Para a desinfecção da água para o abastecimento e do efluente de ETE antes do lançamento no corpo receptor, no Brasil, tem se utilizado o cloro, pela facilidade de obtenção, pelo custo e por deixar um residual na rede de abastecimento. No Paraná é comum a utilização, como agente desinfetante, do gás cloro, que é acondicionado em cilindros de 68 kg e 900 kg, os quais devem ser dispostos, nas ETAs e ETEs, em local dimensionado para esse fim, sendo que os cilindros de 68 kg devem ser dispostos na posição vertical e os de 900 kg na posição horizontal. Também por segurança, não se pode retirar mais que 30% do seu peso – normalmente, para cilindros de 60 kg, o máximo é de 18 kg, e para os de 900 kg, o máximo diário é de 90 kg. Porém uma situação extremamente perigosa na operação de ETA é o vazamento de gás cloro, com risco de vida aos operadores e outros colaboradores. Uma forma de combater o vazamento é a neutralização por um álcali – por exemplo, o hidróxido de cal (Ca(OH)2), conhecido como cal hidratada –, ou pelo hidróxido de sódio (NaOH), sendo o hidróxido de sódio mais solúvel e mais fácil de utilizar. Admitindo que a neutralização do gás cloro será com hidróxido de sódio, tem-se a seguinte reação:
.....Cl2 +.....NaOH +.... H2O !$ \rightarrow !$NaClO + NaCl + 2H2O
(Peso atômico de cada elemento: Cl = 35,5; Na = 23; O = 16; H = 1.)
Considerando os dados apresentados, a quantidade de hidróxido de sódio (em solução a 50%) e o volume do tanque de armazenamento para neutralização completa do cilindro de 900 kg de cloro gasoso deverão ser de, respectivamente:
