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A corrosão eletroquímica é um processo que está presente direta ou indiretamente no dia a dia de todos nós. Ela é um fenômeno que envolve não somente questões relacionadas à corrosão, mas também à formação de pilhas ou células eletroquímicas, evento que está altamente ligado às reações químicas de oxirredução. Nessas reações químicas, um componente se oxida e cede elétrons para um outro, que se reduz, promovendo, enquanto consequência, a migração de elétrons ou corrente elétrica. Esse fluxo acontece por conta de uma diferença de potencial associada a diferentes materiais, ou mesmo a diferentes regiões de um mesmo material que funcionam como pequenos cátodos e ânodos. No entanto, a corrosão eletroquímica pode, conforme o tipo de material, se manifestar resumidamente de três maneiras distintas, como representada na figura abaixo:
Saber identificar cada um dos diferentes tipos de corrosão eletroquímica é um dos caminhos para se melhor compreender o que pode estar causando a corrosão. Nesse sentido. Considerando os diferentes tipos de corrosão eletroquímica mostrados na figura, analise as afirmativas a seguir:
I. Corrosão Intergranular: é o tipo de corrosão que acontece entre os grãos da estrutura cristalina do material metálico, o qual perde suas propriedades mecânicas e pode fraturar quando submetido a esforços mecânicos menores que o esperado, como é o que se observa na corrosão sob tensão fraturante (stress corrosion cracking, SCC).
II. Corrosão Alveolar: é a corrosão que se processa na superfície metálica produzindo sulcos ou escavações semelhantes a alvéolos, apresentando fundo arredondado e profundidade geralmente menor que seu diâmetro.
III. Corrosão Puntiforme: é o tipo de corrosão que se processa sob a forma de finos filamentos não profundos, que se propagam em diferentes direções, mas que não se cruzam. Essa corrosão ocorre geralmente em superfícies metálicas revestidas com filmes poliméricos, tintas ou metais ocasionando o deslocamento do revestimento.
Assinale
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Segundo a NACE (National Association of Corrosion Engineers), a corrosão é uma deterioração de um material, geralmente metálico, que resulta de uma reação com o meio em que esse material se encontra. Essa corrosão pode ser química ou eletrolítica. A corrosão eletroquímica é a mais frequente na natureza e ocorre a partir da transferência de elétrons por reações de oxirredução. Esse tipo de corrosão se desencadeia através da formação de uma pilha de corrosão eletroquímica, que é formada por dois metais diferentes, imersos em uma solução condutora (eletrólito) e conectados entre si por uma ligação elétrica, como é ilustrado na figura abaixo:
Como mostra a figura, a formação desse tipo de pilha é apenas uma das maneiras através da qual pode ser desencadeada a corrosão eletrolítica. A pilha de corrosão evidenciada acima ocorre devido à diferença de potencial de eletrodo entre os diferentes metais, e é mais reativa quanto maior for esta diferença de potencial. Esse tipo de pilha compreende um exemplo clássico das pilhas de corrosão eletroquímicas, que é conhecido por
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- Sistemas de EquilíbrioSistemas Homogêneos: Solubilidade dos Sais, Hidrólise dos Sais e Curvas de Titulação.
- Técnicas de Laboratório
I. A iodometria é um método direto de determinação de sulfeto, no qual se faz uma titulação envolvendo iodo e tiossulfato de sódio. O íon tiossulfato (S2O3 -2) é um agente oxidante moderadamente forte e na presença de iodo, ele é reduzido para formar tetrationato (S4O6 -2), conforme demostrado pela equação: 2S2O3 -2 ⟷ S4O6 -2 + 2e-
II. O indicador usado nas titulações é uma solução de amido 1% (m/v), que, ao reagir com o iodo, desenvolve uma cor azul devido à absorção do iodo pela cadeia helicoidal β-amilose, um constituinte macromolecular da maioria dos amidos. O amido se decompõe irreversivelmente em soluções com elevadas concentrações de iodo, portanto, na titulação de soluções de iodo com íons tiossulfato, a adição do indicador é adiada até que a cor da solução mude de vermelho para amarelo.
