A hepatite A, a cólera, a malária, a amebíase e a ascaridíase destacam-se como doenças de transmissão feco-oral diretamente relacionadas ao abastecimento de água.

A quantidade de água disponível é, por vezes, mais relevante que a boa qualidade. Estudos mostram que a ocorrência de diarreia e a presença de parasitas intestinais podem estar mais correlacionada com as mãos sujas do que com a qualidade da água consumida.

Além das doenças provocadas por agentes biológicos, há uma preocupação com a presença de agentes químicos na água e com os efeitos crônicos e agudos que eles podem provocar. Os efeitos desses agentes na saúde, que são conhecidos e mapeados, têm sido individualmente avaliados.

A infecção por Escherichia coli ocorre sempre pela ingestão de água contaminada.

Quando não há acesso a nascentes e a poços, é possível recorrer ao uso de cisternas, que devem ser colocadas em pontos altos do terreno, para receber a água escoada de todos os lados do telhado.