Ações para a mitigação do risco relacionado com cenários extremos de risco hidrológico (escassez de água nos reservatórios de usinas hidrelétricas) são realizadas no nível do Operador Nacional do Sistema (ONS), atuando no despacho de geração térmica para conter o esvaziamento dos reservatórios.

A expansão da capacidade total de geração do sistema elétrico com um aumento da participação percentual da geração eólica e solar, em comparação com um cenário em que a mesma expansão fosse realizada com expressiva participação de fontes térmicas, tende a aumentar a exposição do sistema, como um todo, a eventos de insuficiência de geração para atendimento à demanda de energia.

Cenários hidrológicos desfavoráveis tendem a desencadear a exposição dos agentes geradores com geração hidrelétrica aos riscos relacionados às variações do PLD (Preço de Liquidação de Diferenças), à insuficiência de lastro de energia, e a diferenças de preços entre submercados.

Um contrato de compra de energia elétrica de fonte eólica por um agente gerador hidrelétrico não é adequado para reduzir a exposição desse agente a riscos relacionados à escassez hídrica.