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Boas Práticas de Laboratório é um sistema da qualidade relativo ao processo organizacional e às condições sob as quais estudos referentes à saúde e ao ambiente são planejados, realizados, monitorados, registrados, relatados e arquivados. Princípios das Boas Práticas de Laboratório são aplicáveis em estudos que dizem respeito a segurança de produtos relacionados à saúde humana, vegetal, animal e ao ambiente. Para correta implantação do sistema de qualidade é necessário a definição de uma unidade operacional, ou seja, o conjunto de instalações, de equipamentos e de pessoal para conduzir o estudo. Em relação à unidade operacional, analise as afirmativas abaixo.
I. Em estudos que envolvem várias unidades operacionais, a unidade principal é onde trabalha o diretor do estudo. Este é o principal responsável pela condução do estudo em toda a sua extensão, podendo delegar parte dessa responsabilidade a um pesquisador principal.
II. A unidade operacional sempre apresenta uma unidade de Garantia da Qualidade, a responsável pela garantia da aplicação dos princípios das Boas Práticas de Laboratório nos estudos conduzidos. Os principais instrumentos utilizados por essa unidade são: auditorias de estudo, inspeção de laboratório e auditoria de processo.
III. As auditorias de estudo são conduzidas para monitorar o estudo, enfatizando as etapas críticas do mesmo, enquanto as auditorias de processo são conduzidas para monitorar procedimentos ou processos de natureza repetitiva, nos quais as auditorias de estudo tornam-se inviáveis ou ineficientes. Essa última aplica-se apenas aos estudos de longa duração.
Assinale:
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Considerando as técnicas de imunoprecipitação e imunoblote (Western blotting), analise as afirmativas a seguir.
I. O imunoblote, como a imunoprecipitação, é usado para identificação da presença de uma determinada proteína em um lisado celular, mas evita o problema de marcar grandes quantidades de células com radioisótopos.
II. Todas as proteínas de uma célula podem ser marcadas metabolicamente acrescentando aminoácidos radioativos no meio de cultura, que serão incorporados às proteínas celulares. Outra opção consiste na marcação apenas de proteínas de superfície celular por radioiodinação sob condições que impedem o iodo de cruzar a membrana plasmática e marcar proteínas intracelulares.
III. As células não-marcadas são colocadas em solução de NaOH 2M para solubilizar todas as proteínas celulares, e o lisado é submetido a SDS-PAGE para separar as proteínas. As proteínas, separadas por tamanho, são, então, transferidas do gel para um suporte estável, tal como agar-agar. Proteínas específicas podem ser detectadas por anticorpos capazes de reagir com proteínas solubilizadas por SDS, sendo os anticorpos ligados revelados com antígenos anti-imunoglobulina marcados com radioisótopos ou com uma célula que carrega o gene do anticorpo marcado. Este processo é conhecido como imunoblote (immunoblotting ou Western blotting).
Assinale:
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A vacinação sistemática de segmentos da população implica na necessidade da produção industrial de vacinas e, portanto, no desenvolvimento de tecnologias adequadas para atender tais demandas. A meningite meningocócica é uma doença provocada pela bactéria Neisseria meningitidis, que quando entra no sangue ou fluido espinhal dá origem a uma infecção sistêmica. Este agente infeccioso é revestido com uma cápsula polissacarídica que a torna resistente ao ataque dos leucócitos. A vacina estimula a produção de anticorpos anticapsulares, promovendo uma imunidade ativa contra os sorogrupos da bactéria presentes na vacina. A vacina contra o meningococo C é composta por polissacarídeos capsulares. No tocante à bacteriologia da produção de vacinas monovalentes e bivalentes conjugadas e aos conceitos sobre purificação de polissacarídeos bacterianos, analise as afirmativas a seguir.
I. Após a fermentação a cultura é aquecida no próprio biorreator a 55ºC por 15 minutos, com o objetivo de inativar as células bacterianas. Na seqüência, dois métodos podem ser empregados para uma primeira etapa de separação do polissacarídeo: Em um deles, o polissacarídeo é precipitado juntamente com as células, por meio de um agente de precipitação e em um outro, as células são separadas primeiramente do meio por centrifugação, sendo o polissacarídeo liberado das cápsulas bacterianas para o meio, devido às forças de cisalhamento provocadas pela centrífuga.
II. Após a remoção dos fragmentos celulares, ácidos nucléicos e proteínas, tem-se uma solução parcialmente purificada que contém, nesse estágio, moléculas do polissacarídeo de interesse e de lipopolissacarídeo (endotoxina). O volume desta solução é reduzido, quer por ultrafiltração ou pela adição de acetato de sódio e precipitação com etanol na concentração final de 80%.
III. A vacina monovalente C, confere uma proteção com duração limitada, quando aplicada em crianças com menos de dois anos. Se o polissacarídeo for ligado covalentemente a determinadas proteínas, tal proteção terá maior duração. Um exemplo é a vacina constituída pelo polissacarídeo C conjugado com as proteínas de membrana bacteriana do sorogrupo B e que representa uma possibilidade promissora na imunização contra meningite B/C.
Assinale:
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Dois ensaios de ligação direta para anticorpos, de uso comum, são o radioimunoensaio (RIA-radioimmuno assay) e o ensaio imunoenzimático (ELISA-enzyme-linked immunosorbent assay). Considere as afirmativas a seguir.
I. Os dois métodos usam o mesmo princípio, mas o meio de detectar a ligação específica é diferente. O RIA é normalmente usado para medir os níveis de hormônio no sangue e em fluidos teciduais, ao passo que o ELISA é frequentemente usado no diagnóstico viral, por exemplo, para detectar casos de infecção por HIV.
II. No RIA para um antígeno, um anticorpo puro contra o antígeno é marcado radioativamente, em geral com I125. Para o ELISA, uma enzima é quimicamente ligada ao anticorpo. O componente não-marcado, que nesse caso é o antígeno, é ligado a um suporte sólido, tal como um poço de uma microplaca, que irá adsorver uma certa quantidade de qualquer proteína.
III. A ligação do anticorpo, no RIA, é medida diretamente pela quantidade de radioatividade retida nos poços, ao passo que no ELISA a ligação é medida por uma reação que torna um substrato incolor em um produto colorido. A mudança de cor pode ser lida diretamente na placa onde ocorreu a reação, facilitando a coleta de dados.
Assinale:
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O tempo de duplicação da massa celular de um determinado cultivo microbiano, que cresce exponencialmente [X=Xoexp(µxt)], à temperatura T1 é o dobro do verificado à temperatura T2, a qual é menor que T1. Sendo µ1 e µ2 as taxas específicas de crescimento, respectivamente, às temperaturas T1 e T2, o valor de µ1 é:
Nota:
X: concentração de células em qualquer tempo do crescimento microbiano, g/L
Xo: concentração inicial de células, g/L
µ: taxa específica de crescimento microbiano, min-1
T: tempo, min
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