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2497358 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
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O Brasil já é o quarto país que mais ergue construções sustentáveis no mundo. É o que informa o Green Building Council (GBC), maior órgão internacional de certificação do setor. Apesar de o primeiro prédio sustentável do Brasil ter sido registrado em 2004, somente em 2007 o conceito começou a ganhar força, lembrou Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Casado, já existe o engajamento do setor da construção nesse tipo de mercado, que se mostra bastante aquecido no país e no mundo. Além disso, ele destacou que há um conhecimento maior por parte das pessoas, devido aos benefícios que esse conceito acaba introduzindo na construção. “Eles vão desde a economia dos recursos naturais e a redução dos resíduos até a redução dos custos operacionais da edificação, depois do seu uso. Isso vem levando as construtoras e grandes empresas a adotar esse conceito”, argumentou.
Os chamados "prédios verdes" não têm, entretanto, nível de emissão zero de gás carbônico. “Mas a gente reduz muito esses impactos”, explicou o gerente. Em vários países do mundo, já existem prédios autossustentáveis, que geram a própria energia que consomem e neutralizam o carbono emitido. Essa tecnologia, entretanto, ainda não foi implantada no Brasil. “A gente está caminhando para isso. Acredito que, em breve, em cinco ou dez anos no máximo, a gente vai estar com esses edifícios também no Brasil”, projetou Casado.
Para os moradores de prédios sustentáveis, também há benefícios, ressaltou. “Para o usuário comercial ou residencial, a grande vantagem está no custo operacional, porque eu reduzo, em média, em 30% o consumo de energia, entre 30% e 50% o consumo de água, além de diminuir a geração de resíduos”.
O custo operacional fica, em média, entre 8% e 9% mais barato do que em um prédio convencional. Por isso, relatou Casado, os prédios sustentáveis são mais valorizados pelos construtores e apresentam preço mais alto. “A contrapartida vem no custo operacional. Acaba sendo mais barata a operação, e ele equilibra esse custo financeiro”.
Para Casado, as construções sustentáveis são uma tendência mundial. “A gente tem hoje, só em certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) no mundo, mais de 60 mil projetos. Então, é uma tendência muito grande; e a gente percebe que esse número cresce a cada dia”.
Desde agosto de 2011, vem sendo registrado pelo menos um projeto por dia útil no Brasil buscando certificação. Marcos Casado estimou que até o fim deste ano o número de empreendimentos sustentáveis brasileiros em certificação entre 650 e 700 unidades.
Agora, o GBC Brasil está iniciando um trabalho com a Companhia de Desenvolvimento Urbano de São Paulo para incorporar o conceito de sustentabilidade também em construções populares. Cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé-direito para melhoria do conforto são alguns dos itens em estudo. “Isso acaba barateando o custo operacional”.
Para o coordenador do curso de graduação em arquitetura e urbanismo da PUC do Rio, Fernando Betim, as construções sustentáveis precisam envolver um conjunto de ações que preocupações sociais, ambientais e econômicas.
“Quando nos propomos a construir algo, devemos, já na escolha dos materiais e processos a implementados, conhecer o percurso de cada elemento que será utilizado na sua fabricação, no seu transporte, no seu manuseio, no seu consumo de energia, na sua interação construtiva, na sua manutenção e até no seu descarte”, explicou. É importante, acrescentou, que os espaços os desejos e características da identidade cultural local.
O professor da PUC-RJ deixou claro que não existe arquitetura ou materiais sustentáveis, mas, sim, ações e relações humanas que se apropriam dos objetos e espaços de modo sustentável. “O que garante a sustentabilidade é a maneira de as pessoas fazerem uso das coisas, e este é o maior desafio: a mudança comportamental”, enfatizou Betim.
Adaptado de: EcoDesenvolvimento.org. Disponível em: < http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/maio/brasil-e-quarto-no-ranking-mundial-de-construcoes#ixzz3F8FTbetH>. Acesso em: 3 out. 2014.
Considere as seguintes afirmações sobre fragmentos do texto.
I. Da frase há um conhecimento maior por parte das pessoas, infere-se que as pessoas sabiam pouco acerca dos benefícios econômicos que a construção sustentável pode trazer.
II. Da frase as construções sustentáveis são uma tendência mundial, infere-se que esse tipo de construção ainda não constitui uma tendência no setor de construção civil brasileiro.
III. Do fragmento também em construções populares, infere-se que a demanda de empreendimentos sustentáveis brasileiros é restrita à classe média.
Quais estão de acordo com o texto?
 

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2497332 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
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O Brasil já é o quarto país que mais ergue construções sustentáveis no mundo. É o que informa o Green Building Council (GBC), maior órgão internacional de certificação do setor. Apesar de o primeiro prédio sustentável do Brasil ter sido registrado em 2004, somente em 2007 o conceito começou a ganhar força, lembrou Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Casado, já existe o engajamento do setor da construção nesse tipo de mercado, que se mostra bastante aquecido no país e no mundo. Além disso, ele destacou que há um conhecimento maior por parte das pessoas, devido aos benefícios que esse conceito acaba introduzindo na construção. “Eles vão desde a economia dos recursos naturais e a redução dos resíduos até a redução dos custos operacionais da edificação, depois do seu uso. Isso vem levando as construtoras e grandes empresas a adotar esse conceito”, argumentou.
