Magna Concursos

Foram encontradas 60 questões.

2494027 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Em geral e para muitos, gentil e educado são a mesma coisa. Ainda que parecidos, são conceitos distintos e não totalmente relacionados entre si. O adjetivo gentil, do latim gentilis, refere-se ao que descende de nobre linhagem; portanto, demonstra elegância, e pela delicadeza e graça desperta empatia, seja pelo encantamento, seja pelo requinte de seus comportamentos. Por educado, entende-se aquele que se educou e, portanto, tem polidez e civilidade. Lembrando sempre aquilo que bem afirmou Albert Einstein: “Educação é aquilo que fica quando esquecemos o que nos foi ensinado”.
Em uma festa de família, por exemplo, é natural que todos os primos nos pareçam, e sejam, gentis e educados. Quando inseridos em ambientes hostis e inóspitos, todos podem nos parecer simultaneamente não gentis e mal-educados. Interessante é observar contextos em que eventualmente um conceito contradiz o outro.
Quando estamos em uma fila, por exemplo, é possível termos comportamentos gentis e mal-educados, bem como o oposto, não gentis, porém educados. Aquele que com graça estabelece boas conversas pode ser o mesmo que fura fila ou é conivente com tal comportamento, sendo gentil ainda que sem ser educado. Da mesma forma, alguém mais fechado e pouco dado gentilezas, mas intransigente com qualquer má educação, pode demonstrar educação, mesmo sem ser necessariamente gentil.
Não compartilho o raciocínio, porque é generalizante e injusto, mas há quem diga que esta distinção ajuda a entender duas regionalidades: o carioca e o gaúcho. Na visão de alguns, sem meu endosso, o carioca seria mais gentil, mesmo quando não de todo educado; o gaúcho, por sua vez, propenso ser não tão gentil, ainda que, em geral, mais educado.
Estabelecidas minimamente as diferenças, resta discutir os comportamentos que despertam mais uma característica ou outra. É correto afirmar que gentileza gera gentileza. E o que gera educação? O conceito “ser educado” é mais complexo do que aquilo que fica na esfera comportamental.
Educação vai muito além da escolaridade. Há escolarizados sem civilidade, e há não escolarizados com muita civilidade, ainda que escolaridade seja um dos ingredientes para definir o educado, mas longe de ser exclusivo, e talvez não seja o principal. Alguns afirmam que educação vem de berço. Se assim fosse, os irmãos seriam idênticos, e sabemos bem quão diversos eles são ou podem ser. Mesmo assim, o ambiente doméstico tem com educação.
Em suma, parecer ou ser gentil é mais rápido de se perceber ou simular. Ser educado é mais complexo de se mensurar. Educação vai além dos limites da escola, da família, do trabalho, das ruas, dos amigos, ainda que contenha o todo. Educação é algo mais permanente, ainda que se reflita nas circunstâncias e nas peculiaridades de cada um e de cada grupo social.
Adaptado de: MOTA, R. Zero Hora, 7 set. 2014. p. 36.
Considere as seguintes afirmações sobre segmentos e palavras do texto.
( ) As palavras delicadeza e polidez apresentam sufixos que formam substantivos a partir de adjetivos.
( ) A palavra família recebe acento gráfico pela mesma regra que preceitua a acentuação da palavra circunstâncias.
( ) A palavra possível é acentuada pela mesma regra que preceitua o uso do acento em gaúcho.
( ) A palavra intransigente contém prefixo que acresce à base sentido de negação.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2493564 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Em geral e para muitos, gentil e educado são a mesma coisa. Ainda que parecidos, são conceitos distintos e não totalmente relacionados entre si. O adjetivo gentil, do latim gentilis, refere-se ao que descende de nobre linhagem; portanto, demonstra elegância, e pela delicadeza e graça desperta empatia, seja pelo encantamento, seja pelo requinte de seus comportamentos. Por educado, entende-se aquele que se educou e, portanto, tem polidez e civilidade. Lembrando sempre aquilo que bem afirmou Albert Einstein: “Educação é aquilo que fica quando esquecemos o que nos foi ensinado”.
Em uma festa de família, por exemplo, é natural que todos os primos nos pareçam, e sejam, gentis e educados. Quando inseridos em ambientes hostis e inóspitos, todos podem nos parecer simultaneamente não gentis e mal-educados. Interessante é observar contextos em que eventualmente um conceito contradiz o outro.
Quando estamos em uma fila, por exemplo, é possível termos comportamentos gentis e mal-educados, bem como o oposto, não gentis, porém educados. Aquele que com graça estabelece boas conversas pode ser o mesmo que fura fila ou é conivente com tal comportamento, sendo gentil ainda que sem ser educado. Da mesma forma, alguém mais fechado e pouco dado gentilezas, mas intransigente com qualquer má educação, pode demonstrar educação, mesmo sem ser necessariamente gentil.
Não compartilho o raciocínio, porque é generalizante e injusto, mas há quem diga que esta distinção ajuda a entender duas regionalidades: o carioca e o gaúcho. Na visão de alguns, sem meu endosso, o carioca seria mais gentil, mesmo quando não de todo educado; o gaúcho, por sua vez, propenso ser não tão gentil, ainda que, em geral, mais educado.
Estabelecidas minimamente as diferenças, resta discutir os comportamentos que despertam mais uma característica ou outra. É correto afirmar que gentileza gera gentileza. E o que gera educação? O conceito “ser educado” é mais complexo do que aquilo que fica na esfera comportamental.
Educação vai muito além da escolaridade. Há escolarizados sem civilidade, e há não escolarizados com muita civilidade, ainda que escolaridade seja um dos ingredientes para definir o educado, mas longe de ser exclusivo, e talvez não seja o principal. Alguns afirmam que educação vem de berço. Se assim fosse, os irmãos seriam idênticos, e sabemos bem quão diversos eles são ou podem ser. Mesmo assim, o ambiente doméstico tem com educação.
Em suma, parecer ou ser gentil é mais rápido de se perceber ou simular. Ser educado é mais complexo de se mensurar. Educação vai além dos limites da escola, da família, do trabalho, das ruas, dos amigos, ainda que contenha o todo. Educação é algo mais permanente, ainda que se reflita nas circunstâncias e nas peculiaridades de cada um e de cada grupo social.
Adaptado de: MOTA, R. Zero Hora, 7 set. 2014. p. 36.
Considere as seguintes propostas de substituição de segmentos do texto.
1. Substituir com graça por graciosamente.
2. Substituir sem civilidade por incivis.
3. Substituir se reflita por se pense.
Quais propostas manteriam o significado da frase no texto?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2493156 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Em geral e para muitos, gentil e educado são a mesma coisa. Ainda que parecidos, são conceitos distintos e não totalmente relacionados entre si. O adjetivo gentil, do latim gentilis, refere-se ao que descende de nobre linhagem; portanto, demonstra elegância, e pela delicadeza e graça desperta empatia, seja pelo encantamento, seja pelo requinte de seus comportamentos. Por educado, entende-se aquele que se educou e, portanto, tem polidez e civilidade. Lembrando sempre aquilo que bem afirmou Albert Einstein: “Educação é aquilo que fica quando esquecemos o que nos foi ensinado”.
Em uma festa de família, por exemplo, é natural que todos os primos nos pareçam, e sejam, gentis e educados. Quando inseridos em ambientes hostis e inóspitos, todos podem nos parecer simultaneamente não gentis e mal-educados. Interessante é observar contextos em que eventualmente um conceito contradiz o outro.
Quando estamos em uma fila, por exemplo, é possível termos comportamentos gentis e mal-educados, bem como o oposto, não gentis, porém educados. Aquele que com graça estabelece boas conversas pode ser o mesmo que fura fila ou é conivente com tal comportamento, sendo gentil ainda que sem ser educado. Da mesma forma, alguém mais fechado e pouco dado gentilezas, mas intransigente com qualquer má educação, pode demonstrar educação, mesmo sem ser necessariamente gentil.
