relatou ter sentido palpitações taquicárdicas frequentes desde o início do quadro supramencionado, porém não associadas a escurecimento visual, sensação de desmaio ou perda de consciência. Nega dor torácica, febre, calafrios ou perda ponderal no período.

Antecedentes clínicos relevantes: informou ter diagnóstico de hipertensão arterial há cinco anos, com uso irregular de diurético (de cujo nome não se lembra) e negou o uso de digitálicos e de outros medicamentos. Disse nunca ter residido em zona rural. Negou transfusões sanguíneas, diabetes melito e outras doenças. Exame físico: pressão arterial de 150 mmHg × 100 mmHg, frequência cardíaca de 110 bpm, frequência respiratória de 28 incursões/min. Paciente em regular estado geral, dispneica, aceitando com dificuldade o decúbito dorsal (ortopneica), acianótica, anictérica, brevilínea, consciente e orientada no tempo e no espaço. Aparelho Cardiovascular: pré-córdio calmo, sem abaulamentos ou retrações. Ictus cordis visível e palpável no 7.º espaço intercostal esquerdo, a 18 cm da linha médio-esternal, impulsivo, com extensão de 6 cm, deslocando-se 4 cm com decúbito de Pachon (onde apresenta extensão de 8 cm), globoso, bífido (presença de impulsão pré-sistólica). Ritmo cardíaco regular, tríplice, às custas de galope de 4.ª bulha, bulhas taquicárdicas, 2.ª bulha hiperfonética em tambour (clangorosa) em foco aórtico e foco aórtico acessório (componente aórtico mais intenso que o pulmonar), presença de desdobramento paradoxal da 2.ª bulha em foco pulmonar. Foram auscultados: sopro mesotelessistólico, tipo honk, grau 3 (classificação de Levine), mais bem audível em foco mitral, irradiado para linha axilar posterior, que fica mais intenso durante a realização da manobra de preensão manual (hand grip) e sopro holossistólico, suave, grau 2 (classificação de Levine) localizado no foco tricúspide, sem irradiação, intensificado com a manobra de Rivero Carvallo. Pulsos arteriais palpáveis e simétricos. Pulso carotídeo, endurecido, rítmico e alternante (pulsus alternans). Constatou-se turgência da veia jugular direita, com cabeceira do leito a 45º (chegando ao ângulo da mandíbula). Apresentava onda V gigante no pulso venoso jugular e refluxo hepatojugular anormal. Ausência de varizes e de sinais periféricos de trombose venosa profunda. Aparelho respiratório: murmúrio vesicular rude, com estertores inspiratórios, em ambas as bases pulmonares. Sibilos esparsos. Abdome: globoso. Presença de hepatomegalia dolorosa e ascite. Baço impalpável. Sem circulação colateral patológica. Ruídos hidroaéreos presentes. Extremidades: presença de importante edema de membros inferiores em bota, com sinal de Godet presente e perfusão periférica lentificada.

Considere, ainda, que, durante o atendimento médico da paciente Rosa, citada no caso clínico anterior, tenha sido realizado o registro da tira de ritmo eletrocardiográfico, conforme mostra a imagem a seguir.

Enunciado 3507791-1

Com base nessas informações, julgue o próximo item.

Perda de acoplamento intercelular (por lesão miocárdica), aumento da tensão parietal intraventricular (feedback eletromecânico), ativação do sistema nervoso simpático, produção de autoanticorpos contra receptores beta-1 adrenérgicos e distúrbios eletrolíticos são exemplos de fatores etiofisiopatogênicos associados à arritmia cardíaca apresentada pela paciente em questão.

 

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Questão presente nas seguintes provas
3152737 Ano: 2010
Disciplina: Medicina
Banca: CESPE / CEBRASPE
Orgão: MPU

Texto para o item

Rosa, uma mulher de 50 anos de idade, procurou atendimento médico relatando que, há cerca de quatro semanas, passou a apresentar dispneia aos grandes esforços que rapidamente evoluiu para ortopneia e episódios de dispneia paroxística noturna. Associadamente, informou ter astenia e diminuição do volume urinário. Há cerca de duas semanas, somaram-se a esses sintomas: edema de membros inferiores, aumento do volume abdominal, empachamento pós-prandial e inapetência. Relatou ter sentido palpitações taquicárdicas frequentes desde o início do quadro supramencionado, porém não associadas a escurecimento visual, sensação de desmaio ou perda de consciência. Nega dor torácica, febre, calafrios ou perda ponderal no período.

Antecedentes clínicos relevantes: informou ter diagnóstico de hipertensão arterial há cinco anos, com uso irregular de diurético (de cujo nome não se lembra) e negou o uso de digitálicos e de outros medicamentos. Disse nunca ter residido em zona rural. Negou transfusões sanguíneas, diabetes melito e outras doenças. Exame físico: pressão arterial de 150 mmHg × 100 mmHg, frequência cardíaca de 110 bpm, frequência respiratória de 28 incursões/min. Paciente em regular estado geral, dispneica, aceitando com dificuldade o decúbito dorsal (ortopneica), acianótica, anictérica, brevilínea, consciente e orientada no tempo e no espaço. Aparelho Cardiovascular: pré-córdio calmo, sem abaulamentos ou retrações. Ictus cordis visível e palpável no 7.º espaço intercostal esquerdo, a 18 cm da linha médio-esternal, impulsivo, com extensão de 6 cm, deslocando-se 4 cm com decúbito de Pachon (onde apresenta extensão de 8 cm), globoso, bífido (presença de impulsão pré-sistólica). Ritmo cardíaco regular, tríplice, às custas de galope de 4.ª bulha, bulhas taquicárdicas, 2.ª bulha hiperfonética em tambour (clangorosa) em foco aórtico e foco aórtico acessório (componente aórtico mais intenso que o pulmonar), presença de desdobramento paradoxal da 2.ª bulha em foco pulmonar. Foram auscultados: sopro mesotelessistólico, tipo honk, grau 3 (classificação de Levine), mais bem audível em foco mitral, irradiado para linha axilar posterior, que fica mais intenso durante a realização da manobra de preensão manual (hand grip) e sopro holossistólico, suave, grau 2 (classificação de Levine) localizado no foco tricúspide, sem irradiação, intensificado com a manobra de Rivero Carvallo. Pulsos arteriais palpáveis e simétricos. Pulso carotídeo, endurecido, rítmico e alternante (pulsus alternans). Constatou-se turgência da veia jugular direita, com cabeceira do leito a 45º (chegando ao ângulo da mandíbula). Apresentava onda V gigante no pulso venoso jugular e refluxo hepatojugular anormal. Ausência de varizes e de sinais periféricos de trombose venosa profunda. Aparelho respiratório: murmúrio vesicular rude, com estertores inspiratórios, em ambas as bases pulmonares. Sibilos esparsos. Abdome: globoso. Presença de hepatomegalia dolorosa e ascite. Baço impalpável. Sem circulação colateral patológica. Ruídos hidroaéreos presentes. Extremidades: presença de importante edema de membros inferiores em bota, com sinal de Godet presente e perfusão periférica lentificada.


Considere que a paciente Rosa, do caso clínico citado anteriormente, tenha realizado o eletrocardiograma (ECG) convencional (com velocidade do papel = 25 mm/s e calibração de 1 mV = 10 mm) apresentado abaixo.


Enunciado 3507790-1


Com base nesses dados, julgue o item a seguir.

O cálculo do índice de Cornell no ECG apresentado é sugestivo de sobrecarga ventricular esquerda.
 

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