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Foram encontradas 60 questões.

2444278 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: BB

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

A primeira vez que vi o mar eu não estava sozinho. Estava no meio de um bando enorme de meninos. Nós tínhamos viajado para ver o mar. No meio de nós havia apenas um menino que já o tinha visto. Ele nos contava que havia três espécies de mar: o mar mesmo, a maré, que é menor que o mar, e a marola, que é menor que a maré. Logo a gente fazia ideia de um lago enorme e duas lagoas. Mas o menino explicava que não. O mar entrava pela maré e a maré entrava pela marola. A marola vinha e voltava. A maré enchia e vazava. O mar às vezes tinha espuma e às vezes não tinha. Isso perturbava ainda mais a imagem. Três lagoas mexendo, esvaziando e enchendo, com uns rios no meio, às vezes uma porção de espumas, tudo isso muito salgado, azul, com ventos.

Fomos ver o mar. Era de manhã, fazia sol. De repente houve um grito: o mar! Era qualquer coisa de largo, de inesperado. Estava bem verde perto da terra, e mais longe estava azul. Nós todos gritamos, numa gritaria infernal, e saímos correndo para o lado do mar. As ondas batiam nas pedras e jogavam espuma que brilhava ao sol. Ondas grandes, cheias, que explodiam com barulho. Ficamos ali parados, com a respiração apressada, vendo o mar...

(Fragmento de crônica de Rubem Braga, Mar, Santos, julho, 1938)

As menções a rios e lagoas no primeiro parágrafo apontam para

 

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2444129 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: BB

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

O sonho de voar alimenta o imaginário do homem desde que ele surgiu sobre a Terra. A inveja dos pássaros e as lendas de homens alados, como Dédalo e Ícaro (considerado o primeiro mártir da aviação), levaram a um sem-número de experiências, a maioria fatal.

A história dos homens voadores é a mesma, desde a mitologia até o século XXI. Na antiguidade grega e latina, assim como em várias religiões asiáticas, africanas e pré-colombianas, os heróis tinham asas. Entre o imaginário e o voo real, as ideias mais absurdas trouxeram, às vezes, elementos para o progresso. A verdadeira compreensão da energia desenvolvida para voar passa por essa relação histórica e os seus pontos fortes.

Em 1903, um autor francês estava convencido de que a história de Ícaro não era uma lenda, mas sim o relato de uma experiência autêntica de voo. O cuidado com que Dédalo dispôs as penas, rígidas na base, soltas nas extremidades, e o fato de ter decolado do alto de uma colina lhe pareceram provas de uma profunda reflexão. Mas o poeta latino Ovídio cometeu um erro ao afirmar que a cera se derreteu ao se aproximar do sol. De fato, quanto mais alto se voa, mais baixa é a temperatura. Portanto, é necessário procurar outra causa para o acidente.

Passaram-se os anos e chegamos ao avião, que para os homens-pássaros foi uma decepção. Encontrou-se o que não se procurava. Viajar dentro de uma caixa voadora não corresponde ao que o homem quis durante milênios, nem ao ideal que contribuiu para animá-lo no seu inconsciente e nos seus sonhos.

(Xaropin Sotto. Céu Azul, n. 36. São Paulo: Grupo Editorial Spagat. p. 62-65, com adaptações)

No 3º parágrafo,

 

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2443901 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: BB

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

Na prática, não é lei, e não há nenhuma obrigatoriedade. Mesmo assim, 140 países se comprometeram a aumentar o acesso à água potável, ao tratamento de esgoto e a promover o uso inteligente da água, na conclusão do último Fórum Mundial da Água.

Os acordos firmados no Fórum não têm caráter vinculante. Isso significa que as promessas não serão cobradas de ninguém. A ideia, no entanto, é levar esse documento para a Rio+20, conferência da ONU para o desenvolvimento sustentável, que acontecerá em junho no país.

Hoje, cerca de 28 agências ligadas à ONU lidam com a água sob várias abordagens, como produção de energia e agricultura. Mas a água, por si só, não é o foco do trabalho de nenhuma delas. O Ministério do Meio Ambiente, o das Relações Internacionais e a ANA (Agência Nacional de Águas) propuseram durante o encontro mundial a criação de um Conselho de Desenvolvimento Sustentável na ONU para tratar desse tema.

