Caso 2
Utilize o caso descrito abaixo para responder às questões 33 e 34.
Em um dia no ambulatório, você se depara com dois pacientes que buscam atendimento por dor torácica. O primeiro é o paciente “A”, um homem, 58 anos, hipertenso, diabético tipo 2 e tabagista que refere ter iniciado há 6 meses com episódios de dor precordial em aperto, sem irradiação, desencadeada pelo esforço físico e aliviada pelo repouso, com duração máxima de 8 minutos. O segundo é o paciente “B”, um homem, 38 anos, sem comorbidades prévias e sem história familiar de coronariopatia, que refere ter iniciado há 2 meses com episódios de dor precordial, tipo pontada, com duração de 1 a 2 minutos, sem relação com o esforço e sem fatores de alívio. Após a discussão dos casos com a equipe do ambulatório, a probabilidade de doença coronariana obstrutiva foi estimada em 85% para o paciente “A” e em 5% para o paciente “B”. Após a discussão das opções diagnósticas com os pacientes, decidiu-se pela realização de teste ergométrico para ambos.
Após terminar os atendimentos no ambulatório você resolve estudar a acurácia diagnóstica do teste ergométrico para a doença coronariana obstrutiva e encontra um estudo sobre o assunto. O estudo avaliou o teste ergométrico em pacientes ambulatoriais com dor torácica e utilizou a angiografia coronariana com padrão diagnóstico de referência. O teste ergométrico e a angiografia coronariana foram aplicadas de maneira independente para todos os pacientes. Os resultados de acurácia do estudo e o nomograma de probabilidades pré e pós-teste são apresentados a seguir:
Após ler o artigo descrito (Caso 2), você passa a refletir a sua conduta nos dois casos atendidos no ambulatório.
Assinale a alternativa que contém a reflexão verdadeira.