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Foram encontradas 70 questões.

208460 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
A consciência do viver em colônias manifestou-se em um conjunto de episódios de revolta ou de tentativa de sublevação – Inconfidência Mineira, Conjuração Baiana, Conspiração do Rio de Janeiro – os quais, a despeito de suas particularidades, explicitaram o crescimento de tensões e confrontos entre colonos, colonizadores e colonizados, em finais do século XVIII.
PORQUE
A conjuntura de crise que afetara a economia mineradora gerou a estagnação do mercado interno colonial de tal forma que a Coroa portuguesa, tendo em vista a compensação de sua receita, ampliou a carga tributária sobre a agroexportação.
Analisando as afirmações acima, conclui-se que:
 

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208459 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
enunciado 208459-1

A Estrada de Ferro, 1873, de Edouard Manet.

Disponível em http://www.ibiblio.org/wm/paint/auth/manet/manet.railroad.jpg

Acessado em 30/11/2009.


É preciso ser da própria época. (Édouard Manet)

O vapor é o herói – o herói moderno – dessa tela. (...) A estrada de ferro é um poema sobre a velocidade contemplada com calma. Não conheço nenhum quadro do século XIX que celebre a modernidade mais cabalmente do que esse.

GAY, Peter. Art and act. Citado em FRIEDRICH, Otto. Olympia: Paris no tempo dos impressionistas. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, pp. 259-260.
Levando em consideração a análise da obra A estrada de ferro, o objetivo declarado do pintor e o contexto histórico de sua produção, conclui-se que:
 

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208458 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
Em Raízes do Brasil, texto publicado em 1936, Sérgio Buarque de Holanda analisa experiências da colonização ibérica na América, realizando, em determinados capítulos, comparações entre valores e práticas que nortearam as iniciativas de conquistadores portugueses e espanhóis. Dentre essas comparações, destaca-se o uso dos conceitos de ladrilhador e semeador por meio dos quais diferenciou-se a(o)
 

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208457 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
Defendi para a Inglaterra o direito de estabelecer com o Brasil relações de soberano e de vassalo, e de exigir obediência a ser paga como o preço de proteção.
Lord Strangford, 1807. Apud FREITAS, Caio de. George Canning e o Brasil.
São Paulo: Editora Nacional, 1958, v.1, p. 94.
A declaração de Lord Strangford, por ocasião da partida da família real portuguesa em direção ao Brasil, em finais de 1807, representou, na prática, o estabelecimento de um conjunto de ações, dentre as quais se identifica a(o)
 

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208456 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
Assim, tal como me parece, foi a crise geral do século XVII. Foi uma crise não da constituição nem do sistema de produção, mas do Estado, ou melhor, da relação do Estado com a sociedade. Diferentes países descobriram como sair dessa crise de diferentes modos. Na Espanha, o antigo regime sobreviveu; mas sobreviveu apenas como uma carga desastrosa, imóvel sobre um país empobrecido. Em outras partes, na Holanda, na França e na Inglaterra, a crise marcou o fim de uma era — o descarte de uma superestrutura do topo da sociedade, o retorno à política mercantilista, responsável. Pois no século XVII, as cortes da Renascença tinham crescido tanto, tinham consumido tanto em desperdício e tinham introduzido seus crescentes sugadores tão fundo no corpo da sociedade, que só podiam florescer por um tempo limitado e, em uma época, também de prosperidade geral em expansão. Quando essa prosperidade fracassou, o parasita monstruoso estava trôpego.
TREVOR-ROPER, Hugh. A crise do século XVII. Rio de Janeiro: Topbooks, 2007, pp.141-142. (Adaptado).
Considerando a leitura do texto acima, conclui-se que a crise geral do século XVII foi:
 

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208455 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
A essa altura, os dois - Marx e Engels - já haviam desenvolvido ideias próprias a respeito do comunismo. Haviam examinado as concepções de seus predecessores e, com suas mentes aguçadas e realistas, extirpado delas o sentimentalismo e as fantasias que se misturavam com as percepções práticas dos socialistas utópicos. De Saint-Simon aceitaram a descoberta de que a política moderna era simplesmente a ciência da regulamentação; de Fourier, a condenação ao burguês (...); de Owen, a consciência de que o sistema fabril teria de ser a raiz da revolução social. Porém viram que o erro dos socialistas utópicos fora imaginar que o socialismo seria imposto à sociedade de cima para baixo, por desinteressados membros das classes superiores.
WILSON, Edmund. Rumo à Estação Finlândia. São Paulo: Companhia das Letras, 1986, p.141. (Adaptado)
Comparando as ideias socialistas que circularam nas sociedades europeias, ao longo do século XIX, conclui-se que as(o):
 

