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Foram encontradas 70 questões.

208470 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
A história da Companhia de Jesus no Brasil é a história de uma missão. E para que exista missão é preciso que haja uma série de noções que produzam uma significação peculiar do termo no século XVI – e no século XVI ibérico, especialmente.
O pressuposto básico da missão é o de que a cristandade tem uma dimensão social que deve ser cumprida. A missão é um tipo de abertura significativa que representa a reafirmação de uma vontade de inserção da Igreja em laços diferentes, maiores, profanos, sociais. (...) A consciência moral cristã passa a assumir o risco de se lançar fora de si, em um certo sentido de se dessacralizar em nome de uma ampliação – ou de uma reafirmação – do universo de Cristo.
NEVES, Luiz Felipe Baeta. O combate dos soldados de Cristo na terra dos papagaios. Colonialismo e repressão cultural. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1978, pp. 25-27. (Adaptado).
Dentre as ações da Companhia de Jesus na colonização da América portuguesa, entre os séculos XVI e XVIII, a que correspondeu ao sentido de missão, de acordo com o texto, esteve relacionada à:
 

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208469 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
Na década de 1920, diversas práticas políticas associadas à dominação oligárquica entraram em crise, culminando com o episódio denominado Revolução de 1930. A crise da década de 1920 se manifestou em determinadas transformações, à exceção de:
 

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208468 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
As verdades da história são sempre parciais, e a história é um conhecimento fundado tanto na objetividade quanto na imparcialidade. PORQUE Os objetos da história são construídos por um investigador que está pessoal e subjetivamente implicado em sua investigação, associada, assim, a um ponto de vista que é, em si mesmo, histórico.
Analisando as afirmações acima, conclui-se que:
 

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208467 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
Compreende-se por que os antigos viam no medo uma punição dos deuses, e por que os gregos haviam divinizado Deimos (o Temor) e Fobos (o Medo), esforçando-se em conciliar-se com eles em tempo de guerra. (...)
O historiador, em todo caso, não precisa procurar muito para identificar a presença do medo nos comportamentos de grupos. Dos povos ditos ‘primitivos’ às sociedades contemporâneas, encontra-o quase a cada passo – e nos setores mais diversos da existência cotidiana.
DELUMEAU, Jean. História do medo no Ocidente: 13001800. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, pp.20-21.
A partir das colocações acima, analise as afirmativas abaixo.
I – No contexto da Contrarreforma, a repressão da Igreja católica às práticas pagãs – algumas das quais denunciadas como demoníacas –, contribuiu para o recrudescimento do medo em relação à bruxaria.
II – Os Estados totalitários do século XX, por meio de aparelhos repressivos violentos e mais eficientes do que quaisquer outros anteriormente criados, instituíram o medo como instrumento de controle sistemático sobre as massas.
III – O desconhecimento e uma série de narrativas referentes à existência de seres fantásticos e monstruosos contribuíram para que o oceano fosse percebido com temor por grande parte dos europeus do início do século XV.
IV – No início da Revolução Francesa, o movimento conhecido como Grande Medo difundiu um pânico generalizado entre os senhores de terras, uma vez que se tratou de ações violentas e coordenadas do campesinato contra a grande propriedade.
São corretas as afirmativas:
 

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208466 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
Pois, a partir de 1917, a Revolução Francesa não é mais essa matriz de probabilidades a partir da qual pode e deve ser elaborada uma outra revolução, definitivamente libertadora; ela não é mais esse campo de possibilidades descoberto e descrito por Jaurès em toda a riqueza de suas virtualidades. Ela se torna a mãe de um acontecimento real, e seu filho tem um nome: Outubro de 1917, e de forma geral, Revolução Russa. Já em 1920, numa pequena brochura, Mathiez ressalta o parentesco entre o governo da Montanha, de junho de 93 a julho de 94, e a ditadura bolchevique dos anos de guerra civil: ‘jacobinismo e bolchevismo são, da mesma forma, duas ditaduras, nascidas da guerra civil e da guerra estrangeira, duas ditaduras de classe, operando, pelos mesmos meios, o terror, a requisição e os impostos, propondo-se, em última análise, um objetivo semelhante, a transformação da sociedade e não somente da sociedade russa ou da sociedade francesa, mas da sociedade universal’.
FURET, François. Pensando a Revolução Francesa. 2ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989, pp. 103-104.
A partir da leitura do texto acima, conclui-se que o autor se refere à:
 