Os chamados "prédios verdes" não têm, entretanto, nível de emissão zero de gás carbônico. “Mas a gente reduz muito esses impactos”, explicou o gerente. Em vários países do mundo, já existem prédios autossustentáveis, que geram a própria energia que consomem e neutralizam o carbono emitido. Essa tecnologia, entretanto, ainda não foi implantada no Brasil. “A gente está caminhando para isso. Acredito que, em breve, em cinco ou dez anos no máximo, a gente vai estar com esses edifícios também no Brasil”, projetou Casado.
Para os moradores de prédios sustentáveis, também há benefícios, ressaltou. “Para o usuário comercial ou residencial, a grande vantagem está no custo operacional, porque eu reduzo, em média, em 30% o consumo de energia, entre 30% e 50% o consumo de água, além de diminuir a geração de resíduos”.
O custo operacional fica, em média, entre 8% e 9% mais barato do que em um prédio convencional. Por isso, relatou Casado, os prédios sustentáveis são mais valorizados pelos construtores e apresentam preço mais alto. “A contrapartida vem no custo operacional. Acaba sendo mais barata a operação, e ele equilibra esse custo financeiro”.
Para Casado, as construções sustentáveis são uma tendência mundial. “A gente tem hoje, só em certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) no mundo, mais de 60 mil projetos. Então, é uma tendência muito grande; e a gente percebe que esse número cresce a cada dia”.
Desde agosto de 2011, vem sendo registrado pelo menos um projeto por dia útil no Brasil buscando certificação. Marcos Casado estimou que até o fim deste ano o número de empreendimentos sustentáveis brasileiros em certificação entre 650 e 700 unidades.
Agora, o GBC Brasil está iniciando um trabalho com a Companhia de Desenvolvimento Urbano de São Paulo para incorporar o conceito de sustentabilidade também em construções populares. Cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé-direito para melhoria do conforto são alguns dos itens em estudo. “Isso acaba barateando o custo operacional”.
Para o coordenador do curso de graduação em arquitetura e urbanismo da PUC do Rio, Fernando Betim, as construções sustentáveis precisam envolver um conjunto de ações que preocupações sociais, ambientais e econômicas.
“Quando nos propomos a construir algo, devemos, já na escolha dos materiais e processos a implementados, conhecer o percurso de cada elemento que será utilizado na sua fabricação, no seu transporte, no seu manuseio, no seu consumo de energia, na sua interação construtiva, na sua manutenção e até no seu descarte”, explicou. É importante, acrescentou, que os espaços os desejos e características da identidade cultural local.
O professor da PUC-RJ deixou claro que não existe arquitetura ou materiais sustentáveis, mas, sim, ações e relações humanas que se apropriam dos objetos e espaços de modo sustentável. “O que garante a sustentabilidade é a maneira de as pessoas fazerem uso das coisas, e este é o maior desafio: a mudança comportamental”, enfatizou Betim.
Adaptado de: EcoDesenvolvimento.org. Disponível em: < http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/maio/brasil-e-quarto-no-ranking-mundial-de-construcoes#ixzz3F8FTbetH>. Acesso em: 3 out. 2014.
Assinale a alternativa que apresenta sinônimos adequados para as formas verbais ergue, registrado e estimou, no contexto em que elas aparecem, respectivamente.
 

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2495095 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
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O Brasil já é o quarto país que mais ergue construções sustentáveis no mundo. É o que informa o Green Building Council (GBC), maior órgão internacional de certificação do setor. Apesar de o primeiro prédio sustentável do Brasil ter sido registrado em 2004, somente em 2007 o conceito começou a ganhar força, lembrou Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Casado, já existe o engajamento do setor da construção nesse tipo de mercado, que se mostra bastante aquecido no país e no mundo. Além disso, ele destacou que há um conhecimento maior por parte das pessoas, devido aos benefícios que esse conceito acaba introduzindo na construção. “Eles vão desde a economia dos recursos naturais e a redução dos resíduos até a redução dos custos operacionais da edificação, depois do seu uso. Isso vem levando as construtoras e grandes empresas a adotar esse conceito”, argumentou.
Os chamados "prédios verdes" não têm, entretanto, nível de emissão zero de gás carbônico. “Mas a gente reduz muito esses impactos”, explicou o gerente. Em vários países do mundo, já existem prédios autossustentáveis, que geram a própria energia que consomem e neutralizam o carbono emitido. Essa tecnologia, entretanto, ainda não foi implantada no Brasil. “A gente está caminhando para isso. Acredito que, em breve, em cinco ou dez anos no máximo, a gente vai estar com esses edifícios também no Brasil”, projetou Casado.
Para os moradores de prédios sustentáveis, também há benefícios, ressaltou. “Para o usuário comercial ou residencial, a grande vantagem está no custo operacional, porque eu reduzo, em média, em 30% o consumo de energia, entre 30% e 50% o consumo de água, além de diminuir a geração de resíduos”.
O custo operacional fica, em média, entre 8% e 9% mais barato do que em um prédio convencional. Por isso, relatou Casado, os prédios sustentáveis são mais valorizados pelos construtores e apresentam preço mais alto. “A contrapartida vem no custo operacional. Acaba sendo mais barata a operação, e ele equilibra esse custo financeiro”.
Para Casado, as construções sustentáveis são uma tendência mundial. “A gente tem hoje, só em certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) no mundo, mais de 60 mil projetos. Então, é uma tendência muito grande; e a gente percebe que esse número cresce a cada dia”.
