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Foram encontradas 61 questões.

1694600 Ano: 2001
Disciplina: Português
Banca: UFRGS
Orgão: MPE-RS
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Instrução: As questões de 33 a 42 referem-se ao texto que segue


Demitido do emprego depois de receber inúmeras advertências por chegar sempre tarde ao trabalho, um homem processou seu empregador, alegando sofrer de uma doença chamada “atraso crônico”, inédita nos anais da Medicina. A esposa de outro, que morreu ao volante de um carro que roubara de um estacionamento, entrou com uma ação contra o dono do estacionamento, argumentando que este deveria ter tomado medidas para impedir o roubo.

A viúva de um homem eletrocutado quando urinava nos trilhos de um ramal ferroviário suburbano processou a empresa ferroviária e recebeu uma indenização de U$ 1 milhão, apesar de seu marido ter ignorado pelo menos três placas que alertavam para o perigo dos trilhos eletrificados.

É infindável a lista de ações judiciais absurdas submetidas........ apreciação de juízes nos Estados Unidos. A tendência ......... recorrer aos tribunais para arbitrar até ......... mais trivial briga de vizinhos e, de quebra, obter algum lucro – está fazendo a fortuna dos advogados e transformando o país em uma sociedade de adversários.

Com 5% da população mundial, os EUA são o domicílio de mais de 70% dos advogados de todo o mundo, e esse contingente impressionante aumenta anualmente. Não é para menos: a demanda não ........ de crescer. Mulheres (e, nos últimos anos, homens também) processam empregadores e colegas de trabalho, pretextando assédio sexual ou, depois de ouvirem uma piada mais apimentada, “ambiente hostil” no emprego.

Pais processam a escola, exigindo mudanças no currículo para adaptá-lo a necessidades individuais. Integrantes de minorias étnicas processam o governo e empresas, exigindo tratamento diferenciado. Ativistas religiosos processam médicos que fazem aborto, para intimidá-los. Até mesmo laços familiares são ignorados diante da probabilidade de compensação financeira.

Trabalho, religião, sexo, namoro, educação dos filhos, morte: nenhum aspecto da vida parece estar fora do alcance da área judicial, graças ao ânimo litigante que se apossou da população desde os anos 70. Qualquer disputa, seja qual for o tema, parece ter seu lugar garantido nos tribunais. O maior estímulo é a possibilidade de ganhar muito dinheiro rapidamente: a maioria dos Estados não impõe limite ao valor dos pedidos de indenização, que pode alcançar a estratosfera, mesmo quando o motivo da ação é ridículo.

Para Patrick Garry, professor de Direito da Universidade de Columbia, em Nova York, o crescimento da indústria de indenizações é um problema grave e ameaça a vitalidade cultural e a estabilidade social do país. O medo de ser processado, onipresente em todos os setores da sociedade, afeta decisões de indivíduos e empresas. Na opinião de Garry, não se espera mais que as pessoas sejam responsáveis pelos riscos que assumem.

Mas outro professor, Carl Bogus, da Roger Williams University, considera a indústria de indenizações benéfica, “um osso atravessado na garganta das grandes corporações”. Ações judiciais, afirma, são “o único meio de que o cidadão comum dispõe para lutar em igualdade de condições com os poderosos”.


(Adaptado de REIS, Xico. EUA criam a indústria da indenização. ZERO HORA, 12 de agosto de 2001, p.26)

Considere as seguintes afirmações sobre a relação entre termos.

I - A expressão esse contingente impressionante (l.13) refere-se a 5% da população mundial (l.12).

II - O pronome los (l.18) refere-se a médicos que fazem aborto (l.18).

III - O pronome que (l.24) refere-se a pedidos de indenização (l. 23 e 24).

Quais estão corretas?

