De acordo com a literatura, torna-se necessário enfatizar uma ou outra etapa do processo de desenvolvimento de coleções para adequá-lo ao tipo de biblioteca em que ele se realizará. O estudo da comunidade, por exemplo, deve receber ênfase em bibliotecas públicas. Por outro lado, as bibliotecas escolares devem dar ênfase à seleção de materiais para fins didáticos pedagógicos e devem ser alicerçados no currículo escolar vigente. Atualmente, as bibliotecas universitárias brasileiras aproximam-se da ênfase atribuída na literatura às bibliotecas escolares, ou seja, norteiam o desenvolvimento de suas coleções de acordo com as bibliografias indicadas nos planos de ensino das disciplinas dos cursos de graduação que serão avaliados por critérios e indicadores descritos no documento Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação – presencial e a distância. Qual autarquia federal, vinculada ao Ministério de Educação, é autora deste documento e conduz o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior?

A explosão bibliográfica ocorreu como consequência do crescimento exponencial da ciência e do caos documentário, fenômenos observados a partir da segunda metade do Século XX e, que de certa forma, impuseram aos bibliotecários uma mudança de atitude em relação ao armazenamento e coleta de materiais informacionais. Esta mudança trouxe em seu arcabouço alguns modelos teóricos para a abordagem do processo de desenvolvimento de coleções em bibliotecas. Escolha entre as alternativas apresentadas o modelo teórico de desenvolvimento de coleções que pode ser representado da seguinte forma: PLANEJAMENTO + IMPLEMENTAÇÃO + AVALIAÇÃO = DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES:

Os acervos da Biblioteca de Alexandria, assim como os acervos das bibliotecas da Idade Média e do Renascimento, representavam, de alguma forma, a seleção de obras por critérios como: o que colecionar, por quê e para quem. Entretanto, por volta da segunda metade do Século XX esta prática de acumulação precisou ser repensada. Devido às restrições orçamentárias e à carência de espaço físico, as bibliotecas universitárias de países anglo-saxões deram início ao processo de desenvolvimento de coleções que permitiu à biblioteca construir uma coleção de materiais documentais que correspondiam às demandas de informação de seus usuários e eram adequadas aos espaços e orçamentos disponíveis. Escolha uma das alternativas a seguir que pode ser a solução para minimizar o problema de carência do espaço físico e simultaneamente preservar e compartilhar recursos informacionais em bibliotecas universitárias:

Apesar de a literatura especializada sobre o processo de desenvolvimento de coleções indicar elementos importantes como armazenamento, conservação, preservação, compartilhamento de recursos informacionais, censura, direitos autorias, liberdade intelectual e etc., há consenso que o núcleo deste processo é composto por seis etapas interdependentes: estudo da comunidade, políticas de seleção, seleção, aquisição, avaliação e desbastamento. A ênfase a esta ou aquela etapa deste processo será dada de acordo com o tipo de biblioteca em questão e será especialmente determinada por seus objetivos institucionais, tipo de coleções e perfil dos usuários. Considerando este enunciado, qual das alternativas abaixo descreve as etapas que devem receber ênfase especial no processo de desenvolvimento de coleções em uma biblioteca universitária?

A proposta de um modelo conceitual para a modelagem de catálogos bibliográficos que surge para potencializar e explicitar os relacionamentos bibliográficos são entendidos como:

Os repositórios digitais considerados como ambientes informacionais têm se tornado espaços potencializadores da produção científica das instituições. Para tanto, o investimento em tecnologias para a modelagem dos sistemas de informação torna-se fundamental, atrelada à representação das informações armazenadas e estruturadas nos mais variados padrões de metadados. Os Repositórios Institucionais brasileiros, os quais adotam como formato de armazenamento de seus documentos o software DSpace, estão pautados no padrão de representação:

No trabalho de Pinto (2001) “A indexação documentária: uma forma de representação do conhecimento registrado”, a autora aborda a visão de Lancaster (2004) acerca da dimensão da indexação, tratando-se da extensão do documento nos níveis de exaustividade (exhaustivity) e especificidade (specificity). No que tange à exaustividade, esta pode oferecer a oportunidade de acesso a um grande número de conceitos, mas, ao mesmo tempo, ela pode ser responsável pelo ruído durante a recuperação da informação. A exaustividade pode ser vista sob dois aspectos: a exaustividade de pontos de vista e a exaustividade de importância. A segunda trata especialmente de:

Quando falamos sobre padrões de metadados e sua aplicação, necessita-se compreender os princípios de sua criação. Pode-se dizer que o padrão de metadados Dublin Core foi criado para:

O Semantic Web Deployment Working Group do W3C recomenda um modelo para representar a estrutura básica e o conteúdo de esquemas conceituais, como os que oferecem os tesauros, os sistemas de classificação, as listas de cabeçalhos de assunto, etc., denominado SKOS (Simple Knowledge Organization System). Para tanto, SKOS se baseia em uma linguagem específica que estabelece conceitos, instâncias de classes e relações, intitulada:

O título RDA (Resource Description and Access) é uma referência às mudanças conceituais de descrição e acesso aos recursos, alterando o conceito de unidade bibliográfica ou item até então representado no AACR2. O padrão RDA, em seus estudos preliminares, apresenta-se em duas partes que são: