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2851160 Ano: 2016
Disciplina: Português
Banca: OBJETIVA
Orgão: Pref. Jaguariaíva-PR

O uso mais intenso da tecnologia é a aposta do mercado para ampliar o acesso dos investidores de varejo a informações e, assim, aumentar a diversificação das carteiras desse público, ainda muito concentradas no Brasil em produtos tradicionais e de bastante liquidez, como os Certificados de Depósito Bancário (CDB). O Global lnvestor Pulse, da gestora global BlackRock, mostra que 94% dos brasileiros __ algum tipo de atividade financeira on-line, número que pode abrir espaço para os chamados "robô-advisors", que são serviços de investimento on-line que oferecem carteiras recomendadas aos clientes.

"A percepção do investidor é de que uma ferramenta digital pode oferecer aconselhamento mais objetivo e com mais simplicidade. E existe ainda a percepção de que o custo é mais baixo", destaca a diretora operacional da BlackRock para América Latina e Ibéria, Karina Saade. A pesquisa da gestora apontou ainda que 74% dos brasileiros

interesse nesse tipo de serviço. Um estudo recente realizado pela consultoria A.T. Kearne estimou que, até 2020, US$ 2 trilhões estarão aplicados por meio dos "robôs-advisors", que, via modelos matemáticos, não só montam a carteira como também realizam o rebalanceamento do portfólio de forma sistemática.

Tendo em vista esse movimento, a BlackRock adquiriu, no ano passado, a Future Advisor, que fornece esse tipo de serviço. Karina Saade afirma que os "robôs-advisors" não surgem para substituir os consultores financeiros, mas para atingir aquele público que não utiliza o serviço profissional. O estudo da BlackRock mostra que, entre os investidores no Brasil, apenas 22% se recordam de terem discutido alocação de ativos com seus consultores financeiros. "A consultoria digital pode ser uma ferramenta para brasileiros que queiram ter um pouco mais de conhecimento e não estão conseguindo", destaca Karina. Como consequência, os portfólios dos investidores uma maior diversificação, diminuindo a exposição aos ativos mais tradicionais e mesmo à poupança.

Dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que considera a distribuição de produtos de varejo, mostram que, ao final do ano passado, 43% dos recursos estavam aplicados na poupança, 23% em fundos de investimento e 32,9% em títulos e valores mobiliários, sendo que, dessa fatia, 28,3% eram CDBs.

http://istoe.corn.br/tecnologia ... - adaptado.

Os sublinhados em "Um estudo recente realizado pela consultoria A.T. Kearne estimou que, até 2020, US$ 2 trilhões estarão aplicados por meio dos "robôs-advisors", que, via modelos matemáticos, não só montam a carteira como também realizam o rebalanceamento do portfólio de forma sistemática." indicam:

 

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