 

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1694110 Ano: 2001
Disciplina: Informática
Banca: UFRGS
Orgão: MPE-RS

O alinhamento horizontal do parágrafo é do tipo

 

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1694109 Ano: 2001
Disciplina: Informática
Banca: UFRGS
Orgão: MPE-RS
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As questões 57 e 58 referem-se à figura abaixo, que reproduz uma parte da tela do WORD onde se iniciou a digitação de um texto.

enunciado 1694109-1

Pela observação das barras de ferramentas, pode-se afirmar que

 

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1694105 Ano: 2001
Disciplina: Informática
Banca: UFRGS
Orgão: MPE-RS

Instrução: As questões de 53 a 55 se referem à Planilha Eletrônica EXCEL

Numa planilha eletrônica tipo EXCEL, a fórmula que permite ser copiada para outras linhas e colunas, mantendo constantes todas as referências das linhas e colunas de suas células é

 

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1694094 Ano: 2001
Disciplina: Português
Banca: UFRGS
Orgão: MPE-RS
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Instrução: As questões de 33 a 42 referem-se ao texto que segue


Demitido do emprego depois de receber inúmeras advertências por chegar sempre tarde ao trabalho, um homem processou seu empregador, alegando sofrer de uma doença chamada “atraso crônico”, inédita nos anais da Medicina. A esposa de outro, que morreu ao volante de um carro que roubara de um estacionamento, entrou com uma ação contra o dono do estacionamento, argumentando que este deveria ter tomado medidas para impedir o roubo.

A viúva de um homem eletrocutado quando urinava nos trilhos de um ramal ferroviário suburbano processou a empresa ferroviária e recebeu uma indenização de U$ 1 milhão, apesar de seu marido ter ignorado pelo menos três placas que alertavam para o perigo dos trilhos eletrificados.

É infindável a lista de ações judiciais absurdas submetidas........ apreciação de juízes nos Estados Unidos. A tendência ......... recorrer aos tribunais para arbitrar até ......... mais trivial briga de vizinhos e, de quebra, obter algum lucro – está fazendo a fortuna dos advogados e transformando o país em uma sociedade de adversários.

Com 5% da população mundial, os EUA são o domicílio de mais de 70% dos advogados de todo o mundo, e esse contingente impressionante aumenta anualmente. Não é para menos: a demanda não ........ de crescer. Mulheres (e, nos últimos anos, homens também) processam empregadores e colegas de trabalho, pretextando assédio sexual ou, depois de ouvirem uma piada mais apimentada, “ambiente hostil” no emprego.

Pais processam a escola, exigindo mudanças no currículo para adaptá-lo a necessidades individuais. Integrantes de minorias étnicas processam o governo e empresas, exigindo tratamento diferenciado. Ativistas religiosos processam médicos que fazem aborto, para intimidá-los. Até mesmo laços familiares são ignorados diante da probabilidade de compensação financeira.

Trabalho, religião, sexo, namoro, educação dos filhos, morte: nenhum aspecto da vida parece estar fora do alcance da área judicial, graças ao ânimo litigante que se apossou da população desde os anos 70. Qualquer disputa, seja qual for o tema, parece ter seu lugar garantido nos tribunais. O maior estímulo é a possibilidade de ganhar muito dinheiro rapidamente: a maioria dos Estados não impõe limite ao valor dos pedidos de indenização, que pode alcançar a estratosfera, mesmo quando o motivo da ação é ridículo.

Para Patrick Garry, professor de Direito da Universidade de Columbia, em Nova York, o crescimento da indústria de indenizações é um problema grave e ameaça a vitalidade cultural e a estabilidade social do país. O medo de ser processado, onipresente em todos os setores da sociedade, afeta decisões de indivíduos e empresas. Na opinião de Garry, não se espera mais que as pessoas sejam responsáveis pelos riscos que assumem.

Mas outro professor, Carl Bogus, da Roger Williams University, considera a indústria de indenizações benéfica, “um osso atravessado na garganta das grandes corporações”. Ações judiciais, afirma, são “o único meio de que o cidadão comum dispõe para lutar em igualdade de condições com os poderosos”.