Desde agosto de 2011, vem sendo registrado pelo menos um projeto por dia útil no Brasil buscando certificação. Marcos Casado estimou que até o fim deste ano o número de empreendimentos sustentáveis brasileiros em certificação entre 650 e 700 unidades.
Agora, o GBC Brasil está iniciando um trabalho com a Companhia de Desenvolvimento Urbano de São Paulo para incorporar o conceito de sustentabilidade também em construções populares. Cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé-direito para melhoria do conforto são alguns dos itens em estudo. “Isso acaba barateando o custo operacional”.
Para o coordenador do curso de graduação em arquitetura e urbanismo da PUC do Rio, Fernando Betim, as construções sustentáveis precisam envolver um conjunto de ações que preocupações sociais, ambientais e econômicas.
“Quando nos propomos a construir algo, devemos, já na escolha dos materiais e processos a implementados, conhecer o percurso de cada elemento que será utilizado na sua fabricação, no seu transporte, no seu manuseio, no seu consumo de energia, na sua interação construtiva, na sua manutenção e até no seu descarte”, explicou. É importante, acrescentou, que os espaços os desejos e características da identidade cultural local.
O professor da PUC-RJ deixou claro que não existe arquitetura ou materiais sustentáveis, mas, sim, ações e relações humanas que se apropriam dos objetos e espaços de modo sustentável. “O que garante a sustentabilidade é a maneira de as pessoas fazerem uso das coisas, e este é o maior desafio: a mudança comportamental”, enfatizou Betim.
Adaptado de: EcoDesenvolvimento.org. Disponível em: < http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/maio/brasil-e-quarto-no-ranking-mundial-de-construcoes#ixzz3F8FTbetH>. Acesso em: 3 out. 2014.
Considere as seguintes afirmações acerca do conteúdo do texto.
I. O Brasil é um país promissor para a implementação de construções sustentáveis, mas ainda há incertezas em relação à fonte de energia mais econômica para esse tipo de edificação.
II. Os moradores dos “prédios verdes” incorporaram o conceito de sustentabilidade de tal forma que predomina no Brasil o uso de fontes alternativas de energia.
III. As construções sustentáveis não dependem apenas do tipo de material utilizado nas edificações, mas também da forma como o homem se relaciona com os objetos e com os espaços.
Quais estão corretas de acordo com o texto?
 

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2492889 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
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O Brasil já é o quarto país que mais ergue construções sustentáveis no mundo. É o que informa o Green Building Council (GBC), maior órgão internacional de certificação do setor. Apesar de o primeiro prédio sustentável do Brasil ter sido registrado em 2004, somente em 2007 o conceito começou a ganhar força, lembrou Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Casado, já existe o engajamento do setor da construção nesse tipo de mercado, que se mostra bastante aquecido no país e no mundo. Além disso, ele destacou que há um conhecimento maior por parte das pessoas, devido aos benefícios que esse conceito acaba introduzindo na construção. “Eles vão desde a economia dos recursos naturais e a redução dos resíduos até a redução dos custos operacionais da edificação, depois do seu uso. Isso vem levando as construtoras e grandes empresas a adotar esse conceito”, argumentou.
Os chamados "prédios verdes" não têm, entretanto, nível de emissão zero de gás carbônico. “Mas a gente reduz muito esses impactos”, explicou o gerente. Em vários países do mundo, já existem prédios autossustentáveis, que geram a própria energia que consomem e neutralizam o carbono emitido. Essa tecnologia, entretanto, ainda não foi implantada no Brasil. “A gente está caminhando para isso. Acredito que, em breve, em cinco ou dez anos no máximo, a gente vai estar com esses edifícios também no Brasil”, projetou Casado.
Para os moradores de prédios sustentáveis, também há benefícios, ressaltou. “Para o usuário comercial ou residencial, a grande vantagem está no custo operacional, porque eu reduzo, em média, em 30% o consumo de energia, entre 30% e 50% o consumo de água, além de diminuir a geração de resíduos”.
O custo operacional fica, em média, entre 8% e 9% mais barato do que em um prédio convencional. Por isso, relatou Casado, os prédios sustentáveis são mais valorizados pelos construtores e apresentam preço mais alto. “A contrapartida vem no custo operacional. Acaba sendo mais barata a operação, e ele equilibra esse custo financeiro”.
Para Casado, as construções sustentáveis são uma tendência mundial. “A gente tem hoje, só em certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) no mundo, mais de 60 mil projetos. Então, é uma tendência muito grande; e a gente percebe que esse número cresce a cada dia”.
Desde agosto de 2011, vem sendo registrado pelo menos um projeto por dia útil no Brasil buscando certificação. Marcos Casado estimou que até o fim deste ano o número de empreendimentos sustentáveis brasileiros em certificação entre 650 e 700 unidades.
Agora, o GBC Brasil está iniciando um trabalho com a Companhia de Desenvolvimento Urbano de São Paulo para incorporar o conceito de sustentabilidade também em construções populares. Cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé-direito para melhoria do conforto são alguns dos itens em estudo. “Isso acaba barateando o custo operacional”.
Para o coordenador do curso de graduação em arquitetura e urbanismo da PUC do Rio, Fernando Betim, as construções sustentáveis precisam envolver um conjunto de ações que preocupações sociais, ambientais e econômicas.
