O pensamento etnocêntrico faz com que os membros de uma determinada sociedade tendam a ver seus sistemas de valores, crenças e normas como mais elaborados que os dos outros, o que gera intolerância, tensões e conflitos sociais.

A ausência de conflitos culturais entre a ciência e as outras formas de abordar a realidade, como a filosofia, a religião e o senso comum, foi uma constante no decorrer da história.

O conjunto dos sistemas simbólicos de uma população humana — sistemas de linguagem, sistemas de tecnologia, sistemas de valores e crenças e sistemas normativos — é denominado cultura.

Em consonância com a maioria dos animais, o homem traz impresso, em seu material genético, os conjuntos de símbolos que irá utilizar durante toda a vida.

O ser humano tem a capacidade de representar aspectos de sua experiência no mundo por meio da utilização de sinais arbitrários, denominados símbolos, quando seu significado e representação são reconhecidos pela comunidade.

O desenvolvimento das atividades comerciais e de exportação, associado à expansão capitalista do final do século XIX e à formação de uma burguesia nacional, promove uma verdadeira revolução no modo de pensar da sociedade brasileira. Na tentativa de se romper com a herança cultural do passado, buscava-se combater o analfabetismo e uniformizar valores e discursos, de modo a criar um sentimento de patriotismo que impusesse severas mudanças na estrutura da sociedade brasileira.

Durante o processo da colonização, as ordens religiosas tiveram papel relevante na sedimentação da cultura européia no Brasil, especialmente os jesuítas que durante três séculos tiveram o monopólio da educação e introduziram um sistema de exploração do trabalho indígena, que, associado ao ensino religioso, praticamente aniquilou a cultura nativa.

As forças produtivas constituem as condições materiais de toda a produção, seja referindo-se à matéria-prima utilizada, seja referindo-se aos instrumentos necessários a este fim.

As formas como os homens organizam a produção social de bens reflete-se na estrutura da sociedade e é denominada, por Marx, relações de produção.