III. A determinação de H2S por este método se dá diretamente pela reação que este composto faz com o iodo: H2S + I2 ⟷ S(s) + 2H+ + 2I- . No entanto, se faz necessária a produção de um “branco” com água destilada, porque o cálculo da concentração de sulfeto se dá pela diferença entre o volume gasto na titulação do branco e volume gasto na titulação da solução de H2S.
Assinale
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Considerando o que mostra a figura e as principais características que fazem dos biossensores uma alternativa promissora enquanto metodologia analítica nos estudos da biocorrosão, assinale a alternativa correta.
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Um método para se medir o crescimento bacteriano é a contagem-padrão em placas contendo meio nutritivo solidificado em ágar. Devido à dificuldade de se contar mais do que 300 colônias em uma placa com meio em ágar, se faz necessário diluir a cultura bacteriana original antes de sua transferência, em volume conhecido de cultura, para a placa contendo o meio sólido. A transferência pode ser feita tanto através do método da placa derramada (pour plate) ou como pelo método de espalhamento em placa (spread plate), como mostra a figura abaixo.
Considerando o que mostra a figura e sobre o uso desses métodos na contagem bacteriana, assinale a afirmativa incorreta.
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A biocorrosão é um fenômeno responsável por grandes perdas econômicas em diversas indústrias, principalmente a petrolífera, porque a presença de variados microrganismos pode induzir ou acelerar os processos corrosivos. A técnica do Número Mais Provável (NMP) vem sendo utilizada como padrão para quantificação de bactérias presentes nos diferentes sistemas de exploração e produção de petróleo. Em laboratório, a determinação do número de bactérias redutoras de sulfato (BRS) é usualmente realizada pela técnica de NMP. Porém, o cultivo de microrganismos em laboratório não reflete as reais condições ambientais, porque apenas 0,1 a 10% das bactérias são cultiváveis. Assim, considerando os princípios e procedimentos da técnica de NMP, analise as afirmativas abaixo:
I. O teste do NMP típico é realizado em três baterias de cinco tubos, cada uma correspondendo a um volume de 10, 1 e 0,1 mL de uma dada diluição. Os tubos que contêm microrganismos mostrarão crescimento pela produção de bolhas de gás e/ou se tornarão turvos quando incubados. O número de organismos na cultura original, então, será estimado a partir de uma tabela de números mais prováveis, que especifica que o número de organismos na cultura original possui 95% de chances de estarem dentro de uma faixa específica. Assim, quanto mais tubos mostram crescimento, em especial, aqueles com diluições maiores, mais organismos se estão presentes na amostra.
II. O método do NMP é utilizado quando as amostras contêm muitos organismos que promovam contagens confiáveis do tamanho da população através do método de contagem padrão, ou quando os organismos crescem bem em ágar. Com esse método, a partir da observação da amostra, se calcula o número de células e se realiza uma série de diluições maiores que, à medida que o fator de diluição aumenta, será obtido um ponto no qual tubos irão conter um único organismo, enquanto outros nenhum.
III. O método do NMP pode ser usado para estimar o número de células viáveis na população. Esse método é baseado na distribuição estatística dos organismos na suspensão. Quando amostras com volumes fixos são tomadas de uma suspensão celular, algumas podem ter mais células do que outras. Amostras repetidas da suspensão, contudo, produzem um número médio de organismos, definido como número mais provável.