(Adaptado de REIS, Xico. EUA criam a indústria da indenização. ZERO HORA, 12 de agosto de 2001, p.26)

Considere as seguintes afirmações sobre o quinto parágrafo do texto.

I - A repetição de palavras revela pobreza de vocabulário e mesmo falta de imaginação para variar a estrutura da frase.

II - O emprego da palavra até (l.18) deixa implícito que é inesperado e surpreendente processarem-se pessoas da mesma família.

III - Com exceção do ponto final, os demais pontos empregados no parágrafo poderiam ser substituídos por ponto-e-vírgula sem acarretar erro.

Quais estão corretas?

 

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1694093 Ano: 2001
Disciplina: Português
Banca: UFRGS
Orgão: MPE-RS
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Instrução: As questões de 33 a 42 referem-se ao texto que segue


Demitido do emprego depois de receber inúmeras advertências por chegar sempre tarde ao trabalho, um homem processou seu empregador, alegando sofrer de uma doença chamada “atraso crônico”, inédita nos anais da Medicina. A esposa de outro, que morreu ao volante de um carro que roubara de um estacionamento, entrou com uma ação contra o dono do estacionamento, argumentando que este deveria ter tomado medidas para impedir o roubo.

A viúva de um homem eletrocutado quando urinava nos trilhos de um ramal ferroviário suburbano processou a empresa ferroviária e recebeu uma indenização de U$ 1 milhão, apesar de seu marido ter ignorado pelo menos três placas que alertavam para o perigo dos trilhos eletrificados.

É infindável a lista de ações judiciais absurdas submetidas........ apreciação de juízes nos Estados Unidos. A tendência ......... recorrer aos tribunais para arbitrar até ......... mais trivial briga de vizinhos e, de quebra, obter algum lucro – está fazendo a fortuna dos advogados e transformando o país em uma sociedade de adversários.

Com 5% da população mundial, os EUA são o domicílio de mais de 70% dos advogados de todo o mundo, e esse contingente impressionante aumenta anualmente. Não é para menos: a demanda não ........ de crescer. Mulheres (e, nos últimos anos, homens também) processam empregadores e colegas de trabalho, pretextando assédio sexual ou, depois de ouvirem uma piada mais apimentada, “ambiente hostil” no emprego.

Pais processam a escola, exigindo mudanças no currículo para adaptá-lo a necessidades individuais. Integrantes de minorias étnicas processam o governo e empresas, exigindo tratamento diferenciado. Ativistas religiosos processam médicos que fazem aborto, para intimidá-los. Até mesmo laços familiares são ignorados diante da probabilidade de compensação financeira.

Trabalho, religião, sexo, namoro, educação dos filhos, morte: nenhum aspecto da vida parece estar fora do alcance da área judicial, graças ao ânimo litigante que se apossou da população desde os anos 70. Qualquer disputa, seja qual for o tema, parece ter seu lugar garantido nos tribunais. O maior estímulo é a possibilidade de ganhar muito dinheiro rapidamente: a maioria dos Estados não impõe limite ao valor dos pedidos de indenização, que pode alcançar a estratosfera, mesmo quando o motivo da ação é ridículo.

Para Patrick Garry, professor de Direito da Universidade de Columbia, em Nova York, o crescimento da indústria de indenizações é um problema grave e ameaça a vitalidade cultural e a estabilidade social do país. O medo de ser processado, onipresente em todos os setores da sociedade, afeta decisões de indivíduos e empresas. Na opinião de Garry, não se espera mais que as pessoas sejam responsáveis pelos riscos que assumem.

Mas outro professor, Carl Bogus, da Roger Williams University, considera a indústria de indenizações benéfica, “um osso atravessado na garganta das grandes corporações”. Ações judiciais, afirma, são “o único meio de que o cidadão comum dispõe para lutar em igualdade de condições com os poderosos”.


