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Foram encontradas 60 questões.

1813322 Ano: 2009
Disciplina: Português
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE
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Crise de humanidade

A crise econômico-financeira, previsível e inevitável, remete a uma crise mais profunda. Trata-se de uma crise de humanidade. Faltaram traços de humanidade mínimos no projeto neoliberal e na economia de mercado, sem os quais nenhuma instituição, a médio e longo prazo, se aguenta de pé: a confiança e a verdade. A economia pressupõe a confiança de que os impulsos eletrônicos que movem os papéis e os contratos tenham lastro e não sejam mera matéria virtual, portanto, fictícia. Pressupõe outrossim a verdade de que os procedimentos se façam segundo regras observadas por todos. Ocorre que no neoliberalismo e nos mercados, especialmente a partir da era Thatcher e Reagan, predominou a financeirização dos capitais. O capital financeiro-especulativo é da ordem de 167 trilhões de dólares, enquanto o capital real, empregado nos processos produtivos, por volta de 48 trilhões de dólares anuais. Aquele delirava na especulação das bolsas, dinheiro fazendo dinheiro, sem controle, apenas regido pela voracidade do mercado. Por sua natureza, a especulação comporta sempre alto risco e vem submetida a desvios sistêmicos: à ganância de mais e mais ganhar, por todos os meios possíveis.

Os gigantes de Wall Street eram tão poderosos que impediam qualquer controle, seguindo apenas suas próprias regulações. Eles contavam com as informações antecipadas (Insider Information), manipulavam-nas, divulgavam boatos nos mercados, induziam-nos a falsas apostas e tiravam daí grandes lucros. Basta ler o livro do megaespeculador George Soros, A crise do capitalismo, para constatá-lo, pois aí conta em detalhes estas manobras que destroem a confiança e a verdade. Ambas eram sacrificadas sistematicamente em função da ganância dos especuladores. Tal sistema tinha que um dia ruir, por ser falso e perverso, o que de fato ocorreu.

Por que a crise atual é a crise da humanidade? Porque nela subjaz um conceito empobrecido de ser humano que só considera um lado dele, seu lado de ego. O ser humano é habitado por duas forças cósmicas: uma de autoafirmação sem a qual ele desaparece. Aqui predomina o ego e a competição. A outra é de integração num todo maior sem a qual também desaparece. Aqui prevalece o nós e a competição com a cooperação. A vida só se desenvolve saudavelmente na medida em que se equilibram o ego com o nós, a competição com a cooperação. Dando rédeas só à competição do ego, anulando a cooperação, nascem as distorções que assistimos, levando à crise atual. Contrariamente, dando espaço apenas ao nós sem o ego, gerou-se o socialismo despersonalizante e a ruína que provocou. Erros desta gravidade, nas condições atuais de interdependência de todos com todos, nos podem liquidar. Como nunca antes, temos que nos orientar por um conceito adequado e integrador do ser humano, por um lado individual pessoal com direitos e por outro social comunitário com limites e deveres. Caso contrário, nos atolaremos sempre nas crises que serão menos econômico-financeiras e mais crises de humanidade.

Adaptado de BOFF, Leonardo. Portal da Agência Latinoamericana de Información , Alainet, em 14-11-2008.

Assinale a alternativa em que a palavra destacada tem a mesma classificação morfológica do termo grifado, na frase: “Ambas eram sacrificadas sistematicamente em função dos especuladores”.

 

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1812938 Ano: 2009
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE
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A Seção de Intercâmbio é responsável em promover a permuta de publicações e deve:

 

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1799707 Ano: 2009
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE
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Carimbar, colocar etiquetas com o úmero de chamada, bolsos, fichas de assinatura e de data dizem respeito à rotina de:

 

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1751802 Ano: 2009
Disciplina: Português
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE
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Crise de humanidade

A crise econômico-financeira, previsível e inevitável, remete a uma crise mais profunda. Trata-se de uma crise de humanidade. Faltaram traços de humanidade mínimos no projeto neoliberal e na economia de mercado, sem os quais nenhuma instituição, a médio e longo prazo, se aguenta de pé: a confiança e a verdade. A economia pressupõe a confiança de que os impulsos eletrônicos que movem os papéis e os contratos tenham lastro e não sejam mera matéria virtual, portanto, fictícia. Pressupõe outrossim a verdade de que os procedimentos se façam segundo regras observadas por todos. Ocorre que no neoliberalismo e nos mercados, especialmente a partir da era Thatcher e Reagan, predominou a financeirização dos capitais. O capital financeiro-especulativo é da ordem de 167 trilhões de dólares, enquanto o capital real, empregado nos processos produtivos, por volta de 48 trilhões de dólares anuais. Aquele delirava na especulação das bolsas, dinheiro fazendo dinheiro, sem controle, apenas regido pela voracidade do mercado. Por sua natureza, a especulação comporta sempre alto risco e vem submetida a desvios sistêmicos: à ganância de mais e mais ganhar, por todos os meios possíveis.

