A partir do Movimento de Reconceituação e da apropriação da teoria social crítica como norteadora hegemônica do Serviço Social no Brasil, avançou-se no embasamento teórico-metodológico da profissão. Esse processo gerou mudanças fundamentais na intervenção profissional junto às famílias: a reinterpretação da demanda, desvinculando- a da ideia de problemas individuais ou familiares e o redimensionamento da ação profissional, com enfoque em suas novas configurações, na transformação social, nos direitos e na cidadania. Assim, compreender os modos de vida das famílias para além da lógica do julgamento e do ajustamento, próprios do Serviço Social de Caso, possibilita direcionar a intervenção para o fortalecimento dos vínculos socioafetivos e da horizontalidade