(Adaptado de REIS, Xico. EUA criam a indústria da indenização. ZERO HORA, 12 de agosto de 2001, p.26)

As preposições sublinhadas na seqüência (...) o único meio de que o cidadão comum dispõe para lutar em igualdade de condições com os poderosos (l.31 e 32) são exigidas, respectivamente, por

 

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1694092 Ano: 2001
Disciplina: Português
Banca: UFRGS
Orgão: MPE-RS
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Instrução: As questões de 33 a 42 referem-se ao texto que segue


Demitido do emprego depois de receber inúmeras advertências por chegar sempre tarde ao trabalho, um homem processou seu empregador, alegando sofrer de uma doença chamada “atraso crônico”, inédita nos anais da Medicina. A esposa de outro, que morreu ao volante de um carro que roubara de um estacionamento, entrou com uma ação contra o dono do estacionamento, argumentando que este deveria ter tomado medidas para impedir o roubo.

A viúva de um homem eletrocutado quando urinava nos trilhos de um ramal ferroviário suburbano processou a empresa ferroviária e recebeu uma indenização de U$ 1 milhão, apesar de seu marido ter ignorado pelo menos três placas que alertavam para o perigo dos trilhos eletrificados.

É infindável a lista de ações judiciais absurdas submetidas........ apreciação de juízes nos Estados Unidos. A tendência ......... recorrer aos tribunais para arbitrar até ......... mais trivial briga de vizinhos e, de quebra, obter algum lucro – está fazendo a fortuna dos advogados e transformando o país em uma sociedade de adversários.

Com 5% da população mundial, os EUA são o domicílio de mais de 70% dos advogados de todo o mundo, e esse contingente impressionante aumenta anualmente. Não é para menos: a demanda não ........ de crescer. Mulheres (e, nos últimos anos, homens também) processam empregadores e colegas de trabalho, pretextando assédio sexual ou, depois de ouvirem uma piada mais apimentada, “ambiente hostil” no emprego.

Pais processam a escola, exigindo mudanças no currículo para adaptá-lo a necessidades individuais. Integrantes de minorias étnicas processam o governo e empresas, exigindo tratamento diferenciado. Ativistas religiosos processam médicos que fazem aborto, para intimidá-los. Até mesmo laços familiares são ignorados diante da probabilidade de compensação financeira.

Trabalho, religião, sexo, namoro, educação dos filhos, morte: nenhum aspecto da vida parece estar fora do alcance da área judicial, graças ao ânimo litigante que se apossou da população desde os anos 70. Qualquer disputa, seja qual for o tema, parece ter seu lugar garantido nos tribunais. O maior estímulo é a possibilidade de ganhar muito dinheiro rapidamente: a maioria dos Estados não impõe limite ao valor dos pedidos de indenização, que pode alcançar a estratosfera, mesmo quando o motivo da ação é ridículo.

Para Patrick Garry, professor de Direito da Universidade de Columbia, em Nova York, o crescimento da indústria de indenizações é um problema grave e ameaça a vitalidade cultural e a estabilidade social do país. O medo de ser processado, onipresente em todos os setores da sociedade, afeta decisões de indivíduos e empresas. Na opinião de Garry, não se espera mais que as pessoas sejam responsáveis pelos riscos que assumem.

Mas outro professor, Carl Bogus, da Roger Williams University, considera a indústria de indenizações benéfica, “um osso atravessado na garganta das grandes corporações”. Ações judiciais, afirma, são “o único meio de que o cidadão comum dispõe para lutar em igualdade de condições com os poderosos”.


(Adaptado de REIS, Xico. EUA criam a indústria da indenização. ZERO HORA, 12 de agosto de 2001, p.26)

Considere as seguintes sugestões de reescritura de algumas passagens do texto.