Não compartilho o raciocínio, porque é generalizante e injusto, mas há quem diga que esta distinção ajuda a entender duas regionalidades: o carioca e o gaúcho. Na visão de alguns, sem meu endosso, o carioca seria mais gentil, mesmo quando não de todo educado; o gaúcho, por sua vez, propenso ser não tão gentil, ainda que, em geral, mais educado.
Estabelecidas minimamente as diferenças, resta discutir os comportamentos que despertam mais uma característica ou outra. É correto afirmar que gentileza gera gentileza. E o que gera educação? O conceito “ser educado” é mais complexo do que aquilo que fica na esfera comportamental.
Educação vai muito além da escolaridade. Há escolarizados sem civilidade, e há não escolarizados com muita civilidade, ainda que escolaridade seja um dos ingredientes para definir o educado, mas longe de ser exclusivo, e talvez não seja o principal. Alguns afirmam que educação vem de berço. Se assim fosse, os irmãos seriam idênticos, e sabemos bem quão diversos eles são ou podem ser. Mesmo assim, o ambiente doméstico tem com educação.
Em suma, parecer ou ser gentil é mais rápido de se perceber ou simular. Ser educado é mais complexo de se mensurar. Educação vai além dos limites da escola, da família, do trabalho, das ruas, dos amigos, ainda que contenha o todo. Educação é algo mais permanente, ainda que se reflita nas circunstâncias e nas peculiaridades de cada um e de cada grupo social.
Adaptado de: MOTA, R. Zero Hora, 7 set. 2014. p. 36.
Considere as seguintes afirmações sobre o uso de sinais de pontuação no texto.
I - A vírgula colocada depois da palavra parecidos poderia ser suprimida, sem acarretar erro ou alteração do significado da frase.
II - As vírgulas antes e depois de e sejam poderiam ser substituídas por travessões, sem acarretar erro ou alteração do significado.
III - O ponto final que ocorre após escolaridade poderia ser substituído por dois-pontos, iniciando-se a frase seguinte com letra minúscula.
Quais estão corretas?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2490006 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Em geral e para muitos, gentil e educado são a mesma coisa. Ainda que parecidos, são conceitos distintos e não totalmente relacionados entre si. O adjetivo gentil, do latim gentilis, refere-se ao que descende de nobre linhagem; portanto, demonstra elegância, e pela delicadeza e graça desperta empatia, seja pelo encantamento, seja pelo requinte de seus comportamentos. Por educado, entende-se aquele que se educou e, portanto, tem polidez e civilidade. Lembrando sempre aquilo que bem afirmou Albert Einstein: “Educação é aquilo que fica quando esquecemos o que nos foi ensinado”.
Em uma festa de família, por exemplo, é natural que todos os primos nos pareçam, e sejam, gentis e educados. Quando inseridos em ambientes hostis e inóspitos, todos podem nos parecer simultaneamente não gentis e mal-educados. Interessante é observar contextos em que eventualmente um conceito contradiz o outro.
Quando estamos em uma fila, por exemplo, é possível termos comportamentos gentis e mal-educados, bem como o oposto, não gentis, porém educados. Aquele que com graça estabelece boas conversas pode ser o mesmo que fura fila ou é conivente com tal comportamento, sendo gentil ainda que sem ser educado. Da mesma forma, alguém mais fechado e pouco dado gentilezas, mas intransigente com qualquer má educação, pode demonstrar educação, mesmo sem ser necessariamente gentil.
Não compartilho o raciocínio, porque é generalizante e injusto, mas há quem diga que esta distinção ajuda a entender duas regionalidades: o carioca e o gaúcho. Na visão de alguns, sem meu endosso, o carioca seria mais gentil, mesmo quando não de todo educado; o gaúcho, por sua vez, propenso ser não tão gentil, ainda que, em geral, mais educado.
Estabelecidas minimamente as diferenças, resta discutir os comportamentos que despertam mais uma característica ou outra. É correto afirmar que gentileza gera gentileza. E o que gera educação? O conceito “ser educado” é mais complexo do que aquilo que fica na esfera comportamental.
