Sob a égide neoliberalizante, as conquistas sociais
acumuladas têm sido transformadas em causa de gastos
sociais excedentes que se encontrariam na raiz da crise
fiscal dos Estados. A contrapartida tem sido a difusão da
ideia liberal de que o “bem-estar social” pertence ao foro
privado dos indivíduos, famílias e comunidades. Essa
investida conservadora estimula a “refilantropização do
social”, e opera uma profunda despolitização