I - A passagem A esposa de outro, que morreu ao volante de um carro que roubara de um estacionamento (l.3) pode ser reescrita, sem alterar o sentido, da seguinte forma: A esposa de outro morto ao volante de um carro, roubado de um estacionamento.

II - A frase O medo de ser processado, onipresente em todos os setores da sociedade, afeta decisões de indivíduos e empresas (l.26 a 28) pode ser reescrita, sem alterar o sentido, da seguinte forma: O medo de ser processado, que está presente em todos os setores da sociedade, afeta decisões de indivíduos e empresas.

III - A passagem (...) não se espera mais que as pessoas sejam responsáveis pelos riscos que assumem (l.28 e 29) pode ser reescrita, sem alterar o sentido, da seguinte forma: (...) não se espera mais que as pessoas sejam responsáveis pelos riscos assumidos.

Quais estão corretas?

 

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1694091 Ano: 2001
Disciplina: Português
Banca: UFRGS
Orgão: MPE-RS
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Instrução: As questões de 33 a 42 referem-se ao texto que segue


Demitido do emprego depois de receber inúmeras advertências por chegar sempre tarde ao trabalho, um homem processou seu empregador, alegando sofrer de uma doença chamada “atraso crônico”, inédita nos anais da Medicina. A esposa de outro, que morreu ao volante de um carro que roubara de um estacionamento, entrou com uma ação contra o dono do estacionamento, argumentando que este deveria ter tomado medidas para impedir o roubo.

A viúva de um homem eletrocutado quando urinava nos trilhos de um ramal ferroviário suburbano processou a empresa ferroviária e recebeu uma indenização de U$ 1 milhão, apesar de seu marido ter ignorado pelo menos três placas que alertavam para o perigo dos trilhos eletrificados.

É infindável a lista de ações judiciais absurdas submetidas........ apreciação de juízes nos Estados Unidos. A tendência ......... recorrer aos tribunais para arbitrar até ......... mais trivial briga de vizinhos e, de quebra, obter algum lucro – está fazendo a fortuna dos advogados e transformando o país em uma sociedade de adversários.

Com 5% da população mundial, os EUA são o domicílio de mais de 70% dos advogados de todo o mundo, e esse contingente impressionante aumenta anualmente. Não é para menos: a demanda não ........ de crescer. Mulheres (e, nos últimos anos, homens também) processam empregadores e colegas de trabalho, pretextando assédio sexual ou, depois de ouvirem uma piada mais apimentada, “ambiente hostil” no emprego.

Pais processam a escola, exigindo mudanças no currículo para adaptá-lo a necessidades individuais. Integrantes de minorias étnicas processam o governo e empresas, exigindo tratamento diferenciado. Ativistas religiosos processam médicos que fazem aborto, para intimidá-los. Até mesmo laços familiares são ignorados diante da probabilidade de compensação financeira.

Trabalho, religião, sexo, namoro, educação dos filhos, morte: nenhum aspecto da vida parece estar fora do alcance da área judicial, graças ao ânimo litigante que se apossou da população desde os anos 70. Qualquer disputa, seja qual for o tema, parece ter seu lugar garantido nos tribunais. O maior estímulo é a possibilidade de ganhar muito dinheiro rapidamente: a maioria dos Estados não impõe limite ao valor dos pedidos de indenização, que pode alcançar a estratosfera, mesmo quando o motivo da ação é ridículo.

Para Patrick Garry, professor de Direito da Universidade de Columbia, em Nova York, o crescimento da indústria de indenizações é um problema grave e ameaça a vitalidade cultural e a estabilidade social do país. O medo de ser processado, onipresente em todos os setores da sociedade, afeta decisões de indivíduos e empresas. Na opinião de Garry, não se espera mais que as pessoas sejam responsáveis pelos riscos que assumem.

Mas outro professor, Carl Bogus, da Roger Williams University, considera a indústria de indenizações benéfica, “um osso atravessado na garganta das grandes corporações”. Ações judiciais, afirma, são “o único meio de que o cidadão comum dispõe para lutar em igualdade de condições com os poderosos”.