“Quando nos propomos a construir algo, devemos, já na escolha dos materiais e processos a implementados, conhecer o percurso de cada elemento que será utilizado na sua fabricação, no seu transporte, no seu manuseio, no seu consumo de energia, na sua interação construtiva, na sua manutenção e até no seu descarte”, explicou. É importante, acrescentou, que os espaços os desejos e características da identidade cultural local.
O professor da PUC-RJ deixou claro que não existe arquitetura ou materiais sustentáveis, mas, sim, ações e relações humanas que se apropriam dos objetos e espaços de modo sustentável. “O que garante a sustentabilidade é a maneira de as pessoas fazerem uso das coisas, e este é o maior desafio: a mudança comportamental”, enfatizou Betim.
Adaptado de: EcoDesenvolvimento.org. Disponível em: < http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/maio/brasil-e-quarto-no-ranking-mundial-de-construcoes#ixzz3F8FTbetH>. Acesso em: 3 out. 2014.
Considere as seguintes afirmações, relativas ao uso da crase no texto.
I. Caso substituíssemos geram por fornecem, seriam criadas as condições necessárias para o uso da crase.
II. Caso substituíssemos a expressão construir algo por a construção de algo, seriam criadas as condições necessárias para o uso da crase.
III. Caso substituíssemos garante por dá suporte, seriam criadas as condições necessárias para o uso da crase.
Quais estão corretas?
 

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2490147 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
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O Brasil já é o quarto país que mais ergue construções sustentáveis no mundo. É o que informa o Green Building Council (GBC), maior órgão internacional de certificação do setor. Apesar de o primeiro prédio sustentável do Brasil ter sido registrado em 2004, somente em 2007 o conceito começou a ganhar força, lembrou Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Casado, já existe o engajamento do setor da construção nesse tipo de mercado, que se mostra bastante aquecido no país e no mundo. Além disso, ele destacou que há um conhecimento maior por parte das pessoas, devido aos benefícios que esse conceito acaba introduzindo na construção. “Eles vão desde a economia dos recursos naturais e a redução dos resíduos até a redução dos custos operacionais da edificação, depois do seu uso. Isso vem levando as construtoras e grandes empresas a adotar esse conceito”, argumentou.
Os chamados "prédios verdes" não têm, entretanto, nível de emissão zero de gás carbônico. “Mas a gente reduz muito esses impactos”, explicou o gerente. Em vários países do mundo, já existem prédios autossustentáveis, que geram a própria energia que consomem e neutralizam o carbono emitido. Essa tecnologia, entretanto, ainda não foi implantada no Brasil. “A gente está caminhando para isso. Acredito que, em breve, em cinco ou dez anos no máximo, a gente vai estar com esses edifícios também no Brasil”, projetou Casado.
Para os moradores de prédios sustentáveis, também há benefícios, ressaltou. “Para o usuário comercial ou residencial, a grande vantagem está no custo operacional, porque eu reduzo, em média, em 30% o consumo de energia, entre 30% e 50% o consumo de água, além de diminuir a geração de resíduos”.
O custo operacional fica, em média, entre 8% e 9% mais barato do que em um prédio convencional. Por isso, relatou Casado, os prédios sustentáveis são mais valorizados pelos construtores e apresentam preço mais alto. “A contrapartida vem no custo operacional. Acaba sendo mais barata a operação, e ele equilibra esse custo financeiro”.
Para Casado, as construções sustentáveis são uma tendência mundial. “A gente tem hoje, só em certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) no mundo, mais de 60 mil projetos. Então, é uma tendência muito grande; e a gente percebe que esse número cresce a cada dia”.
Desde agosto de 2011, vem sendo registrado pelo menos um projeto por dia útil no Brasil buscando certificação. Marcos Casado estimou que até o fim deste ano o número de empreendimentos sustentáveis brasileiros em certificação entre 650 e 700 unidades.
Agora, o GBC Brasil está iniciando um trabalho com a Companhia de Desenvolvimento Urbano de São Paulo para incorporar o conceito de sustentabilidade também em construções populares. Cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé-direito para melhoria do conforto são alguns dos itens em estudo. “Isso acaba barateando o custo operacional”.
Para o coordenador do curso de graduação em arquitetura e urbanismo da PUC do Rio, Fernando Betim, as construções sustentáveis precisam envolver um conjunto de ações que preocupações sociais, ambientais e econômicas.
“Quando nos propomos a construir algo, devemos, já na escolha dos materiais e processos a implementados, conhecer o percurso de cada elemento que será utilizado na sua fabricação, no seu transporte, no seu manuseio, no seu consumo de energia, na sua interação construtiva, na sua manutenção e até no seu descarte”, explicou. É importante, acrescentou, que os espaços os desejos e características da identidade cultural local.
O professor da PUC-RJ deixou claro que não existe arquitetura ou materiais sustentáveis, mas, sim, ações e relações humanas que se apropriam dos objetos e espaços de modo sustentável. “O que garante a sustentabilidade é a maneira de as pessoas fazerem uso das coisas, e este é o maior desafio: a mudança comportamental”, enfatizou Betim.
Adaptado de: EcoDesenvolvimento.org. Disponível em: < http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/maio/brasil-e-quarto-no-ranking-mundial-de-construcoes#ixzz3F8FTbetH>. Acesso em: 3 out. 2014.
Considere o enunciado abaixo e as quatro propostas para completá-lo.
