Para que alguém seja diagnosticado com um transtorno, é necessário que se enquadre perfeitamente em todos os sintomas utilizados como critérios, porque não se compreende que os limites dos quadros patológicos sejam tão fixos.

O manual, embora possa servir para a orientação de profissionais quanto ao diagnóstico do paciente, serve para explicar a origem dos fenômenos que causam perturbação psíquica, e não limita-se a descrever os quadros patológicos, fornecendo critérios para o diagnóstico de cada um deles.

No DSM busca-se atingir uma linguagem comum no campo da psicopatologia, de modo que possa ser de utilidade a diferentes orientações dentro da psicologia e psiquiatria (biológica, psicodinâmica, cognitiva, comportamental, sistêmica) e também a assistentes sociais, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, profissionais da saúde e advogados, constituindo-se em uma espécie de linguagem global no campo psicopatológico.