O Brasil possui 12% da água doce do planeta, mas há problemas: 70% dela estão na bacia amazônica, longe dos maiores centros urbanos. E só 45% dos brasileiros têm água tratada.

(Sabine Righetti. Folha de S.Paulo, 19 de março de 2012, C11, com adaptações)

Outra redação clara e correta para o 1º parágrafo do texto, mantendo-se, em linhas gerais, o sentido original, está em:

 

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2443472 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: BB

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

O sonho de voar alimenta o imaginário do homem desde que ele surgiu sobre a Terra. A inveja dos pássaros e as lendas de homens alados, como Dédalo e Ícaro (considerado o primeiro mártir da aviação), levaram a um sem-número de experiências, a maioria fatal.

A história dos homens voadores é a mesma, desde a mitologia até o século XXI. Na antiguidade grega e latina, assim como em várias religiões asiáticas, africanas e pré-colombianas, os heróis tinham asas. Entre o imaginário e o voo real, as ideias mais absurdas trouxeram, às vezes, elementos para o progresso. A verdadeira compreensão da energia desenvolvida para voar passa por essa relação histórica e os seus pontos fortes.

Em 1903, um autor francês estava convencido de que a história de Ícaro não era uma lenda, mas sim o relato de uma experiência autêntica de voo. O cuidado com que Dédalo dispôs as penas, rígidas na base, soltas nas extremidades, e o fato de ter decolado do alto de uma colina lhe pareceram provas de uma profunda reflexão. Mas o poeta latino Ovídio cometeu um erro ao afirmar que a cera se derreteu ao se aproximar do sol. De fato, quanto mais alto se voa, mais baixa é a temperatura. Portanto, é necessário procurar outra causa para o acidente.

Passaram-se os anos e chegamos ao avião, que para os homens-pássaros foi uma decepção. Encontrou-se o que não se procurava. Viajar dentro de uma caixa voadora não corresponde ao que o homem quis durante milênios, nem ao ideal que contribuiu para animá-lo no seu inconsciente e nos seus sonhos.

(Xaropin Sotto. Céu Azul, n. 36. São Paulo: Grupo Editorial Spagat. p. 62-65, com adaptações)

De fato, quanto mais alto se voa, mais baixa é a temperatura. (3º parágrafo)

A relação lógica entre as duas afirmativas acima estabelece noção de

 

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2442981 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: BB

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

A primeira vez que vi o mar eu não estava sozinho. Estava no meio de um bando enorme de meninos. Nós tínhamos viajado para ver o mar. No meio de nós havia apenas um menino que já o tinha visto. Ele nos contava que havia três espécies de mar: o mar mesmo, a maré, que é menor que o mar, e a marola, que é menor que a maré. Logo a gente fazia ideia de um lago enorme e duas lagoas. Mas o menino explicava que não. O mar entrava pela maré e a maré entrava pela marola. A marola vinha e voltava. A maré enchia e vazava. O mar às vezes tinha espuma e às vezes não tinha. Isso perturbava ainda mais a imagem. Três lagoas mexendo, esvaziando e enchendo, com uns rios no meio, às vezes uma porção de espumas, tudo isso muito salgado, azul, com ventos.

Fomos ver o mar. Era de manhã, fazia sol. De repente houve um grito: o mar! Era qualquer coisa de largo, de inesperado. Estava bem verde perto da terra, e mais longe estava azul. Nós todos gritamos, numa gritaria infernal, e saímos correndo para o lado do mar. As ondas batiam nas pedras e jogavam espuma que brilhava ao sol. Ondas grandes, cheias, que explodiam com barulho. Ficamos ali parados, com a respiração apressada, vendo o mar...

(Fragmento de crônica de Rubem Braga, Mar, Santos, julho, 1938)

No meio de nós havia apenas um menino que já o tinha visto.

O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica tratar-se de ação

 

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2442861 Ano: 2012
Disciplina: Enfermagem
Banca: FCC
Orgão: BB
Para que a solução de 1.000 mL de soro fisiológico a 0,9% seja infundida em 125 mL por hora, o número de gotas por minuto deve ser, aproximadamente, de:
 

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2442527 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: BB

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

A primeira vez que vi o mar eu não estava sozinho. Estava no meio de um bando enorme de meninos. Nós tínhamos viajado para ver o mar. No meio de nós havia apenas um menino que já o tinha visto. Ele nos contava que havia três espécies de mar: o mar mesmo, a maré, que é menor que o mar, e a marola, que é menor que a maré. Logo a gente fazia ideia de um lago enorme e duas lagoas. Mas o menino explicava que não. O mar entrava pela maré e a maré entrava pela marola. A marola vinha e voltava. A maré enchia e vazava. O mar às vezes tinha espuma e às vezes não tinha. Isso perturbava ainda mais a imagem. Três lagoas mexendo, esvaziando e enchendo, com uns rios no meio, às vezes uma porção de espumas, tudo isso muito salgado, azul, com ventos.

Fomos ver o mar. Era de manhã, fazia sol. De repente houve um grito: o mar! Era qualquer coisa de largo, de inesperado. Estava bem verde perto da terra, e mais longe estava azul. Nós todos gritamos, numa gritaria infernal, e saímos correndo para o lado do mar. As ondas batiam nas pedras e jogavam espuma que brilhava ao sol. Ondas grandes, cheias, que explodiam com barulho. Ficamos ali parados, com a respiração apressada, vendo o mar...

(Fragmento de crônica de Rubem Braga, Mar, Santos, julho, 1938)

O texto é construído por meio

 

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2442501 Ano: 2012
Disciplina: Enfermagem
Banca: FCC
Orgão: BB
Segundo as diretrizes da American Heart Association/2010, no suporte básico de vida ao adulto em casos clínicos, a ênfase na reanimação cardiopulmonar de alta qualidade, com foco nas compressões torácicas, inclui
 

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2441986 Ano: 2012
Disciplina: Enfermagem
Banca: FCC
Orgão: BB
Segundo a ANVISA, as técnicas de higienização das mãos variam conforme a finalidade, como descrito em:
TÉCNICA FINALIDADE
 

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2441893 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: BB

Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo.

No casarão dos Vianna no Catumbi, que no fim do século XIX era um bucólico bairro carioca, o som do choro preenchia todos os espaços. Quem comandava o sarau era o patriarca, um flautista amador. Ainda pequeno para se juntar ao grupo instalado na sala, o 12o de 14 irmãos resignava-se a espiadelas pela porta entreaberta do quarto. Não tardaria, entretanto, a revelar seu talento e conquistar o direito de fazer parte da foto em que toda a família aparece junta, cada qual com seu instrumento. O ano era 1865 e o garoto de 11 anos, Alfredo da Rocha Vianna Júnior, o Pixinguinha. Na imagem desbotada, ele empunha um cavaquinho. Pouco depois viria a flauta de prata presenteada pelo pai, as aulas de música e os convites para tocar nas festas de família. O raro domínio técnico como intérprete, o talento para compor e arranjar e a permeabilidade às novas sonoridades acabaram por fazer de Pixinguinha um artista inigualável.

“O Brasil jamais produziu um músico popular dessa envergadura”, atesta o maestro Caio Cezar. Ele divide com o neto de Pixinguinha, Marcelo Vianna, a direção musical da exposição que o Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília apresenta de terça 13 de março a 6 de maio – Pixinguinha. Para a produtora Lu Araújo, curadora da exposição e coordenadora do livro Pixinguinha – O gênio e seu tempo, de André Diniz, a ser lançado na mostra, o músico “uniu o saber das notas musicais à riqueza da cultura popular. Pixinguinha incorporou elementos brasileiros às técni-cas de orquestração. Fator fundamental para isso foi sua expe-riência nas diversas formações em que atuou: bandas, orques-tras regionais e conjuntos de choro e samba”. E acrescenta: “As orquestras dos teatros de revista também foram fundamentais para a formação dele como arranjador”.

(Fragmento adaptado de Ana Ferraz, O mago do Catumbi, CartaCapital, 14 de março de 2012, n. 688. p. 52-4)

O verbo empregado no singular que também poderia ter sido corretamente empregado no plural está grifado em:

 

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