Educação vai muito além da escolaridade. Há escolarizados sem civilidade, e há não escolarizados com muita civilidade, ainda que escolaridade seja um dos ingredientes para definir o educado, mas longe de ser exclusivo, e talvez não seja o principal. Alguns afirmam que educação vem de berço. Se assim fosse, os irmãos seriam idênticos, e sabemos bem quão diversos eles são ou podem ser. Mesmo assim, o ambiente doméstico tem com educação.
Em suma, parecer ou ser gentil é mais rápido de se perceber ou simular. Ser educado é mais complexo de se mensurar. Educação vai além dos limites da escola, da família, do trabalho, das ruas, dos amigos, ainda que contenha o todo. Educação é algo mais permanente, ainda que se reflita nas circunstâncias e nas peculiaridades de cada um e de cada grupo social.
Adaptado de: MOTA, R. Zero Hora, 7 set. 2014. p. 36.
Considere as seguintes afirmações sobre o conteúdo de parágrafos do texto.
I - O quarto parágrafo ilustra a diferença que pode ser estabelecida entre ser gentil e ser educado.
II - O sexto parágrafo sustenta que a escolarização é um dos fatores que caracteriza o indivíduo educado.
III - O último parágrafo enfatiza as características do que o autor entende por civilidade.
Quais estão corretas de acordo com o texto?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2488622 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Em geral e para muitos, gentil e educado são a mesma coisa. Ainda que parecidos, são conceitos distintos e não totalmente relacionados entre si. O adjetivo gentil, do latim gentilis, refere-se ao que descende de nobre linhagem; portanto, demonstra elegância, e pela delicadeza e graça desperta empatia, seja pelo encantamento, seja pelo requinte de seus comportamentos. Por educado, entende-se aquele que se educou e, portanto, tem polidez e civilidade. Lembrando sempre aquilo que bem afirmou Albert Einstein: “Educação é aquilo que fica quando esquecemos o que nos foi ensinado”.
Em uma festa de família, por exemplo, é natural que todos os primos nos pareçam, e sejam, gentis e educados. Quando inseridos em ambientes hostis e inóspitos, todos podem nos parecer simultaneamente não gentis e mal-educados. Interessante é observar contextos em que eventualmente um conceito contradiz o outro.
Quando estamos em uma fila, por exemplo, é possível termos comportamentos gentis e mal-educados, bem como o oposto, não gentis, porém educados. Aquele que com graça estabelece boas conversas pode ser o mesmo que fura fila ou é conivente com tal comportamento, sendo gentil ainda que sem ser educado. Da mesma forma, alguém mais fechado e pouco dado gentilezas, mas intransigente com qualquer má educação, pode demonstrar educação, mesmo sem ser necessariamente gentil.
Não compartilho o raciocínio, porque é generalizante e injusto, mas há quem diga que esta distinção ajuda a entender duas regionalidades: o carioca e o gaúcho. Na visão de alguns, sem meu endosso, o carioca seria mais gentil, mesmo quando não de todo educado; o gaúcho, por sua vez, propenso ser não tão gentil, ainda que, em geral, mais educado.
Estabelecidas minimamente as diferenças, resta discutir os comportamentos que despertam mais uma característica ou outra. É correto afirmar que gentileza gera gentileza. E o que gera educação? O conceito “ser educado” é mais complexo do que aquilo que fica na esfera comportamental.
Educação vai muito além da escolaridade. Há escolarizados sem civilidade, e há não escolarizados com muita civilidade, ainda que escolaridade seja um dos ingredientes para definir o educado, mas longe de ser exclusivo, e talvez não seja o principal. Alguns afirmam que educação vem de berço. Se assim fosse, os irmãos seriam idênticos, e sabemos bem quão diversos eles são ou podem ser. Mesmo assim, o ambiente doméstico tem com educação.
Em suma, parecer ou ser gentil é mais rápido de se perceber ou simular. Ser educado é mais complexo de se mensurar. Educação vai além dos limites da escola, da família, do trabalho, das ruas, dos amigos, ainda que contenha o todo. Educação é algo mais permanente, ainda que se reflita nas circunstâncias e nas peculiaridades de cada um e de cada grupo social.
Adaptado de: MOTA, R. Zero Hora, 7 set. 2014. p. 36.