Assinale
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A principal prevenção para controlar a biocorrosão é manter o sistema limpo. Entretanto, esse princípio básico é pouco aplicado, principalmente por falta de compreensão dos processos de biocorrosão e do biofouling, que somente são detectados após uma forte contaminação ou falhas estruturais decorrentes da corrosão do material. Videla (2003), considera que a limpeza está embasada na remoção dos depósitos da superfície metálica de um sistema e que esses depósitos podem ser classificados de forma distinta, como: incrustações (scaling) e sedimentos ou limo (slime). No que se refere à formação de scaling e slime nas superfícies metálicas de diferentes sistemas e considerando os mecanismos de controle e prevenção desses depósitos, é correto afirmar que
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O primeiro passo para a determinação da presença da biocorrosão é determinar se no local da corrosão existe e presença de microrganismos ou produtos do seu metabolismo. Assim, a análise microbiológica é de maior importância para confirmar a presença de microrganismos, identificar a linhagem e determinar o número de células. Atualmente, existem técnicas que são utilizadas para testes rápidos em campo que consiste no uso de uma fita plástica recoberta por um meio de cultura, essa fita deve ser levada em contato com o meio a ser analisado e posteriormente levada a estufa para o crescimento celular durante 24 h. A quantificação microbiana é realizada comparando-se o resultado obtido com o manual fornecido do fabricante, como mostra a figura abaixo:
Essa técnica de campo que permite uma fácil e rápida verificação de amostras de água, superfícies sólidas e líquidos não viscosos onde pode haver condições que favoreçam o crescimento de microrganismos causadores de biocorrosão é conhecida por
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A corrosão microbiológica é responsável por parte das falhas de dutos no setor de petróleo e gás. Este tipo de corrosão está associado com as mais diversas culturas microbianas, tendo ênfase principalmente nas bactérias sulfato redutoras (BRS). A introdução de métodos de microbiologia molecular (MMM) independente de cultura, tornou possível monitorar adequadamente os números microbianos e a atividade microbiana em dutos e fluxos de processo. O uso dos MMM permite a otimização aprimorada de estratégias de mitigação e monitoramento de corrosão induzida por microrganismos (CIM). Atualmente, testes modernos como a reação em cadeia da polimerase quantitativa (qPCR) são capazes de medir a quantidade de diferentes grupos de microrganismos com tamanha precisão e combinando esses números com conhecimento de taxas metabólicas especificas da célula, pode-se calcular, por exemplo, o quanto de ferro a atividade microbiana é capaz de remover.
Considerando a utilização do teste de qPCR enquanto um MMM no monitoramento da biocorrosão, assinale a afirmativa incorreta.
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A corrosão induzida por microrganismos (CIM) compreende a interação sinérgica de microrganismos, gerando biofilmes e produtos metabólicos que aceleram os processos corrosivos. A CIM se refere, portanto, à influência dos microrganismos na cinética de corrosão dos metais, causada pela adesão de microrganismos nas interfaces, os biofilmes.
A CIM é responsável por grande parcela das falhas ocasionadas por corrosão. Os sistemas cujo risco é mais frequente são: os sistemas abertos ou fechados de resfriamento, as linhas de injeção de água, os tanques de armazenamento, os sistemas de tratamento de águas residuais, os sistemas de filtração, os diferentes tipos de tubulações, as membranas de osmose reversa e os sistemas de distribuição de água potável. Nesse sentido, correlacione abaixo cada tipo de indústria à sua respectiva área susceptível à CIM, enumerando a 2ª coluna de acordo com a 1ª.
(I) | Processamento químico | ( ) | Sistemas de escoamento de água, em especial, aqueles nos ambientes acidificados devido a sulfetos por bactérias redutoras de sulfato (BRS); sistemas de combate a incêndios. |
(II) | Geração de energia nuclear | ( ) | Tubulação e tanquesde aço carbonoe aço inoxidável; tubulação de refrigeração de níquel, cobre, aço inox, latão, bronze e alumínio, em especial, durante o teste hidrostático na construção e nos períodos de interrupção; sistemas de combate a incêndios. |
(III) | Petróleo e gás onshore e offshore | ( ) | Tanques de aço inoxidável, tubulações e conexões flangeadas, em particular, aquelas em áreas soldadas após teste hidrostático com uso de água não tratada, fluvial ou freática; sistemas de combate a incêndios. |
(IV) | Aviação | ( ) | Tanques laterais integrais em alumínio e tanques de armazenamento de combustível |
Assinale a alternativa que apresente a ordem correta, de cima para baixo.
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