O tórax instável acontece por fratura de dois ou mais arcos costais, em dois ou mais pontos diferentes, gerando movimento paradoxal desse segmento durante a respiração. Nessa situação está indicada a estabilização cirúrgica da parede torácica para otimizar e facilitar o desmame da ventilação mecânica.

A contusão miocárdica é uma ocorrência frequente no trauma de tórax (presente em 20% a 25% dos casos), cujo achado mais comum no eletrocardiograma é o supradesnivelamento do segmento ST.

O atendimento inicial na emergência deve seguir as recomendações do ATLS (Advanced Trauma Life Support) com avaliação sequencial iniciando por estabilização e manutenção de vias aéreas, respiração e ventilação, circulação e controle de hemorragia, avaliação do estado neurológico, e finalizando por exposição e proteção da coluna cervical.

Contusão pulmonar é uma ocorrência bastante frequente; entretanto, os pacientes apresentam baixo risco para o desenvolvimento de síndrome do desconforto respiratório agudo.