Considere o enunciado abaixo e as três propostas para completá-lo.
Sem prejuízo do significado contextual, seria possível substituir
1. simultaneamente por concomitantemente.
2. eventualmente por fortuitamente.
3. minimamente por diminutamente.
Quais propostas estão corretas?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2488352 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Em geral e para muitos, gentil e educado são a mesma coisa. Ainda que parecidos, são conceitos distintos e não totalmente relacionados entre si. O adjetivo gentil, do latim gentilis, refere-se ao que descende de nobre linhagem; portanto, demonstra elegância, e pela delicadeza e graça desperta empatia, seja pelo encantamento, seja pelo requinte de seus comportamentos. Por educado, entende-se aquele que se educou e, portanto, tem polidez e civilidade. Lembrando sempre aquilo que bem afirmou Albert Einstein: “Educação é aquilo que fica quando esquecemos o que nos foi ensinado”.
Em uma festa de família, por exemplo, é natural que todos os primos nos pareçam, e sejam, gentis e educados. Quando inseridos em ambientes hostis e inóspitos, todos podem nos parecer simultaneamente não gentis e mal-educados. Interessante é observar contextos em que eventualmente um conceito contradiz o outro.
Quando estamos em uma fila, por exemplo, é possível termos comportamentos gentis e mal-educados, bem como o oposto, não gentis, porém educados. Aquele que com graça estabelece boas conversas pode ser o mesmo que fura fila ou é conivente com tal comportamento, sendo gentil ainda que sem ser educado. Da mesma forma, alguém mais fechado e pouco dado gentilezas, mas intransigente com qualquer má educação, pode demonstrar educação, mesmo sem ser necessariamente gentil.
Não compartilho o raciocínio, porque é generalizante e injusto, mas há quem diga que esta distinção ajuda a entender duas regionalidades: o carioca e o gaúcho. Na visão de alguns, sem meu endosso, o carioca seria mais gentil, mesmo quando não de todo educado; o gaúcho, por sua vez, propenso ser não tão gentil, ainda que, em geral, mais educado.
Estabelecidas minimamente as diferenças, resta discutir os comportamentos que despertam mais uma característica ou outra. É correto afirmar que gentileza gera gentileza. E o que gera educação? O conceito “ser educado” é mais complexo do que aquilo que fica na esfera comportamental.
Educação vai muito além da escolaridade. Há escolarizados sem civilidade, e há não escolarizados com muita civilidade, ainda que escolaridade seja um dos ingredientes para definir o educado, mas longe de ser exclusivo, e talvez não seja o principal. Alguns afirmam que educação vem de berço. Se assim fosse, os irmãos seriam idênticos, e sabemos bem quão diversos eles são ou podem ser. Mesmo assim, o ambiente doméstico tem com educação.
Em suma, parecer ou ser gentil é mais rápido de se perceber ou simular. Ser educado é mais complexo de se mensurar. Educação vai além dos limites da escola, da família, do trabalho, das ruas, dos amigos, ainda que contenha o todo. Educação é algo mais permanente, ainda que se reflita nas circunstâncias e nas peculiaridades de cada um e de cada grupo social.
Adaptado de: MOTA, R. Zero Hora, 7 set. 2014. p. 36.
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas das linhas 14, 16, 21 e 30.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2488293 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Em geral e para muitos, gentil e educado são a mesma coisa. Ainda que parecidos, são conceitos distintos e não totalmente relacionados entre si. O adjetivo gentil, do latim gentilis, refere-se ao que descende de nobre linhagem; portanto, demonstra elegância, e pela delicadeza e graça desperta empatia, seja pelo encantamento, seja pelo requinte de seus comportamentos. Por educado, entende-se aquele que se educou e, portanto, tem polidez e civilidade. Lembrando sempre aquilo que bem afirmou Albert Einstein: “Educação é aquilo que fica quando esquecemos o que nos foi ensinado”.
Em uma festa de família, por exemplo, é natural que todos os primos nos pareçam, e sejam, gentis e educados. Quando inseridos em ambientes hostis e inóspitos, todos podem nos parecer simultaneamente não gentis e mal-educados. Interessante é observar contextos em que eventualmente um conceito contradiz o outro.
