A partir do VI milênio a. C., no crescente fértil, desenvolvemse as primeiras civilizações hidráulicas, caracterizadas pelo trabalho livre e cooperativo de aproveitamento das águas dos rios, o que incentiva o processo de sedentarização.

Por volta do V milênio a.C., nos vales do Indo e dos rios Amarelo e Nilo, vilas e cidades exploram complexos sistemas de irrigação, que exigem a regularização e sistematização do acesso e do uso da água.

Durante toda Antiguidade, os rios assumem a função de estruturadores urbanos, possibilitando atividades nas suas margens e favorecendo o desenvolvimento econômico e social.

Na Alta Idade Média, em muitos casos, os rios exercem um papel de defesa e proteção das cidades, implantadas em ilhas, ou em elevações junto a penínsulas, ou próximas a áreas pantanosas ribeirinhas.

A poluição provocada pela Revolução Industrial afeta os rios, diminui a vegetação ribeirinha e a permeabilidade do solo, intensifica inundações, motivos pelos quais o desenvolvimento urbano se afasta das margens fluviais, consideradas insalubres.