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Uma mulher de vinte e cinco anos de idade, com insuficiência renal crônica, foi submetida a transplante de rim proveniente de doador vivo. Durante a perfusão do rim, houve dificuldade na perfusão do polo inferior e, mesmo após o desclampeamento da artéria renal, não houve boa irrigação sanguínea nessa região do rim. A paciente evoluiu com níveis de creatinina em torno de 5 mg/mL, porém, com boa diurese. No décimo quarto dia do período pós-operatório, houve parada súbita de eliminação de urina, e a paciente começou a apresentar dor e abaulamento na cicatriz operatória. A ultrassonografia revelou grande quantidade de líquido em volta do rim transplantado.
A respeito do caso clínico acima descrito, julgue os itens que se seguem.
Nesse caso clínico, a paciente deve ser submetida a investigação de estenose precoce da anastomose ureterovesical.
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Uma mulher de vinte e cinco anos de idade, com insuficiência renal crônica, foi submetida a transplante de rim proveniente de doador vivo. Durante a perfusão do rim, houve dificuldade na perfusão do polo inferior e, mesmo após o desclampeamento da artéria renal, não houve boa irrigação sanguínea nessa região do rim. A paciente evoluiu com níveis de creatinina em torno de 5 mg/mL, porém, com boa diurese. No décimo quarto dia do período pós-operatório, houve parada súbita de eliminação de urina, e a paciente começou a apresentar dor e abaulamento na cicatriz operatória. A ultrassonografia revelou grande quantidade de líquido em volta do rim transplantado.
A respeito do caso clínico acima descrito, julgue os itens que se seguem.
No quadro clínico descrito, a interrupção da eliminação de urina, a dor e o abaulamento na cicatriz operatória, bem como o achado de grande quantidade de líquido em volta do rim transplantado, são preditores do diagnóstico de fístula ureteral.
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A respeito das evoluções cirúrgicas esperadas no seguimento do paciente submetido a transplante renal, julgue o item seguinte.
Entre todas as complicações pós-operatórias, as de natureza infecciosa são as mais comuns após o transplante renal.
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Um paciente de cinquenta e oito anos de idade, que, há quatro semanas, recebeu um rim de doador falecido, apresenta dispneia progressiva aos esforços. Ele está em uso de sirolimo, MMF e prednisona e sua função renal está estável em 1,0 mg/dL. Os principais dados de seus exames físico e laboratoriais são: PA = 130 mmHg × 80 mmHg, pulso = 100 bpm, temperatura = 37 oC, SatO2 = 90%; taquipneia, sem cianose e sem estase jugular; aparelho cardiorrespiratório sem alterações, exceto raros estertores nas bases; HB = 11,2 mg/dL, 5.600 leucócitos (sem desvio), 183.000/mm3 plaquetas; sódio, potássio e exames de função hepática normais. Radiografia e tomografia computadorizada de tórax mostram infiltrado pulmonar bilateral difuso.
Julgue os próximos itens, referentes ao quadro clínico acima descrito.
A realização de sorologia para citomegalovírus é importante no quadro pulmonar descrito.
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Um paciente de cinquenta e oito anos de idade, que, há quatro semanas, recebeu um rim de doador falecido, apresenta dispneia progressiva aos esforços. Ele está em uso de sirolimo, MMF e prednisona e sua função renal está estável em 1,0 mg/dL. Os principais dados de seus exames físico e laboratoriais são: PA = 130 mmHg × 80 mmHg, pulso = 100 bpm, temperatura = 37 oC, SatO2 = 90%; taquipneia, sem cianose e sem estase jugular; aparelho cardiorrespiratório sem alterações, exceto raros estertores nas bases; HB = 11,2 mg/dL, 5.600 leucócitos (sem desvio), 183.000/mm3 plaquetas; sódio, potássio e exames de função hepática normais. Radiografia e tomografia computadorizada de tórax mostram infiltrado pulmonar bilateral difuso.