Quando estamos em uma fila, por exemplo, é possível termos comportamentos gentis e mal-educados, bem como o oposto, não gentis, porém educados. Aquele que com graça estabelece boas conversas pode ser o mesmo que fura fila ou é conivente com tal comportamento, sendo gentil ainda que sem ser educado. Da mesma forma, alguém mais fechado e pouco dado gentilezas, mas intransigente com qualquer má educação, pode demonstrar educação, mesmo sem ser necessariamente gentil.
Não compartilho o raciocínio, porque é generalizante e injusto, mas há quem diga que esta distinção ajuda a entender duas regionalidades: o carioca e o gaúcho. Na visão de alguns, sem meu endosso, o carioca seria mais gentil, mesmo quando não de todo educado; o gaúcho, por sua vez, propenso ser não tão gentil, ainda que, em geral, mais educado.
Estabelecidas minimamente as diferenças, resta discutir os comportamentos que despertam mais uma característica ou outra. É correto afirmar que gentileza gera gentileza. E o que gera educação? O conceito “ser educado” é mais complexo do que aquilo que fica na esfera comportamental.
Educação vai muito além da escolaridade. Há escolarizados sem civilidade, e há não escolarizados com muita civilidade, ainda que escolaridade seja um dos ingredientes para definir o educado, mas longe de ser exclusivo, e talvez não seja o principal. Alguns afirmam que educação vem de berço. Se assim fosse, os irmãos seriam idênticos, e sabemos bem quão diversos eles são ou podem ser. Mesmo assim, o ambiente doméstico tem com educação.
Em suma, parecer ou ser gentil é mais rápido de se perceber ou simular. Ser educado é mais complexo de se mensurar. Educação vai além dos limites da escola, da família, do trabalho, das ruas, dos amigos, ainda que contenha o todo. Educação é algo mais permanente, ainda que se reflita nas circunstâncias e nas peculiaridades de cada um e de cada grupo social.
Adaptado de: MOTA, R. Zero Hora, 7 set. 2014. p. 36.
Considere as seguintes afirmações a respeito da classificação sintática de palavra e segmentos do texto.
I - O segmento a mesma coisa exerce a função sintática de predicativo do sujeito.
II - A palavra civilidade exerce a função sintática de objeto direto.
III -O segmento de família exerce a função sintática de adjunto adnominal.
Quais estão corretas?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2487075 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Em geral e para muitos, gentil e educado são a mesma coisa. Ainda que parecidos, são conceitos distintos e não totalmente relacionados entre si. O adjetivo gentil, do latim gentilis, refere-se ao que descende de nobre linhagem; portanto, demonstra elegância, e pela delicadeza e graça desperta empatia, seja pelo encantamento, seja pelo requinte de seus comportamentos. Por educado, entende-se aquele que se educou e, portanto, tem polidez e civilidade. Lembrando sempre aquilo que bem afirmou Albert Einstein: “Educação é aquilo que fica quando esquecemos o que nos foi ensinado”.
Em uma festa de família, por exemplo, é natural que todos os primos nos pareçam, e sejam, gentis e educados. Quando inseridos em ambientes hostis e inóspitos, todos podem nos parecer simultaneamente não gentis e mal-educados. Interessante é observar contextos em que eventualmente um conceito contradiz o outro.
Quando estamos em uma fila, por exemplo, é possível termos comportamentos gentis e mal-educados, bem como o oposto, não gentis, porém educados. Aquele que com graça estabelece boas conversas pode ser o mesmo que fura fila ou é conivente com tal comportamento, sendo gentil ainda que sem ser educado. Da mesma forma, alguém mais fechado e pouco dado gentilezas, mas intransigente com qualquer má educação, pode demonstrar educação, mesmo sem ser necessariamente gentil.
Não compartilho o raciocínio, porque é generalizante e injusto, mas há quem diga que esta distinção ajuda a entender duas regionalidades: o carioca e o gaúcho. Na visão de alguns, sem meu endosso, o carioca seria mais gentil, mesmo quando não de todo educado; o gaúcho, por sua vez, propenso ser não tão gentil, ainda que, em geral, mais educado.
