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Serviço público

Entre os serviços oferecidos pelo Estado (com recursos provenientes da arrecadação de impostos) e a população (sobretudo os que dependem inteiramente da qualidade desses serviços), está a figura do servidor público. Para fazer essa importante mediação, costuma-se garantir ao servidor a estabilidade e o salário que lhe permitam exercer sua função com a independência e a dignidade de quem não pode e não deve se submeter a troca de favores ou de vantagens que não as da legislação que rege seu contrato de trabalho.
Não convém esquecer que entre os servidores públicos, além dos que se entregam ao cumprimento da burocracia, estão aqueles que têm importância fundamental em áreas vitais como a Educação, a Saúde, a Segurança, o controle do meio ambiente e outras que concorrem diretamente para qualificar nosso nível de vida. Há quem julgue que todos os empreendimentos sociais deveriam regular-se pelo Mercado, e não pelo Estado. Para quem assim pensa, a figura do servidor público surge não como um cidadão operoso e eficiente, mas como um entrave à excelência dos negócios, que se regulamentariam por si mesmos.
É nessa ordem de coisas que professores, médicos, agentes de segurança e tantos outros profissionais do setor público precisam tomar em suas mãos a responsabilidade de quem estabelece, na prática, o vínculo entre o cidadão e o Estado, o indivíduo e sua cidadania. O contato entre o servidor e a população deve espelhar uma relação de confiança em que, cidadãos ambos, reconhecem-se como integrantes de uma mesma ordem social mediada pelo direito público e não pelo privilégio privado. O equilíbrio entre o que o Estado tem o dever de oferecer e o Mercado tem o interesse em vender e comprar é um desafio a ser enfrentado pela sociedade moderna. A figura do servidor público é não apenas emblemática: é a encarnação do vínculo profissional e humano entre os direitos do povo e os deveres do Estado.



(Josimar Castelo, inédito)
A importante mediação de que trata o autor ao longo do texto representa-se no segmento
 

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A nuvem

− Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever toda semana sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar ninguém!
Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar me ler?
Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. Eles se irão como vieram, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as cinzas do meu crepúsculo.
E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe para o chão − e seus tradicionais buracos.
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana! Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960, p. 179/180)

Atente para as seguintes afirmações:

I. A fala do amigo, na abertura do texto, revela que ele atribui a um cronista profissional a função de se pronunciar o mais criticamente possível diante dos dramas existenciais maiores que afligem a humanidade.

II. O cronista supõe que seus leitores não esperam que ele se dedique a protestar o tempo todo, deduzindo-se daí que ele considera a possibilidade de uma crônica adotar uma tonalidade mais leve.

III. O escritor se vale desta crônica, “A nuvem”, para sustentar a convicção de que a maior parte de seus textos corresponde perfeitamente à expectativa de seu amigo.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

 

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A nuvem

− Fico admirado como é que você, morando nesta cidade, consegue escrever toda semana sem reclamar, sem protestar, sem espinafrar ninguém!
Meu amigo está, como dizem as pessoas exageradas, grávido de razões. Mas que posso fazer? Até que tenho reclamado muito isto e aquilo. Mas se eu ficar rezingando todo dia, estou roubado: quem é que vai aguentar me ler?
Além disso, a verdade não está apenas nos buracos das ruas e outras mazelas. Não é verdade que as amendoeiras neste inverno deram um show luxuoso de folhas vermelhas voando no ar? E ficaria demasiado feio eu confessar que há uma jovem gostando de mim? Ah, bem sei que esses encantamentos de moça por um senhor maduro duram pouco. Eles se irão como vieram, leve nuvem solta na brisa, que se tinge um instante de púrpura sobre as cinzas do meu crepúsculo.
E olhem só que tipo de frase estou escrevendo! Tome tenência, velho Braga. Deixe a nuvem, olhe para o chão − e seus tradicionais buracos.
(Adaptado de: BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana! Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1960, p. 179/180)
O cronista explora, com efeito literário, uma contraposição de sentido entre estas duas expressões:
 

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1422130 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: AL-MS
A questão refere-se ao excerto abaixo reproduzido em itálico, de Nicolau Sevcenko, com adaptações. O que vem entre aspas constitui, a título de contextualização, trecho de apresentação da obra do autor, na sobrecapa do livro.
“Tomando uma viagem de montanha-russa como sua imagem e inspiração básicas, o historiador e crítico da cultura Nicolau Sevcenko avalia a transição do século XX para o XXI como um processo de aceleração contínua. A força que impulsiona essa cadeia acelerada de mudanças é a aplicação dos conhecimentos científicos na criação de novas tecnologias. Iniciado com o desenvolvimento de poderosos recursos energéticos, como a eletricidade e os derivados do petróleo, esse processo atinge um clímax no momento atual, com a revolução microeletrônica e das comunicações por satélite e cabo de fibra óptica. Assim, a montanha-russa posta em marcha no início do século XX atinge agora um ponto extremo: chegamos ao XXI como quem entra para a vertigem do loop.”
enunciado 1422130-1
Entende-se corretamente do parágrafo 3:
 

