Para responder a questão, leia o texto a seguir.

Marcela, típica adolescente vivendo a década de 90, é uma garota inquieta em suas paixões, possui o coração frágil porque teve uma desilusão amorosa e outras tantas meias ilusões e se diz temorosa quanto a este novo relacionamento. “Ninguém nunca lembra do meu aniversário, sempre me esquecem no Natal; em Dia dos Namorados, já nem lembro do último presente que ganhei”. As palavras de Marcela invadem os pensamentos de César como um furacão. Em plenos 22 anos, na cidade de Santa Maria, entre uma ligação do chefe, clientes vorazes, contas a receber, contas a pagar, contas por chegar, César recria o próprio conceito da criatividade. “Mas ela é queridinha, merece, é minha musa e inspiradora”. Compõe um poema no aniversário dela, escreve uma música no Natal. “Gostou, amorzinho?”, pergunta o equilibrado. “Tu me amas mesmo?”, responde a inquieta. Com um olho arregalado e meio sério, ele repete: “Mas ela é... merece, é minha musa e inspiradora.” Sério cou o namoro e datas comemorativas já não são mais feriado. César faz um álbum de fotografias no Dia dos Namorados e no casamento, faz a maior surpresa de todas. “Gostou, docinho?”, pergunta o criativo. “Tu me amas mesmo?”, responde a incomodada. Um gole seco e uma pedra de gelo na barriga. “Mas ela é... minha... merece.” Os anos envelheceram, os dois passaram, o mundo cou mais criativo por causa de César e Marcela. Ainda se ouve falar sobre as proezas fecundas de César, um cara que já foi até equilibrado.

Se o texto apresentado for considerado como parte do processo de construção de um roteiro audiovisual, a fase em que ele se encontra é