Estabelecidas minimamente as diferenças, resta discutir os comportamentos que despertam mais uma característica ou outra. É correto afirmar que gentileza gera gentileza. E o que gera educação? O conceito “ser educado” é mais complexo do que aquilo que fica na esfera comportamental.
Educação vai muito além da escolaridade. Há escolarizados sem civilidade, e há não escolarizados com muita civilidade, ainda que escolaridade seja um dos ingredientes para definir o educado, mas longe de ser exclusivo, e talvez não seja o principal. Alguns afirmam que educação vem de berço. Se assim fosse, os irmãos seriam idênticos, e sabemos bem quão diversos eles são ou podem ser. Mesmo assim, o ambiente doméstico tem com educação.
Em suma, parecer ou ser gentil é mais rápido de se perceber ou simular. Ser educado é mais complexo de se mensurar. Educação vai além dos limites da escola, da família, do trabalho, das ruas, dos amigos, ainda que contenha o todo. Educação é algo mais permanente, ainda que se reflita nas circunstâncias e nas peculiaridades de cada um e de cada grupo social.
Adaptado de: MOTA, R. Zero Hora, 7 set. 2014. p. 36.
Considere as seguintes afirmações acerca do conteúdo do texto.
I - Ser gentil e ser educado são conceitos diferentes, apesar de estarem em alguma medida relacionados.
II - A gentileza abarca a educação: ter gentileza é ser educado de forma elegante; ser educado é ter responsabilidade social.
III - Os cariocas, em comparação com os gaúchos, mostram-se mais gentis quando frequentam ambientes hostis e inóspitos.
Quais estão corretas de acordo com o texto?
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2484995 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Em geral e para muitos, gentil e educado são a mesma coisa. Ainda que parecidos, são conceitos distintos e não totalmente relacionados entre si. O adjetivo gentil, do latim gentilis, refere-se ao que descende de nobre linhagem; portanto, demonstra elegância, e pela delicadeza e graça desperta empatia, seja pelo encantamento, seja pelo requinte de seus comportamentos. Por educado, entende-se aquele que se educou e, portanto, tem polidez e civilidade. Lembrando sempre aquilo que bem afirmou Albert Einstein: “Educação é aquilo que fica quando esquecemos o que nos foi ensinado”.
Em uma festa de família, por exemplo, é natural que todos os primos nos pareçam, e sejam, gentis e educados. Quando inseridos em ambientes hostis e inóspitos, todos podem nos parecer simultaneamente não gentis e mal-educados. Interessante é observar contextos em que eventualmente um conceito contradiz o outro.
Quando estamos em uma fila, por exemplo, é possível termos comportamentos gentis e mal-educados, bem como o oposto, não gentis, porém educados. Aquele que com graça estabelece boas conversas pode ser o mesmo que fura fila ou é conivente com tal comportamento, sendo gentil ainda que sem ser educado. Da mesma forma, alguém mais fechado e pouco dado gentilezas, mas intransigente com qualquer má educação, pode demonstrar educação, mesmo sem ser necessariamente gentil.
Não compartilho o raciocínio, porque é generalizante e injusto, mas há quem diga que esta distinção ajuda a entender duas regionalidades: o carioca e o gaúcho. Na visão de alguns, sem meu endosso, o carioca seria mais gentil, mesmo quando não de todo educado; o gaúcho, por sua vez, propenso ser não tão gentil, ainda que, em geral, mais educado.
Estabelecidas minimamente as diferenças, resta discutir os comportamentos que despertam mais uma característica ou outra. É correto afirmar que gentileza gera gentileza. E o que gera educação? O conceito “ser educado” é mais complexo do que aquilo que fica na esfera comportamental.
Educação vai muito além da escolaridade. Há escolarizados sem civilidade, e há não escolarizados com muita civilidade, ainda que escolaridade seja um dos ingredientes para definir o educado, mas longe de ser exclusivo, e talvez não seja o principal. Alguns afirmam que educação vem de berço. Se assim fosse, os irmãos seriam idênticos, e sabemos bem quão diversos eles são ou podem ser. Mesmo assim, o ambiente doméstico tem com educação.