Sem prejuízo da correção gramatical e do significado contextual, seria possível substituir
1. entretanto por entrementes.
2. Por isso por Por essa razão.
3. Então por Nesse momento.
4. pelo menos por no mínimo.
Quais propostas estão corretas?
 

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2490090 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
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O Brasil já é o quarto país que mais ergue construções sustentáveis no mundo. É o que informa o Green Building Council (GBC), maior órgão internacional de certificação do setor. Apesar de o primeiro prédio sustentável do Brasil ter sido registrado em 2004, somente em 2007 o conceito começou a ganhar força, lembrou Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Casado, já existe o engajamento do setor da construção nesse tipo de mercado, que se mostra bastante aquecido no país e no mundo. Além disso, ele destacou que há um conhecimento maior por parte das pessoas, devido aos benefícios que esse conceito acaba introduzindo na construção. “Eles vão desde a economia dos recursos naturais e a redução dos resíduos até a redução dos custos operacionais da edificação, depois do seu uso. Isso vem levando as construtoras e grandes empresas a adotar esse conceito”, argumentou.
Os chamados "prédios verdes" não têm, entretanto, nível de emissão zero de gás carbônico. “Mas a gente reduz muito esses impactos”, explicou o gerente. Em vários países do mundo, já existem prédios autossustentáveis, que geram a própria energia que consomem e neutralizam o carbono emitido. Essa tecnologia, entretanto, ainda não foi implantada no Brasil. “A gente está caminhando para isso. Acredito que, em breve, em cinco ou dez anos no máximo, a gente vai estar com esses edifícios também no Brasil”, projetou Casado.
Para os moradores de prédios sustentáveis, também há benefícios, ressaltou. “Para o usuário comercial ou residencial, a grande vantagem está no custo operacional, porque eu reduzo, em média, em 30% o consumo de energia, entre 30% e 50% o consumo de água, além de diminuir a geração de resíduos”.
O custo operacional fica, em média, entre 8% e 9% mais barato do que em um prédio convencional. Por isso, relatou Casado, os prédios sustentáveis são mais valorizados pelos construtores e apresentam preço mais alto. “A contrapartida vem no custo operacional. Acaba sendo mais barata a operação, e ele equilibra esse custo financeiro”.
Para Casado, as construções sustentáveis são uma tendência mundial. “A gente tem hoje, só em certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) no mundo, mais de 60 mil projetos. Então, é uma tendência muito grande; e a gente percebe que esse número cresce a cada dia”.
Desde agosto de 2011, vem sendo registrado pelo menos um projeto por dia útil no Brasil buscando certificação. Marcos Casado estimou que até o fim deste ano o número de empreendimentos sustentáveis brasileiros em certificação entre 650 e 700 unidades.
Agora, o GBC Brasil está iniciando um trabalho com a Companhia de Desenvolvimento Urbano de São Paulo para incorporar o conceito de sustentabilidade também em construções populares. Cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé-direito para melhoria do conforto são alguns dos itens em estudo. “Isso acaba barateando o custo operacional”.
Para o coordenador do curso de graduação em arquitetura e urbanismo da PUC do Rio, Fernando Betim, as construções sustentáveis precisam envolver um conjunto de ações que preocupações sociais, ambientais e econômicas.
“Quando nos propomos a construir algo, devemos, já na escolha dos materiais e processos a implementados, conhecer o percurso de cada elemento que será utilizado na sua fabricação, no seu transporte, no seu manuseio, no seu consumo de energia, na sua interação construtiva, na sua manutenção e até no seu descarte”, explicou. É importante, acrescentou, que os espaços os desejos e características da identidade cultural local.
O professor da PUC-RJ deixou claro que não existe arquitetura ou materiais sustentáveis, mas, sim, ações e relações humanas que se apropriam dos objetos e espaços de modo sustentável. “O que garante a sustentabilidade é a maneira de as pessoas fazerem uso das coisas, e este é o maior desafio: a mudança comportamental”, enfatizou Betim.
Adaptado de: EcoDesenvolvimento.org. Disponível em: < http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/maio/brasil-e-quarto-no-ranking-mundial-de-construcoes#ixzz3F8FTbetH>. Acesso em: 3 out. 2014.
Considere as seguintes afirmações sobre conceitos presentes no texto.
I. A expressão custo operacional, tem o sentido de custo de produção, ou seja, o total de gastos com bens materiais (matéria-prima, mão de obra, máquinas, etc.) na elaboração de produtos.
II. As expressões prédios verdes e prédios sustentáveis são usadas como sinônimos.
III. A expressão pé-direito é usada com o sentido de altura entre o piso e o forro de um compartimento ou pavimento.
Quais estão corretas?
 

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2490058 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
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O Brasil já é o quarto país que mais ergue construções sustentáveis no mundo. É o que informa o Green Building Council (GBC), maior órgão internacional de certificação do setor. Apesar de o primeiro prédio sustentável do Brasil ter sido registrado em 2004, somente em 2007 o conceito começou a ganhar força, lembrou Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Casado, já existe o engajamento do setor da construção nesse tipo de mercado, que se mostra bastante aquecido no país e no mundo. Além disso, ele destacou que há um conhecimento maior por parte das pessoas, devido aos benefícios que esse conceito acaba introduzindo na construção. “Eles vão desde a economia dos recursos naturais e a redução dos resíduos até a redução dos custos operacionais da edificação, depois do seu uso. Isso vem levando as construtoras e grandes empresas a adotar esse conceito”, argumentou.