Julgue os próximos itens, referentes ao quadro clínico acima descrito.
O diagnóstico mais provável para o paciente em apreço é de pneumonite relacionada ao sirolimo.
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Um paciente de cinquenta e oito anos de idade, que, há quatro semanas, recebeu um rim de doador falecido, apresenta dispneia progressiva aos esforços. Ele está em uso de sirolimo, MMF e prednisona e sua função renal está estável em 1,0 mg/dL. Os principais dados de seus exames físico e laboratoriais são: PA = 130 mmHg × 80 mmHg, pulso = 100 bpm, temperatura = 37 oC, SatO2 = 90%; taquipneia, sem cianose e sem estase jugular; aparelho cardiorrespiratório sem alterações, exceto raros estertores nas bases; HB = 11,2 mg/dL, 5.600 leucócitos (sem desvio), 183.000/mm3 plaquetas; sódio, potássio e exames de função hepática normais. Radiografia e tomografia computadorizada de tórax mostram infiltrado pulmonar bilateral difuso.
Julgue os próximos itens, referentes ao quadro clínico acima descrito.
Os dados descritos são sugestivos da necessidade de realização de diagnóstico diferencial com pneumonia por Pneumocystis carinii.
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Uma mulher com trinta anos de idade, portadora de nefrite lúpica e PRA de 65%, recebeu seu terceiro transplante renal. Ela evoluiu com função retardada do enxerto (FRE), porém, após dois meses, apresentou creatinina de 2,0 mg/dL. Atualmente, dez meses após o terceiro transplante, a paciente apresenta dor epigástrica e disfagia. A endoscopia digestiva alta revelou uma lesão gástrica diagnosticada como doença linfoproliferativa pós-transplante, relacionada ao Epstein-Barr vírus.
Nesse quadro clínico, entre outras providências para o adequado tratamento da citada intercorrência, a paciente deve
ser submetida a ressecção cirúrgica da lesão.
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Uma mulher com trinta anos de idade, portadora de nefrite lúpica e PRA de 65%, recebeu seu terceiro transplante renal. Ela evoluiu com função retardada do enxerto (FRE), porém, após dois meses, apresentou creatinina de 2,0 mg/dL. Atualmente, dez meses após o terceiro transplante, a paciente apresenta dor epigástrica e disfagia. A endoscopia digestiva alta revelou uma lesão gástrica diagnosticada como doença linfoproliferativa pós-transplante, relacionada ao Epstein-Barr vírus.
Nesse quadro clínico, entre outras providências para o adequado tratamento da citada intercorrência, a paciente deve
ter a sua imunossupressão diminuída.
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Uma mulher com trinta anos de idade, portadora de nefrite lúpica e PRA de 65%, recebeu seu terceiro transplante renal. Ela evoluiu com função retardada do enxerto (FRE), porém, após dois meses, apresentou creatinina de 2,0 mg/dL. Atualmente, dez meses após o terceiro transplante, a paciente apresenta dor epigástrica e disfagia. A endoscopia digestiva alta revelou uma lesão gástrica diagnosticada como doença linfoproliferativa pós-transplante, relacionada ao Epstein-Barr vírus.
Nesse quadro clínico, entre outras providências para o adequado tratamento da citada intercorrência, a paciente deve
iniciar tratamento com valganciclovir.
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Um paciente com quarenta e nove anos de idade foi submetido a um segundo transplante (retransplante), após protocolo de dessensibilização com plasmaferese e imunoglobulina intravenosa. Seis meses depois do retransplante, ele passou a apresentar piora aguda da função renal, com tubulite intensa na biópsia renal e C4d negativo. O paciente tem PCR muito elevado no sangue e na urina para vírus BK (polioma).
Com referência às opções terapêuticas para o resgate da função renal e tratamento do polioma do paciente objeto do caso clínico acima descrito, julgue os itens subsequentes.
O paciente deve ser medicado com timoglobulina.
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