A figura do líder era a personificação da pátria e sua ligação com o povo era muito forte. De origem simples, eles falavam, com impressionante eloquência, aquilo que as pessoas queriam ouvir.

Aproveitando o contexto favorável, de crise econômica e de derrota do movimento operário na Europa, uma intensa propaganda fez, desses líderes, personagens intocáveis.

Construiu-se a imagem do homem providencial, em quem o povo podia confiar, e essa mística não era nova, pois já fora utilizada por muitos governantes da Antiguidade; e ressurgiu com mais forças apoiadas por novos recursos, como o rádio e o cinema, que veiculavam as imagens e mensagens para milhões de pessoas simultaneamente.

No Fascismo, louvava-se a inteligência crítica, recolhia livros indesejáveis ao regime, propagava-se a educação física e a preparação militar. Assim, tanto os povos guerreiros e os intelectuais eram considerados superiores em que mesmo nível, dentro desse regime.