Os chamados "prédios verdes" não têm, entretanto, nível de emissão zero de gás carbônico. “Mas a gente reduz muito esses impactos”, explicou o gerente. Em vários países do mundo, já existem prédios autossustentáveis, que geram a própria energia que consomem e neutralizam o carbono emitido. Essa tecnologia, entretanto, ainda não foi implantada no Brasil. “A gente está caminhando para isso. Acredito que, em breve, em cinco ou dez anos no máximo, a gente vai estar com esses edifícios também no Brasil”, projetou Casado.
Para os moradores de prédios sustentáveis, também há benefícios, ressaltou. “Para o usuário comercial ou residencial, a grande vantagem está no custo operacional, porque eu reduzo, em média, em 30% o consumo de energia, entre 30% e 50% o consumo de água, além de diminuir a geração de resíduos”.
O custo operacional fica, em média, entre 8% e 9% mais barato do que em um prédio convencional. Por isso, relatou Casado, os prédios sustentáveis são mais valorizados pelos construtores e apresentam preço mais alto. “A contrapartida vem no custo operacional. Acaba sendo mais barata a operação, e ele equilibra esse custo financeiro”.
Para Casado, as construções sustentáveis são uma tendência mundial. “A gente tem hoje, só em certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) no mundo, mais de 60 mil projetos. Então, é uma tendência muito grande; e a gente percebe que esse número cresce a cada dia”.
Desde agosto de 2011, vem sendo registrado pelo menos um projeto por dia útil no Brasil buscando certificação. Marcos Casado estimou que até o fim deste ano o número de empreendimentos sustentáveis brasileiros em certificação entre 650 e 700 unidades.
Agora, o GBC Brasil está iniciando um trabalho com a Companhia de Desenvolvimento Urbano de São Paulo para incorporar o conceito de sustentabilidade também em construções populares. Cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé-direito para melhoria do conforto são alguns dos itens em estudo. “Isso acaba barateando o custo operacional”.
Para o coordenador do curso de graduação em arquitetura e urbanismo da PUC do Rio, Fernando Betim, as construções sustentáveis precisam envolver um conjunto de ações que preocupações sociais, ambientais e econômicas.
“Quando nos propomos a construir algo, devemos, já na escolha dos materiais e processos a implementados, conhecer o percurso de cada elemento que será utilizado na sua fabricação, no seu transporte, no seu manuseio, no seu consumo de energia, na sua interação construtiva, na sua manutenção e até no seu descarte”, explicou. É importante, acrescentou, que os espaços os desejos e características da identidade cultural local.
O professor da PUC-RJ deixou claro que não existe arquitetura ou materiais sustentáveis, mas, sim, ações e relações humanas que se apropriam dos objetos e espaços de modo sustentável. “O que garante a sustentabilidade é a maneira de as pessoas fazerem uso das coisas, e este é o maior desafio: a mudança comportamental”, enfatizou Betim.
Adaptado de: EcoDesenvolvimento.org. Disponível em: < http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/maio/brasil-e-quarto-no-ranking-mundial-de-construcoes#ixzz3F8FTbetH>. Acesso em: 3 out. 2014.
Considere o enunciado abaixo e as três propostas para completá-lo.
Sem prejuízo da correção gramatical e do significado contextual, seria possível substituir
1. vem levando por leva.
2. vai estar por estará.
3. está iniciando por inicia.
Quais propostas estão corretas?
 

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2488266 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
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O Brasil já é o quarto país que mais ergue construções sustentáveis no mundo. É o que informa o Green Building Council (GBC), maior órgão internacional de certificação do setor. Apesar de o primeiro prédio sustentável do Brasil ter sido registrado em 2004, somente em 2007 o conceito começou a ganhar força, lembrou Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Casado, já existe o engajamento do setor da construção nesse tipo de mercado, que se mostra bastante aquecido no país e no mundo. Além disso, ele destacou que um conhecimento maior por parte das pessoas, devido aos benefícios que esse conceito acaba introduzindo na construção. “Eles vão desde a economia dos recursos naturais e a redução dos resíduos até a redução dos custos operacionais da edificação, depois do seu uso. Isso vem levando as construtoras e grandes empresas a adotar esse conceito”, argumentou.
Os chamados "prédios verdes" não têm, entretanto, nível de emissão zero de gás carbônico. “Mas a gente reduz muito esses impactos”, explicou o gerente. Em vários países do mundo, já existem prédios autossustentáveis, que geram a própria energia que consomem e neutralizam o carbono emitido. Essa tecnologia, entretanto, ainda não foi implantada no Brasil. “A gente está caminhando para isso. Acredito que, em breve, em cinco ou dez anos no máximo, a gente vai estar com esses edifícios também no Brasil”, projetou Casado.
Para os moradores de prédios sustentáveis, também há benefícios, ressaltou. “Para o usuário comercial ou residencial, a grande vantagem está no custo operacional, porque eu reduzo, em média, em 30% o consumo de energia, entre 30% e 50% o consumo de água, além de diminuir a geração de resíduos”.
O custo operacional fica, em média, entre 8% e 9% mais barato do que em um prédio convencional. Por isso, relatou Casado, os prédios sustentáveis são mais valorizados pelos construtores e apresentam preço mais alto. “A contrapartida vem no custo operacional. Acaba sendo mais barata a operação, e ele equilibra esse custo financeiro”.