Em suma, parecer ou ser gentil é mais rápido de se perceber ou simular. Ser educado é mais complexo de se mensurar. Educação vai além dos limites da escola, da família, do trabalho, das ruas, dos amigos, ainda que contenha o todo. Educação é algo mais permanente, ainda que se reflita nas circunstâncias e nas peculiaridades de cada um e de cada grupo social.
Adaptado de: MOTA, R. Zero Hora, 7 set. 2014. p. 36.
Assinale a alternativa que apresenta sinônimos adequados para as formas verbais descende, estabelece e compartilho, respectivamente, no contexto em que elas aparecem.
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas
2479222 Ano: 2014
Disciplina: Português
Banca: MPE-RS
Orgão: MPE-RS
Provas:
Em geral e para muitos, gentil e educado são a mesma coisa. Ainda que parecidos, são conceitos distintos e não totalmente relacionados entre si. O adjetivo gentil, do latim gentilis, refere-se ao que descende de nobre linhagem; portanto, demonstra elegância, e pela delicadeza e graça desperta empatia, seja pelo encantamento, seja pelo requinte de seus comportamentos. Por educado, entende-se aquele que se educou e, portanto, tem polidez e civilidade. Lembrando sempre aquilo que bem afirmou Albert Einstein: “Educação é aquilo que fica quando esquecemos o que nos foi ensinado”.
Em uma festa de família, por exemplo, é natural que todos os primos nos pareçam, e sejam, gentis e educados. Quando inseridos em ambientes hostis e inóspitos, todos podem nos parecer simultaneamente não gentis e mal-educados. Interessante é observar contextos em que eventualmente um conceito contradiz o outro.
Quando estamos em uma fila, por exemplo, é possível termos comportamentos gentis e mal-educados, bem como o oposto, não gentis, porém educados. Aquele que com graça estabelece boas conversas pode ser o mesmo que fura fila ou é conivente com tal comportamento, sendo gentil ainda que sem ser educado. Da mesma forma, alguém mais fechado e pouco dado gentilezas, mas intransigente com qualquer má educação, pode demonstrar educação, mesmo sem ser necessariamente gentil.
Não compartilho o raciocínio, porque é generalizante e injusto, mas há quem diga que esta distinção ajuda a entender duas regionalidades: o carioca e o gaúcho. Na visão de alguns, sem meu endosso, o carioca seria mais gentil, mesmo quando não de todo educado; o gaúcho, por sua vez, propenso ser não tão gentil, ainda que, em geral, mais educado.
Estabelecidas minimamente as diferenças, resta discutir os comportamentos que despertam mais uma característica ou outra. É correto afirmar que gentileza gera gentileza. E o que gera educação? O conceito “ser educado” é mais complexo do que aquilo que fica na esfera comportamental.
Educação vai muito além da escolaridade. Há escolarizados sem civilidade, e há não escolarizados com muita civilidade, ainda que escolaridade seja um dos ingredientes para definir o educado, mas longe de ser exclusivo, e talvez não seja o principal. Alguns afirmam que educação vem de berço. Se assim fosse, os irmãos seriam idênticos, e sabemos bem quão diversos eles são ou podem ser. Mesmo assim, o ambiente doméstico tem com educação.
Em suma, parecer ou ser gentil é mais rápido de se perceber ou simular. Ser educado é mais complexo de se mensurar. Educação vai além dos limites da escola, da família, do trabalho, das ruas, dos amigos, ainda que contenha o todo. Educação é algo mais permanente, ainda que se reflita nas circunstâncias e nas peculiaridades de cada um e de cada grupo social.
Adaptado de: MOTA, R. Zero Hora, 7 set. 2014. p. 36.
Considere as seguintes propostas de substituição de segmentos do texto e assinale com 1 aquelas que manteriam o significado contextual e com 2 aquelas que o alterariam.
( ) portanto por consequentemente.
( ) mesmo por até.
( ) Mesmo assim por Justo por isso.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
 

Provas

Questão presente nas seguintes provas