(Adaptado de REIS, Xico. EUA criam a indústria da indenização. ZERO HORA, 12 de agosto de 2001, p.26)

Considere as seguintes afirmações sobre o uso de pontuação no texto.

I - As aspas (l.2) são empregadas para isolar uma expressão alheia, que o autor está citando.

II - Os dois-pontos (l.20) podem ser substituídos por vírgula sem alterar o significado e a correção da frase.

III - Os dois-pontos (l.23) são empregados para anunciar uma explicação.

Quais estão corretas?

 

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1694090 Ano: 2001
Disciplina: Português
Banca: UFRGS
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Instrução: As questões de 33 a 42 referem-se ao texto que segue


Demitido do emprego depois de receber inúmeras advertências por chegar sempre tarde ao trabalho, um homem processou seu empregador, alegando sofrer de uma doença chamada “atraso crônico”, inédita nos anais da Medicina. A esposa de outro, que morreu ao volante de um carro que roubara de um estacionamento, entrou com uma ação contra o dono do estacionamento, argumentando que este deveria ter tomado medidas para impedir o roubo.

A viúva de um homem eletrocutado quando urinava nos trilhos de um ramal ferroviário suburbano processou a empresa ferroviária e recebeu uma indenização de U$ 1 milhão, apesar de seu marido ter ignorado pelo menos três placas que alertavam para o perigo dos trilhos eletrificados.

É infindável a lista de ações judiciais absurdas submetidas........ apreciação de juízes nos Estados Unidos. A tendência ......... recorrer aos tribunais para arbitrar até ......... mais trivial briga de vizinhos e, de quebra, obter algum lucro – está fazendo a fortuna dos advogados e transformando o país em uma sociedade de adversários.

Com 5% da população mundial, os EUA são o domicílio de mais de 70% dos advogados de todo o mundo, e esse contingente impressionante aumenta anualmente. Não é para menos: a demanda não ........ de crescer. Mulheres (e, nos últimos anos, homens também) processam empregadores e colegas de trabalho, pretextando assédio sexual ou, depois de ouvirem uma piada mais apimentada, “ambiente hostil” no emprego.

Pais processam a escola, exigindo mudanças no currículo para adaptá-lo a necessidades individuais. Integrantes de minorias étnicas processam o governo e empresas, exigindo tratamento diferenciado. Ativistas religiosos processam médicos que fazem aborto, para intimidá-los. Até mesmo laços familiares são ignorados diante da probabilidade de compensação financeira.

Trabalho, religião, sexo, namoro, educação dos filhos, morte: nenhum aspecto da vida parece estar fora do alcance da área judicial, graças ao ânimo litigante que se apossou da população desde os anos 70. Qualquer disputa, seja qual for o tema, parece ter seu lugar garantido nos tribunais. O maior estímulo é a possibilidade de ganhar muito dinheiro rapidamente: a maioria dos Estados não impõe limite ao valor dos pedidos de indenização, que pode alcançar a estratosfera, mesmo quando o motivo da ação é ridículo.

Para Patrick Garry, professor de Direito da Universidade de Columbia, em Nova York, o crescimento da indústria de indenizações é um problema grave e ameaça a vitalidade cultural e a estabilidade social do país. O medo de ser processado, onipresente em todos os setores da sociedade, afeta decisões de indivíduos e empresas. Na opinião de Garry, não se espera mais que as pessoas sejam responsáveis pelos riscos que assumem.

Mas outro professor, Carl Bogus, da Roger Williams University, considera a indústria de indenizações benéfica, “um osso atravessado na garganta das grandes corporações”. Ações judiciais, afirma, são “o único meio de que o cidadão comum dispõe para lutar em igualdade de condições com os poderosos”.