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208465 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
Em nossa inevitável subordinação em relação ao passado, ficamos [portanto] pelo menos livres no sentido de que, condenados sempre a conhecê-lo exclusivamente por meio de [seus] vestígios, conseguimos todavia saber sobre ele muito mais do que ele julgara sensato nos dar a conhecer. [É, pensando bem, uma grande revanche da inteligência sobre o dado].
BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001, p. 78.
Mas, à medida que a história foi levada a fazer dos testemunhos involuntários um uso cada vez mais frequente, ela deixou de se limitar a ponderar as afirmações [explícitas] dos documentos. Foi-lhe necessário também extorquir as informações que eles não tencionavam fornecer.
BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001, p. 95.
Analise esses textos de Bloch em relação à seguinte questão:
Como é possível conhecer do passado muito mais do que ele julgara sensato nos dar a conhecer ou ainda, como é possível a revanche da inteligência sobre o dado?
Considerando os textos, qual dentre as respostas a seguir é consistente com a questão acima?
 

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208464 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
No seu conjunto, e vista no plano mundial e internacional, a colonização dos trópicos toma o aspecto de uma vasta empresa comercial, mais completa que a antiga feitoria, mas sempre com o mesmo caráter que ela, destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu. É este o verdadeiro sentido da colonização tropical, de que o Brasil é uma das resultantes; e ele explicará os elementos fundamentais, tanto no econômico como no social, da formação e evolução históricas dos trópicos americanos.
PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. 21ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1989, p. 31.
O diagnóstico sobre o sentido da colonização, de acordo com o texto acima, esteve associado à:
 

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208463 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
Diferentemente dos primeiros dois romances de Doyle, que se situam principalmente ao sul do Tâmisa, entre Lambeth e Camberwell [áreas pobres de Londres], os contos publicados no Strand Magazine, de 1891 em diante, focalizam quase inteiramente o West End e a City (áreas ricas).
Como os primeiros romances não tiveram muito sucesso, ao passo que os contos foram de imediato extremamente populares, Holmes pode muito bem ter devido seu sucesso a essa mudança de local com a qual Doyle adivinhou o espaço certo para a ficção de detetive.
Em outras palavras, crime ficcional na Londres da riqueza; crime real na Londres da pobreza. (...) O mundo criminoso real é o resultado quase inevitável da pobreza urbana: é uma realidade visível, generalizada que não apresenta absolutamente nenhum mistério. Para a ficção de detetive, entretanto, o crime deve ser exatamente um enigma, um acontecimento inaudito, um caso, uma aventura. E essas situações requerem um cenário (...) de hotéis luxuosos, mansões que dão para o parque, grandes bancos, segredos diplomáticos.
MORETI, Franco. Atlas do romance europeu. São Paulo: Boitempo editorial, 2003, pp.145-146. (Adaptado)
Considerando as transformações nas sociedades europeias, no século XIX, verifica-se que o texto:
 

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208462 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
Eu redijo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípios contra manifestos, assim como sou contra princípios (...). Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer as ações opostas simultaneamente, numa única fresca respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem para nem contra e não explico por que odeio o bom-senso.

A obra de arte não deve ser a beleza em si mesma, porque a beleza está morta.
Tristan Tzara, um dos protagonistas do Dadaísmo
A resposta artística mais radical à guerra partiu de um grupo de pessoas que rompeu totalmente com as lealdades tradicionais e se reuniu na neutra Zurique em 1915 para ali fundar a ideia Dada – se é que se pode falar desta manifestação como uma ideia. (...) Eles negavam todo significado, até o seu próprio. O único sentido era a falta de sentido, a única arte a antiarte.
EKSTEINS, Modris. A sagração da primavera. Rio de Janeiro: Rocco, 1991, p.269.

Acerca da relação entre o Dadaísmo e a I Guerra Mundial (1914-1918), pode-se afirmar que aquele movimento artístico.
I – evidenciou a desilusão dos europeus em relação à sua civilização diante dos horrores do conflito;
II – representou nas artes a visão dos combatentes referente à irracionalidade intrínseca daquela guerra;
III – tentou convencer o lado adversário da falta de lógica em seguir na luta mesmo sem esperança de vitória;
IV – demonstrou, como mesmo em momentos de transformação social, as sensibilidades artísticas permanecem semelhantes.
Estão corretas APENAS as afirmativas:
 

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208461 Ano: 2010
Disciplina: História
Banca: CESGRANRIO
Orgão: IBGE
O que procurei examinar foi sobretudo o sistema. O coronel entrou na análise por ser parte do sistema, mas o que mais me preocupava era o sistema, a estrutura e a maneira pelas quais as relações de poder se desenvolviam na Primeira República, a partir do município.
LEAL,Victor Nunes. Apud. CARVALHO, José Murilo de. “Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: uma discussão conceitual". In Dados [on line], v. 40 nº 2, 1997.
O coronelismo é uma prática política.
 

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