Em uma sala para exames hemodinâmicos, é recomendável que se possa controlar a intensidade luminosa dos refletores, o que deve ser feito com a instalação de dimmers eletrônicos comuns, que são mais eficientes que os resistivos.

A figura abaixo mostra uma situação que deve ser evitada em uma sala para exames hemodinâmicos, pois pode provocar ofuscamento do operador.

A iluminação da mesa de cirurgia provém do equipamento chamado foco cirúrgico, que possui uma lâmpada incandescente de alta potência ou várias lâmpadas incandescentes de potência menor. Esse equipamento deve produzir iluminamento sobre a mesa cirúrgica entre 10.000 lux e 20.000 lux e deve ter a sua alimentação restabelecida em 0,5 s, quando houver falha do sistema de alimentação normal.

Os aparelhos portáteis de raios X devem ser ligados a tomadas de uso geral, de tensão compatível, normalmente de 220 V, pois possuem potência similar à dos outros equipamentos eletromédicos.

As tomadas elétricas em áreas onde são administrados agentes anestésicos ou usados agentes antissépticos inflamáveis devem ficar em uma altura mínima de 1,50 m do piso acabado. Se isso for impraticável, as tomadas podem ser instaladas abaixo da altura mínima, desde que elas sejam blindadas e lacradas ao ambiente externo, na medida do possível.

Em centros cirúrgicos, o sistema elétrico de emergência (alimentação de segurança) deve ser usado tanto nas instalações de iluminação principais quanto nas tomadas elétricas, pois ambas são vitais para o atendimento ao paciente.

No projeto dessas instalações, é suficiente que o projetista atenda às exigências da NBR 5410.

Em ambientes hospitalares, o aterramento deve favorecer o perfeito funcionamento de equipamentos eletrônicos que devem minimizar interferência elétrica, como, por exemplo, o eletrocardiógrafo.

Segundo as normas técnicas brasileiras, os sistemas de aterramento permitidos em instalações elétricas hospitalares são o TN-C e o IT-médico.

A principal função do aterramento em instalações elétricas hospitalares é proporcionar caminho de escoamento de descargas atmosféricas para a terra.