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1422129 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: AL-MS
A questão refere-se ao excerto abaixo reproduzido em itálico, de Nicolau Sevcenko, com adaptações. O que vem entre aspas constitui, a título de contextualização, trecho de apresentação da obra do autor, na sobrecapa do livro.
“Tomando uma viagem de montanha-russa como sua imagem e inspiração básicas, o historiador e crítico da cultura Nicolau Sevcenko avalia a transição do século XX para o XXI como um processo de aceleração contínua. A força que impulsiona essa cadeia acelerada de mudanças é a aplicação dos conhecimentos científicos na criação de novas tecnologias. Iniciado com o desenvolvimento de poderosos recursos energéticos, como a eletricidade e os derivados do petróleo, esse processo atinge um clímax no momento atual, com a revolução microeletrônica e das comunicações por satélite e cabo de fibra óptica. Assim, a montanha-russa posta em marcha no início do século XX atinge agora um ponto extremo: chegamos ao XXI como quem entra para a vertigem do loop.”
enunciado 1422129-1
Considere a frase que segue. Os sistemas políticos que tentaram banir a crítica morreram, sintomaticamente, por obsolescência tecnológica. Infere-se corretamente que, se a frase acima fosse utilizada no texto, representaria
 

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1422128 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: AL-MS
A questão refere-se ao texto que segue, trecho de discurso de um político, ao despedir-se da vida pública.
− Não há razão para tristeza quando o coração tem a sensação de dever cumprido. Ainda que eu tenha cultivado a humildade de reconhecer que fiz menos do que poderia e muito menos do que desejei fazer. Aqui não só plantei, colhi. Essa Casa sempre foi para mim uma terra fértil. Que a minha colhida possa ter saciado o desejo de democracia, soberania, justiça do povo brasileiro − disse o político, na largada do discurso.
(Adaptado de: Zero Hora zh.clicrbs.com.br/.../simon-faz-discurso-de-despedida-da-carreira-politica-4660469.ht...)
Com o objetivo de manifestar seus valores e estado emotivo, o orador valeu-se de:
 

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1422127 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: AL-MS
A frase que apresenta total simetria de construção, ou paralelismo, é:
 

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1419398 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: AL-MS
A questão refere-se ao excerto abaixo reproduzido em itálico, de Nicolau Sevcenko, com adaptações. O que vem entre aspas constitui, a título de contextualização, trecho de apresentação da obra do autor, na sobrecapa do livro.
“Tomando uma viagem de montanha-russa como sua imagem e inspiração básicas, o historiador e crítico da cultura Nicolau Sevcenko avalia a transição do século XX para o XXI como um processo de aceleração contínua. A força que impulsiona essa cadeia acelerada de mudanças é a aplicação dos conhecimentos científicos na criação de novas tecnologias. Iniciado com o desenvolvimento de poderosos recursos energéticos, como a eletricidade e os derivados do petróleo, esse processo atinge um clímax no momento atual, com a revolução microeletrônica e das comunicações por satélite e cabo de fibra óptica. Assim, a montanha-russa posta em marcha no início do século XX atinge agora um ponto extremo: chegamos ao XXI como quem entra para a vertigem do loop.”
enunciado 1419398-1
Leia com atenção as frases que seguem, cada uma delas acompanhada de um comentário. I. Essa etapa do loop representaria o período assinalado por um novo surto dramático de transformações, a Revolução da Microeletrônica. / subentende-se da frase que algum surto dramático de transformação ocorreu anteriormente. II. Uma coisa que a técnica não pode fazer é abolir a crítica. / subentende-se da frase que há coisas que a técnica pode fazer. III. A aceleração das inovações tecnológicas se dá agora numa autêntica reação em cadeia. / entende-se que a aceleração das inovações tecnológicas já se deu de maneira diferente. É correto o que se afirma em:
 

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1419397 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: AL-MS
A questão refere-se ao excerto abaixo reproduzido em itálico, de Nicolau Sevcenko, com adaptações. O que vem entre aspas constitui, a título de contextualização, trecho de apresentação da obra do autor, na sobrecapa do livro.
“Tomando uma viagem de montanha-russa como sua imagem e inspiração básicas, o historiador e crítico da cultura Nicolau Sevcenko avalia a transição do século XX para o XXI como um processo de aceleração contínua. A força que impulsiona essa cadeia acelerada de mudanças é a aplicação dos conhecimentos científicos na criação de novas tecnologias. Iniciado com o desenvolvimento de poderosos recursos energéticos, como a eletricidade e os derivados do petróleo, esse processo atinge um clímax no momento atual, com a revolução microeletrônica e das comunicações por satélite e cabo de fibra óptica. Assim, a montanha-russa posta em marcha no início do século XX atinge agora um ponto extremo: chegamos ao XXI como quem entra para a vertigem do loop.”
enunciado 1419397-1
A aceleração das inovações tecnológicas se dá agora numa autêntica reação em cadeia, de modo que em curtos intervalos de tempo o conjunto do aparato tecnológico vigente passa por saltos qualitativos... Em seu contexto, o segmento destacado menciona uma
 

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1419396 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: FCC
Orgão: AL-MS
A questão refere-se ao texto que segue, trecho de discurso de um político, ao despedir-se da vida pública.
− Não há razão para tristeza quando o coração tem a sensação de dever cumprido. Ainda que eu tenha cultivado a humildade de reconhecer que fiz menos do que poderia e muito menos do que desejei fazer. Aqui não só plantei, colhi. Essa Casa sempre foi para mim uma terra fértil. Que a minha colhida possa ter saciado o desejo de democracia, soberania, justiça do povo brasileiro − disse o político, na largada do discurso.
(Adaptado de: Zero Hora zh.clicrbs.com.br/.../simon-faz-discurso-de-despedida-da-carreira-politica-4660469.ht...)
No raciocínio desenvolvido no trecho, é reconhecível a seguinte premissa:
 

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