(Adaptado de REIS, Xico. EUA criam a indústria da indenização. ZERO HORA, 12 de agosto de 2001, p.26)

Caso a expressão Qualquer disputa (l.21 e 22) fosse substituída por Quaisquer disputas, quantas outras palavras da frase em que ela aparece deveriam obrigatoriamente sofrer modificações devidas à concordância?

 

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1694089 Ano: 2001
Disciplina: Português
Banca: UFRGS
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Instrução: As questões de 33 a 42 referem-se ao texto que segue


Demitido do emprego depois de receber inúmeras advertências por chegar sempre tarde ao trabalho, um homem processou seu empregador, alegando sofrer de uma doença chamada “atraso crônico”, inédita nos anais da Medicina. A esposa de outro, que morreu ao volante de um carro que roubara de um estacionamento, entrou com uma ação contra o dono do estacionamento, argumentando que este deveria ter tomado medidas para impedir o roubo.

A viúva de um homem eletrocutado quando urinava nos trilhos de um ramal ferroviário suburbano processou a empresa ferroviária e recebeu uma indenização de U$ 1 milhão, apesar de seu marido ter ignorado pelo menos três placas que alertavam para o perigo dos trilhos eletrificados.

É infindável a lista de ações judiciais absurdas submetidas........ apreciação de juízes nos Estados Unidos. A tendência ......... recorrer aos tribunais para arbitrar até ......... mais trivial briga de vizinhos e, de quebra, obter algum lucro – está fazendo a fortuna dos advogados e transformando o país em uma sociedade de adversários.

Com 5% da população mundial, os EUA são o domicílio de mais de 70% dos advogados de todo o mundo, e esse contingente impressionante aumenta anualmente. Não é para menos: a demanda não ........ de crescer. Mulheres (e, nos últimos anos, homens também) processam empregadores e colegas de trabalho, pretextando assédio sexual ou, depois de ouvirem uma piada mais apimentada, “ambiente hostil” no emprego.

Pais processam a escola, exigindo mudanças no currículo para adaptá-lo a necessidades individuais. Integrantes de minorias étnicas processam o governo e empresas, exigindo tratamento diferenciado. Ativistas religiosos processam médicos que fazem aborto, para intimidá-los. Até mesmo laços familiares são ignorados diante da probabilidade de compensação financeira.

Trabalho, religião, sexo, namoro, educação dos filhos, morte: nenhum aspecto da vida parece estar fora do alcance da área judicial, graças ao ânimo litigante que se apossou da população desde os anos 70. Qualquer disputa, seja qual for o tema, parece ter seu lugar garantido nos tribunais. O maior estímulo é a possibilidade de ganhar muito dinheiro rapidamente: a maioria dos Estados não impõe limite ao valor dos pedidos de indenização, que pode alcançar a estratosfera, mesmo quando o motivo da ação é ridículo.

Para Patrick Garry, professor de Direito da Universidade de Columbia, em Nova York, o crescimento da indústria de indenizações é um problema grave e ameaça a vitalidade cultural e a estabilidade social do país. O medo de ser processado, onipresente em todos os setores da sociedade, afeta decisões de indivíduos e empresas. Na opinião de Garry, não se espera mais que as pessoas sejam responsáveis pelos riscos que assumem.

Mas outro professor, Carl Bogus, da Roger Williams University, considera a indústria de indenizações benéfica, “um osso atravessado na garganta das grandes corporações”. Ações judiciais, afirma, são “o único meio de que o cidadão comum dispõe para lutar em igualdade de condições com os poderosos”.


(Adaptado de REIS, Xico. EUA criam a indústria da indenização. ZERO HORA, 12 de agosto de 2001, p.26)

O último período do primeiro parágrafo apresenta uma possibilidade de leitura dupla, a qual, por ser neutralizada pela leitura global do parágrafo, não afeta seriamente a interpretação do texto. Se, entretanto, ao revisar o texto, o autor quisesse evitar essa ambigüidade, a modificação adequada seria

 

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