Simulação é mostrar aquilo que não é, ao passo que dissimulação é o ato de se ocultar aquilo que é.

Suspeita-se de simulação quando houver discrepância entre os achados objetivos e subjetivos, falta de aceitação ou concordância do periciando para com a avaliação e existência de distúrbio de personalidade antissocial.

O “aprendizado” do simulador, decorrente da situação de cronicidade das queixas ou dos afastamentos do trabalho, não representa condição facilitadora da simulação.

O despreparo dos médicos peritos em redigir e reportar tais atitudes simulatórias nos laudos, o temor de sanções jurídicas posteriores, o uso de “eufemismos” politicamente corretos são fatores que colaboram com o “teatro” do simulador.