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Foram encontradas 60 questões.

1421586 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: ALESP

Dialética da mudança

Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis e até mesmo a irritar-se quando alguém insiste em discuti-las. É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.

No passado distante, quando os valores religiosos se impunham à quase totalidade das pessoas, poucos eram os que os questionavam, mesmo porque, dependendo da ocasião, pagavam com a vida seu inconformismo. Com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, aquelas certezas inquestionáveis passaram a segundo plano, dando lugar a um novo modo de lidar com elas e com os valores. Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornouse frequente e inevitável, dando-se início a uma nova época da sociedade humana. Introduziu-se o conceito não só de evolução como o de revolução.

Naturalmente, essas mudanças não se deram do dia para a noite, nem tampouco se impuseram à maioria da sociedade. O que ocorreu foi um processo difícil e conflituado em que, pouco a pouco, a visão inovadora veio ganhando terreno e, mais do que isso, conquistando posições estratégicas, o que tornou possível influir na formação de novas gerações, menos resistentes a visões questionadoras.

A certa altura desse processo, os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram fundadas no conhecimento objetivo das leis que governam o mundo material e social. Em outras palavras, bastaria apresentar-se como inovador para estar certo. Será isso verdade? Os fatos demonstram que tanto pode ser sim como não.

Mas também pode estar errado quem defende os valores consagrados e aceitos. Só que, em muitos casos, não há alternativa senão defendê-los. E sabem por quê? Pela simples razão de que toda sociedade é, por definição, conservadora, uma vez que, sem princípios e valores estabelecidos, seria impossível o convívio social. Uma comunidade cujos princípios e normas mudassem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, inviável.

(Transcrição de trechos do artigo de Ferreira Gullar. Folha de S. Paulo, E10 Ilustrada, 6 de maio de 2012)

Introduziu-se o conceito não só de evolução como o de revolução. (2° parágrafo)

A afirmativa acima

 

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1421585 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: ALESP

Na frente da câmara fotográfica, ninguém precisa nos dizer "Sorria!"; espontaneamente, simulamos grandes alegrias. Em regra, hoje, nas redes sociais, onde a maior parte das pessoas compartilham seus álbuns, os retratos parecem mostrar pessoas rivalizando para ver quem aparenta aproveitar melhor a vida.

O hábito de sorrir nos retratos é recente. Os antigos retratos pintados pediam poses longas e repetidas, para as quais era mais fácil adotar uma expressão "natural". O mesmo vale para as primeiras fotos: os tempos de exposição eram longos demais. Outra explicação para o fato é que o retrato, até a terceira década do século 20, era uma ocasião rara e, por isso, um pouco solene.

Mas resta que nossos antepassados, na hora de serem imortalizados, queriam deixar à posteridade uma imagem de seriedade e compostura, enquanto nós, na mesma hora, sentimos a necessidade de sorrir escancaradamente.

É certo que o hábito de sorrir na fotografia se estabeleceu quando as câmaras fotográficas portáteis banalizaram o retrato. Mas é duvidoso que nossos sorrisos tenham sido inventados para essas câmaras. É mais provável que as câmaras tenham surgido para satisfazer a dupla necessidade de registrar (e mostrar aos outros) nossa suposta "felicidade" em duas circunstâncias que eram novas ou quase: a vida da família nuclear e o tempo de férias.

De fato, o álbum de fotos das crianças e o das férias são os grandes repertórios do sorriso. No primeiro, as crianças devem mostrar a nós e ao mundo que elas preenchem sua missão: a de realizar (ou parecer realizar) nossos sonhos frustrados de felicidade. Nas fotos das férias, trata-se de provar que nós também (além das crianças) sabemos ser "felizes". Em suma, o sorriso é, hoje, o grande sinal exterior da capacidade de aproveitar a vida. É ele que deveria nos valer a admiração (e a inveja) dos outros.

De uma época em que nossa maneira e nossa capacidade de enfrentar a vida eram resumidas por uma espécie de seriedade intensa, passamos a um momento em que saber viver coincide com saber sorrir. Nessa passagem, não há só uma mudança de expressão: no passado valorizava-se uma atenção focada e reflexiva, enquanto hoje parecemos valorizar a diversão.

Ao longo do século 19, antes que o sorriso deturpasse os retratos, a "felicidade" e a alegria excessivas eram, aliás, sinais de que o retratado estava dilapidando seu tempo, incapaz de encarar a complexidade e a finitude da vida.