Os gigantes de Wall Street eram tão poderosos que impediam qualquer controle, seguindo apenas suas próprias regulações. Eles contavam com as informações antecipadas (Insider Information), manipulavam-nas, divulgavam boatos nos mercados, induziam-nos a falsas apostas e tiravam daí grandes lucros. Basta ler o livro do megaespeculador George Soros, A crise do capitalismo, para constatá-lo, pois aí conta em detalhes estas manobras que destroem a confiança e a verdade. Ambas eram sacrificadas sistematicamente em função da ganância dos especuladores. Tal sistema tinha que um dia ruir, por ser falso e perverso, o que de fato ocorreu.

Por que a crise atual é a crise da humanidade? Porque nela subjaz um conceito empobrecido de ser humano que só considera um lado dele, seu lado de ego. O ser humano é habitado por duas forças cósmicas: uma de autoafirmação sem a qual ele desaparece. Aqui predomina o ego e a competição. A outra é de integração num todo maior sem a qual também desaparece. Aqui prevalece o nós e a competição com a cooperação. A vida só se desenvolve saudavelmente na medida em que se equilibram o ego com o nós, a competição com a cooperação. Dando rédeas só à competição do ego, anulando a cooperação, nascem as distorções que assistimos, levando à crise atual. Contrariamente, dando espaço apenas ao nós sem o ego, gerou-se o socialismo despersonalizante e a ruína que provocou. Erros desta gravidade, nas condições atuais de interdependência de todos com todos, nos podem liquidar. Como nunca antes, temos que nos orientar por um conceito adequado e integrador do ser humano, por um lado individual pessoal com direitos e por outro social comunitário com limites e deveres. Caso contrário, nos atolaremos sempre nas crises que serão menos econômico-financeiras e mais crises de humanidade.

Adaptado de BOFF, Leonardo. Portal da Agência Latinoamericana de Información , Alainet, em 14-11-2008.

Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal.

 

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1743740 Ano: 2009
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE
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Os dados essenciais de uma obra, por exemplo, autor, título, subtítulo, edição, local da publicação, editora e data, utilizados para a catalogação devem estar registrados na:

 

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1743437 Ano: 2009
Disciplina: Português
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE
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Crise de humanidade

A crise econômico-financeira, previsível e inevitável, remete a uma crise mais profunda. Trata-se de uma crise de humanidade. Faltaram traços de humanidade mínimos no projeto neoliberal e na economia de mercado, sem os quais nenhuma instituição, a médio e longo prazo, se aguenta de pé: a confiança e a verdade. A economia pressupõe a confiança de que os impulsos eletrônicos que movem os papéis e os contratos tenham lastro e não sejam mera matéria virtual, portanto, fictícia. Pressupõe outrossim a verdade de que os procedimentos se façam segundo regras observadas por todos. Ocorre que no neoliberalismo e nos mercados, especialmente a partir da era Thatcher e Reagan, predominou a financeirização dos capitais. O capital financeiro-especulativo é da ordem de 167 trilhões de dólares, enquanto o capital real, empregado nos processos produtivos, por volta de 48 trilhões de dólares anuais. Aquele delirava na especulação das bolsas, dinheiro fazendo dinheiro, sem controle, apenas regido pela voracidade do mercado. Por sua natureza, a especulação comporta sempre alto risco e vem submetida a desvios sistêmicos: à ganância de mais e mais ganhar, por todos os meios possíveis.

Os gigantes de Wall Street eram tão poderosos que impediam qualquer controle, seguindo apenas suas próprias regulações. Eles contavam com as informações antecipadas (Insider Information), manipulavam-nas, divulgavam boatos nos mercados, induziam-nos a falsas apostas e tiravam daí grandes lucros. Basta ler o livro do megaespeculador George Soros, A crise do capitalismo, para constatá-lo, pois aí conta em detalhes estas manobras que destroem a confiança e a verdade. Ambas eram sacrificadas sistematicamente em função da ganância dos especuladores. Tal sistema tinha que um dia ruir, por ser falso e perverso, o que de fato ocorreu.