Para Casado, as construções sustentáveis são uma tendência mundial. “A gente tem hoje, só em certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) no mundo, mais de 60 mil projetos. Então, é uma tendência muito grande; e a gente percebe que esse número cresce a cada dia”.
Desde agosto de 2011, vem sendo registrado pelo menos um projeto por dia útil no Brasil buscando certificação. Marcos Casado estimou que até o fim deste ano o número de empreendimentos sustentáveis brasileiros em certificação entre 650 e 700 unidades.
Agora, o GBC Brasil está iniciando um trabalho com a Companhia de Desenvolvimento Urbano de São Paulo para incorporar o conceito de sustentabilidade também em construções populares. Cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé-direito para melhoria do conforto são alguns dos itens em estudo. “Isso acaba barateando o custo operacional”.
Para o coordenador do curso de graduação em arquitetura e urbanismo da PUC do Rio, Fernando Betim, as construções sustentáveis precisam envolver um conjunto de ações que preocupações sociais, ambientais e econômicas.
“Quando nos propomos a construir algo, devemos, já na escolha dos materiais e processos a implementados, conhecer o percurso de cada elemento que será utilizado na sua fabricação, no seu transporte, no seu manuseio, no seu consumo de energia, na sua interação construtiva, na sua manutenção e até no seu descarte”, explicou. É importante, acrescentou, que os espaços os desejos e características da identidade cultural local.
O professor da PUC-RJ deixou claro que não existe arquitetura ou materiais sustentáveis, mas, sim, ações e relações humanas que se apropriam dos objetos e espaços de modo sustentável. “O que garante a sustentabilidade é a maneira de as pessoas fazerem uso das coisas, e este é o maior desafio: a mudança comportamental”, enfatizou Betim.
Adaptado de: EcoDesenvolvimento.org. Disponível em: < http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/maio/brasil-e-quarto-no-ranking-mundial-de-construcoes#ixzz3F8FTbetH>. Acesso em: 3 out. 2014.
Entre as propostas de deslocamento de palavras do texto, arroladas abaixo, assinale aquela que não acarretaria erro ou alteração de significado, desconsiderando uso de iniciais maiúsculas ou minúsculas.
 

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2486629 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
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O Brasil já é o quarto país que mais ergue construções sustentáveis no mundo. É o que informa o Green Building Council (GBC), maior órgão internacional de certificação do setor. Apesar de o primeiro prédio sustentável do Brasil ter sido registrado em 2004, somente em 2007 o conceito começou a ganhar força, lembrou Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Casado, já existe o engajamento do setor da construção nesse tipo de mercado, que se mostra bastante aquecido no país e no mundo. Além disso, ele destacou que há um conhecimento maior por parte das pessoas, devido aos benefícios que esse conceito acaba introduzindo na construção. “Eles vão desde a economia dos recursos naturais e a redução dos resíduos até a redução dos custos operacionais da edificação, depois do seu uso. Isso vem levando as construtoras e grandes empresas a adotar esse conceito”, argumentou.
Os chamados "prédios verdes" não têm, entretanto, nível de emissão zero de gás carbônico. “Mas a gente reduz muito esses impactos”, explicou o gerente. Em vários países do mundo, já existem prédios autossustentáveis, que geram a própria energia que consomem e neutralizam o carbono emitido. Essa tecnologia, entretanto, ainda não foi implantada no Brasil. “A gente está caminhando para isso. Acredito que, em breve, em cinco ou dez anos no máximo, a gente vai estar com esses edifícios também no Brasil”, projetou Casado.
Para os moradores de prédios sustentáveis, também há benefícios, ressaltou. “Para o usuário comercial ou residencial, a grande vantagem está no custo operacional, porque eu reduzo, em média, em 30% o consumo de energia, entre 30% e 50% o consumo de água, além de diminuir a geração de resíduos”.
O custo operacional fica, em média, entre 8% e 9% mais barato do que em um prédio convencional. Por isso, relatou Casado, os prédios sustentáveis são mais valorizados pelos construtores e apresentam preço mais alto. “A contrapartida vem no custo operacional. Acaba sendo mais barata a operação, e ele equilibra esse custo financeiro”.
Para Casado, as construções sustentáveis são uma tendência mundial. “A gente tem hoje, só em certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) no mundo, mais de 60 mil projetos. Então, é uma tendência muito grande; e a gente percebe que esse número cresce a cada dia”.
Desde agosto de 2011, vem sendo registrado pelo menos um projeto por dia útil no Brasil buscando certificação. Marcos Casado estimou que até o fim deste ano o número de empreendimentos sustentáveis brasileiros em certificação entre 650 e 700 unidades.
Agora, o GBC Brasil está iniciando um trabalho com a Companhia de Desenvolvimento Urbano de São Paulo para incorporar o conceito de sustentabilidade também em construções populares. Cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé-direito para melhoria do conforto são alguns dos itens em estudo. “Isso acaba barateando o custo operacional”.
Para o coordenador do curso de graduação em arquitetura e urbanismo da PUC do Rio, Fernando Betim, as construções sustentáveis precisam envolver um conjunto de ações que preocupações sociais, ambientais e econômicas.