Tudo isso seria uma nostalgia sem relevância, se, valorizando o sorriso, conseguíssemos tornar a dita felicidade prioritária em nossas vidas. Em tese, a valorização ajuda a alcançar o que é valorizado. Mas pesquisas mostram que, no caso da felicidade (mesmo que ninguém saiba o que ela é exatamente ou talvez por isso), acontece o contrário: valorizar a felicidade produz insatisfação e mesmo depressão. De que se trata? Decepção? Sentimento de inadequação? Um pouco disso tudo e, mais radicalmente, trata-se da sensação de que não temos competência para viver − apenas para fazer de conta. Como chegamos a isso?

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 28/06/2012)

No texto, o autor
 

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1420043 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: ALESP

Dialética da mudança

Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis e até mesmo a irritar-se quando alguém insiste em discuti-las. É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.

No passado distante, quando os valores religiosos se impunham à quase totalidade das pessoas, poucos eram os que os questionavam, mesmo porque, dependendo da ocasião, pagavam com a vida seu inconformismo. Com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, aquelas certezas inquestionáveis passaram a segundo plano, dando lugar a um novo modo de lidar com elas e com os valores. Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornouse frequente e inevitável, dando-se início a uma nova época da sociedade humana. Introduziu-se o conceito não só de evolução como o de revolução.

Naturalmente, essas mudanças não se deram do dia para a noite, nem tampouco se impuseram à maioria da sociedade. O que ocorreu foi um processo difícil e conflituado em que, pouco a pouco, a visão inovadora veio ganhando terreno e, mais do que isso, conquistando posições estratégicas, o que tornou possível influir na formação de novas gerações, menos resistentes a visões questionadoras.

A certa altura desse processo, os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram fundadas no conhecimento objetivo das leis que governam o mundo material e social. Em outras palavras, bastaria apresentar-se como inovador para estar certo. Será isso verdade? Os fatos demonstram que tanto pode ser sim como não.

Mas também pode estar errado quem defende os valores consagrados e aceitos. Só que, em muitos casos, não há alternativa senão defendê-los. E sabem por quê? Pela simples razão de que toda sociedade é, por definição, conservadora, uma vez que, sem princípios e valores estabelecidos, seria impossível o convívio social. Uma comunidade cujos princípios e normas mudassem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, inviável.

(Transcrição de trechos do artigo de Ferreira Gullar. Folha de S. Paulo, E10 Ilustrada, 6 de maio de 2012)

A afirmativa correta, considerando-se o que diz o texto, é:
 

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1420042 Ano: 2012
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: ALESP

Dialética da mudança

Certamente porque não é fácil compreender certas questões, as pessoas tendem a aceitar algumas afirmações como verdades indiscutíveis e até mesmo a irritar-se quando alguém insiste em discuti-las. É natural que isso aconteça, quando mais não seja porque as certezas nos dão segurança e tranquilidade. Pô-las em questão equivale a tirar o chão de sob nossos pés.

No passado distante, quando os valores religiosos se impunham à quase totalidade das pessoas, poucos eram os que os questionavam, mesmo porque, dependendo da ocasião, pagavam com a vida seu inconformismo. Com o desenvolvimento do pensamento objetivo e da ciência, aquelas certezas inquestionáveis passaram a segundo plano, dando lugar a um novo modo de lidar com elas e com os valores. Questioná-los, reavaliá-los, negá-los, propor mudanças às vezes radicais tornouse frequente e inevitável, dando-se início a uma nova época da sociedade humana. Introduziu-se o conceito não só de evolução como o de revolução.

Naturalmente, essas mudanças não se deram do dia para a noite, nem tampouco se impuseram à maioria da sociedade. O que ocorreu foi um processo difícil e conflituado em que, pouco a pouco, a visão inovadora veio ganhando terreno e, mais do que isso, conquistando posições estratégicas, o que tornou possível influir na formação de novas gerações, menos resistentes a visões questionadoras.

A certa altura desse processo, os defensores das mudanças acreditavam-se senhores de novas verdades, mais consistentes porque eram fundadas no conhecimento objetivo das leis que governam o mundo material e social. Em outras palavras, bastaria apresentar-se como inovador para estar certo. Será isso verdade? Os fatos demonstram que tanto pode ser sim como não.