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208454 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
Nos últimos anos do domínio Habsburgo em Portugal, os holandeses destruíram o que restava do tráfico da pimenta e outros produtos entre o Estado da Índia e Lisboa, por meio de bloqueios periódicos a Goa. (...)
O crepúsculo do império português da pimenta arrastou-se penosamente ao longo de muitos anos. Os portugueses lutaram tenazmente por manter a integridade do Estado da Índia. Só quando a modernização de processos comerciais se revelou tão inútil como a ação militar direta é que eles se empenharam seriamente em encontrar uma solução de compromisso e de paz com seus rivais, aceitando com relutância a inevitabilidade de um papel de importância bastante reduzida para lá do Cabo da Boa Esperança.
DISNEY, Anthony. A decadência do império da pimenta. Lisboa: Edições 70, 1981, pp.188-189.
Tendo como referência o texto acima e o processo da decadência e o fim do Império português, analise as afirmativas abaixo.
I – A crise econômica referida no texto marcou o declínio definitivo do império ultramarino português, que não mais alcançou ganhos, no comércio, com suas colônias, semelhantes aos obtidos com suas possessões asiáticas ao longo do século XVI.
II – O enfraquecimento do domínio português na Ásia, no século XVII, não levou ao seu desaparecimento imediato, o que só ocorreu de forma completa no século XX, após a entrega de Macau à China.
III – Os holandeses contribuíram para a redução da presença portuguesa na Ásia e, no mesmo período, também se assenhorearam, ainda que temporariamente, de parte de suas possessões no continente africano por meio de guerras e acordos.
IV – A independência das últimas possessões portuguesas na África ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, contribuindo, para isso, o fato de o Estado português se recusar a conceder às colônias o estatuto de província.
São corretas as afirmativas:
 

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208453 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
Até o fim do século XIX, não houve jamais túmulos individuais para os simples combatentes. Os corpos dos mortos eram abandonados sobre o campo de batalha ou rapidamente reunidos em grandes valas. Somente os oficiais tinham direito a uma sepultura. O individualismo e a democracia colocaram progressivamente fim a esta indiferença: em caso de morte, os soldados e suas famílias querem dispor de uma tumba e o comandante deve fazer de tudo para que as identidades dos corpos não se percam.

Tradução livre de NAOUR, Jean-Yves Le. Le soldat inconnu. Paris: Gallimard, 2008, p. 20.
A partir do texto acima, é possível pensar uma série de diferenças entre as guerras do século XX e as anteriores.
Sobre esse tema, analise as colocações a seguir.
I – As guerras napoleônicas que, somadas, duraram mais do que qualquer uma das guerras mundiais do século XX, tiveram um número significativamente menor de mortes, por causa, dentre outros fatores, da tecnologia bélica disponível.
II – Até meados do século XIX, dava-se importância essencialmente aos oficiais, como ocorreu quando Napoleão, ao construir o Arco do Triunfo, mandou gravar nele o nome de todos os seus generais.
III – Os fatores referidos no texto são os mesmos que ajudam a explicar as diversas homenagens que passaram a ser prestadas ao soldado desconhecido nas guerras do século XX, em diversos países dos diferentes continentes.
IV – Muitas das guerras do século XIX não alteravam radicalmente o cotidiano da população dos países, algo impensável para os conflitos do século XX, com ampla participação de reservistas e de voluntários, além de ataques frequentes a áreas civis.
São corretas as colocações:
 

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208452 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
enunciado 208452-1


Retirado de: PANDOLFI, Dulce Chaves. “Voto e participação política nas diversas repúblicas do Brasil". In GOMES, Ângela Castro e outros (org.). A República no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; CPDOC, 2002, p. 110.

A charge do cartunista Ziraldo, datada de 1975, ironiza a situação político-partidária na sociedade brasileira da época, tendo em vista a(o):


 

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208451 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE

enunciado 208451-1

As reproduções acima são apenas duas das muitas que poderiam ser escolhidas para representar a fabricação – para usar

a expressão do historiador Peter Burke – de uma imagem específica para o rei Luís XIV, da França.

Sobre essas imagens e o contexto de sua produção, analise as afirmativas a seguir.

I – A primeira reprodução destaca o vínculo de Luis XIV com o conhecimento científico do período, distinguindo-o dos demais reis da época, cujas representações enfatizavam seus vínculos com a Igreja católica ou protestante.

II – Um tema recorrente dessa fabricação, não contemplado nas reproduções acima, era a identificação do monarca com personagens reais ou mitológicos da Antiguidade clássica.

III – A tolerância do rei também estava entre os atributos destacados em grande parte das representações produzidas na época, em função, sobretudo, da assinatura do Édito de Nantes.

IV – A segunda reprodução confere relevo à habilidade do rei como guerreiro, virtude ainda muito valorizada pela nobreza, símbolo de suas tradições e de sua importância nas hierarquias do Antigo Regime.

São corretas as afirmativas.
 

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