“Quando nos propomos a construir algo, devemos, já na escolha dos materiais e processos a implementados, conhecer o percurso de cada elemento que será utilizado na sua fabricação, no seu transporte, no seu manuseio, no seu consumo de energia, na sua interação construtiva, na sua manutenção e até no seu descarte”, explicou. É importante, acrescentou, que os espaços os desejos e características da identidade cultural local.
O professor da PUC-RJ deixou claro que não existe arquitetura ou materiais sustentáveis, mas, sim, ações e relações humanas que se apropriam dos objetos e espaços de modo sustentável. “O que garante a sustentabilidade é a maneira de as pessoas fazerem uso das coisas, e este é o maior desafio: a mudança comportamental”, enfatizou Betim.
Adaptado de: EcoDesenvolvimento.org. Disponível em: < http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/maio/brasil-e-quarto-no-ranking-mundial-de-construcoes#ixzz3F8FTbetH>. Acesso em: 3 out. 2014.
Assinale a alternativa que preenche corretamente, e de acordo com o sentido do texto, as lacunas das linhas 31, 37, 40 e 43, nesta ordem.
 

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2481995 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
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O Brasil já é o quarto país que mais ergue construções sustentáveis no mundo. É o que informa o Green Building Council (GBC), maior órgão internacional de certificação do setor. Apesar de o primeiro prédio sustentável do Brasil ter sido registrado em 2004, somente em 2007 o conceito começou a ganhar força, lembrou Marcos Casado, gerente técnico do GBC Brasil, em entrevista à Agência Brasil. Segundo Casado, já existe o engajamento do setor da construção nesse tipo de mercado, que se mostra bastante aquecido no país e no mundo. Além disso, ele destacou que há um conhecimento maior por parte das pessoas, devido aos benefícios que esse conceito acaba introduzindo na construção. “Eles vão desde a economia dos recursos naturais e a redução dos resíduos até a redução dos custos operacionais da edificação, depois do seu uso. Isso vem levando as construtoras e grandes empresas a adotar esse conceito”, argumentou.
Os chamados "prédios verdes" não têm, entretanto, nível de emissão zero de gás carbônico. “Mas a gente reduz muito esses impactos”, explicou o gerente. Em vários países do mundo, já existem prédios autossustentáveis, que geram a própria energia que consomem e neutralizam o carbono emitido. Essa tecnologia, entretanto, ainda não foi implantada no Brasil. “A gente está caminhando para isso. Acredito que, em breve, em cinco ou dez anos no máximo, a gente vai estar com esses edifícios também no Brasil”, projetou Casado.
Para os moradores de prédios sustentáveis, também há benefícios, ressaltou. “Para o usuário comercial ou residencial, a grande vantagem está no custo operacional, porque eu reduzo, em média, em 30% o consumo de energia, entre 30% e 50% o consumo de água, além de diminuir a geração de resíduos”.
O custo operacional fica, em média, entre 8% e 9% mais barato do que em um prédio convencional. Por isso, relatou Casado, os prédios sustentáveis são mais valorizados pelos construtores e apresentam preço mais alto. “A contrapartida vem no custo operacional. Acaba sendo mais barata a operação, e ele equilibra esse custo financeiro”.
Para Casado, as construções sustentáveis são uma tendência mundial. “A gente tem hoje, só em certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) no mundo, mais de 60 mil projetos. Então, é uma tendência muito grande; e a gente percebe que esse número cresce a cada dia”.
Desde agosto de 2011, vem sendo registrado pelo menos um projeto por dia útil no Brasil buscando certificação. Marcos Casado estimou que até o fim deste ano o número de empreendimentos sustentáveis brasileiros em certificação entre 650 e 700 unidades.
Agora, o GBC Brasil está iniciando um trabalho com a Companhia de Desenvolvimento Urbano de São Paulo para incorporar o conceito de sustentabilidade também em construções populares. Cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé-direito para melhoria do conforto são alguns dos itens em estudo. “Isso acaba barateando o custo operacional”.
Para o coordenador do curso de graduação em arquitetura e urbanismo da PUC do Rio, Fernando Betim, as construções sustentáveis precisam envolver um conjunto de ações que preocupações sociais, ambientais e econômicas.
“Quando nos propomos a construir algo, devemos, já na escolha dos materiais e processos a implementados, conhecer o percurso de cada elemento que será utilizado na sua fabricação, no seu transporte, no seu manuseio, no seu consumo de energia, na sua interação construtiva, na sua manutenção e até no seu descarte”, explicou. É importante, acrescentou, que os espaços os desejos e características da identidade cultural local.
O professor da PUC-RJ deixou claro que não existe arquitetura ou materiais sustentáveis, mas, sim, ações e relações humanas que se apropriam dos objetos e espaços de modo sustentável. “O que garante a sustentabilidade é a maneira de as pessoas fazerem uso das coisas, e este é o maior desafio: a mudança comportamental”, enfatizou Betim.
Adaptado de: EcoDesenvolvimento.org. Disponível em: < http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/maio/brasil-e-quarto-no-ranking-mundial-de-construcoes#ixzz3F8FTbetH>. Acesso em: 3 out. 2014.
Considere as seguintes afirmações sobre o uso da palavra que no texto.
I. A palavra que (antes de se mostra, retoma o segmento [n]esse tipo de mercado .
II. A palavra que retoma custo operacional.
III. A palavra que retoma o segmento cada elemento .
Quais estão corretas?
 

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