Mas também pode estar errado quem defende os valores consagrados e aceitos. Só que, em muitos casos, não há alternativa senão defendê-los. E sabem por quê? Pela simples razão de que toda sociedade é, por definição, conservadora, uma vez que, sem princípios e valores estabelecidos, seria impossível o convívio social. Uma comunidade cujos princípios e normas mudassem a cada dia seria caótica e, por isso mesmo, inviável.

(Transcrição de trechos do artigo de Ferreira Gullar. Folha de S. Paulo, E10 Ilustrada, 6 de maio de 2012)

Fica evidente no texto
 

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227552 Ano: 2012
Disciplina: Informática
Banca: FCC
Orgão: ALESP

Para se numerar no rodapé as páginas de um documento apenas a partir da terceira página, insere-se uma quebra de seção ao final da segunda página, de forma que as páginas 1 e 2 façam parte da primeira seção e as páginas a partir da terceira façam parte da segunda seção. Na terceira página, dá-se um duplo clique na área de rodapé da página para editar o rodapé e desmarca-se a opção ...... para garantir que a numeração de página ocorra apenas a partir da seção atual. Em seguida, ainda com o cursor no interior da área de rodapé, na guia Design das Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé, clica-se na opção Número de Página no grupo Cabeçalho e Rodapé e seleciona-se a opção que determina a posição onde o número de página será inserido.

A alternativa que preenche corretamente a lacuna é

 

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227550 Ano: 2012
Disciplina: Informática
Banca: FCC
Orgão: ALESP

Paulo precisa capturar a tela referente a uma janela ativa no Windows 7 em português e enviá-la por e-mail ao funcionário de uma empresa de suporte em Informática. Para isso, com a janela ativa aberta, pressiona ..I.. para a imagem ser copiada para a ..II.. . Em seguida, Paulo abre o aplicativo Paint e cola a imagem pressionando ..III.. . Para gravar a imagem como um novo arquivo, Paulo pressiona ..IV.. . Após salvá-la, Paulo entra em sua caixa de correio eletrônico na Internet, anexa a imagem a um e-mail e o envia ao destinatário da empresa de suporte.

As lacunas I, II, III e IV são preenchidas correta, e respectivamente, com

 

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227545 Ano: 2012
Disciplina: Informática
Banca: FCC
Orgão: ALESP

Sobre a Lixeira do Microsoft Windows 7 em português, analise:

I. Se por precaução deseja-se manter na Lixeira todos os arquivos excluídos, é possível aumentar o tamanho máximo de armazenamento da Lixeira.

II. Ao excluir um arquivo do HD, geralmente ele é movido para a Lixeira, de forma que seja possível restaurá-lo posteriormente, se necessário.

III. Para remover arquivos permanentemente do computador, e recuperar o espaço que eles estavam ocupando no disco rígido é necessário excluí-los também da Lixeira.

IV. Quando se exclui um arquivo de um pen drive no computador, por padrão, ele é apenas movido para a Lixeira onde fica temporariamente armazenado e pode ser restaurado, posteriormente, para o local original.

Está correto o que se afirma em

 

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227544 Ano: 2012
Disciplina: Informática
Banca: FCC
Orgão: ALESP
Ao digitar um documento utilizando o Microsoft Word 2007 em português, Ana percebeu que a verificação ortográfica e gramatical automática estava desativada. Para ativar esses recursos no documento aberto, Ana clicou
 

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227543 Ano: 2012
Disciplina: Informática
Banca: FCC
Orgão: ALESP

O espaçamento entre linhas determina a quantidade de espaço vertical entre as linhas do texto em um parágrafo. Já o espaçamento entre parágrafos determina o espaço acima ou abaixo de um parágrafo. No Microsoft Word 2007 em português, para alterar, na mesma caixa de diálogo, o espaçamento entre linhas e entre os parágrafos do texto, seleciona-se o texto onde se deseja aplicar a configuração e, na guia Início e no grupo ......, clica-se em uma ferramenta posicionada à direita do nome do grupo, que possui uma pequena seta apontando para o canto inferior direito da tela. Essa ferramenta abre a caixa de diálogo onde podem ser feitas as configurações desejadas.

A lacuna deve ser preenchida corretamente com a palavra

 

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227516 Ano: 2012
Disciplina: Odontologia
Banca: FCC
Orgão: ALESP
Em relação ao cemento radicular, pode-se afirmar corretamente que
 

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