Por que a crise atual é a crise da humanidade? Porque nela subjaz um conceito empobrecido de ser humano que só considera um lado dele, seu lado de ego. O ser humano é habitado por duas forças cósmicas: uma de autoafirmação sem a qual ele desaparece. Aqui predomina o ego e a competição. A outra é de integração num todo maior sem a qual também desaparece. Aqui prevalece o nós e a competição com a cooperação. A vida só se desenvolve saudavelmente na medida em que se equilibram o ego com o nós, a competição com a cooperação. Dando rédeas só à competição do ego, anulando a cooperação, nascem as distorções que assistimos, levando à crise atual. Contrariamente, dando espaço apenas ao nós sem o ego, gerou-se o socialismo despersonalizante e a ruína que provocou. Erros desta gravidade, nas condições atuais de interdependência de todos com todos, nos podem liquidar. Como nunca antes, temos que nos orientar por um conceito adequado e integrador do ser humano, por um lado individual pessoal com direitos e por outro social comunitário com limites e deveres. Caso contrário, nos atolaremos sempre nas crises que serão menos econômico-financeiras e mais crises de humanidade.

Adaptado de BOFF, Leonardo. Portal da Agência Latinoamericana de Información , Alainet, em 14-11-2008.

Para o autor, a crise atual é muito mais de humanidade do que financeira, porque:

 

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1713737 Ano: 2009
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE
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São considerados como trabalhos de rotina do serviço de referência e assistência aos usuários, os seguintes serviços:

 

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1704513 Ano: 2009
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE
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O uso de fichas catalográficas em bibliotecas remonta a 1791, na França, e tem formato padronizado com as seguintes dimensões:

 

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1703533 Ano: 2009
Disciplina: Biblioteconomia
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE
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Assinale a alternativa que contém exemplos de bases de dados referentes às áreas de Biblioteconomia, Agricultura e Educação.

 

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1697648 Ano: 2009
Disciplina: Português
Banca: IF-CE
Orgão: IF-CE
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Crise de humanidade

A crise econômico-financeira, previsível e inevitável, remete a uma crise mais profunda. Trata-se de uma crise de humanidade. Faltaram traços de humanidade mínimos no projeto neoliberal e na economia de mercado, sem os quais nenhuma instituição, a médio e longo prazo, se aguenta de pé: a confiança e a verdade. A economia pressupõe a confiança de que os impulsos eletrônicos que movem os papéis e os contratos tenham lastro e não sejam mera matéria virtual, portanto, fictícia. Pressupõe outrossim a verdade de que os procedimentos se façam segundo regras observadas por todos. Ocorre que no neoliberalismo e nos mercados, especialmente a partir da era Thatcher e Reagan, predominou a financeirização dos capitais. O capital financeiro-especulativo é da ordem de 167 trilhões de dólares, enquanto o capital real, empregado nos processos produtivos, por volta de 48 trilhões de dólares anuais. Aquele delirava na especulação das bolsas, dinheiro fazendo dinheiro, sem controle, apenas regido pela voracidade do mercado. Por sua natureza, a especulação comporta sempre alto risco e vem submetida a desvios sistêmicos: à ganância de mais e mais ganhar, por todos os meios possíveis.

Os gigantes de Wall Street eram tão poderosos que impediam qualquer controle, seguindo apenas suas próprias regulações. Eles contavam com as informações antecipadas (Insider Information), manipulavam-nas, divulgavam boatos nos mercados, induziam-nos a falsas apostas e tiravam daí grandes lucros. Basta ler o livro do megaespeculador George Soros, A crise do capitalismo, para constatá-lo, pois aí conta em detalhes estas manobras que destroem a confiança e a verdade. Ambas eram sacrificadas sistematicamente em função da ganância dos especuladores. Tal sistema tinha que um dia ruir, por ser falso e perverso, o que de fato ocorreu.

Por que a crise atual é a crise da humanidade? Porque nela subjaz um conceito empobrecido de ser humano que só considera um lado dele, seu lado de ego. O ser humano é habitado por duas forças cósmicas: uma de autoafirmação sem a qual ele desaparece. Aqui predomina o ego e a competição. A outra é de integração num todo maior sem a qual também desaparece. Aqui prevalece o nós e a competição com a cooperação. A vida só se desenvolve saudavelmente na medida em que se equilibram o ego com o nós, a competição com a cooperação. Dando rédeas só à competição do ego, anulando a cooperação, nascem as distorções que assistimos, levando à crise atual. Contrariamente, dando espaço apenas ao nós sem o ego, gerou-se o socialismo despersonalizante e a ruína que provocou. Erros desta gravidade, nas condições atuais de interdependência de todos com todos, nos podem liquidar. Como nunca antes, temos que nos orientar por um conceito adequado e integrador do ser humano, por um lado individual pessoal com direitos e por outro social comunitário com limites e deveres. Caso contrário, nos atolaremos sempre nas crises que serão menos econômico-financeiras e mais crises de humanidade.

Adaptado de BOFF, Leonardo. Portal da Agência Latinoamericana de Información , Alainet, em 14-11-2008.

Assinale a alternativa em que a colocação do pronome oblíquo segue as normas gramaticais.

 

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